Fitotecnia

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    Deriva de dicamba e 2,4-D: impactos em mudas de tangerineira ‘Ponkan’, microbiota do solo e no Caruru-gigante (amaranthus retroflexus)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-08-11) Brochado, Maura Gabriela da Silva; Mendes, Kassio Ferreira
    A citricultura tem considerável importância econômica e social no Brasil, e atualmente o país ocupa o segundo lugar de maior produtor mundial. Por outro lado, a produção de soja, milho e algodão se destacam na agricultura brasileira. A expansão das áreas de cultivo de citros, propiciou no encontro com as áreas de grandes culturas, principalmente com as cultivares geneticamente modificadas (GM) resistentes aos herbicidas, principalmente as auxínas sintéticas. O aumento dos riscos de deriva (transporte pelo vento) em culturas adjacentes são recorrentes para herbicidas que possuem propriedades físico-químicas propensas a volatilização, como o dicamba e 2,4-D, podendo causar danos em culturas sensíveis, como os citros, além de também gerar efeitos na microbiota do solo e na comunidade de plantas daninhas em torno da cultura, mesmo em doses extremamente baixas. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de subdoses de dicamba e 2,4-D em mudas de tangerineira ‘ponkan’, na microbiota do solo e caruru-gigante (Amaranthus retroflexus). O estudo com as mudas de tangerineira ‘ponkan’ e microbiota do solo foram realizados em delineamento em blocos casualizados, em fatorial duplo (2x6), sendo o primeiro fator os herbicidas, o segundo fator as proporções da dose (D) recomendada (0D, 1D, 1/4D, 1/16D, 1/64D e 1/256D). O estudo com o caruru-gigante foi em realizado em delineamento em blocos casualizados, em fatorial duplo com um tratamento adicional (sem aplicação dos herbicidas) (2X5+1), nas mesmas proporções das doses. A deriva simulada foi realizada usando uma barra de pulverização vertical, para uma boa cobertura na aplicação. A dose recomendada do dicamba (DICAMAX) foi de 720 e 2.345 g e.a. ha -1 para o 2,4-D (U 46 BR). As análises biométricas e fisiológicas foram realizadas nas mudas de tangerineira ‘ponkan’. Em todas as doses e épocas analisadas foi observado maior injúria das mudas de tangerina com a aplicação de dicamba, quando comparado aos tratamentos com 2,4- D. O mesmo ocorreu para microbiota do solo, em que o dicamba, causou efeitos negativos na comunidade microbiona, em todas análises avaliadas. No entanto, efeito significativos foi observado para o 2,4-D, onde o herbicida provocou o aumento da taxa de respiração microbiana do solo. Em relação ao caruru-gigante na deriva simulada de 1/4D de ambos os herbicidas, foi capaz de controlar 80% a plantadaninha. Mesmo sendo do mesmo mecanismo de ação, o dicamba foi mais tóxico que o 2,4-D, em todas as variáveis analisadas. A partir da menor deriva simulada do dicamba, já houve interferência nas mudas de tangerineira e microbiota do solo. Sendo assim, as derivas de dicamba e 2,4-D podem causar efeitos negativos quando aplicados em áreas agricultáveis próximas do cultivo de tangerineira ‘ponkan’, os quais podem comprometer a microbiota do solo, bem como, afetar diretamente na produtividade da cultura dos citros. Palavras-chave: Subdoses. Herbicidas. Injúrias. Auxinas. Transporte pelo vento.
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    Seleção de espécie indicadora, sorção e persistência do Triclopyr em solos com diferentes atributos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-09-24) Silva, Antônio Júlio Medina da; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/5460220447100948
    O manejo inadequado de plantas daninhas têm promovido a seleção de biótipos resistentes a diferentes herbicidas. A rotação de mecanismos de ação tem sido uma das principais alternativas para reduzir esse problema. O uso de herbicidas residuais tem sido opção ao controle de banco de sementes de várias espécies, além da ação pós-emergente. Entre os produtos para controle eficiente de plantas daninhas eudicotiledôneas, tolerantes ou que já adquiriram resistência a outros herbicidas, destaca-se o triclopyr. Contudo, o conhecimento das interações entre solo e herbicida é necessário para a eficiência de uso do triclopyr, visando a diminuição dos problema de carryover e contaminação ambiental. Nesta pesquisa, ensaios biológicos foram realizados para compreender o comportamento deste herbicida ao longo do perfil de diferentes solos com atributos distintos. Além disso, foi feita a seleção de uma espécie bioindicadora que melhor representasse a presença do triclopyr no solo se destacando feijão (Phaseolus vulgaris), pepino (Cucumis sativus) e soja (Glycine max). Para estimar a sorção, foram utilizadas amostras dos horizontes A, B e C de um Latossolo Vermelho-Amarelo, sendo o pepino a espécie indicadora usada para detectar a presença do herbicida no solo. Utilizando este mesmo solo e espécie indicadora, foi realizado o estudo de persistência nos horizontes com fins de entender possíveis riscos de contaminação ambiental. Do ponto de vista agronômico, outro ensaio de persistência foi conduzido utilizando amostras do horizonte A de dois Latossolos Vermelho-Amarelos e um Argissolo Vermelho-Amarelo com diferentes atributos, sendo também utilizadas a soja (Glycine max) e o algodão (Gossypium hirsutum) como espécies indicadoras. Constatou-se valores distintos da sorção e persistência do triclopyr nas amostras dos diferentes horizontes. Concluiu-se que a disponibilidade do herbicida na solução do solo e a sua persistência foram maiores nos horizontes B e C nestes solos. Isto indica maior risco de contaminação ambiental e carryover nas culturas quando aplicado em solos que têm baixa capacidade de reter este herbicida na camada superficial, pois nos horizontes mais profundos o triclopyr é mais persistente e menos retido pelos coloides do solo. Palavras-chave: Herbicida. Ácido 3,5,6-tricloro-2-piridiloxiacético. Impacto ambiental. Método biológico. Carryover.