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    Desenvolvimento de técnica para biorremediação de solos contaminados com indaziflam
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-10-07) Faustino, Laís Araújo; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/6411269985338384
    O uso de herbicidas persistentes no solo reduz o número de aplicações em culturas que apresentam longo período crítico de prevenção da interferência de plantas daninhas. Entretanto, resíduos desses herbicidas no ambiente podem causar intoxicação de organismos não alvo, elevar os riscos de contaminação do solo e das águas superficiais e subterrâneas, além de inviabilizar a rotação de culturas com espécies sensíveis. Dentre esses herbicidas, destaca-se o indaziflam. Esse produto vem sendo utilizado em grandes áreas nas culturas de cana-de-açúcar, café e eucalipto. Nesta pesquisa foram desenvolvidas técnicas para biorremediar o indaziflam em solos contaminados. O trabalho foi dividido em três etapas. Na primeira, o experimento foi composto em esquema fatorial 7 x 5. Foram avaliadas sete espécies vegetais Stizolobium aterrimum, Canavalia ensiformis, Mucuna pruriens, Cajanus cajan, Zea mays, Vigna unguiculata, e Phaseolus vulgaris e cinco doses do indaziflam (0; 5; 10; 20; 40 g ha -1 ), sendo selecionadas as espécies vegetais Canavalia ensiformis e Mucuna pruriens tolerantes ao herbicida indaziflam. Na segunda, o experimento foi montado no delineamento inteiramente casualizado, com 10 tratamentos e três repetições. Sendo 10 isolados bacterianos que se destacaram quanto ao crescimento em meio mineral líquido modificado + indaziflam, os quais foram avaliados quanto à capacidade de degradação do herbicida, por meio de quantificação em cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), sendo selecionados cinco isolados com capacidade para degradação do indaziflam. Na terceira, avaliou-se a degradação do indaziflam pelas espécies vegetais selecionadas associadas ou não ao consórcio bacteriano formado pelos cinco isolados selecionados. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 2 x 4 x 5, com dois níveis de consórcio bacteriano (presença e ausência), quatro níveis para espécies vegetais (Canavalia ensiformis, Mucuna pruriens, Canavalia ensiformis + Mucuna pruriens e ausência de espécies vegetais) e cinco doses do indaziflam (0, 10, 20, 40, 80 g ha -1 ). Na presença do consórcio bacteriano, menores índices de intoxicação da planta bioindicadora foram constatados nos solos sem cultivo de espécies vegetais e cultivado previamente com Mucuna pruriens ou Canavalia ensiformis + Mucuna pruriens. Concluiu-se que as espécies vegetais Canavalia ensiformis e Mucuna pruriens foram as mais tolerantes ao indaziflam, os isolados bacterianos IN4, IN43, IN50, IN54, IN59 foram os que apresentam maior potencial de degradação do herbicida e o consórcio bacteriano associado às espécies vegetais selecionadas podem promover biorremediação de solos contaminados com o indaziflam. Palavras-chave: Fitorremediação. Herbicida. Bactérias.
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    Volume de calda e horário de aplicação de glyphosate no controle de Urochloa brizantha cv. Marandu
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-26) Moraes, Hugo Marcus Fialho e; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/6532408546140178
    Numa agricultura tão tecnificada e intensiva como a atual, a aplicação de herbicidas pode acontecer ao longo de todo o dia, e doses cada vez mais elevadas vem sendo utilizadas. A tecnologia de aplicação empregada e o conhecimento prévio sobre as características do herbicida, da planta alvo, do volume de calda, do horário da aplicação e suas possíveis interações, são fundamentais, para um controle químico eficaz, econômico e ambientalmente seguro. Nesse sentido, objetivou-se estudar a influência do volume de calda e de diferentes horários de aplicação sobre a eficiência de controle da Urochloa brizantha cv. Marandu, por diferentes doses de glyphosate. Foram conduzidos dois experimentos, sendo empregados no primeiro, cinco doses de glyphosate (0; 1080; 1440; 1800 e 2160 g e.a. ha -1 ), três horários de aplicação (matutino; vespertino e noturno) e dois volumes de calda (50 e 100 L ha -1 ), estando a U. brizantha com, aproximadamente, 60 cm. No segundo experimento realizou-se a aplicação do glyphosate em período matutino, vespertino e noturno, nas doses 0; 360; 720; 1080; 1440 e 2160 g e.a. ha -1 , estando às plantas com aproximadamente, 90 cm de altura. No experimento 1, houve interação entre os fatores testados e as aplicações realizadas nos horários matutinos e vespertinos apresentaram melhor controle da U. brizantha. Nesses dois horários de aplicação, não houve diferença significativa, para os volumes de calda e doses avaliadas. Na aplicação noturna, maior dose do glyphosate e maior volume de calda foram necessários, para obtenção do controle satisfatório. No experimento 2, melhor controle também foi alcançado com as aplicações matutinas e vespertinas, sendo nesses dois horários, 456 g e.a. ha -1 de glyphosate, suficiente. Conclui-se que, nas condições avaliadas, a redução do volume de calda e a aplicação de glyphosate em doses mais baixas, realizadas em horário matutino e vespertino, são eficazes no controle de Urochloa brizantha cv. Marandu. No caso de aplicação noturna, são necessárias doses maiores para um mesmo efeito, se comparado às aplicações matutina e vespertina.
