Fitotecnia

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    Produção e fisiologia do feijoeiro sob déficit hídrico em semeadura direta e convencional
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-06-29) Faria, Rodrigo Magalhães; Freitas, Francisco Cláudio L. de; http://lattes.cnpq.br/7700347966032471
    Ao considerar os recursos hídricos, existem técnicas que podem reduzir o consumo hídrico sem que a produtividade seja negativamente afetada. Dentre essas, destaca-se o déficit hídrico controlado e a semeadura direta. Neste contexto, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes períodos de déficit hídrico na cultura do feijoeiro-comum cultivado em semeadura direta e preparo convencional. O experimento foi conduzido em campo experimental, em parcelas subdivididas e em blocos casualizados com quatro repetições, nas parcelas foram avaliados dois sistemas de preparo do solo e nas subparcelas foram alocados cinco períodos de restrição hídrica. No primeiro capítulo abordou-se o consumo hídrico, a eficiência no uso da água e a produtividade de grãos do feijoeiro-comum. A semeadura direta foi mais eficiente e econômica no uso da água e essa economia se deu nas três primeiras quinzenas de cultivo. Em relação ao déficit hídrico, a partir de 13,2 dias de restrição, a produtividade e a eficiência no uso da água decresceram com o aumento do período de suspensão da irrigação. No segundo capítulo avaliou-se a viabilidade econômica também em função do período de restrição hídrica e do sistema de preparo do solo. Os benefícios foram calculados a partir da produtividade e do preço de mercado do feijão. Foram considerados os custos fixos e variáveis na implantação, condução da lavoura e sistema de irrigação. A viabilidade econômica foi avaliada por meio das receitas liquida e bruta, relação benefício-custo, taxa interna de retorno, do valor presente líquido e do payback. Os sistemas de semeadura direta e preparo convencional apresentaram benefícios semelhantes (produtividade), entretanto na semeadura direta houve economia de água, energia elétrica e mão de obra. A partir de 13,2 dias de suspensão da irrigação, à medida que se aumentou o período de restrição hídrica, houve redução na receita bruta, na receita líquida e na relação benefício-custo, atingindo os menores valores com 25 dias de restrição. Avaliando economicamente a curto prazo a relação benefício-custo em ambos os sistemas de cultivo os períodos de restrição hídrico foram viáveis até 24,1 dias; entretanto, os tratamentos economicamente viáveis a longo prazo foram 5, 10 e 15 dias. No terceiro capítulo, avaliou-se a fisiologia e componentes bioquímicos do feijoeiro-comum submetido a estresse hídrico. Foi verificado que o estresse hídrico afetou negativamente a taxa transpiratória, a condutância estomática, a concentração interna de carbono e o acúmulo de amido e de clorofilas. Entretanto,essa redução foi constatada após 12 dias de restrição hídrica, e isso pode ser justificado pelo solo, que apresenta alta capacidade de retenção de água, e pelas temperaturas amenas durante o cultivo. De modo geral conclui-se que: o manejo hídrico e o preparo do solo alteram o consumo hídrico do feijoeiro-comum; o não revolvimento do solo e a manutenção de cobertura morta sobre esse, favorecem a manutenção de água no solo; o déficit hídrico controlado afeta a ecofisiologia da cultura e os componentes da produtividade que por consequência afetaram a produtividade e a viabilidade econômica de acordo com a duração da suspensão da irrigação. Palavras-chave: Phaseolus vulgaris. Ecofisiologia. Plantio direto.
