Fitotecnia

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    Desenvolvimento de técnica para biorremediação de solos contaminados com indaziflam
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-10-07) Faustino, Laís Araújo; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/6411269985338384
    O uso de herbicidas persistentes no solo reduz o número de aplicações em culturas que apresentam longo período crítico de prevenção da interferência de plantas daninhas. Entretanto, resíduos desses herbicidas no ambiente podem causar intoxicação de organismos não alvo, elevar os riscos de contaminação do solo e das águas superficiais e subterrâneas, além de inviabilizar a rotação de culturas com espécies sensíveis. Dentre esses herbicidas, destaca-se o indaziflam. Esse produto vem sendo utilizado em grandes áreas nas culturas de cana-de-açúcar, café e eucalipto. Nesta pesquisa foram desenvolvidas técnicas para biorremediar o indaziflam em solos contaminados. O trabalho foi dividido em três etapas. Na primeira, o experimento foi composto em esquema fatorial 7 x 5. Foram avaliadas sete espécies vegetais Stizolobium aterrimum, Canavalia ensiformis, Mucuna pruriens, Cajanus cajan, Zea mays, Vigna unguiculata, e Phaseolus vulgaris e cinco doses do indaziflam (0; 5; 10; 20; 40 g ha -1 ), sendo selecionadas as espécies vegetais Canavalia ensiformis e Mucuna pruriens tolerantes ao herbicida indaziflam. Na segunda, o experimento foi montado no delineamento inteiramente casualizado, com 10 tratamentos e três repetições. Sendo 10 isolados bacterianos que se destacaram quanto ao crescimento em meio mineral líquido modificado + indaziflam, os quais foram avaliados quanto à capacidade de degradação do herbicida, por meio de quantificação em cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), sendo selecionados cinco isolados com capacidade para degradação do indaziflam. Na terceira, avaliou-se a degradação do indaziflam pelas espécies vegetais selecionadas associadas ou não ao consórcio bacteriano formado pelos cinco isolados selecionados. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 2 x 4 x 5, com dois níveis de consórcio bacteriano (presença e ausência), quatro níveis para espécies vegetais (Canavalia ensiformis, Mucuna pruriens, Canavalia ensiformis + Mucuna pruriens e ausência de espécies vegetais) e cinco doses do indaziflam (0, 10, 20, 40, 80 g ha -1 ). Na presença do consórcio bacteriano, menores índices de intoxicação da planta bioindicadora foram constatados nos solos sem cultivo de espécies vegetais e cultivado previamente com Mucuna pruriens ou Canavalia ensiformis + Mucuna pruriens. Concluiu-se que as espécies vegetais Canavalia ensiformis e Mucuna pruriens foram as mais tolerantes ao indaziflam, os isolados bacterianos IN4, IN43, IN50, IN54, IN59 foram os que apresentam maior potencial de degradação do herbicida e o consórcio bacteriano associado às espécies vegetais selecionadas podem promover biorremediação de solos contaminados com o indaziflam. Palavras-chave: Fitorremediação. Herbicida. Bactérias.
