Fitotecnia

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    Eficiência do Fertiactyl® na proteção de plantas de eucalipto atingidas por deriva de glyphosate
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-11-01) Adriano, Rodrigo Cabral; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/3554611920925525
    O glyphosate é o herbicida mais utilizado no manejo de plantas daninhas em florestas de eucalipto, por ter um custo mais baixo e utilizar um menor número de mão-de-obra para sua aplicação. Porém, é comum ocorrer deriva e, consequentemente, o contato com as outras plantas de eucalipto, podendo proporcionar sintomas de fitotoxicidade afetando a produtividade e a qualidade da madeira. Portanto, torna-se necessário encontrar formas de minimizar os efeitos deletérios do glyphosate nas plantas de eucalipto, seja por melhorias na tecnologia de aplicação ou pelo uso de protetores. O Fertiactyl tem sido relatado com potencial biorreparador na redução da intoxicação causada pela deriva do glyphosate. Considerando que os mecanismos pelos quais a proteção do Fertiactyl contra ação do glyphosate no eucalipto não são conhecidos, buscou-se avaliar, nessa pesquisa, o efeito da associação do boro ao Fertiactyl na redução de mortes do ponteiro provocadas pelo glyphosate, e o efeito do Fertiactyl na absorção e translocação de 14 C-glyphosate em plantas de eucalipto na redução da intoxicação de clones de eucalipto. Foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, para avaliar a proteção do Fertiactyl contra a ação do glyphosate em clones de eucalipto, e a resposta da associação do boro ao Fertiactyl sobre a morte de gemas apicais. Outro experimento foi realizado no Laboratório de Ecotoxicologia do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP), Piracicaba, SP, para avaliar o efeito do Fertiactyl na absorção e translocação de 14 C-glyphosate em plantas jovens de eucalipto. No primeiro experimento, observou-se que há diferenças na sensibilidade de clones de eucalipto ao glyphosate, e que o Fertiactyl protegeu os três clones contra intoxicação por glyphosate. No segundo, notou-se que quando o glyphosate foi aplicado na dose de 720 g ha -1 , o Fertiactyl sem o boro reduziu a morte de gemas apicais; todavia, não houve efeito para a dose de 1440 g ha -1 do herbicida. Quando o boro foi adicionado à calda juntamente com Fertiactyl, verificou-se que não houve morte das gemas apicais do eucalipto, nas duas doses de glyphosate estudadas. E, no terceiro, o Fertiactyl diminuiu a absorção e a translocação do 14 C-glyphosate. Nesta pesquisa mostrou-se que os efeitos danosos do glyphosate ocorrem em diferentes níveis de acordo com a suscetibilidade dos clones de eucalipto ao herbicida. O Fertiactyl apresenta um potencial de proteção em clones de distintas sensibilidades e a combinação Fertiactyl e boro amplia consideravelmente a proteção contra os danos promovidos pelo glyphosate, indicando que o boro possui potencial para compor a formulação de Fertiactyl para uso no manejo de plantas daninhas na cultura do eucalipto. O efeito protetor do Fertiactyl ocorre quando ele é aplicado com glyphosate em mistura em tanque, pois diminui a absorção e a translocação do glyphosate pelas plantas de eucalipto. Palavras-chave: EPSPS. Fitotoxicidade. Safener. Seletividade.