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    Deriva de dicamba e 2,4-D: impactos em mudas de tangerineira ‘Ponkan’, microbiota do solo e no Caruru-gigante (amaranthus retroflexus)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-08-11) Brochado, Maura Gabriela da Silva; Mendes, Kassio Ferreira
    A citricultura tem considerável importância econômica e social no Brasil, e atualmente o país ocupa o segundo lugar de maior produtor mundial. Por outro lado, a produção de soja, milho e algodão se destacam na agricultura brasileira. A expansão das áreas de cultivo de citros, propiciou no encontro com as áreas de grandes culturas, principalmente com as cultivares geneticamente modificadas (GM) resistentes aos herbicidas, principalmente as auxínas sintéticas. O aumento dos riscos de deriva (transporte pelo vento) em culturas adjacentes são recorrentes para herbicidas que possuem propriedades físico-químicas propensas a volatilização, como o dicamba e 2,4-D, podendo causar danos em culturas sensíveis, como os citros, além de também gerar efeitos na microbiota do solo e na comunidade de plantas daninhas em torno da cultura, mesmo em doses extremamente baixas. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de subdoses de dicamba e 2,4-D em mudas de tangerineira ‘ponkan’, na microbiota do solo e caruru-gigante (Amaranthus retroflexus). O estudo com as mudas de tangerineira ‘ponkan’ e microbiota do solo foram realizados em delineamento em blocos casualizados, em fatorial duplo (2x6), sendo o primeiro fator os herbicidas, o segundo fator as proporções da dose (D) recomendada (0D, 1D, 1/4D, 1/16D, 1/64D e 1/256D). O estudo com o caruru-gigante foi em realizado em delineamento em blocos casualizados, em fatorial duplo com um tratamento adicional (sem aplicação dos herbicidas) (2X5+1), nas mesmas proporções das doses. A deriva simulada foi realizada usando uma barra de pulverização vertical, para uma boa cobertura na aplicação. A dose recomendada do dicamba (DICAMAX) foi de 720 e 2.345 g e.a. ha -1 para o 2,4-D (U 46 BR). As análises biométricas e fisiológicas foram realizadas nas mudas de tangerineira ‘ponkan’. Em todas as doses e épocas analisadas foi observado maior injúria das mudas de tangerina com a aplicação de dicamba, quando comparado aos tratamentos com 2,4- D. O mesmo ocorreu para microbiota do solo, em que o dicamba, causou efeitos negativos na comunidade microbiona, em todas análises avaliadas. No entanto, efeito significativos foi observado para o 2,4-D, onde o herbicida provocou o aumento da taxa de respiração microbiana do solo. Em relação ao caruru-gigante na deriva simulada de 1/4D de ambos os herbicidas, foi capaz de controlar 80% a plantadaninha. Mesmo sendo do mesmo mecanismo de ação, o dicamba foi mais tóxico que o 2,4-D, em todas as variáveis analisadas. A partir da menor deriva simulada do dicamba, já houve interferência nas mudas de tangerineira e microbiota do solo. Sendo assim, as derivas de dicamba e 2,4-D podem causar efeitos negativos quando aplicados em áreas agricultáveis próximas do cultivo de tangerineira ‘ponkan’, os quais podem comprometer a microbiota do solo, bem como, afetar diretamente na produtividade da cultura dos citros. Palavras-chave: Subdoses. Herbicidas. Injúrias. Auxinas. Transporte pelo vento.