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    Volume de calda e horário de aplicação de glyphosate no controle de Urochloa brizantha cv. Marandu
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-26) Moraes, Hugo Marcus Fialho e; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/6532408546140178
    Numa agricultura tão tecnificada e intensiva como a atual, a aplicação de herbicidas pode acontecer ao longo de todo o dia, e doses cada vez mais elevadas vem sendo utilizadas. A tecnologia de aplicação empregada e o conhecimento prévio sobre as características do herbicida, da planta alvo, do volume de calda, do horário da aplicação e suas possíveis interações, são fundamentais, para um controle químico eficaz, econômico e ambientalmente seguro. Nesse sentido, objetivou-se estudar a influência do volume de calda e de diferentes horários de aplicação sobre a eficiência de controle da Urochloa brizantha cv. Marandu, por diferentes doses de glyphosate. Foram conduzidos dois experimentos, sendo empregados no primeiro, cinco doses de glyphosate (0; 1080; 1440; 1800 e 2160 g e.a. ha -1 ), três horários de aplicação (matutino; vespertino e noturno) e dois volumes de calda (50 e 100 L ha -1 ), estando a U. brizantha com, aproximadamente, 60 cm. No segundo experimento realizou-se a aplicação do glyphosate em período matutino, vespertino e noturno, nas doses 0; 360; 720; 1080; 1440 e 2160 g e.a. ha -1 , estando às plantas com aproximadamente, 90 cm de altura. No experimento 1, houve interação entre os fatores testados e as aplicações realizadas nos horários matutinos e vespertinos apresentaram melhor controle da U. brizantha. Nesses dois horários de aplicação, não houve diferença significativa, para os volumes de calda e doses avaliadas. Na aplicação noturna, maior dose do glyphosate e maior volume de calda foram necessários, para obtenção do controle satisfatório. No experimento 2, melhor controle também foi alcançado com as aplicações matutinas e vespertinas, sendo nesses dois horários, 456 g e.a. ha -1 de glyphosate, suficiente. Conclui-se que, nas condições avaliadas, a redução do volume de calda e a aplicação de glyphosate em doses mais baixas, realizadas em horário matutino e vespertino, são eficazes no controle de Urochloa brizantha cv. Marandu. No caso de aplicação noturna, são necessárias doses maiores para um mesmo efeito, se comparado às aplicações matutina e vespertina.
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    Comportamento do saflufenacil em Latossolos com diferentes teores de matéria orgânica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-23) Barcellos Júnior, Lucas Heringer; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/2923382259380475
    Aplicações repetidas do glyphosate numa mesma área e safra têm promovido a seleção de populações de plantas daninhas resistentes e a seleção de espécies tolerantes a esse herbicida. Para prevenir esses problemas a alternativa mais viável do ponto vista econômico, a curto prazo, são as misturas do glyphosate com herbicidas de diferentes mecanismos de ação. Dentre os herbicidas mais utilizados nessas misturas se destaca o saflufenacil. Esse herbicida promove controle eficiente de biótipos de buva (Conyza spp.) e de diversas outras espécies de plantas daninhas eudicotiledôneas que já adquiriram resistência ou que são tolerantes ao glyphosate. Em razão disso, tem-se verificado com alta frequência aplicações do saflufenacil sem o conhecimento de suas interações com os coloides do solo. Isto poderá resultar em problemas de carryover além de contaminação de corpos de água superficial e subterrânea por esse herbicida. A matéria orgânica é um atributo do solo que pode influenciar a dinâmica desse produto devido a complexidade de ligações que podem ser formadas entre a molécula e a matéria orgânica. Nesta pesquisa, utilizando métodos biológicos e químicos foram realizados estudos para conhecer a dinâmica (sorção e lixiviação) do saflufenacil em Latossolos com diferentes teores de matéria orgânica. A espécie indicadora da presença do herbicida na solução do solo nos ensaios de sorção e lixiviação foi a beterraba (Beta vulgaris). A sorção e dessorção do saflufenacil foram também avaliadas por cromatografia líquida de alta eficiência. Os resultados do ensaio biológico indicam que a sorção e a lixiviação desse herbicida foram influenciadas pelo teor de matéria orgânica do solo. O aumento do teor de matéria orgânica aumentou a sorção do herbicida em ambos os solos estudados e, consequentemente, reduziu a lixiviação do mesmo. O método cromatográfico não foi capaz de quantificar a sorção e a dessorção do saflufenacil nos solos. Isso ocorreu porque não foi possível ajustar um modelo matemático para explicar a cinética de sorção. Conclui-se que apenas o método biológico foi eficiente para avaliar a sorção e lixiviação do saflufenacil nos solos e que existe correlação positiva da sorção desse herbicida com o teor de matéria orgânica e negativa da lixiviação nesse mesmo atributo dos Latossolos avaliados.
