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    Raleio de frutos e de poda pós-colheita em pessegueiros cultivados em clima tropical de altitude na região da “Zona da Mata Mineira”
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-19) Penso, Gener Augusto; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/6627951299894647
    A produção de fruteiras temperadas como pêssegos tem sido explorada em novas fronteiras agricolas, como em regiões tropicais. Essas regiões além de permitirem aumento na produção dessas espécies podem fornecer informações relevantes a áreas de cultivo temperada frente a cenários de mudanças climáticas eminentes. Nessas regiões há desafios quanto ao manejo de plantas e de frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes épocas de raleio de frutos de pessegueiro e sua Interação com as condições ambientais locais, e avaliar diferentes épocas de poda pós-colheita. Foram usadas as cultivares de pessegueiro “Tropic Beauty”, 'BRS Kampar e “BRS Rubimel” nos ciclos produtivos de 2017/18 e 2018/19, cultivadas no município de Ervália, MG, Brasil. Foram utilizadas épocas de raleio de frutos: TI — sem raleio; T2 — Raleio O DAPE; T3 — Raleio 14 DAPE; T4 — Raleio 28 DAPE; T5 — Raleio 42 DAPF; T6 — Raleio 56 DAPF; e Os tratamentos de poda: T1 — poda na 1º semana de outubro; T2 — poda na 1º semana novembro; T3 — poda 1º semana de dezembro; T4 — testemunha sem poda. Há possibilidade de antecipação de colheita de frutos nas condições avaliadas e relação a outras regiões produtoras. Houve elevada formação de frutos sem padrão comercial, mesmo quando realizado o raleio de frutos, mas quando não realizado o raleio houve aumento na quantidade desses frutos. Houve paralisação de crescimento vegetativo logo após a plena floração, com restrição de lançamento de folhas e novos ramos. Os frutos apresentaram maior crescimento em virtude da expansão celular e com menor influência da divisão celular. A realização da poda pós colheita realizada no início de outubro promoveu maior crescimento de ramos e emissão de folhas em pessegueiros cultivados em área de clima tropical de altitude. A poda pós colheita quando realizada no início de outubro promoveu maior formação de gemas produtivas no ciclo seguinte, reduzindo a porcentagem de nós cegos, e aumenta a produção de frutos por metro de tronco principal, sendo essencial sua realização para a produção de pessegueiros cultivados em áreas de clima tropical de altitude. Palavras-chave: Prunus persica L. Batsch. Inverno quente. Produção fora de época. Tamanho de fruto. Manejo de poda em pessegueiro. Formação de gemas florais. Crescimento vegetativo de pessegueiro. Desenvolvimento reprodutivos de pessegueiro.
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    Estimativas de parâmetros genéticos, associação de caracteres, estratificação de ambientes, adaptabilidade e estabilidade de genótipos de crambe: Uma importante oleaginosa para biocombustível e cobertura de solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-04-23) Vasconcelos, Ubieli Alves Araújo; Dias, Luiz Antônio dos Santos; http://lattes.cnpq.br/9816240382365540
    O crambe (Crambe abyssinica Hochst) é uma oleaginosa pertencente à família Brassicaceae, com elevado rendimento de óleo em suas sementes, sendo promissora para a produção de biocombustíveis. No Brasil, seu cultivo é recente, mas o interesse é crescente, por se tratar de uma planta de ciclo curto que pode ser cultivada na entressafra de culturas como milho e soja. Porém, a única cultivar registrada aqui é FMS Brilhante, com rendimento de grãos considerado baixo. Com isso, estudos que possibilitem a obtenção de genótipos de alto rendimento em um maior número de ambiente, torna-se necessário. Portanto, objetivou-se com a realização destes estudos: I – Estimar os parâmetros genéticos e a interação genótipos x anos x locais e as correlações entre caracteres através de análise de trilha, em diferentes anos e locais de cultivo. II – Estudar a similaridade entre os ambientes, por meio da estratificação ambiental, e determinar as correlações genotípicas entre caracteres agronômicos por meio de redes de correlações, as estruturas de ligação entre eles e verificar a viabilidade do uso de rede de correlação no melhoramento de crambe. III – Estimar os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade dos genótipos, através das análises GGE Biplot e REML/BLUP, visando identificar os mais adaptados e estáveis as condições ambientais de Goiás e Mato Grosso do Sul. Foram utilizados dados dos genótipos FMS Brilhante, FMS CR 1101, FMS CR 1102, FMS CR 1105, FMS CR 1202, FMS CR 1303 e FMS CR 1304, cultivados em Goiás e Mato Grosso do Sul, nos anos agrícolas de 2014 e 2015. Esses dados foram cedidos pela Fundação MS. