Fitotecnia

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    Maturação, secagem e armazenamento na qualidade de sementes de crambe
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-04-11) Amaro, Hugo Tiago Ribeiro; Araujo, Eduardo Fontes; http://lattes.cnpq.br/6868602728688195
    Com o estímulo à produção e ao uso de biodiesel, o crambe é hoje uma das melhores opções para o fornecimento de matéria-prima, uma vez que apresenta valores expressivos de óleo em suas sementes. Entretanto, há carência de informações sobre o manejo da cultura, principalmente quanto ao sistema de produção de sementes de qualidade. Objetivou-se, com este estudo, avaliar as alterações físicas e fisiológicas em sementes de crambe colhidas em diferentes estádios de maturação e submetidas a diferentes temperaturas de secagem e armazenamento. Foram utilizadas sementes de crambe, cultivar FMS Brilhante, provenientes de área experimental localizada na região de Viçosa, Minas Gerais. No primeiro experimento, realizaram-se colheitas manuais quando as plantas estavam com 20, 40, 60, 80 e 100% de frutos marrons. Após as colheitas, as sementes foram beneficiadas e submetidas à secagem em diferentes temperaturas (ar natural e artificial a 30, 45 e 60 °C), até atingirem 10% de teor de água, com posterior avaliação das alterações físicas e fisiológicas nas sementes e, também, do acúmulo de óleo. Os dados foram submetidos à análise de variância. Os efeitos dos estádios de maturação foram estudados por análise de regressão e os efeitos das temperaturas de secagem foram estudados pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Com base nos resultados do primeiro experimento, no segundo experimento utilizaram- se sementes colhidas no estádio de maturação com 80% de frutos marrons. Após a colheita e o beneficiamento, as sementes provenientes dos diferentes tipos de secagem foram acondicionadas em embalagem de papel (saco de papel comum, com capacidade de 1 kg) e armazenadas por 12 meses em sala climatizada, com temperatura média de 20 oC e umidade relativa próximo aos 55%. No início do armazenamento e a cada 120 dias, foram determinados o teor de água, a germinação e o vigor das sementes (primeira contagem de germinação, emergência de plântulas e condutividade elétrica das sementes). Os efeitos das temperaturas de secagem foram estudados pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade, enquanto os efeitos dos períodos de armazenamento foram estudados por meio da análise de regressão. Quanto ao teor de óleo, houve efeito significativo apenas dos estádios de maturação. À medida que se prolongaram os estádios de maturação, houve incremento no teor de óleo das sementes, tendo o máximo conteúdo sido atingido com as colheitas realizadas a partir de 70% do total de frutos marrons. A temperatura de secagem de 60 °C foi prejudicial à qualidade fisiológica das sementes. A colheita de sementes de crambe, cultivar FMS Brilhante, visando à melhor qualidade fisiológica, deve ser realizada quando as plantas apresentarem entre 75 e 85% de frutos marrons. As temperaturas de 30 e 45 oC são indicadas para a secagem de suas sementes. As sementes de crambe apresentaram dormência pós-colheita, sendo totalmente superada durante o armazenamento. Constatou-se que o desempenho fisiológico das sementes decresce após oito meses de armazenamento.
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    Hidroresfriamento, embalagem e armazenamento refrigerado na qualidade pós- colheita de Mentha piperita L.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-10-16) Barbosa, Camila Karen Reis; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/4703781525298438
    O trabalho objetivou avaliar os efeitos do hidroresfriamento e da embalagem de politereftalato de etileno (PET) perfurada e não perfurada na qualidade pós-colheita de folhas de hortelã pimenta (Mentha piperita) armazenadas em temperatura ambiente e sob refrigeração. Foi determinada a vida de prateleira, os teores de clorofila, a perda de massa fresca (PM), o teor relativo de água (TRA), os teores de açúcares solúveis totais (AST), redutores (RED), não redutores (NRED), amido das folhas, o teor e a composição do óleo essencial. O armazenamento refrigerado aumentou em até 64 vezes (>15 dias) a vida de prateleira de hortelã-pimenta. O hidroresfriamento aumentou o TRA das folhas. A embalagem plástica foi efetiva no aumento da vida de prateleira de hortelã-pimenta sendo eficiente na manutenção dos TRA das folhas. A embalagem não perfurada foi mais eficiente na prevenção da PM. O teor de clorofila das folhas variou de acordo com o tratamento. AST, RED, NRED, amido e teor de óleo essencial variaram de acordo com TRA nas folhas. O hidroresfriamento juntamente com utilização de embalagem não perfurada foi o método mais eficiente na manutenção da qualidade pós-colheita de hortelã- pimenta.