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    Efeito do Fertiactyl na proteção de plantas de café atingidas por herbicidas e no controle de plantas daninhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-27) Nascimento, Jefferson Luiz Marciano; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/1441079620204167
    O manejo das plantas daninhas constitui-se como atividade relevante no sistema de produção de café, uma vez que elas exercem efeitos antagônicos na produção do cafeeiro, pois além de competirem pela água e por nutrientes, interferem grandemente nas práticas culturais, como fertilização, manejo de pragas e colheita. Nas entrelinhas do cafeeiro, o manejo do mato pode ser realizado com herbicidas, enxadas ou com roçadoras. Para o manejo na linha tem-se o herbicida oxyfluorfen aplicado em pré-emergência das plantas daninhas, entretanto, são poucos os herbicidas de ação pré-emergente comprovadamente seletivos ao cafeeiro. Outra opção, são aqueles aplicados em pós-emergência, como por exemplo, os inibidores da Acetil CoA carboxilase (fluazifop-p-butyl). E por último, considerado o herbicida mais utilizado pelos cafeicultores, destaca-se o glyphosate aplicado de forma dirigida. Todavia, há relatos de trabalhos e evidências no campo, demonstrando que a deriva do glyphosate pode intoxicar as plantas, prejudicando o crescimento, seu status nutricional e a sua atividade fotossintética. A aplicação de substâncias que protegem contra o efeito tóxico dos herbicidas tem sido adotada para algumas culturas, como soja, eucalipto e cenoura. Como possibilidade de uso, aponta-se o Fertiactyl, sendo este, um fertilizante foliar que promove efeitos funcionais, fisiológicos e nutricionais às plantas. Diante disso, objetivou-se avaliar a eficiência do Fertiactyl na proteção de plantas de café atingidas por diferentes herbicidas, e seu efeito sobre o controle de plantas daninhas submetidas à aplicação do glyphosate. Foram conduzidos três experimentos em vasos: o primeiro com o intuito de determinar a época e a dose de aplicação do Fertiactyl na proteção de plantas de café contra a intoxicação por glyphosate; o segundo visando avaliar o efeito do Fertiactyl quando aplicado em mistura com o glyphosate no controle de plantas daninhas; e o terceiro para avaliar a tolerância de mudas de café recém-transplantadas a herbicidas com e sem o Fertiactyl. No primeiro experimento observou-se que o Fertiactyl aplicado em mistura com o glyphosate se mostrou eficiente em diminuir os danos causados pelo herbicida ao cafeeiro, sendo constatado que, para maior proteção conferida pelo Fertiactyl foi necessário levar em consideração sua dose e a do glyphosate utilizada. Sendo 720 g ha -1 do glyphosate a dose viimais utilizada no campo, viu-se que 2 L ha -1 do Fertiactyl foram o suficiente para minimizar os efeitos tóxicos do herbicida. No segundo experimento ficou evidente que o Fertiactyl retardou o controle das plantas daninhas na menor dose do glyphosate, no entanto, não alterou o controle da tiririca e do apaga-fogo na avaliação final. Por outro lado, para controlar a grama-seda houve necessidade de maior dose do glyphosate na presença do Fertiactyl. No último experimento verificou-se que o Fertiactyl não aumentou a tolerância das mudas de café aos herbicidas aplicados logo após o transplantio, e que o sulfentrazone e o oxyfluorfen foram os mais tolerados pelas plantas de café recém- transplantadas. Assim, conclui-se que o Fertiactyl aplicado em mistura no tanque com glyphosate tem potencial para proteger o cafeeiro contra os danos provocados por esse herbicida sem prejudicar o controle das plantas daninhas. Mas, por outro lado, não demonstrou efeito protetor para os demais herbicidas testados
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    Herbicidas: seletividade para mudas de macaúba e eficácia no controle de plantas daninhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-23) Costa, Yanna Karoline Santos da; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/6573886089764537