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    Comportamento do saflufenacil em Latossolos com diferentes teores de matéria orgânica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-23) Barcellos Júnior, Lucas Heringer; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/2923382259380475
    Aplicações repetidas do glyphosate numa mesma área e safra têm promovido a seleção de populações de plantas daninhas resistentes e a seleção de espécies tolerantes a esse herbicida. Para prevenir esses problemas a alternativa mais viável do ponto vista econômico, a curto prazo, são as misturas do glyphosate com herbicidas de diferentes mecanismos de ação. Dentre os herbicidas mais utilizados nessas misturas se destaca o saflufenacil. Esse herbicida promove controle eficiente de biótipos de buva (Conyza spp.) e de diversas outras espécies de plantas daninhas eudicotiledôneas que já adquiriram resistência ou que são tolerantes ao glyphosate. Em razão disso, tem-se verificado com alta frequência aplicações do saflufenacil sem o conhecimento de suas interações com os coloides do solo. Isto poderá resultar em problemas de carryover além de contaminação de corpos de água superficial e subterrânea por esse herbicida. A matéria orgânica é um atributo do solo que pode influenciar a dinâmica desse produto devido a complexidade de ligações que podem ser formadas entre a molécula e a matéria orgânica. Nesta pesquisa, utilizando métodos biológicos e químicos foram realizados estudos para conhecer a dinâmica (sorção e lixiviação) do saflufenacil em Latossolos com diferentes teores de matéria orgânica. A espécie indicadora da presença do herbicida na solução do solo nos ensaios de sorção e lixiviação foi a beterraba (Beta vulgaris). A sorção e dessorção do saflufenacil foram também avaliadas por cromatografia líquida de alta eficiência. Os resultados do ensaio biológico indicam que a sorção e a lixiviação desse herbicida foram influenciadas pelo teor de matéria orgânica do solo. O aumento do teor de matéria orgânica aumentou a sorção do herbicida em ambos os solos estudados e, consequentemente, reduziu a lixiviação do mesmo. O método cromatográfico não foi capaz de quantificar a sorção e a dessorção do saflufenacil nos solos. Isso ocorreu porque não foi possível ajustar um modelo matemático para explicar a cinética de sorção. Conclui-se que apenas o método biológico foi eficiente para avaliar a sorção e lixiviação do saflufenacil nos solos e que existe correlação positiva da sorção desse herbicida com o teor de matéria orgânica e negativa da lixiviação nesse mesmo atributo dos Latossolos avaliados.