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliados produtividade de grãos (PROD), altura de plantas (ALT), diâmetro do caule (DC), altura do primeiro ramo produtivo (APRP), peso de mil sementes (PMS) e número de ramos (NR). No primeiro estudo, conclui-se que os genótipos apresentam variabilidade genética expressiva, oferecem possibilidades de ganhos genéticos, eque os caracteres PMS e DC têm efeito direto sobre PROD, enquanto NR tem efeito direto negativo sobre ela. No segundo estudo, os 14 ambientes formaram quatro grupos com condições semelhantes e os caracteres dos grupos produtivo e vegetativo estiveram correlacionados genotipicamente (r > 0,60) para aumentar a produtividade de grãos. A técnica de rede de correlações se mostrou eficiente, podendo ser utilizada na tomada de decisões no programa de melhoramento. No terceiro estudo, conclui-se que, o genótipo FMS CR 1101 pode ser cultivado em ambientes iguais aos testados, por apresentar alta adaptabilidade, estabilidade e alta produtividade de grãos e que houve concordância entre os métodos GGE Biplot e REML/BLUP na identificação dos melhores genótipos para Goiás e Mato Grosso do Sul. Palavras-chave: Crambe abyssinica Hochst. Melhoramento. Biocombustíveis. Oleaginosas.
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    Seleção de híbridos e recíprocos de maracujazeiro azedo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-09-28) Fernandes, Denison Ramalho; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/8598335537581521
    O emprego de híbridos como resultado do processo de melhoramento tem sido frequentemente adotado nos programas de melhoramento do maracujazeiro. No entanto, ainda há muito a ser explorado, principalmente no que diz respeito ao seu comportamento produtivo e à qualidade de frutos. A escolha correta dos indivíduos a serem hibridizados, com intuito de se obterem híbridos suficientemente heteróticos e, consequentemente, segregantes superiores é uma questão extremamente importante e que deve ser levada em consideração no desenvolvimento dos programas de melhoramento genético do maracujazeiro. Outra questão que merece atenção é o direcionamento dos cruzamentos e a influência que estes podem vir a ter na expressão de determinadas características. Assim, objetivou-se avaliar estratégias de seleção e o efeito da estrutura do cruzamento híbrido e recíproco na qualidade de frutos de maracujazeiro azedo. O trabalho foi desenvolvido na Universidade Federal de Viçosa, no Departamento de Agronomia. No primeiro experimento foram analisadas 18 progênies de maracujazeiro azedo, provenientes do cruzamento entre genótipos selecionados quanto à produtividade e à qualidade de fruto. No segundo experimento foram analisadas 12 progênies, resultantes do cruzamento de genótipos que ora eram doadores de pólen, ora receptores. Essas 12 progênies foram resultado de hibridações delineadas de acordo com a estrutura em híbrido e recíproco, entre genótipos do programa de melhoramento de maracujazeiro azedo da Universidade Federal de Viçosa, variedades comerciais da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e do Viveiro Flora Brasil. As plantas foram dispostas no campo no espaçamento de 4 m entre fileiras e 3,5 m entre plantas, utilizando-se do delineamento em blocos ao acaso, com 3 repetições e 4 plantas por parcela para ambos os experimentos. As avaliações foram realizadas com a produção colhida no primeiro ano, selecionando-se uma amostra de 10 frutos por planta para mensuração das seguintes características: massa do fruto, comprimento do fruto, diâmetro do fruto, massa do pericarpo, massa da polpa, espessura do pericarpo, teor de sólidos solúveis totais, acidez total titulável e rendimento de polpa. Os dados obtidos no primeiro experimento foram submetidos à análise de variância e, posteriormente, foram estudadas estratégias de seleção direta, indireta, entre e dentro de famílias, combinada e índice de seleção. Os ganhos de seleção previstos com a utilização da seleção combinada para acaracterística de massa da polpa chegaram à razão de 82,77%. No segundo experimento, os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, pelo Modelo Hierárquico da Estrutura Genética em híbrido e recíproco, para determinação do efeito materno. O direcionamento correto na hora dos cruzamentos foi capaz de proporcionar 45% de incremento na massa da polpa dos frutos e 24% de incremento no rendimento de polpa. No