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    Uso de coberturas no cultivo do repolho e sua influência no controle de plantas daninhas, eficiência no uso da água e temperatura do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-11-01) Paiva, Maria Carolina Gomes; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/6506517272728071
    A cadeia produtiva de hortaliças tem passado por importantes desafios nos últimos anos, dentre os quais se destaca a melhoria na eficiência no uso da água de irrigação e a necessidade da redução do consumo de agrotóxicos. A cobertura do solo com materiais orgânicos ou inorgânicos tem se mostrado como alternativa viável na economia de água na irrigação e no controle de plantas daninhas, com consequente redução no consumo de herbicidas. No entanto, as características do material empregado na cobertura podem influenciar na temperatura do solo e consequentemente no crescimento e produtividade da cultura. Diante disso, nesta pesquisa avaliou-se o efeito de estratégias de cobertura do solo sobre o controle de plantas daninhas, eficiência no uso da água, temperatura do solo e produtividade do repolho (Brassica oleracea var. capitata) em duas épocas do ano com temperaturas amenas e temperaturas elevadas no início do ciclo da cultura. Foram avaliadas cinco estratégias de cobertura do solo (cobertura do solo com filme de polietileno preto, cobertura do solo com filme de polietileno branco, cobertura do solo com papel reciclado, sem cobertura do solo com capinas e sem cobertura do solo sem capina) na cultura do repolho em duas épocas de cultivo: outono-inverno (temperaturas amenas) e verão-outono (temperaturas elevadas), cujas informações estão apresentadas em dois capítulos. No primeiro, foram avaliados os efeitos da cobertura do solo sobre o controle de plantas daninhas e eficiência no uso da água. E no segundo, foram avaliados os efeitos da cobertura do solo sobre a temperatura e amplitude térmica do solo e a produtividade do repolho. As coberturas do solo promoveram controle eficiente de plantas daninhas em ambos os ciclos. O filme de polietileno preto ou branco melhoraram a eficiência no uso da água quando o repolho foi cultivado em época do ano com temperaturas amenas, no entanto, em condições de temperaturas elevadas promoveram economia de água, mas reduziram a produtividade do repolho. A cobertura do solo com papel reciclado melhorou a eficiência no uso da água de irrigação independente da época de cultivo. Maiores taxas de aquecimento e amplitude térmica do solo foram constatadas no solo coberto com filme de polietileno preto, seguida do filme de polietileno branco, as quais foram benéficas quando a cultura foi implantada no outono-inverno. Entretanto, no cultivo de verão-outono, a elevação excessiva da temperatura do solo resultou em redução no estande final e menor crescimento das plantas, em relação ao solo sem cobertura com capinas e coberto com papel reciclado. A cobertura do solo com papel reciclado obteve menor índice de aquecimento e amplitude térmica do solo nas duas épocas de cultivo. A cobertura do solo é uma estratégia eficaz para o aumento da eficiência do uso da água e no controle de plantas daninhas. Em condições de temperaturas amenas são recomendadas as coberturas do solo com filme de polietileno preto ou branco ou papel reciclado e em condições de temperaturas elevadas o papel reciclado é a melhor cobertura. Palavras-chaves: Amplitude térmica. Brassica oleracea. Consumo de água. Filme de polietileno. Papel reciclado.
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    Desenvolvimento de técnica para biorremediação de solos contaminados com indaziflam
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-10-07) Faustino, Laís Araújo; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/6411269985338384
    O uso de herbicidas persistentes no solo reduz o número de aplicações em culturas que apresentam longo período crítico de prevenção da interferência de plantas daninhas. Entretanto, resíduos desses herbicidas no ambiente podem causar intoxicação de organismos não alvo, elevar os riscos de contaminação do solo e das águas superficiais e subterrâneas, além de inviabilizar a rotação de culturas com espécies sensíveis. Dentre esses herbicidas, destaca-se o indaziflam. Esse produto vem sendo utilizado em grandes áreas nas culturas de cana-de-açúcar, café e eucalipto. Nesta pesquisa foram desenvolvidas técnicas para biorremediar o indaziflam em solos contaminados. O trabalho foi dividido em três etapas. Na primeira, o experimento foi composto em esquema fatorial 7 x 5. Foram avaliadas sete espécies vegetais Stizolobium aterrimum, Canavalia ensiformis, Mucuna pruriens, Cajanus cajan, Zea mays, Vigna unguiculata, e Phaseolus vulgaris e cinco