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    Isolamento de rizobactérias do picão-preto e caracterização da promoção ou inibição do crescimento de plantas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-08-11) Kehl, Lucas Guilherme Hahn; Costa, Maurício Dutra; http://lattes.cnpq.br/8925805169798203
    Os sistemas de cultivo de cereais, a exemplo do milho (Zea mays L.), demandam a utilização de herbicidas para o controle de plantas daninhas. Caso não sejam controladas, as plantas daninhas podem competir com o milho e reduzir a produtividade. O uso de herbicidas na cultura do milho aumenta os custos de produção e gera impactos ambientais negativos. A microbiota rizosférica pode influenciar as interações de competição e facilitação entre plantas, podendo ser usada no manejo integrado de plantas daninhas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi o de isolar bactérias da rizosfera do picão-preto (Bidens pilosa L.) e caracterizá- las quanto à capacidade de promoção ou inibição do crescimento do milho e da planta hospedeira em condições de casa de vegetação. Foram obtidos o total de 191 isolados bacterianos da rizosfera do picão-preto. Esse isolados apresentaram efeitos neutros ou de promoção do crescimento do milho, não sendo observada atividade inibitória. Para altura da parte aérea (ALT), observaram-se ganhos mínimos e máximos de 10 e 41 %, respectivamente, nos tratamentos com inoculação bacteriana em comparação ao tratamento controle. Ganhos de 1 a 31 % foram, também, observados para o diâmetro do colmo (DIA). Para massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR) e massa seca total (MST), os ganhos mínimos e máximos observados corresponderam, respectivamente, a 16 e 120, 9 e 130 e 15 e 103 %. A inoculação do milho aumentou em 26 a 84 % e reduziu de 2 a 36 % a relação raiz/parte aérea (R/PA). Os isolados bacterianos tiveram efeitos neutros, de promoção ou de inibição do crescimento do picão-preto. Para ALT, observaram-se ganhos mínimos e máximos de 16 e 66 %, respectivamente ou, redução do crescimento de 4 a 37 %, a depender do isolado bacteriano. Para MSPA, MSR e MST, os ganhos mínimos e máximos observados corresponderam, respectivamente, a 25 e 89, 12 e 54 e 13 e 53 %. Os isolados com efeito inibitório do crescimento reduziram de 9 a 76 % a MSPA, 20 a 79 % a MSR, 18 a 77 % a MST e 3 a 42 % a R/PA. A análise dos resultados de produção de MSPA, MSR, MST e da ALT das plantas de milho (M) e picão-preto (P) inoculados com as bactérias rizosféricas permitiu a obtenção de seis fenótipos combinados para os isolados bacterianos testados (M/P): +/+, +/0, +/-, 0/+, 0/0 e 0/-, onde + = promoção do crescimento, - = inibição do crescimento e 0 = sem efeito sobre o crescimento da planta. A rizosfera do picão-preto contém populaçõesexpressivas de bactérias promotoras do crescimento do milho e inibidoras do crescimento da planta hospedeira. Esses microrganismos podem contribuir para processos de facilitação e competição durante as interações cultura-planta daninha. Palavras-chave: Facilitação. Competição. Manejo integrado de plantas daninhas. PGPR. DRB.
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    Seleção de espécie indicadora, sorção e persistência do Triclopyr em solos com diferentes atributos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-09-24) Silva, Antônio Júlio Medina da; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/5460220447100948
    O manejo inadequado de plantas daninhas têm promovido a seleção de biótipos resistentes a diferentes herbicidas. A rotação de mecanismos de ação tem sido uma das principais alternativas para reduzir esse problema. O uso de herbicidas residuais tem sido opção ao controle de banco de sementes de várias espécies, além da ação pós-emergente. Entre os produtos para controle eficiente de plantas daninhas eudicotiledôneas, tolerantes ou que já adquiriram resistência a outros herbicidas, destaca-se o triclopyr. Contudo, o conhecimento das interações entre solo e herbicida é necessário para a eficiência de uso do triclopyr, visando a diminuição dos problema de carryover e contaminação ambiental. Nesta pesquisa, ensaios biológicos foram realizados para compreender o comportamento deste herbicida ao longo do perfil de diferentes solos com atributos distintos. Além disso, foi feita a seleção de uma espécie bioindicadora que melhor representasse a presença do triclopyr no solo se destacando feijão (Phaseolus vulgaris), pepino (Cucumis sativus) e soja (Glycine max). Para estimar a sorção, foram utilizadas amostras dos horizontes A, B e C de um Latossolo Vermelho-Amarelo, sendo o pepino a espécie indicadora usada para detectar a presença do herbicida no solo. Utilizando este mesmo solo e espécie indicadora, foi realizado o estudo de persistência nos horizontes com fins de entender possíveis riscos de contaminação ambiental. Do ponto de vista agronômico, outro ensaio de persistência foi conduzido utilizando amostras do horizonte A de dois Latossolos Vermelho-Amarelos e um Argissolo Vermelho-Amarelo com diferentes atributos, sendo também utilizadas a soja (Glycine max) e o algodão (Gossypium hirsutum) como espécies indicadoras. Constatou-se valores distintos da sorção e persistência do triclopyr nas amostras dos diferentes horizontes. Concluiu-se que a disponibilidade do herbicida na solução do solo e a sua persistência foram maiores nos horizontes B e C nestes solos. Isto indica maior risco de contaminação ambiental e carryover nas culturas quando aplicado em solos que têm baixa capacidade de reter este herbicida na camada superficial, pois nos horizontes mais profundos o triclopyr é mais persistente e menos retido pelos coloides do solo. Palavras-chave: Herbicida. Ácido 3,5,6-tricloro-2-piridiloxiacético. Impacto ambiental. Método biológico. Carryover.