primeiro experimento o método de seleção combinada foi o que promoveu maiores ganhos genético para as características físicas e químicas de frutos de maracujazeiro azedo, demonstrando ser um método promissor na seleção de novas progênies. Já no segundo experimento, houve influência dos genitores e das estruturas na expressão das características avaliadas. As diferenças observadas entre híbridos e recíprocos comprovaram a existência de efeito materno para as características de qualidade de fruto na cultura, sendo que o direcionamento correto na hora dos cruzamentos, com a escolha exata dos genitores masculinos e femininos, deve passar a ser considerado no processo de desenvolvimento de novas cultivares híbridas de maracujazeiro azedo. Palavras-chave: Melhoramento genético. Passiflora edulis. Métodos de seleção. Efeito recíproco
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    Controle do porte e dissimilaridade genética em abóbora com potencial oleaginoso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-03-05) Laurindo, Renata Dias Freitas; Silva, Derly José Henriques da; http://lattes.cnpq.br/3194356644184330
    A abóbora (Cucurbita moschata Duchesne) desempenha papel importante na alimentação humana, podendo-se consumir a parte vegetativa e os frutos, inclusive suas sementes. As sementes possuem elevado valor nutritivo, devido ao alto teor proteico e oleaginoso. A presença de ácidos graxos insaturados e compostos bioativos no óleo das sementes de abóbora, o eleva a classe de alimentos funcionais. Mesmo com esse potencial, a produtividade de óleo é baixa, pois as abóboras possuem hábito de crescimento rastejante, necessitando de espaçamentos maiores, podendo uma única planta ocupar uma área de até 25m 2 . No entanto, quando se utiliza abóboras tipo moita, esse espaçamento pode ser reduzido para até 1m 2 . Entretanto, o controle desta característica ainda é pouco estudado, e assim, o objetivo do presente estudo foi elucidar o controle do porte em plantas de abóbora (Cucurbita moschata) com potencial oleaginoso pela caracterização fenotípica e molecular. Na caracterização fenotípica foram aplicados 23 descritores, sendo 7 relativos a fases vegetativas das plantas, 10 referentes aos frutos e 6 às sementes. As análises foram realizadas considerando os modelos lineares mistos (procedimento REML/BLUP) para a estimação do valor genotípico, acurácia, herdabilidade. As estimativas dos parâmetros m, a, d, aa, ad e dd foi realizado com base no estudo das médias e variância das populações, pela análise de gerações. Para o modelo aditivo dominante, foram estimados os efeitos aditivos, dominantes e da média. Para o modelo completo foram estimados os efeitos das médias de todos os possíveis homozigotos, aditivos, dominantes e epistáticos: aditivo x aditivo, aditivo x dominante e dominante x dominante. Além disso, foram utilizados estimadores de máxima verossimilhança para determinar qual o melhor modelo genético em explicar as características relacionados ao porte. Para a avaliação molecular, foram coletadas folhas em nitrogênio líquido e estas armazenadas. O DNA extraído foi avaliado em gel de agarose quanto a qualidade e quantificado por espectrofotômetro. Os produtos resultantes da reação de PCR foram separados por eletroforese em gel de poliacrilamida desnaturante 6% e visualizados por meio de coloração com nitrato de prata. Foram utilizados 40 pares de marcadores microssatélites, sendo que 5 obtiveram polimorfismo. Com base na amplificação destes locos foi possível a obtenção de um dendograma de dissimilaridade, com a formação de cinco grupos distintos. O modelo aditivo-dominante foi eficiente para 50% das características avaliadas, sendo o efeito aditivo o mais importante para as características comprimento da rama, número de entrenós, comprimento médio do entrenó, diâmetro menor do fruto, massa seca das sementes, número de sementes. Os efeitos epistáticos foram significativos para as características massa média dos frutos, comprimento do fruto e massa total de sementes. O comprimento da rama é uma característica quantitativa, controlada por gene maior com efeito aditivo e de dominância e, após o florescimento, o controle ocorre por um gene de efeito maior e poligenes com efeito aditivo e de dominância. Foram selecionados vinte genótipos para cada característica através do rank médio, e que devem ser explorados na continuação dos programas de melhoramento genético dessa espécie. Palavras-chave: Cucurbita moschata Duchesne. Gene braquítico. Parâmetros genéticos. Modelos mistos. Marcadores moleculares. SSR. Dendograma. UPGMA.
