Fitotecnia

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    Desenvolvimento de técnica para biorremediação de solos contaminados com indaziflam
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-10-07) Faustino, Laís Araújo; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/6411269985338384
    O uso de herbicidas persistentes no solo reduz o número de aplicações em culturas que apresentam longo período crítico de prevenção da interferência de plantas daninhas. Entretanto, resíduos desses herbicidas no ambiente podem causar intoxicação de organismos não alvo, elevar os riscos de contaminação do solo e das águas superficiais e subterrâneas, além de inviabilizar a rotação de culturas com espécies sensíveis. Dentre esses herbicidas, destaca-se o indaziflam. Esse produto vem sendo utilizado em grandes áreas nas culturas de cana-de-açúcar, café e eucalipto. Nesta pesquisa foram desenvolvidas técnicas para biorremediar o indaziflam em solos contaminados. O trabalho foi dividido em três etapas. Na primeira, o experimento foi composto em esquema fatorial 7 x 5. Foram avaliadas sete espécies vegetais Stizolobium aterrimum, Canavalia ensiformis, Mucuna pruriens, Cajanus cajan, Zea mays, Vigna unguiculata, e Phaseolus vulgaris e cinco doses do indaziflam (0; 5; 10; 20; 40 g ha -1 ), sendo selecionadas as espécies vegetais Canavalia ensiformis e Mucuna pruriens tolerantes ao herbicida indaziflam. Na segunda, o experimento foi montado no delineamento inteiramente casualizado, com 10 tratamentos e três repetições. Sendo 10 isolados bacterianos que se destacaram quanto ao crescimento em meio mineral líquido modificado + indaziflam, os quais foram avaliados quanto à capacidade de degradação do herbicida, por meio de quantificação em cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), sendo selecionados cinco isolados com capacidade para degradação do indaziflam. Na terceira, avaliou-se a degradação do indaziflam pelas espécies vegetais selecionadas associadas ou não ao consórcio bacteriano formado pelos cinco isolados selecionados. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 2 x 4 x 5, com dois níveis de consórcio bacteriano (presença e ausência), quatro níveis para espécies vegetais (Canavalia ensiformis, Mucuna pruriens, Canavalia ensiformis + Mucuna pruriens e ausência de espécies vegetais) e cinco doses do indaziflam (0, 10, 20, 40, 80 g ha -1 ). Na presença do consórcio bacteriano, menores índices de intoxicação da planta bioindicadora foram constatados nos solos sem cultivo de espécies vegetais e cultivado previamente com Mucuna pruriens ou Canavalia ensiformis + Mucuna pruriens. Concluiu-se que as espécies vegetais Canavalia ensiformis e Mucuna pruriens foram as mais tolerantes ao indaziflam, os isolados bacterianos IN4, IN43, IN50, IN54, IN59 foram os que apresentam maior potencial de degradação do herbicida e o consórcio bacteriano associado às espécies vegetais selecionadas podem promover biorremediação de solos contaminados com o indaziflam. Palavras-chave: Fitorremediação. Herbicida. Bactérias.
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    Volume de calda e horário de aplicação de glyphosate no controle de Urochloa brizantha cv. Marandu
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-26) Moraes, Hugo Marcus Fialho e; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/6532408546140178
    Numa agricultura tão tecnificada e intensiva como a atual, a aplicação de herbicidas pode acontecer ao longo de todo o dia, e doses cada vez mais elevadas vem sendo utilizadas. A tecnologia de aplicação empregada e o conhecimento prévio sobre as características do herbicida, da planta alvo, do volume de calda, do horário da aplicação e suas possíveis interações, são fundamentais, para um controle químico eficaz, econômico e ambientalmente seguro. Nesse sentido, objetivou-se estudar a influência do volume de calda e de diferentes horários de aplicação sobre a eficiência de controle da Urochloa brizantha cv. Marandu, por diferentes doses de glyphosate. Foram conduzidos dois experimentos, sendo empregados no primeiro, cinco doses de glyphosate (0; 1080; 1440; 1800 e 2160 g e.a. ha -1 ), três horários de aplicação (matutino; vespertino e noturno) e dois volumes de calda (50 e 100 L ha -1 ), estando a U. brizantha com, aproximadamente, 60 cm. No segundo experimento realizou-se a aplicação do glyphosate em período matutino, vespertino e noturno, nas doses 0; 360; 720; 1080; 1440 e 2160 g e.a. ha -1 , estando às plantas com aproximadamente, 90 cm de altura. No experimento 1, houve interação entre os fatores testados e as aplicações realizadas nos horários matutinos e vespertinos apresentaram melhor controle da U. brizantha. Nesses dois horários de aplicação, não houve diferença significativa, para os volumes de calda e doses avaliadas. Na aplicação noturna, maior dose do glyphosate e maior volume de calda foram necessários, para obtenção do controle satisfatório. No experimento 2, melhor controle também foi alcançado com as aplicações matutinas e vespertinas, sendo nesses dois horários, 456 g e.a. ha -1 de glyphosate, suficiente. Conclui-se que, nas condições avaliadas, a redução do volume de calda e a aplicação de glyphosate em doses mais baixas, realizadas em horário matutino e vespertino, são eficazes no controle de Urochloa brizantha cv. Marandu. No caso de aplicação noturna, são necessárias doses maiores para um mesmo efeito, se comparado às aplicações matutina e vespertina.