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    Mapeamento da variabilidade espacial da sorção-dessorção e eficiência agronômica do indaziflam e metribuzin em solos para o manejo de precisão de plantas daninhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-08-09) Lima, Alessandro da Costa; Mendes, Kassio Ferreira; http://lattes.cnpq.br/7248989306037743
    A utilização de herbicidas aplicados em pré-emergência (PRE), promove controle precoce e eficiente das plantas daninhas e com efeito residual. A eficiência desses herbicidas é dependente da sua biodisponibilidade (BD) na solução do solo, que ainda é pouco estudada. As recomendações de doses de herbicidas em PRE pouco consideram a variabilidade espacial nas características físico-químicas do solo que determinam a BD. O objetivo deste estudo foi realizar o mapeamento da variabilidade espacial da sorção e dessorção e eficiência agronômica do indaziflam e metribuzin em solos para o manejo de precisão de plantas daninhas. Um total de 55 amostras de solo georreferenciadas foram coletadas em Viçosa - MG para análises físico- químicas do solo e sorção e dessorção do indaziflam e metribuzin por cromatografia líquida de alta eficiência com o método batch equilibrium. A eficiência agronômica dos herbicidas no controle de Amaranthus hybridus e Eleusine indica foi avaliada para determinar a dose do herbicida que causa 80% de injúria (C 80 ) e 80% de redução no acúmulo de biomassa (GR 80 ). O indaziflam apresentou K d(s) de 6,90 a 40,49 L Kg -1 , porcentagem sorvida (S%) de 61,04 a 86,61%, porcentagem dessorvida (D%) de 8,40 a 33,10% e BD% de 26 – 55,7%. O metribuzin apresentou K d(s) de 1,06 a 4,29 L Kg -1 , S% de 22,80 a 33,90%, D% de 17,20 a 22,00% e BD% de 79,4 – 96,7%. A matéria orgânica (MO) teve alta correlação com a BD% do indaziflam (r = -0,81) e metribuzin (r = -0,71). As concentrações na solução do solo (Ce) de 1,91 e 1,94 g i.a. ha -1 do indaziflam controlaram 80% do A. hybridus e E. indica, respectivamente. As doses de 55,16 e 111,16 g i.a. ha -1 de metribuzin controlaram 80% do A. hybridus e E. indica, respectivamente. As doses de indaziflam para o manejo de precisão de A. hybridus variaram de 4,17 a 6,97 g i.a. ha -1 , e de 4,24 a 7,08 g i.a. ha -1 para E. indica, correspondendo a uma variação de 67,14 e 66,98%, respectivamente. As doses do metribuzin para o controle do A. hybridus variaram de 57,10 a 66,60 g i.a. ha -1 e 94,30 a 110,10 g i.a. ha -1 para E. indica, correspondendo a 16,63 e 16,75% de variação, respectivamente. As recomendações de doses variadas proporcionaram reduções de 17,56% na aplicação total de indaziflam e 9,80% de metribuzin em relação a maior dose recomendada no estudo. O estudo conjunto das características físico- químicas do solo que interferem na BD% dos herbicidas e a eficiência agronômica dos herbicidas possibilitaram recomendar doses de herbicidas com alta acurácia para o manejo de precisão de plantas daninhas em PRE. Palavras-chave: Taxa variada. Agricultura de precisão. Pré-emergência.