    O período necessário para formação das mudas de macaúba (Acrocomia aculeata) é de aproximadamente 10 meses. Em razão da indisponibilidade de herbicidas seletivos para essa cultura na fase de mudas, o controle das plantas daninhas tem sido feito de forma manual. Neste trabalho, avaliou-se a seletividade e eficácia de herbicidas em diferentes formas de aplicação na produção de mudas de macaúba, por meio da condução de dois experimentos. No primeiro, mantido sem infestação de plantas daninhas, avaliou-se a seletividade dos herbicidas em ensaio conduzido em esquema fatorial 4 x 3 + 1, com quatro herbicidas (indaziflam, isoxaflutole, oxyfluorfen e sulfentrazone), três formas de aplicação (herbicidas incorporados ao solo, aplicados em pré-transplantio sobre a superfície do solo e em pós-transplantio sobre as mudas de macaúba), mais um tratamento adicional (sem herbicida). O segundo experimento, com o objetivo de avaliar a eficácia dos herbicidas sobre o controle das plantas daninhas, foi conduzido em esquema fatorial 4 x 3 + 2, com os mesmos herbicidas e os modos de aplicação do experimento anterior, mais dois tratamentos sem herbicidas (com capinas e sem capinas). Nos dois experimentos, nas plantas de macaúba, foram realizadas avaliações visuais de intoxicação, altura de plantas, área do limbo foliar e matéria seca da planta. No segundo, realizou-se avaliações visuais de controle das plantas daninhas aos 14, 21, 42 e 56 dias após a aplicação (DAA). A plantas daninhas foram separadas por espécie para determinação da densidade e acúmulo de matéria seca aos 56 DAA. O indaziflam foi seletivo quando aplicado em pós-transplantio, promovendo incremento no crescimento das plantas em relação à testemunha e aos demais tratamentos. Os herbicidas avaliados foram eficientes para o controle da maioria das espécies de plantas daninhas, independente do modo de aplicação.
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    Herbicidas com potencial para o manejo de plantas daninhas em eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-17) Santos Júnior, Antônio; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/8292851297406892
    A pressão de seleção imposta pelo o uso repetitivo de glyphosate em cultivos homogêneos de eucalipto tem favorecido o aumento de plantas daninhas tolerantes, fazendo-se necessário o emprego de herbicidas alternativos para o manejo destas. Além disso, busca-se também a redução de danos causados ao eucalipto em razão da deriva de herbicidas por meio da adição de produtos protetores como Fertiactyl Pós ® à calda. Diante do exposto, objetivou-se nesta pesquisa avaliar estratégias envolvendo uso de herbicidas com potencial para o manejo de plantas daninhas em eucalipto, por meio da condução dos seguintes trabalhos: manejo de Commelina benghalensis L. com saflufenacil em ambientes sombreados; uso de Fertiactyl Pós ® na proteção de plantas de eucalipto submetidas à deriva de herbicidas; ação residual do aminopiralide + 2,4-D em argissolo sob efeito da calagem; ação residual do triclopyr sobre mudas eucalipto. Verificou-se que plantas de Commelina benghalensis crescidas em ambiente sombreados são mais suscetíveis ao saflufenail. A adição do Fertiactyl Pós ® à calda com os herbicidas glyphosate e 2,4-D reduziu a intoxicação das plantas de eucalipto em relação à aplicação dos respectivos herbicidas sem adição de Fertiactyl Pós ® . A deriva da mistura glyphosate + 2,4-D potencializou a intoxicação das plantas do eucalipto em relação à aplicação isolada dos respectivos herbicidas e não houve resposta da adição do Fertiactyl Pós ® na redução da intoxicação das plantas quando se aplicou os herbicidas em mistura. A calagem favorece a maior disponibilidade dos herbicidas aminopiralide + 2,4-D na solução do solo, que fica evidenciada pela maior intoxicação de plantas eucalipto transplantadas até 60 dias após aplicação, e reduz o período de ação residual dos herbicidas, de modo que no solo com calagem (pH 5,5) e sem calagem (pH 4,4) não houve prejuízo no crescimento de plantas transplantadas aos 90 e 150 dias após a aplicação, respectivamente. Mudas de eucalipto transplantadas 10 dias após a aplicação do tryclopyr não tiveram o crescimento afetado pela ação residual do herbicida, indicando potencial de uso desse herbicida para o preparo de áreas em pré-plantio infestadas com espécies eudicotiledôneas perenizadas.