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    Linhagens de introgressão derivadas de Solanum pennellii: Tolerância ao déficit hídrico durante a germinação e no estádio de plântula
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-23) Pessoa, Herika Paula; Gomes, Carlos Nick; http://lattes.cnpq.br/1447589936760348
    A espécie silvestre próxima ao tomateiro Solanum pennellii é tolerante ao déficit hídrico. Esse trabalho teve como objetivo identificar linhagens de introgressão (ILs), derivadas de S. pennellii, tolerantes ao déficit hídrico durante a germinação e avaliar a eficiência de duas metodologias para discriminação de genótipos tolerantes e sensíveis ao déficit hídrico. Foram utilizadas 47 ILs, o acesso LA716, padrão de tolerância e as cultivares M-82 e Santa Clara, padrões de sensibilidade. Sementes desses genótipos foram submetidas a teste de germinação sob déficit hídrico induzido por solução de PEG 6000 (-0,3 MPa). Foram avaliadas as variáveis, comprimento de radícula, comprimento de parte aérea, comprimento total, porcentagem de germinação na primeira contagem, porcentagem final de germinação, índice de velocidade de germinação, tempo para 50% da germinação máxima e taxa de germinação. O desempenho dos genótipos na presença e ausência de déficit hídrico foi comparado por meio da razão e diferença entre os dados obtidos na condição controle e na condição com PEG. Os dados de razão e diferença foram submetidos a análise de fatores para agrupamento das variáveis e dos genótipos. O índice FAI-BLUP foi utilizado para ranquear os genótipos. A análise de fatores agrupou as variáveis em três fatores, um com as características de germinação e outros dois com as características de comprimento da plântula, indicando que o déficit hídrico atua de maneira diferente sobre esses dois fenômenos. O agrupamento e ranqueamento dos genótipos com base nos dados de razão foram coerentes, indicando que essa é a melhor maneira para comparar o desempenho dos genótipos e inferir sobre sua tolerância ao déficit hídrico. Considerando uma intensidade de seleção de 15% as linhagens selecionadas pelo índice FAI-BLUP com os dados de razão foram IL 1-4-18, IL 2-3, IL 1-2, IL 9-2 e IL 10-1. Logo, fragmentos de S. pennellii introgredidos nos cromossomos 1, 2, 9 e 10 condicionam a tolerância ao déficit hídrico durante a germinação.