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    Comportamento do saflufenacil em Latossolos com diferentes teores de matéria orgânica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-23) Barcellos Júnior, Lucas Heringer; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/2923382259380475
    Aplicações repetidas do glyphosate numa mesma área e safra têm promovido a seleção de populações de plantas daninhas resistentes e a seleção de espécies tolerantes a esse herbicida. Para prevenir esses problemas a alternativa mais viável do ponto vista econômico, a curto prazo, são as misturas do glyphosate com herbicidas de diferentes mecanismos de ação. Dentre os herbicidas mais utilizados nessas misturas se destaca o saflufenacil. Esse herbicida promove controle eficiente de biótipos de buva (Conyza spp.) e de diversas outras espécies de plantas daninhas eudicotiledôneas que já adquiriram resistência ou que são tolerantes ao glyphosate. Em razão disso, tem-se verificado com alta frequência aplicações do saflufenacil sem o conhecimento de suas interações com os coloides do solo. Isto poderá resultar em problemas de carryover além de contaminação de corpos de água superficial e subterrânea por esse herbicida. A matéria orgânica é um atributo do solo que pode influenciar a dinâmica desse produto devido a complexidade de ligações que podem ser formadas entre a molécula e a matéria orgânica. Nesta pesquisa, utilizando métodos biológicos e químicos foram realizados estudos para conhecer a dinâmica (sorção e lixiviação) do saflufenacil em Latossolos com diferentes teores de matéria orgânica. A espécie indicadora da presença do herbicida na solução do solo nos ensaios de sorção e lixiviação foi a beterraba (Beta vulgaris). A sorção e dessorção do saflufenacil foram também avaliadas por cromatografia líquida de alta eficiência. Os resultados do ensaio biológico indicam que a sorção e a lixiviação desse herbicida foram influenciadas pelo teor de matéria orgânica do solo. O aumento do teor de matéria orgânica aumentou a sorção do herbicida em ambos os solos estudados e, consequentemente, reduziu a lixiviação do mesmo. O método cromatográfico não foi capaz de quantificar a sorção e a dessorção do saflufenacil nos solos. Isso ocorreu porque não foi possível ajustar um modelo matemático para explicar a cinética de sorção. Conclui-se que apenas o método biológico foi eficiente para avaliar a sorção e lixiviação do saflufenacil nos solos e que existe correlação positiva da sorção desse herbicida com o teor de matéria orgânica e negativa da lixiviação nesse mesmo atributo dos Latossolos avaliados.