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    Efeito residual de herbicidas no cultivo de hortaliças
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-04-19) Guimarães, Fernanda Aparecida Rodrigues; Sediyama, Tocio; http://lattes.cnpq.br/1935621341523566
    Diversos fatores podem afetar negativamente a produtividade de uma cultura, entre eles está interferência das plantas daninhas. A utilização de herbicidas no manejo das mesmas quando feita de maneira inadequada pode ocasionar de contaminação ambiental e carryover, ou seja, pode levar à intoxicação de culturas sucessoras, devido à persistência de herbicidas no solo. O cultivo de hortaliças pode ocorrer em sucessão a outras culturas existindo a possibilidade de herbicidas aplicados anteriormente afetarem negativamente as olerícolas. Neste trabalho foi avaliado o efeito de resíduos de herbicidas no solo sobre as culturas cenoura, beterraba e alho. Foram avaliados o efeito de resíduos de tembotrione e atrazine isolados e em mistura na cultura da cenoura e beterraba em sucessão ao milho e a sensibilidade de plantas de alho a diferentes concentrações do metribuzin e tembotrione no solo. Concluiu-se que para as condições testadas, onde houve aplicação de atrazine e tembotrione (100,8 g ha -1 ) isoladamente, diminuição da matéria seca da parte áerea das plantas de cenoura e menor produtividade comercial de raízes de cenoura, quando cultivada em solo com histórico de aplicação da mistura de atrazine + tembotrione (100,8 g ha -1 ). Em relação à beterraba, concluiu-se para as condições testadas, menor crescimento da parte aérea da beterraba quando cultivada em solo com histórico de aplicação do atrazine e menor produtividade comercial e redução da produtividade classe AA da beterraba para os tratamentos que receberam a aplicação de atrazine, tembotrione (50,4 g ha -1 ), tembotrione (100,8 g ha -1 ) e atrazine + tembotrione (100,8 g ha -1 ). Para as plantas de alho, concluiu-se que para as condições testadas, há intoxicação e menor crescimento das plantas de o alho no solo em que houve aplicação de metribuzin e que as doses avaliadas de tembotrione no solo não causam sintomas visuais de intoxicação nas plantas de alho, mas reduzem a matéria seca da parte aérea e a área foliar.
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    Interferência e controle de plantas daninhas na cultura de café (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-03-15) Ronchi, Cláudio Pagotto; Silva, Antônio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/9736715018118319
    Foram desenvolvidos quatro experimentos em Viçosa-MG, sendo três em casa de vegetação e um no campo. No primeiro experimento, foram avaliados os efeitos da interferência de sete espécies de plantas daninhas, no crescimento e no conteúdo relativo de macro e micronutrientes na parte aérea de mudas de café. Para isso, as plantas daninhas conviveram, em vasos (12 L), nas densidades de 0, 1, 2, 3, 4 e 5 plantas por vaso, com uma muda de café, durante 77 dias - Bidens pilosa, 98 dias - Brachiaria decumbens, 180 dias - Commelina diffusa, 82 dias - Leonurus sibiricus, 68 dias - Nicandra physaloides, 148 dias - Richardia brasiliensis e 133 dias - Sida rhombifolia. No segundo experimento, avaliou-se a eficiência do carfentrazone-ethyl (0, 10, 20, 30, 40 e 50 g ha -1 ) isolado e associado com o glyphosate e, ou, glifosate potássico, ambos na dose de 720 g ha -1 , no controle de Commelina diffusa e C. benghalensis, cultivadas em vasos (12 L), por 120 dias. No terceiro experimento, foi avaliada a eficiência de misturas de herbicidas, envolvendo combinações de carfentrazone-ethyl, glyphosate, glifosate potássico, paraquat, diuron, flumioxazin, 2,4-D, metsulfuron methyl, oxyfluorfen e sulfentrazone, no controle daquelas duas espécies de Commelina. No último experimento, avaliou-se o efeito do 2,4-D na queda de frutos, de ramos plagiotrópicos nos terços inferior e superior da planta, e na produção do