doses do indaziflam (0; 5; 10; 20; 40 g ha -1 ), sendo selecionadas as espécies vegetais Canavalia ensiformis e Mucuna pruriens tolerantes ao herbicida indaziflam. Na segunda, o experimento foi montado no delineamento inteiramente casualizado, com 10 tratamentos e três repetições. Sendo 10 isolados bacterianos que se destacaram quanto ao crescimento em meio mineral líquido modificado + indaziflam, os quais foram avaliados quanto à capacidade de degradação do herbicida, por meio de quantificação em cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), sendo selecionados cinco isolados com capacidade para degradação do indaziflam. Na terceira, avaliou-se a degradação do indaziflam pelas espécies vegetais selecionadas associadas ou não ao consórcio bacteriano formado pelos cinco isolados selecionados. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 2 x 4 x 5, com dois níveis de consórcio bacteriano (presença e ausência), quatro níveis para espécies vegetais (Canavalia ensiformis, Mucuna pruriens, Canavalia ensiformis + Mucuna pruriens e ausência de espécies vegetais) e cinco doses do indaziflam (0, 10, 20, 40, 80 g ha -1 ). Na presença do consórcio bacteriano, menores índices de intoxicação da planta bioindicadora foram constatados nos solos sem cultivo de espécies vegetais e cultivado previamente com Mucuna pruriens ou Canavalia ensiformis + Mucuna pruriens. Concluiu-se que as espécies vegetais Canavalia ensiformis e Mucuna pruriens foram as mais tolerantes ao indaziflam, os isolados bacterianos IN4, IN43, IN50, IN54, IN59 foram os que apresentam maior potencial de degradação do herbicida e o consórcio bacteriano associado às espécies vegetais selecionadas podem promover biorremediação de solos contaminados com o indaziflam. Palavras-chave: Fitorremediação. Herbicida. Bactérias.
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    Sorção, dessorção e lixiviação do indaziflam em solos com atributos distintos e adição de esterco bovino
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-27) Teixeira, Matheus Ferreira França; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/7926461618011365
    A viabilidade econômica do cultivo de grandes áreas depende da utilização de herbicidas para o manejo de plantas daninhas. Esta técnica tem a preferência dos produtores por ser eficiente, possuir alto rendimento e ser de baixo custo em comparação com os demais métodos de controle. Entretanto, o conhecimento prévio do comportamento dos herbicidas nos diferentes solos é a condição necessária para se garantir a eficiência agronômica e prevenir os efeitos indesejáveis desses compostos no ambiente. O conhecimento da sorção, dessorção e o potencial de lixiviação de um herbicida são parâmetros essenciais para se entender o comportamento de herbicidas no ambiente, visto que, ao atingir o solo, uma parte das moléculas ficará sorvida em seus coloides e a outra parte disponível na solução. O indaziflam é um herbicida recentemente lançado no Brasil e pouco se sabe ainda sobre sua dinâmica nos solos brasileiros, de modo que nesta pesquisa foram realizados quatro capítulos determinando a sorção, dessorção e potencial de lixiviação do indaziflam em solos brasileiros com atributos distintos e adição de esterco bovino, utilizando bioensaios e cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE). No primeiro capítulo foi determinada a sorção e dessorção do indaziflam em solos de diferentes localidades, utilizando-se a cromatografia líquida de alta eficiência, onde se buscou avaliar quais características dos solos estão associados a esses processos. No segundo capítulo avaliou-se o potencial de lixiviação do indaziflam em solos coletados nas profundidades de 0-5, 5-20 e 20-40 cm, utilizando os métodos cromatográfico e biológico. Também utilizando estes métodos, no terceiro e quarto experimentos avaliou-se a sorção, dessorção e potencial de lixiviação do indaziflam em Latossolo Vermelho-Amarelo submetido à variação no teor de carbono orgânico, mediante adição de esterco bovino. Foi observado que o indaziflam possui baixo índice de sorção nos solos avaliados, embora maiores coeficientes tenham sido verificados em solos com maior teor de carbono orgânico e menor valor de pH, enquanto que outros atributos como CTC e características ligadas à textura (teor de argila, silte e areia) não influenciaram na sorção deste herbicida. Além do baixo potencial de sorção, o indaziflam tem facilidade de ser dessorvido, retornando à solução do solo. Embora a textura do solo não teve influência na sorção do indaziflam, solos com textura arenosa são mais propícios à lixiviação desse herbicida, a qual é também favorecida pelas características químicas como baixo teor de carbono orgânico e pH elevado, devido à menor capacidade sortiva.