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    Amadurecimento pós-colheita de frutos de macaúba e qualidade do óleo para a produção de biodiesel
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-28) Goulart, Samuel de Melo; Pimentel, Leonardo Duarte; http://lattes.cnpq.br/3836292808137912; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Grossi, José Antônio Saraiva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784442D6; http://lattes.cnpq.br/8479174225630891; Mota, Clenilso Sehnen; http://lattes.cnpq.br/0131884660611016
    A macaúba [Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Martius] é uma espécie promissora como fonte de matéria prima para a produção do biodiesel devido a alta produtividade em óleo, a possibilidade de completo aproveitamento de seus frutos e sua adaptabilidade a diversos biomas brasileiros. Devido ao sistema extrativista de exploração da espécie praticado até os dias atuais, informações a respeito do comportamento fisiológico pós-colheita de seus frutos e seus efeitos sobre a qualidade do óleo, bem como o ponto ideal de colheita são inexistentes. Da mesma forma, não existem métodos de armazenamento desenvolvidos para os frutos da macaúba. O conhecimento do padrão respiratório dos frutos após a colheita é de fundamental importância no desenvolvimento de tecnologias de armazenamento que permitam a manutenção da qualidade do óleo. Este trabalho teve como objetivos determinar o padrão respiratório e de evolução de etileno pós-colheita em frutos de macaúba, avaliar a qualidade do óleo do mesocarpo, a firmeza do mesocarpo e quantificar a perda de massa dos frutos ao longo do armazenamento. Os parâmetros físicos e químicos de qualidade dos frutos e do óleo do mesocarpo ao longo do armazenamento foram avaliados no experimento 1. A fim de estimular o surgimento de picos respiratórios e de etileno, procedeu-se a aplicação de Ethrel (experimento 2) ou acetileno (experimento 3), em frutos colhidos com diferentes idades (dias após antese - DAA), seguindo-se o armazenamento dos frutos. Foram avaliados a evolução de gases (CO2 e etileno), o teor de óleo no mesocarpo, a acidez e estabilidade oxidativa do óleo, o teor de água no óleo, a firmeza do mesocarpo e a perda de massa. O perfil de ácidos graxos foi determinado no experimento 3 em frutos colhidos aos 433 DAA. Verificou-se o surgimento de picos de produção de CO2 e de etileno ao longo do armazenamento tanto para no experimento 2 como no 3, sendo este comportamento típico de frutos climatéricos. O perfil de ácidos graxos é dominado por compostos insaturados, com destaque para o ácido oleico. O teor de óleo no mesocarpo elevou-se juntamente com a época de colheita e o período de armazenamento, com efeito benéfico da aplicação de xiiacetileno no rendimento de óleo observado em frutos colhidos aos 328 e 418 DAA com 10 e 20 dias de armazenamento respectivamente. Aos 343 e 403 DAA, respectivamente aos 0 e 20 dias de armazenamento, a aplicação de acetileno reduziu o rendimento em óleo do mesocarpo. A acidez e a estabilidade oxidativa do óleo foram afetadas pela idade dos frutos e pelo período de armazenamento, mantendo-se, na maioria dos casos, dentro de limites aceitáveis quando os frutos foram armazenados a 25 °C. A aplicação de Ethrel não afetou o acúmulo de óleo durante o armazenamento. O efeito do acetileno foi dependente da idade e período de armazenamento considerados. A aplicação de acetileno promoveu maior amolecimento do mesocarpo dos frutos. Houve perda de massa ao longo do armazenamento, sendo esta mais proeminente em frutos de maior idade.