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    Estratégias para maximizar a aquisição de nitrogênio pelo feijão-comum: coinoculação de Rhizobium tropici e Azospirillum brasilense e uso de molibdênio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-10-22) Carneiro, José Eustáquio de Souza; Carneiro, José Eustáquio de Souza
    Nosso objetivo foi testar se há incremento de produtividade no feijão-comum quando se coinocula estirpes de Rhizobium tropici e Azospirillum brasilense associadas com adubação molíbdica. Foram conduzidos dois experimentos de campo na safra outono-inverno. Os experimentos foram instalados em Oratórios e Viçosa, Minas Gerais, em sistema de plantio convencional, e com uma adubação básica no sulco de 80 kg ha -1 de P 2 O 5 na forma de superfosfato simples e 40 kg ha -1 de K 2 O na forma de cloreto de potássio . O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco repetições e cinco tratamentos: 1) controle (sem fertilizantes contendo N e Mo e sem microrganismo); 2) nitrogênio (20 kg ha -1 no plantio + 60 kg ha -1 em cobertura); 3) adubação recomendada para a Zona da Mata (20 kg ha -1 de N no plantio + 90 g ha -1 de Mo pulverizado sobre as plantas no estádio de desenvolvimento V4); 4) NP + Mo + inoculação das sementes com estirpes de R. tropici (CIAT 899 e SEMIA 4088) (NP + Mo + Riz); 5) NP + Mo + Riz + inoculação das sementes com estirpes de A. brasilense (Ab-V5 e Ab-V6). Os seguintes contrastes foram testados: 1 vs. 2-5 (para avaliar a deficiência de N no solo); 2, 3 vs. 4, 5 (para avaliar os efeitos da coinoculação de R. tropici + A. brasilense); 2 vs. 3 (para avaliar o efeito da adubação atualmente recomenda para a Zona da Mata em relação ao geralmente recomendado para o feijão); 4 vs. 5 (para avaliar os efeitos do A. brasilense + R. tropici em relação ao uso isolado de R. tropici quando se usa Mo). No experimento de Oratórios, alguns contrastes tiveram efeito significativo sobre leitura de SPAD, razão parte aérea/ raiz e massa de 100 grãos. A significância do contraste 2,3 vs. 4,5 indica que na ausência dos microrganismos as plantas apresentaram maior média de leitura de SPAD. O Mo aumentou a razão parte aérea/ raiz, conforme significância do contraste 2 vs. 3. O N aumentou a massa de 100 grãos conforme indica a significância do contraste 1 vs. 2-5. A significância do contraste 4 vs. 5 indica que a coinoculação de R. tropici + A. brasilense causou aumento na massa de grãos em relação à inoculação com apenas R. tropici. Nesse experimento a coinoculação de R. tropici + A. brasilenseassociada à adubação molíbdica não influenciou a produtividade das plantas. No experimento de Viçosa, os contrastes tiveram efeito significativo sobre o teor de N na folha, massa de parte aérea seca, razão parte aérea/ raiz, número de nódulos, massa de nódulos secos e massa de 100 grãos. As plantas originadas da adubação com o N aplicado no plantio mais o Mo aplicado em V4 apresentaram menor teor de N nas folhas que as plantas que receberam N no plantio + N em cobertura conforme indica a significância do contraste 2 vs. 3. A significância do contrate 1 vs. 2-5 sobre a massa de parte aérea seca indica que aquelas que só receberam P + K no plantio (controle) tiveram massa menor que as que receberam adubação extra. Além disso, a ausência do N (plantio e/ ou cobertura) diminuiu a razão parte aérea/ raiz (1 vs. 2-5). A significância dos contrastes 2,3 vs. 4,5 e 4 vs. 5 indicam que os microrganismos, especialmente o R. tropici, aumentaram o número e a massa de nódulos. A coinoculação de R. tropici x A. brasilense associada à adubação molíbdica também não influenciou a produtividade do feijão. Trabalhos são necessários em solos com deficiência de N para melhor avaliar os efeitos da coinoculação em associação com Mo. Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L. Rizóbio. Azospirillum. Nutrição molíbdica.