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    Efeito do Fertiactyl na proteção de plantas de café atingidas por herbicidas e no controle de plantas daninhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-27) Nascimento, Jefferson Luiz Marciano; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/1441079620204167
    O manejo das plantas daninhas constitui-se como atividade relevante no sistema de produção de café, uma vez que elas exercem efeitos antagônicos na produção do cafeeiro, pois além de competirem pela água e por nutrientes, interferem grandemente nas práticas culturais, como fertilização, manejo de pragas e colheita. Nas entrelinhas do cafeeiro, o manejo do mato pode ser realizado com herbicidas, enxadas ou com roçadoras. Para o manejo na linha tem-se o herbicida oxyfluorfen aplicado em pré-emergência das plantas daninhas, entretanto, são poucos os herbicidas de ação pré-emergente comprovadamente seletivos ao cafeeiro. Outra opção, são aqueles aplicados em pós-emergência, como por exemplo, os inibidores da Acetil CoA carboxilase (fluazifop-p-butyl). E por último, considerado o herbicida mais utilizado pelos cafeicultores, destaca-se o glyphosate aplicado de forma dirigida. Todavia, há relatos de trabalhos e evidências no campo, demonstrando que a deriva do glyphosate pode intoxicar as plantas, prejudicando o crescimento, seu status nutricional e a sua atividade fotossintética. A aplicação de substâncias que protegem contra o efeito tóxico dos herbicidas tem sido adotada para algumas culturas, como soja, eucalipto e cenoura. Como possibilidade de uso, aponta-se o Fertiactyl, sendo este, um fertilizante foliar que promove efeitos funcionais, fisiológicos e nutricionais às plantas. Diante disso, objetivou-se avaliar a eficiência do Fertiactyl na proteção de plantas de café atingidas por diferentes herbicidas, e seu efeito sobre o controle de plantas daninhas submetidas à aplicação do glyphosate. Foram conduzidos três experimentos em vasos: o primeiro com o intuito de determinar a época e a dose de aplicação do Fertiactyl na proteção de plantas de café contra a intoxicação por glyphosate; o segundo visando avaliar o efeito do Fertiactyl quando aplicado em mistura com o glyphosate no controle de plantas daninhas; e o terceiro para avaliar a tolerância de mudas de café recém-transplantadas a herbicidas com e sem o Fertiactyl. No primeiro experimento observou-se que o Fertiactyl aplicado em mistura com o glyphosate se mostrou eficiente em diminuir os danos causados pelo herbicida ao cafeeiro, sendo constatado que, para maior proteção conferida pelo Fertiactyl foi necessário levar em consideração sua dose e a do glyphosate utilizada. Sendo 720 g ha -1 do glyphosate a dose viimais utilizada no campo, viu-se que 2 L ha -1 do Fertiactyl foram o suficiente para minimizar os efeitos tóxicos do herbicida. No segundo experimento ficou evidente que o Fertiactyl retardou o controle das plantas daninhas na menor dose do glyphosate, no entanto, não alterou o controle da tiririca e do apaga-fogo na avaliação final. Por outro lado, para controlar a grama-seda houve necessidade de maior dose do glyphosate na presença do Fertiactyl. No último experimento verificou-se que o Fertiactyl não aumentou a tolerância das mudas de café aos herbicidas aplicados logo após o transplantio, e que o sulfentrazone e o oxyfluorfen foram os mais tolerados pelas plantas de café recém- transplantadas. Assim, conclui-se que o Fertiactyl aplicado em mistura no tanque com glyphosate tem potencial para proteger o cafeeiro contra os danos provocados por esse herbicida sem prejudicar o controle das plantas daninhas. Mas, por outro lado, não demonstrou efeito protetor para os demais herbicidas testados
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    Herbicidas: seletividade para mudas de macaúba e eficácia no controle de plantas daninhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-23) Costa, Yanna Karoline Santos da; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/6573886089764537
    O período necessário para formação das mudas de macaúba (Acrocomia aculeata) é de aproximadamente 10 meses. Em razão da indisponibilidade de herbicidas seletivos para essa cultura na fase de mudas, o controle das plantas daninhas tem sido feito de forma manual. Neste trabalho, avaliou-se a seletividade e eficácia de herbicidas em diferentes formas de aplicação na produção de mudas de macaúba, por meio da condução de dois experimentos. No primeiro, mantido sem infestação de plantas daninhas, avaliou-se a seletividade dos herbicidas em ensaio conduzido em esquema fatorial 4 x 3 + 1, com quatro herbicidas (indaziflam, isoxaflutole, oxyfluorfen e sulfentrazone), três formas de aplicação (herbicidas incorporados ao solo, aplicados em pré-transplantio sobre a superfície do solo e em pós-transplantio sobre as mudas de macaúba), mais um tratamento adicional (sem herbicida). O segundo experimento, com o objetivo de avaliar a eficácia dos herbicidas sobre o controle das plantas daninhas, foi conduzido em esquema fatorial 4 x 3 + 2, com os mesmos herbicidas e os modos de aplicação do experimento anterior, mais dois tratamentos sem herbicidas (com capinas e sem capinas). Nos dois experimentos, nas plantas de macaúba, foram realizadas avaliações visuais de intoxicação, altura de plantas, área do limbo foliar e matéria seca da planta. No segundo, realizou-se avaliações visuais de controle das plantas daninhas aos 14, 21, 42 e 56 dias após a aplicação (DAA). A plantas daninhas foram separadas por espécie para determinação da densidade e acúmulo de matéria seca aos 56 DAA. O indaziflam foi seletivo quando aplicado em pós-transplantio, promovendo incremento no crescimento das plantas em relação à testemunha e aos demais tratamentos. Os herbicidas avaliados foram eficientes para o controle da maioria das espécies de plantas daninhas, independente do modo de aplicação.