cafeeiro. Esse herbicida foi aplicado lateralmente à saia do cafeeiro, nas doses de 0, 335, 670 e 1.005 g ha -1 . B. pilosa, C. diffusa, L. sibiricus e R. brasiliensis, mesmo em baixas densidades, acarretaram decréscimos consideráveis no crescimento e no conteúdo relativo de nutrientes (CR) das plantas de café. B. pilosa foi a única planta daninha que causou reduções de todas as características (altura, diâmetro do caule, número de folhas, biomassa seca da parte aérea e CR) avaliadas na parte aérea de plantas de café e que extraiu a maior quantidade de nutrientes. N. physaloides e S. rhombifolia foram as espécies que causaram menor interferência no cafeeiro. O grau de interferência (ou de competição) variou com a espécie e com a densidade das plantas daninhas. C. diffusa foi mais tolerante ao carfentrazone-ethyl, isolado ou associado com o glyphosate ou glifosate potássico do que C. benghalensis. Tanto o glyphosate quanto o glifosate potássico, isolados, não foram eficientes no controle de ambas as espécies de trapoerabas. A associação do carfentrazone-ethyl com glyphosate e, ou, glifosate potássico proporcionou controle de 71 a 80% de C. diffusa e superior a 81% de C. benghalensis, principalmente quando o carfentrazone- ethyl fez parte dessas misturas, em doses superiores a 30 g ha -1 . Apenas uma aplicação, mesmo dos tratamentos mais eficientes, não foi suficiente para o controle definitivo de Commelina spp., haja vista a rebrota de C. diffusa e a reinfestação dos vasos por C. benghalensis. As aplicações seqüenciais, com intervalo de 21 dias, de (paraquat + diuron) + (carfentrazone-ethyl + glyphosate) e, também, de (paraquat + diuron) + (paraquat + diuron), foram os tratamentos mais eficientes sobre C. diffusa e C. benghalensis. No último experimento, o 2,4-D (aplicado 10 dias após a primeira ou a terceira floradas) não afetou a queda de frutos. O aumento da dose de 2,4-D causou reduções de até 13% no pegamento de frutos, que foi menor em ramos do terço inferior da planta (53,2%) do que do terço superior (60,6%). Possivelmente, isso foi devido à intoxicação das plantas na saia, pela deriva do 2,4-D. Esse herbicida, em doses de até 1.005 g ha -1 , em aplicação dirigida após a primeira ou terceira floradas, não afetou a produção final das plantas de café.
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    Manejo de Brachiaria brizantha em consórcio com soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-18) Silva, Andréia Cristina da; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/2581103071604086
    A integração agricultura-pecuária tem se tornado opção vantajosa, beneficiando simultaneamente a produção de grãos e a pecuária. Culturas anuais são utilizadas em cultivos seqüenciais ou simultâneos com forrageiras. Contudo, para viabilizar a integração, é necessário o manejo adequado da forrageira, evitando-se a interferência negativa desta sobre a cultura. Foram conduzidos cinco ensaios com o objetivo de avaliar os efeitos de doses reduzidas de fluazifop-p-butil no crescimento de Brachiaria brizantha, no consórcio de soja com B. brizantha, na dessecação do consórcio com paraquat na pré-colheita da soja, na interação competitiva de B. brizantha com outras gramíneas infestantes e o efeito de diferentes épocas de emergência de B. brizantha em relação à soja na nutrição mineral de ambas as espécies. Doses reduzidas de fluazifop-p-butil promoveram a quebra da dominância apical de B. brizantha cv. MG5 Vitória, induzindo acentuado perfilhamento. As plantas submetidas à ação do graminicida apresentaram folhas mais finas, com redução de área foliar, do comprimento dos colmos e da taxa de crescimento absoluto. No consórcio de soja com B. brizantha cv. MG5 Vitória, foi necessário aplicar 54 g ha-1 de fluazifop-p-butil aos 21 dias após a emergência da soja (DES) ou 36 g ha-1 aos 28 DES, para obter produção de grãos igual ao monocultivo. Na interação competitiva de B. brizantha cv. MG5 Vitória com