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    Identificação de caracteres e seleção de genótipos de soja tolerantes ao deficit hídrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-27) Nascimento, Heloisa Rocha do; Silva, Felipe Lopes da; http://lattes.cnpq.br/0576650601764146
    A cultura da soja apresenta importância mundial. A soja é fonte de proteína para alimentação humana e animal e de óleo para biodiesel, sendo amplamente cultivada mundialmente. Devido às mudanças climáticas e à escassez de chuvas que causam prejuízos para a cultura, tornam-se necessários estudos relacionados a seleção de genótipos tolerantes ao deficit hídrico. Sendo assim, este trabalho teve por objetivos identificar características auxiliares para a seleção de genótipos tolerantes ao deficit hídrico e selecionar genótipos tolerantes via índice de seleção baseado no efeito direto das características selecionadas, bem como selecionar genótipos tolerantes ao deficit, que sejam mais adaptáveis, estáveis e produtivos (MHPRVG*MG), associando a metodologia de modelos mistos e o índice FAI-BLUP. Para isso, 93 cultivares de soja foram avaliados na condição controle (-10 kPa e -33 kPa), e sob deficit hídrico (-900 kPa), em casa de vegetação. O experimento foi conduzido em delineamento em blocos casualizados, com três repetições, avaliados 48 cultivares, nos anos de 2016-1 e 2017-1 (Grupo 1), e 48 cultivares, avaliados nos anos de 2016-2 e 2018-2 (Grupo 2). Três cultivares foram coincidentes aos dois grupos de cultivares. O deficit hídrico foi induzido durante quinze dias no estádio R5 e, após esse período, as plantas voltaram a ser irrigadas. As características massa de semente, massa de vagem, número de sementes e número de vagens foram consideradas importantes para seleção de genótipos tolerantes ao deficit hídrico. Identificou-se 20 genótipos tolerantes apresentando bom desempenho em condições de controle e deficit hídrico e, além disso, 3 genótipos com bom desempenho somente no ambiente sob condição de deficit hídrico, no Grupo 1. No Grupo 2, foram selecionados 15 genótipos tolerantes apresentando bom desempenho em condições de controle e deficit hídrico e, 9 genótipos com bom desempenho somente no ambiente sob condição de deficit hídrico. O índice FAI-BLUP permitiu selecionar 10 genótipos de cada grupo de cultivares, que apresentaram maior adaptabilidade, estabilidade e produtividade em condições de deficit hídrico. Os cultivares selecionados neste estudo podem ser utilizados em programa de melhoramento para o desenvolvimento de genótipos tolerantes ao deficit hídrico para regiões produtoras. Palavras-chave: Análise de trilha. Estresse abiótico. Glycine max (L.) Merrill. Índice de seleção.
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    Estimativas de parâmetros genéticos, associação de caracteres, estratificação de ambientes, adaptabilidade e estabilidade de genótipos de crambe: Uma importante oleaginosa para biocombustível e cobertura de solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-04-23) Vasconcelos, Ubieli Alves Araújo; Dias, Luiz Antônio dos Santos; http://lattes.cnpq.br/9816240382365540
    O crambe (Crambe abyssinica Hochst) é uma oleaginosa pertencente à família Brassicaceae, com elevado rendimento de óleo em suas sementes, sendo promissora para a produção de biocombustíveis. No Brasil, seu cultivo é recente, mas o interesse é crescente, por se tratar de uma planta de ciclo curto que pode ser cultivada na entressafra de culturas como milho e soja. Porém, a única cultivar registrada aqui é FMS Brilhante, com rendimento de grãos considerado baixo. Com isso, estudos que possibilitem a obtenção de genótipos de alto rendimento em um maior número de ambiente, torna-se necessário. Portanto, objetivou-se com a realização destes estudos: I – Estimar os parâmetros genéticos e a interação genótipos x anos x locais e as correlações entre caracteres através de análise de trilha, em diferentes anos e locais de cultivo. II – Estudar a similaridade entre os ambientes, por meio da estratificação ambiental, e determinar as correlações genotípicas entre caracteres agronômicos por meio de