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    Efeito do Fertiactyl na proteção de plantas de café atingidas por herbicidas e no controle de plantas daninhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-27) Nascimento, Jefferson Luiz Marciano; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/1441079620204167
    O manejo das plantas daninhas constitui-se como atividade relevante no sistema de produção de café, uma vez que elas exercem efeitos antagônicos na produção do cafeeiro, pois além de competirem pela água e por nutrientes, interferem grandemente nas práticas culturais, como fertilização, manejo de pragas e colheita. Nas entrelinhas do cafeeiro, o manejo do mato pode ser realizado com herbicidas, enxadas ou com roçadoras. Para o manejo na linha tem-se o herbicida oxyfluorfen aplicado em pré-emergência das plantas daninhas, entretanto, são poucos os herbicidas de ação pré-emergente comprovadamente seletivos ao cafeeiro. Outra opção, são aqueles aplicados em pós-emergência, como por exemplo, os inibidores da Acetil CoA carboxilase (fluazifop-p-butyl). E por último, considerado o herbicida mais utilizado pelos cafeicultores, destaca-se o glyphosate aplicado de forma dirigida. Todavia, há relatos de trabalhos e evidências no campo, demonstrando que a deriva do glyphosate pode intoxicar as plantas, prejudicando o crescimento, seu status nutricional e a sua atividade fotossintética. A aplicação de substâncias que protegem contra o efeito tóxico dos herbicidas tem sido adotada para algumas culturas, como soja, eucalipto e cenoura. Como possibilidade de uso, aponta-se o Fertiactyl, sendo este, um fertilizante foliar que promove efeitos funcionais, fisiológicos e nutricionais às plantas. Diante disso, objetivou-se avaliar a eficiência do Fertiactyl na proteção de plantas de café atingidas por diferentes herbicidas, e seu efeito sobre o controle de plantas daninhas submetidas à aplicação do glyphosate. Foram conduzidos três experimentos em vasos: o primeiro com o intuito de determinar a época e a dose de aplicação do Fertiactyl na proteção de plantas de café contra a intoxicação por glyphosate; o segundo visando avaliar o efeito do Fertiactyl quando aplicado em mistura com o glyphosate no controle de plantas daninhas; e o terceiro para avaliar a tolerância de mudas de café recém-transplantadas a herbicidas com e sem o Fertiactyl. No primeiro experimento observou-se que o Fertiactyl aplicado em mistura com o glyphosate se mostrou eficiente em diminuir os danos causados pelo herbicida ao cafeeiro, sendo constatado que, para maior proteção conferida pelo Fertiactyl foi necessário levar em consideração sua dose e a do glyphosate utilizada. Sendo 720 g ha -1 do glyphosate a dose viimais utilizada no campo, viu-se que 2 L ha -1 do Fertiactyl foram o suficiente para minimizar os efeitos tóxicos do herbicida. No segundo experimento ficou evidente que o Fertiactyl retardou o controle das plantas daninhas na menor dose do glyphosate, no entanto, não alterou o controle da tiririca e do apaga-fogo na avaliação final. Por outro lado, para controlar a grama-seda houve necessidade de maior dose do glyphosate na presença do Fertiactyl. No último experimento verificou-se que o Fertiactyl não aumentou a tolerância das mudas de café aos herbicidas aplicados logo após o transplantio, e que o sulfentrazone e o oxyfluorfen foram os mais tolerados pelas plantas de café recém- transplantadas. Assim, conclui-se que o Fertiactyl aplicado em mistura no tanque com glyphosate tem potencial para proteger o cafeeiro contra os danos provocados por esse herbicida sem prejudicar o controle das plantas daninhas. Mas, por outro lado, não demonstrou efeito protetor para os demais herbicidas testados
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    Herbicidas: seletividade para mudas de macaúba e eficácia no controle de plantas daninhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-23) Costa, Yanna Karoline Santos da; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/6573886089764537
    O período necessário para formação das mudas de macaúba (Acrocomia aculeata) é de aproximadamente 10 meses. Em razão da indisponibilidade de herbicidas seletivos para essa cultura na fase de mudas, o controle das plantas daninhas tem sido feito de forma manual. Neste trabalho, avaliou-se a seletividade e eficácia de herbicidas em diferentes formas de aplicação na produção de mudas de macaúba, por meio da condução de dois experimentos. No primeiro, mantido sem infestação de plantas daninhas, avaliou-se a seletividade dos herbicidas em ensaio conduzido em esquema fatorial 4 x 3 + 1, com quatro herbicidas (indaziflam, isoxaflutole, oxyfluorfen e sulfentrazone), três formas de aplicação (herbicidas incorporados ao solo, aplicados em pré-transplantio sobre a superfície do solo e em pós-transplantio sobre as mudas de macaúba), mais um tratamento adicional (sem herbicida). O segundo experimento, com o objetivo de avaliar a eficácia dos herbicidas sobre o controle das plantas daninhas, foi conduzido em esquema fatorial 4 x 3 + 2, com os mesmos herbicidas e os modos de aplicação do experimento anterior, mais dois tratamentos sem herbicidas (com capinas e sem capinas). Nos dois experimentos, nas plantas de macaúba, foram realizadas avaliações visuais de intoxicação, altura de plantas, área do limbo foliar e matéria seca da planta. No segundo, realizou-se avaliações visuais de controle das plantas daninhas aos 14, 21, 42 e 56 dias após a aplicação (DAA). A plantas daninhas foram separadas por espécie para determinação da densidade e acúmulo de matéria seca aos 56 DAA. O indaziflam foi seletivo quando aplicado em pós-transplantio, promovendo incremento no crescimento das plantas em relação à testemunha e aos demais tratamentos. Os herbicidas avaliados foram eficientes para o controle da maioria das espécies de plantas daninhas, independente do modo de aplicação.