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    Sorção e lixiviação do saflufenacil em latossolos com diferentes atributos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-04-05) Agazzi, Luciane Renata; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/0501969077757986
    O saflufenacil vem sendo utilizado no Brasil em mistura com outros herbicidas visando o controle de plantas daninhas resistentes e tolerantes ao glyphosate. Grande parte dessas moléculas atingem o solo, e a dinâmica deste produto dependerá das características físicas e químicas do solo, acredita-se que o pH poderá ter grande influência na dinâmica desse produto com os coloides. Para confirmar essa hipótese, o objetivo desta pesquisa foi estimar a sorção e a lixiviação do saflufenacil em LVA com textura arenosa e argilosa com diferentes valores de pH, utilizando método biológico. Para Latossolo de textura arenosa os valores de pH foram 4,6; 5,2; 6,2; e 6,8, para latossolos de textura argilosa foram 4,6; 5,1; 5,5 e 6,1. Como planta indicadora do saflufenacil na solução do solo foi utilizada a Beta vulgaris cultivada em amostras dos Latossolos e substrato inerte (areia lavada). A sorção foi estimada utilizando-se dez doses crescentes de saflufenacil para cada tipo de substrato, sendo de zero a 20 g ha -1 em areia lavada, zero a 30 g ha -1 em Latossolo com textura arenosa, e zero a 70 g ha -1 em Latossolo com textura argilosa. A lixiviação do saflufenacil foi estimada utilizando-se colunas de PVC de 50 cm de comprimento preenchidas com amostras dos referidos solos coletados na profundidade 0-20 cm do perfil. Aplicou-se dose de 70 g ha -1 de saflufenacil no topo das colunas e foi simulada pluviosidade de 60 mm. Conclui-se que houve relação positiva entre o teor de areia e a lixiviação do saflufenacil e negativa entre a sorção com este mesmo atributo dos solos. O aumento do pH diminuiu a sorção do herbicida em ambos os solos estudados e, consequentemente, aumentou a lixiviação do mesmo.
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    Volume de calda e horário de aplicação de glyphosate no controle de Urochloa brizantha cv. Marandu
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-26) Moraes, Hugo Marcus Fialho e; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/6532408546140178
    Numa agricultura tão tecnificada e intensiva como a atual, a aplicação de herbicidas pode acontecer ao longo de todo o dia, e doses cada vez mais elevadas vem sendo utilizadas. A tecnologia de aplicação empregada e o conhecimento prévio sobre as características do herbicida, da planta alvo, do volume de calda, do horário da aplicação e suas possíveis interações, são fundamentais, para um controle químico eficaz, econômico e ambientalmente seguro. Nesse sentido, objetivou-se estudar a influência do volume de calda e de diferentes horários de aplicação sobre a eficiência de controle da Urochloa brizantha cv. Marandu, por diferentes doses de glyphosate. Foram conduzidos dois experimentos, sendo empregados no primeiro, cinco doses de glyphosate (0; 1080; 1440; 1800 e 2160 g e.a. ha -1 ), três horários de aplicação (matutino; vespertino e noturno) e dois volumes de calda (50 e 100 L ha -1 ), estando a U. brizantha com, aproximadamente, 60 cm. No segundo experimento realizou-se a aplicação do glyphosate em período matutino, vespertino e noturno, nas doses 0; 360; 720; 1080; 1440 e 2160 g e.a. ha -1 , estando às plantas com aproximadamente, 90 cm de altura. No experimento 1, houve interação entre os fatores testados e as aplicações realizadas nos horários matutinos e vespertinos apresentaram melhor controle da U. brizantha. Nesses dois horários de aplicação, não houve diferença significativa, para os volumes de calda e doses avaliadas. Na aplicação noturna, maior dose do glyphosate e maior volume de calda foram necessários, para obtenção do controle satisfatório. No experimento 2, melhor controle também foi alcançado com as aplicações matutinas e vespertinas, sendo nesses dois horários, 456 g e.a. ha -1 de glyphosate, suficiente. Conclui-se que, nas condições avaliadas, a redução do volume de calda e a aplicação de glyphosate em doses mais baixas, realizadas em horário matutino e vespertino, são eficazes no controle de Urochloa brizantha cv. Marandu. No caso de aplicação noturna, são necessárias doses maiores para um mesmo efeito, se comparado às aplicações matutina e vespertina.