redes de correlações, as estruturas de ligação entre eles e verificar a viabilidade do uso de rede de correlação no melhoramento de crambe. III – Estimar os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade dos genótipos, através das análises GGE Biplot e REML/BLUP, visando identificar os mais adaptados e estáveis as condições ambientais de Goiás e Mato Grosso do Sul. Foram utilizados dados dos genótipos FMS Brilhante, FMS CR 1101, FMS CR 1102, FMS CR 1105, FMS CR 1202, FMS CR 1303 e FMS CR 1304, cultivados em Goiás e Mato Grosso do Sul, nos anos agrícolas de 2014 e 2015. Esses dados foram cedidos pela Fundação MS. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliados produtividade de grãos (PROD), altura de plantas (ALT), diâmetro do caule (DC), altura do primeiro ramo produtivo (APRP), peso de mil sementes (PMS) e número de ramos (NR). No primeiro estudo, conclui-se que os genótipos apresentam variabilidade genética expressiva, oferecem possibilidades de ganhos genéticos, eque os caracteres PMS e DC têm efeito direto sobre PROD, enquanto NR tem efeito direto negativo sobre ela. No segundo estudo, os 14 ambientes formaram quatro grupos com condições semelhantes e os caracteres dos grupos produtivo e vegetativo estiveram correlacionados genotipicamente (r > 0,60) para aumentar a produtividade de grãos. A técnica de rede de correlações se mostrou eficiente, podendo ser utilizada na tomada de decisões no programa de melhoramento. No terceiro estudo, conclui-se que, o genótipo FMS CR 1101 pode ser cultivado em ambientes iguais aos testados, por apresentar alta adaptabilidade, estabilidade e alta produtividade de grãos e que houve concordância entre os métodos GGE Biplot e REML/BLUP na identificação dos melhores genótipos para Goiás e Mato Grosso do Sul. Palavras-chave: Crambe abyssinica Hochst. Melhoramento. Biocombustíveis. Oleaginosas.
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    Estratégias para mitigar os efeitos do deficit hídrico no tomateiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-05-29) Alves, Flávia Maria; Gomes, Carlos Nick; http://lattes.cnpq.br/5278233849019375
    A tomaticultura demanda uma grande quantidade de água. Visando tornar os sistemas de produção mais sustentáveis é necessário obter cultivares que sob menor volume de água mantenham sua performance agronômica, sem reduzir sua produção. Diante disso, esse trabalho teve dois objetivos: i) avaliar as respostas fisiológicas de plantas de tomate enxertadas em Solanum pennellii e Solanum peruvianum sob deficit hídrico; ii) avaliar os índices de tolerância e selecionar genótipos com potencial para tolerância ao deficit hídrico. No primeiro experimento, os porta-enxertos utilizados foram dois acessos de tomateiro S. pennellii (PN) e S. peruvianum (PR) que são tolerantes ao deficit hídrico e a cultivar ‘M ultifort ’ (MU). O enxerto utilizado foi ‘ HM 1823’ (HM), também foi realizada a autoenxertia nessa cultivar. O tratamento consistiu em plantas irrigadas periodicamente (controle) e plantas não irrigadas (sob deficit hídrico) onde a água foi suprimida totalmente. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2x5. Foram realizadas avaliações dos parâmetros fisiológicos e as análises do teor de malonaldeído e prolina. No segundo experimento, foram utilizados 29 acessos de Solanum sp., do Banco de Germoplasma de Hortaliças da Universidade Federal de Viçosa (BGH-UFV). Dentre esses acessos, o BGH-6904 e BGH-6906 (S. peruvianum) são tolerantes ao deficit hídrico. Além dos acessos, duas cultivares, ‘Santa Clara’ (padrão de susceptibilidade) e ‘Gabryelle’ também foram usadas no experimento. Os acessos e as cultivares (genótipos) foram avaliados durante a germinação e estádio reprodutivo sob deficit hídrico. O delineamento experimental utilizado durante a germinação foi inteiramente casualizado com quatro repetições e durante o estádio reprodutivo o delineamento foi em blocos casualizados, com e sem deficit hídrico, com três repetições. Foram testados dois índices de tolerância e a seleção dos melhores genótipos foi feita pelo índice de seleção FAI-BLUP (factor analysis and genotype-ideotype