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    Herbicidas com potencial para o manejo de plantas daninhas em eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-17) Santos Júnior, Antônio; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/8292851297406892
    A pressão de seleção imposta pelo o uso repetitivo de glyphosate em cultivos homogêneos de eucalipto tem favorecido o aumento de plantas daninhas tolerantes, fazendo-se necessário o emprego de herbicidas alternativos para o manejo destas. Além disso, busca-se também a redução de danos causados ao eucalipto em razão da deriva de herbicidas por meio da adição de produtos protetores como Fertiactyl Pós ® à calda. Diante do exposto, objetivou-se nesta pesquisa avaliar estratégias envolvendo uso de herbicidas com potencial para o manejo de plantas daninhas em eucalipto, por meio da condução dos seguintes trabalhos: manejo de Commelina benghalensis L. com saflufenacil em ambientes sombreados; uso de Fertiactyl Pós ® na proteção de plantas de eucalipto submetidas à deriva de herbicidas; ação residual do aminopiralide + 2,4-D em argissolo sob efeito da calagem; ação residual do triclopyr sobre mudas eucalipto. Verificou-se que plantas de Commelina benghalensis crescidas em ambiente sombreados são mais suscetíveis ao saflufenail. A adição do Fertiactyl Pós ® à calda com os herbicidas glyphosate e 2,4-D reduziu a intoxicação das plantas de eucalipto em relação à aplicação dos respectivos herbicidas sem adição de Fertiactyl Pós ® . A deriva da mistura glyphosate + 2,4-D potencializou a intoxicação das plantas do eucalipto em relação à aplicação isolada dos respectivos herbicidas e não houve resposta da adição do Fertiactyl Pós ® na redução da intoxicação das plantas quando se aplicou os herbicidas em mistura. A calagem favorece a maior disponibilidade dos herbicidas aminopiralide + 2,4-D na solução do solo, que fica evidenciada pela maior intoxicação de plantas eucalipto transplantadas até 60 dias após aplicação, e reduz o período de ação residual dos herbicidas, de modo que no solo com calagem (pH 5,5) e sem calagem (pH 4,4) não houve prejuízo no crescimento de plantas transplantadas aos 90 e 150 dias após a aplicação, respectivamente. Mudas de eucalipto transplantadas 10 dias após a aplicação do tryclopyr não tiveram o crescimento afetado pela ação residual do herbicida, indicando potencial de uso desse herbicida para o preparo de áreas em pré-plantio infestadas com espécies eudicotiledôneas perenizadas.
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    Efeito residual de herbicidas no cultivo de hortaliças
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-04-19) Guimarães, Fernanda Aparecida Rodrigues; Sediyama, Tocio; http://lattes.cnpq.br/1935621341523566
    Diversos fatores podem afetar negativamente a produtividade de uma cultura, entre eles está interferência das plantas daninhas. A utilização de herbicidas no manejo das mesmas quando feita de maneira inadequada pode ocasionar de contaminação ambiental e carryover, ou seja, pode levar à intoxicação de culturas sucessoras, devido à persistência de herbicidas no solo. O cultivo de hortaliças pode ocorrer em sucessão a outras culturas existindo a possibilidade de herbicidas aplicados anteriormente afetarem negativamente as olerícolas. Neste trabalho foi avaliado o efeito de resíduos de herbicidas no solo sobre as culturas cenoura, beterraba e alho. Foram avaliados o efeito de resíduos de tembotrione e atrazine isolados e em mistura na cultura da cenoura e beterraba em sucessão ao milho e a sensibilidade de plantas de alho a diferentes concentrações do metribuzin e tembotrione no solo. Concluiu-se que para as condições testadas, onde houve aplicação de atrazine e tembotrione (100,8 g ha -1 ) isoladamente, diminuição da matéria seca da parte áerea das plantas de cenoura e menor produtividade comercial de raízes de cenoura, quando cultivada em solo com histórico de aplicação da mistura de atrazine + tembotrione (100,8 g ha -1 ). Em relação à beterraba, concluiu-se para as condições testadas, menor crescimento da parte aérea da beterraba quando cultivada em solo com histórico de aplicação do atrazine e menor produtividade comercial e redução da produtividade classe AA da beterraba para os tratamentos que receberam a aplicação de atrazine, tembotrione (50,4 g ha -1 ), tembotrione (100,8 g ha -1 ) e atrazine + tembotrione (100,8 g ha -1 ). Para as plantas de alho, concluiu-se que para as condições testadas, há intoxicação e menor crescimento das plantas de o alho no solo em que houve aplicação de metribuzin e que as doses avaliadas de tembotrione no solo não causam sintomas visuais de intoxicação nas plantas de alho, mas reduzem a matéria seca da parte aérea e a área foliar.