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    Influência dos atributos do solo na sorção e lixiviação do indaziflam em solos tropicais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-23) Souza, Wendel Magno de; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/6513849498046357
    O indaziflam é um herbicida que possui elevado residual no solo, o que pode implicar em risco de contaminação ambiental, a depender de aspectos relacionados ao potencial de sorção e lixiviação deste nos solos. Dessa maneira torna-se necessário compreender o comportamento do indaziflam em solos tropicais, buscando minimizar o risco de contaminação dos ecossistemas e sua eficiência no controle de plantas daninhas. Nesta pesquisa foram realizados três experimentos. No primeiro foi determinada a sorção e dessorção do indaziflam em solos de diferentes regiões brasileiras, utilizando-se a cromatografia líquida de alta eficiência, onde se buscou avaliar quais características dos solos estão associados a esses processos. No segundo avaliou a sorção e dessorção do indaziflam em dois solos, coletados a campo em diferentes profundidades e, no terceiro, avaliou-se o potencial de lixiviação do indaziflam em Latossolo Vermelho-Amarelo, coletado em duas profundidades submetidas a diferentes lâminas de precipitação pluvial. Os dois últimos experimentos foram realizados utilizando tanto métodos cromatográficos quanto os biológicos. Houve correlação significativa entre o teor de matéria orgânica do solo e o coeficiente de sorção (Kf) para solos com maiores valores de pH. A sorção foi maior nas camadas superficiais dos solos, quando comparadas as camadas mais inferiores. Em solos que a sorção foi maior, ocorreu maior dessorção, evidenciando o retorno do indaziflam para a solução do solo. Ocorreu o fenômeno de histerese em todos os solos, demonstrando que a maior porcentagem do indaziflam sorvida permaneceu ligada aos coloides do solo. Em camadas inferiores do Latossolo Vermelho-Amarelo, onde o teor de matéria orgânica foi menor, o indaziflam tendeu a maior percolação, chegando a ser detectado até 35 cm de profundidade. Concluiu-se que a sorção e dessorção do indaziflam foram influenciadas pelos atributos dos solos, sendo a matéria orgânica o principal fator associado. Além disso, em camadas mais profundas do solo a sorção foi menor, o que aliado a maior precipitação pluvial promoveu maior mobilidade do indaziflam no Latossolo Vermelho-Amarelo.