B. plantaginea, a dose de 25 g ha-1 de fluazifop-p-butil, aplicada aos 14 dias após a emergência das espécies, permitiu máximo acúmulo de massa seca de B. brizantha e controlou satisfatoriamente B. plantaginea. Aplicando-se 62,5 g ha-1 de fluazifop-p-butil, nesta mesma época, ambas espécies foram controladas. O consórcio de soja com B. brizantha cv. Marandú, submetido a 15 g ha-1 de fluazifop-p-butil e dessecado no estádio R7 da soja, permitiu colheita mecânica e produção de soja semelhante à do monocultivo, proporcionando acúmulo de massa seca da forrageira de 4,6 t ha-1, aos 60 dias após a colheita da soja. Em casa de vegetação, quando as espécies emergiram simultaneamente, B. brizantha cv. MG5 Vitória acumulou maior quantidade de N, P, K, S, Mg, Cu, Mn e Fe em relação à soja, no estádio de pleno florescimento desta. Contudo, a soja acumulou mais Ca, Zn e B, passando a obter vantagem no acúmulo dos demais nutrientes quando a forrageira emergiu a partir de 7 DES, com máximo acúmulo quando B. brizantha emergiu aos 21 DES, evidenciando a importância do seu controle durante esse intervalo.
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    Atividade microbiana após aplicação de herbicidas utilizados no cultivo do feijoeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-10-21) Santos, José Barbosa dos; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/1948250121809916
    A demanda por informações sobre o impacto causado por herbicidas de médio efeito residual no solo motivou o estudo de indicadores microbiológicos que possibilitassem medir o distúrbio provocado à microbiota do solo após a aplicação desses produtos para o controle de plantas daninhas, dando ênfase à cultura do feijoeiro. Dessa forma, foram conduzidos três experimentos com o objetivo geral de verificar o impacto provocado pelos herbicidas fomesafen e fluazifop-p-butil, isolados ou em mistura pré-formulada, largamente utilizados no manejo das plantas daninhas na cultura do feijoeiro, sobre a atividade dos microrganismos do solo. No primeiro experimento, realizado em campo, ao longo do cultivo do feijoeiro, em dois sistemas de plantio – convencional (SPC) e direto (SPD) – avaliaram-se, após a aplicação dos herbicidas mencionados, a respiração basal da microbiota do solo, o carbono da biomassa microbiana (CBM), o quociente microbiano (qMIC), o quociente metabólico (qCO2), a porcentagem de colonização de raízes do feijoeiro por fungos micorrízicos e, ao final do ciclo, o rendimento de grãos. No segundo experimento, a partir de amostras de solo representando SPC e SPD, verificou-se, em laboratório, o efeito da adição de diferentes concentrações dos mesmos herbicidas, isolados e em mistura pré-formulada, sobre a respiração basal da microbiota do solo, CBM e qCO2. No último experimento, avaliou-se o crescimento das estirpes de Rhizobium tropici BR 322 e BR 520, utilizadas como inoculantes na cultura do feijoeiro no Brasil, em meio de cultura, adicionado dos principais herbicidas utilizados ao longo do ciclo do feijoeiro (bentazon, s-metolachlor, imazamox e paraquat, além do fluazifop-p-butil e do fomesafen). De maneira geral, os indicadores microbiológicos avaliados ao longo do ciclo do feijoeiro se mostraram sensíveis à ação dos diferentes herbicidas testados, além de demonstrarem o menor impacto negativo do SPD sobre a microbiota do solo em comparação ao SPC. O qCO2 que estima a eficiência da microbiota do solo em utilizar o carbono da matéria orgânica, evidenciou que a aplicação dos herbicidas testados causou maior impacto negativo quando sobre o solo do SPC. Com o aumento da concentração do fomesafen, observou-se diminuição da microbiota do solo, sendo mais prejudicial na mistura comercial. A partir dos resultados da tolerância das estirpes de rizóbio aos herbicidas, verificou-se que o paraquat promoveu maior inibição do crescimento, seguido pelo fomesafen. Entre as estirpes, BR 520 apresentou maior tolerância à maioria dos herbicidas testados.