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    Sorção, dessorção, meia-vida e lixiviação do tembotrione em solos com diferentes atributos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-22) Faria, Autieres Teixeira; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/6064722550711181
    Na agricultura contemporânea, têm-se como objetivo final maiores produtividades, alta qualidade do produto colhido e menor relação custo/benefício. Assim, os agrotóxicos são utilizados pela sua maior eficiência e menores custos em comparação a outros métodos. Mesmo com todos os benefícios atrelados ao uso dos agroquímicos, são observados na prática inúmeros efeitos adversos ao ambiente em decorrencia do uso incorreto desses compostos. Devido à dinâmica e rotatividade do mercado de agroquímicos vários compostos são lançados sem que sejam feitos estudos adequados das suas interações com o ambiente. A fim de atender às recomendações seguras dos defensivos, é de fundamental importância o estudo da sua dinâmica no ambiente. Herbicidas, aplicados em pré ou pós- emergência, podem chegar ao solo. Esses compostos são tóxicos e, se aplicados sem o conhecimento de sua interação com a matriz do solo, podem causar impacto ambiental negativo, que é influenciado pelos processos de retenção, transformação e transporte dessas moléculas no ambiente. O processo de retenção irá comandar a concentração do herbicida na solução do solo, o que poderá comprometer a sua eficiência agronômica ou até mesmo causar a perda da seletividade da cultura de interesse. Além disso, terá influência direta na meia-vida do herbicida no solo, podendo favorecer o fenômeno conhecido por carryover e a contaminação do solo e da água. Recomendado para a cultura do milho, o tembotrione é um herbicida ainda pouco estudado quanto ao seu comportamento no solo. Com esse propósito, objetivou-se neste trabalho estudar a sorção, a dessorção em laboratório, a meia-vida e a lixiviação do tembotrione em solos provenientes de diferentes regiões do Brasil. Para isso foi utilizada a cromatografia líquida de alta eficiência além de ensaios biológicos. A sorção e a dessorção do tembotrione e de seu metabólito foram determinadas por meio da plotagem de curvas cinéticas, cujas concentrações foram obtidas por cromatografia, sendo gerados os coeficientes de sorção (Kd, 1/n), bem como o índice de histerese (H) em cada solo. Em um segundo experimento, foi selecionada a espécie indicadora beterraba (Beta vulgaris) para os ensaios biológicos, os quais foram realizados para confirmação dos resultados observados por cromatografia líquida de alta eficiência. Para isso, foram construídas curvas de dose-resposta para a beterraba em solos tratados com tembotrione, calculando- se os coeficientes (C 50 ), que se referem à concentração do herbicida que reduz em 50% a massa da matéria seca da planta e determinada a razão de adsorção (RA), que indica a capacidade de adsorção do tembotrione em cada solo. Em um terceiro experimento, foi determinada a meia-vida do tembotrione por cromatografia em diferentes solos em condições de casa de vegetação. No quarto experimento, foi estudado o potencial de lixiviação do tembotrione em amostras de solo coletadas em diferentes profundidades de colunas, por meio de ensaios biológicos e cromatografia líquida. Conclui-se que a capacidade de sorver o tembotrione e o seu metabólito variam com as características químicas e físicas dos solos, havendo relação direta da sorção do tembotrione e do seu metabólito com teores de argila e de matéria orgânica e relação inversa com o pH dos solos. A dessorção do tembotrione e do seu metabólito reduzem com o aumento dos teores de argila e matéria orgânica dos solos avaliados. A beterraba (Beta vulgaris), pela sua facilidade de cultivo, alta sensibilidade e rápido crescimento inicial, foi selecionada e utilizada como espécie indicadora da presença do tembotrione na solução do solo para realização dos ensaios biológicos na comprovação dos resultados obtidos com cromatografia líquida de alta eficiência. Há risco de carryover do tembotrione em cultivos sucessivos ao milho. Esse risco é maior nos solos com maior capacidade sortiva. A meia- vida do tembotrione no solo está diretamente relacionada aos teores de argila e de matéria orgânica e inversamente ao pH. Aplicações do tembotrione em solos com altos teores de areia e com argilas de baixa atividade, com pH elevado e com baixos teores de matéria orgânica podem resultar em alto risco ambiental pela lixiviação.