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    Comportamento do saflufenacil em Latossolos com diferentes teores de matéria orgânica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-23) Barcellos Júnior, Lucas Heringer; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/2923382259380475
    Aplicações repetidas do glyphosate numa mesma área e safra têm promovido a seleção de populações de plantas daninhas resistentes e a seleção de espécies tolerantes a esse herbicida. Para prevenir esses problemas a alternativa mais viável do ponto vista econômico, a curto prazo, são as misturas do glyphosate com herbicidas de diferentes mecanismos de ação. Dentre os herbicidas mais utilizados nessas misturas se destaca o saflufenacil. Esse herbicida promove controle eficiente de biótipos de buva (Conyza spp.) e de diversas outras espécies de plantas daninhas eudicotiledôneas que já adquiriram resistência ou que são tolerantes ao glyphosate. Em razão disso, tem-se verificado com alta frequência aplicações do saflufenacil sem o conhecimento de suas interações com os coloides do solo. Isto poderá resultar em problemas de carryover além de contaminação de corpos de água superficial e subterrânea por esse herbicida. A matéria orgânica é um atributo do solo que pode influenciar a dinâmica desse produto devido a complexidade de ligações que podem ser formadas entre a molécula e a matéria orgânica. Nesta pesquisa, utilizando métodos biológicos e químicos foram realizados estudos para conhecer a dinâmica (sorção e lixiviação) do saflufenacil em Latossolos com diferentes teores de matéria orgânica. A espécie indicadora da presença do herbicida na solução do solo nos ensaios de sorção e lixiviação foi a beterraba (Beta vulgaris). A sorção e dessorção do saflufenacil foram também avaliadas por cromatografia líquida de alta eficiência. Os resultados do ensaio biológico indicam que a sorção e a lixiviação desse herbicida foram influenciadas pelo teor de matéria orgânica do solo. O aumento do teor de matéria orgânica aumentou a sorção do herbicida em ambos os solos estudados e, consequentemente, reduziu a lixiviação do mesmo. O método cromatográfico não foi capaz de quantificar a sorção e a dessorção do saflufenacil nos solos. Isso ocorreu porque não foi possível ajustar um modelo matemático para explicar a cinética de sorção. Conclui-se que apenas o método biológico foi eficiente para avaliar a sorção e lixiviação do saflufenacil nos solos e que existe correlação positiva da sorção desse herbicida com o teor de matéria orgânica e negativa da lixiviação nesse mesmo atributo dos Latossolos avaliados.
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    Efeito do Fertiactyl na proteção de plantas de café atingidas por herbicidas e no controle de plantas daninhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-27) Nascimento, Jefferson Luiz Marciano; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/1441079620204167
    O manejo das plantas daninhas constitui-se como atividade relevante no sistema de produção de café, uma vez que elas exercem efeitos antagônicos na produção do cafeeiro, pois além de competirem pela água e por nutrientes, interferem grandemente nas práticas culturais, como fertilização, manejo de pragas e colheita. Nas entrelinhas do cafeeiro, o manejo do mato pode ser realizado com herbicidas, enxadas ou com roçadoras. Para o manejo na linha tem-se o herbicida oxyfluorfen aplicado em pré-emergência das plantas daninhas, entretanto, são poucos os herbicidas de ação pré-emergente comprovadamente seletivos ao cafeeiro. Outra opção, são aqueles aplicados em pós-emergência, como por exemplo, os inibidores da Acetil CoA carboxilase (fluazifop-p-butyl). E por último, considerado o herbicida mais utilizado pelos cafeicultores, destaca-se o glyphosate aplicado de forma dirigida. Todavia, há relatos de trabalhos e evidências no campo, demonstrando que a deriva do glyphosate pode intoxicar as plantas, prejudicando o crescimento, seu status nutricional e a sua atividade fotossintética. A aplicação de substâncias que protegem contra o efeito tóxico dos herbicidas tem sido adotada para algumas culturas, como soja, eucalipto e cenoura. Como possibilidade de uso, aponta-se o Fertiactyl, sendo este, um fertilizante foliar que promove efeitos funcionais, fisiológicos e nutricionais às plantas. Diante disso, objetivou-se avaliar a eficiência do Fertiactyl na proteção de plantas de café atingidas por diferentes