distance). No primeiro experimento, HM/PN e HM/PR, sob deficit hídrico, apresentaram maiores valores para potencial hídrico, teor relativo de água, assimilação líquida de CO 2 , eficiência intrínseca e instantânea do uso de água. O agrupamento realizado com os dados obtidos por meio da razão entre os caracteres do tratamento deficit hídrico e controle alocou ‘Santa Clara’ (padrão de susceptibilidade) e BGH-6904 e BGH-6906 (padrões de tolerância) no mesmo grupo, ou seja, esses três genótipos são considerados similares. Os genótipos selecionados pelo índice FAI-BLUP durante a germinação, não foram os mesmos selecionados durante o estádio reprodutivo. Portanto, de acordo com os resultados do primeiro experimento, os tomates silvestres utilizados como porta-enxertos podem ser uma estratégia para se obter a tolerância ao deficit hídrico. Com base nos resultados do segundo experimento, é possível concluir que para esse conjunto de dados a forma mais eficiente para selecionar genótipos durante a germinação e estádio reprodutivo sob deficit hídrico é usando os dados obtidos por meio da diferença entre os caracteres do tratamento controle e do deficit hídrico. Os genótipos mais promissores visando a tolerância ao deficit hídrico durante a germinação foram BGH-2014, BGH-6904, BGH-3493, BGH-2020, BGH-2208, BGH-1988 e BGH-6906. Durante o estádio reprodutivo os genótipos tolerantes foram BGH-6912, BGH-3394, BGH-6924, BGH- 3500, BGH-7299, BGH-2051 e BGH-2202.
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    Alturas de recipiente e doses de fertilizante de liberação lenta na produção de porta-enxerto de abacateiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-09-15) Castigo, Maria Adelina Américo Vulalo; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/8552703473670124
    O abacate é uma fruta que vem se destacando globalmente em decorrência das mudanças de hábitos alimentares na busca de alimentos saudáveis e benéficos, o que tem levado ao aumento da demanda pelo fruto, verificando-se problemas de abastecimento do abacate, aliada a baixa produtividade dos pomares em decorrência da aquisição de mudas de baixa qualidade. Diante disto, objetivou-se avaliar o crescimento de porta-enxertos de abacateiro (Persea americana Mill) em diferentes alturas de recipiente e doses de fertilizante de liberação lenta. Dois capítulos foram elaborados, o primeiro objetivou-se avaliar o crescimento morfofisiológico de porta- enxertos em diferentes alturas de recipiente de plástico polietileno e o segundo capítulo teve como objetivo, avaliar a concentração e o acúmulo de nutrientes em diferentes órgãos da planta em diferentes tempos. O experimento foi instalado na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão/Pomar Campus, do Departamento de Agronomia, na Universidade Federal de Viçosa, em delineamento de blocos ao acaso no esquema fatorial 4 x 5 (alturas de recipiente x doses de fertilizante de liberação lenta). Para a elaboração do capitulo I, foram avaliados os parâmetros morfofisiológicos da planta, caraterísticas das raízes e massa seca de diferentes órgãos da planta ao longo do tempo de crescimento das mesmas. Verificou-se que aos 125 dias após a semeadura, os porta-enxertos de abacateiro apresentam diâmetro recomendado para a realização da enxertia, sendo os recipientes de 30 e 35 cm de altura e doses de fertilizante até 3 kg m -3 as melhores opções para a obtenção de porta-enxertos de melhor qualidade. Relativamente ao capítulo II, foram avaliados as concentrações e acúmulos de nutrientes (NPK) nas folhas, caule, raiz e na planta em geral. Aos 125 e 150 dias após a semeadura, observou-se maior acúmulo dos nutrientes (NPK) no caule e na raiz e menor na folha e aos 175 dias após a semeadura, a rota de acúmulo de nutriente mudou se tornando maior nas folhas, caule e raiz. Com esses resultados, conclui-se que doses de fertilizantes de liberação lenta 14-8-12 (+2) até 3 kg m -3 em substrato da Mecplant e recipientes com 30 cm de alturas são as melhores opções para a formação de porta-enxertos de abacateiros com qualidades adequadas. Palavras-chave: Adubação. Persea americana Mill. Propagação.