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    Sorção, lixiviação e persistência de imidazolinonas em solos utilizados no sistema clearfield de cultivo de arroz
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-12-18) Castro Neto, Manoel Delintro de; Ferreira, Francisco Affonso; http://lattes.cnpq.br/7089376118969789
    A contaminação do solo e de águas com herbicidas tem gerado grande preocupação ambiental. Esta preocupação é ainda maior quando se utiliza estes compostos em áreas de várzeas irrigadas na cultura do arroz. Neste trabalho foram realizados estudos sobre o comportamento dos herbicidas imazethapyr e imazapic muito utilizados na cultura do arroz em todo o Brasil. Foram realizados três experimentos para avaliar a sorção, lixiviação e persistência do imazethapyr e imazapic aplicados em mistura e de forma isoladas em três solos provinietes do estado de Tocantins (Plintossolo Háplico (FX), Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA) e Gleissolo Háplico (GX)), com diferentes características físicas e químicas, utilizados para o cultivo do arroz e outras culturas anuais. Para determinação da sorção, lixiviação e persistência dos herbicidas nos solos foram utilizados ensaios biológicos. Constatou-se que a sorção, a lixiviação e a persistência de imazethapyr e imazapic em mistura e isolados, são influenciadas pelas características físicas e químicas dos solos. Maiores teores de óxidos de ferro e menores valores de pH dos solos favorecem a sorção e a persistência do imazethapyr e imazapic. Concluiu-se que aplicações do imazethapyr e imazapic nos solos avaliados representam alto risco de contaminação do solo e das águas por esses herbicidas.
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    Sintomas de intoxicação de culturas por herbicidas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-20) Dias, Gustavo Luís Sant'ana; Silva, Antônio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/9781843793312995
    O uso de moléculas químicas tem sido a prática mais adotada no controle de plantas daninhas. Isso ocorre porque o método químico para realização dessa prática cultural é eficiente, rápido e tem menor custo. Todavia, antes de se recomendar um herbicida, é necessário conhecer a tolerância da cultura a esse produto e, também, as suas interações com o ambiente. Esse conhecimento irá permitir ao técnico fazer um diagnóstico de possíveis falhas na aplicação, bem como verificar se o aparecimento de sintomas de intoxicação nas culturas foi provocado pelos herbicidas aplicados, ou decorrente de outras causas. Este trabalho teve como objetivo caracterizar, por meio de fotografias, os sintomas de intoxicação de culturas causados por herbicidas de grande utilização no Brasil. Foram caracterizados os sintomas de intoxicação de 24 herbicidas, pertencentes a 9 mecanismos de ação, recomendados para as culturas de algodão, café, cana-de- açúcar, eucalipto, feijão, milho, soja, sorgo e tomate. O substrato utilizado para o cultivo das culturas foi composto por uma mistura de solo peneirado e adubado com fertilizante 8-28-16 (NPK). Esse substrato foi colocado em vasos plásticos recobertos internamente com sacolas de policloreto de vinil. A capacidade desses vasos variou de 3, 0 a 10, 0 L, de acordo com o porte da cultura estudada. A caracterização dos sintomas de intoxicação das culturas, das partes aérea e radicular, pelos herbicidas foi feita por xmeio de fotografias utilizando-se uma câmera fotográfica de alta resolução. Os resultados observados neste trabalho consistiram na elaboração de 57 fotografias para compor a dissertação de mestrado, as quais, numa segunda etapa, serão utilizadas na elaboração de um manual de consulta desses sinais de intoxicação de herbicidas nas principais culturas de grande interesse econômico do Brasil. Acredita-se que esse material será de grande utilidade aos profissionais da área para uso em campo.