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    Qualidade fisiológica e atividade enzimática de sementes de milho armazenadas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-06-28) Heberle, Elaine; Lacerda Filho, Adílio Flauzino de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788667H5; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://lattes.cnpq.br/9968296906672481; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Galvão, João Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784805H4; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8
    O principal desafio do armazenamento de sementes é a manutenção da qualidade fisiológica, obtida após a colheita, até a semeadura. Os principais fatores ambientais que afetam a qualidade das sementes, durante este período, são a temperatura e a umidade relativa do ar. Objetivou-se avaliar o efeito de três ambientes na qualidade fisiológica e nas atividades enzimáticas de sementes de milho durante o armazenamento. Dois lotes de sementes de milho, variedade BR 106, foram armazenados em embalagem de papel nos ambientes: A1) câmara fria (12±2°C/60±5%UR), A2) ambiente não controlado (média de 21,6°C/71%UR) e A3) câmara controlada (30±2°C/70±5%UR). As avaliações foram realizadas no início e aos 90, 180, 270, 360 e 450 dias de armazenamento pelos testes de germinação, primeira contagem da germinação, envelhecimento acelerado, emergência em leito de areia, condutividade elétrica, teor de água e atividade enzimática da peroxidase, catalase e α- amilase. O experimento foi instalado em esquema de parcelas subdivididas, tendo um esquema fatorial 3x2 (ambientes x lotes) nas parcelas, e dias de armazenamento nas subparcelas, seguindo o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. A qualidade fisiológica das sementes foi reduzida durante o período de armazenamento e afetada pelas condições do ambiente, com maiores decréscimos naquelas armazenadas em ambiente com temperaturas mais elevadas. O lote 1 apresentou germinação inicial de 99% e, após 450 dias, esta foi reduzida a 92, 87 e 75%; e o lote 2 apresentou 97% de germinação no início e 90, 86 e 69% após 450 dias de armazenamento nos ambientes A1, A2 e A3, respectivamente. Considerando-se o padrão mínimo de germinação para comercialização de sementes certificadas de milho de 85%, estas podem ser armazenadas por 450 dias em câmara fria, ou por até 360 dias em ambiente não controlado, nas condições estudadas. Em ambientes com temperatura mais elevada, as sementes só podem ser armazenadas por até 180 dias, evitando a comercialização de lotes abaixo do padrão comercial. As atividades enzimáticas da peroxidase, catalase e α-amilase permitem a identificação do processo de deterioração das sementes de milho.
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    Qualidade de sementes de soja resfriadas artificialmente e armazenadas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-06) Zuchi, Jacson; Lacerda Filho, Adílio Flauzino de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788667H5; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/3647241087918239; http://lattes.cnpq.br/1262184707858838; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Piovesan, Newton Deniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400U5; Sediyama, Maria Aparecida Nogueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783366Z4; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6
    A produção de sementes de alta qualidade requer um programa interno de controle de qualidade bem estabelecido e conduzido. Em razão das condições desfavoráveis de umidade e temperatura de algumas regiões brasileiras durante o período de armazenamento, as sementes requerem cuidados especiais para a manutenção de suas qualidades. Para minorar o efeito dessas condições adversas, vem sendo introduzido pelo setor de beneficiamento de sementes o resfriamento das sementes imediatamente antes do armazenamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de sementes de soja resfriadas artificialmente e armazenadas. O experimento foi instalado na empresa Sementes Campo Verde LTDA, município de Campo Verde, Mato Grosso, latitude de 15° 32' 48'' S, longitude de 55° 10' 08'' W e altitude de 736 metros, com sementes dos cultivares Monsoy 8757, TMG 115 RR e BRS Valiosa RR. Foram utilizados dois lotes de cada cultivar, um com sementes resfriadas e outro com não resfriadas. Cada lote era constituído de 360 sacos de 40 kg, medindo 17 x 40 x 70 cm, em 30 camadas de 12 sacos. O resfriamento foi realizado pelo processo dinâmico, com refrigerador CoolSeed, modelo PCS 80, com quatro circuitos refrigeradores, totalizando potência de 130 kW, logo após as sementes passarem pelo beneficiamento. O experimento foi instalado em abril de 2009 e em cada lote foram alocadas nove unidade experimentais (sacos) para as análises de qualidade de sementes, totalizando 54 unidades experimentais. Os nove sacos foram distribuídos nas porções basal, mediana e superior do lote, com três sacos cada uma e distanciadas entre si por seis camadas de sacos. As sementes foram coletadas em três períodos de armazenamento (zero, 60 e 120 dias), retirando-se 1,5 kg de amostra por saco e foram submetidas aos testes de germinação, envelhecimento acelerado, emergência em leito de areia, índice de velocidade de emergência, condutividade elétrica, tetrazólio e sanidade. Concluiu-se que: As temperaturas das massas de sementes de lotes resfriados e ou não resfriados, com 15 dias de armazenamento, já se equiparam e atingem o equilíbrio térmico com a temperatura do armazém. O resfriamento artificial melhorou a manutenção da qualidade fisiológica das sementes dos cultivares Monsoy 8757 e TMG 115 RR, mas não das do cultivar BRS Valiosa RR. O resfriamento artificial pode favorecer a manutenção da qualidade de sementes de soja, altera a incidência de fungos nas sementes durante o armazenamento, porém não se justifica para sementes de cultivares com sementes de alto desempenho fisiológico. Os estudos sobre o resfriamento artificial de sementes devem ser aprofundados.