herbicidas, e seu efeito sobre o controle de plantas daninhas submetidas à aplicação do glyphosate. Foram conduzidos três experimentos em vasos: o primeiro com o intuito de determinar a época e a dose de aplicação do Fertiactyl na proteção de plantas de café contra a intoxicação por glyphosate; o segundo visando avaliar o efeito do Fertiactyl quando aplicado em mistura com o glyphosate no controle de plantas daninhas; e o terceiro para avaliar a tolerância de mudas de café recém-transplantadas a herbicidas com e sem o Fertiactyl. No primeiro experimento observou-se que o Fertiactyl aplicado em mistura com o glyphosate se mostrou eficiente em diminuir os danos causados pelo herbicida ao cafeeiro, sendo constatado que, para maior proteção conferida pelo Fertiactyl foi necessário levar em consideração sua dose e a do glyphosate utilizada. Sendo 720 g ha -1 do glyphosate a dose viimais utilizada no campo, viu-se que 2 L ha -1 do Fertiactyl foram o suficiente para minimizar os efeitos tóxicos do herbicida. No segundo experimento ficou evidente que o Fertiactyl retardou o controle das plantas daninhas na menor dose do glyphosate, no entanto, não alterou o controle da tiririca e do apaga-fogo na avaliação final. Por outro lado, para controlar a grama-seda houve necessidade de maior dose do glyphosate na presença do Fertiactyl. No último experimento verificou-se que o Fertiactyl não aumentou a tolerância das mudas de café aos herbicidas aplicados logo após o transplantio, e que o sulfentrazone e o oxyfluorfen foram os mais tolerados pelas plantas de café recém- transplantadas. Assim, conclui-se que o Fertiactyl aplicado em mistura no tanque com glyphosate tem potencial para proteger o cafeeiro contra os danos provocados por esse herbicida sem prejudicar o controle das plantas daninhas. Mas, por outro lado, não demonstrou efeito protetor para os demais herbicidas testados
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    Dinâmica do indaziflam em solos do Brasil avaliada pelas técnicas da planta indicadora e cromatografia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-26) Gonçalves, Valdinei Araújo; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/1381989847949774
    A utilização de herbicidas no manejo das plantas daninhas tem se destacado como uma prática indispensável nos sistemas de produção agrícola. No entanto, para o correto uso dessa tecnologia é fundamental que se entenda o comportamento desses produtos no ambiente, sobretudo no solo, que é o destino final de grande parte dos herbicidas aplicados. O indaziflam é um herbicida recentemente lançado no Brasil e por esse motivo, pouco se conhece sobre a sua dinâmica nas diferentes classes de solos, principalmente quando se trata da sua sorção e lixiviação. Diante disso, avaliou-se no presente estudo os processos de sorção e lixiviação do indaziflam em solos brasileiros com características físicas e químicas distintas, utilizando as técnicas da planta indicadora e da cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE). Foram conduzidos três experimentos, no primeiro e segundo foram avaliados, respectivamente, a sorção e lixiviação do indaziflam em dois solos (Latossolo Vermelho-Amarelo e Cambissolo), com dois valores de pH, por meio da técnica da planta indicadora e da CLAE, e no terceiro estimou-se a lixiviação desse herbicida em cinco solos brasileiros sendo, três Argissolos Vermelho-Amarelo, um Latossolo Vermelho-Estrófico e um Latossolo Vermelho-Distrófico, provenientes de diferentes regiões do Brasil, utilizando a técnica da planta indicadora. Verificou-se que a sorção e lixiviação do indaziflam nesse solo são afetadas pelas características intrínsecas de cada um, principalmente pelo pH e teor de matéria orgânica, tendo o pH maior destaque. Conclui-se que o uso da planta indicadora e da CLAE pode levar a obtenção de resultados satisfatórios nos estudos da dinâmica do indaziflam nos solos, podendo-se optar pelo uso de cada uma dessas técnicas de forma isolada ou complementar. O pH e a matéria orgânica são características que afetam a sorção e a lixiviação do indaziflam nos solos estudados, sendo maior destaque dado ao pH, que estando em valores mais autos reduz a sorção, potencializando a lixiviação. Recomendações do indaziflam, eficientes do ponto de vista agronômico e seguras do ponto de vista ambiental, devem ser feitas, principalmente, levando-se em consideração as características dos solos, sendo as mais importantes pH e matéria orgânica.