Fitotecnia

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/174

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 12
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Germinação e atividade de enzimas antioxidativas na caracterização da tolerância de cultivares de soja ao estresse hídrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-22) Santos Junior, Hamilton Carvalho dos; Silva, Laércio Junio da; http://lattes.cnpq.br/3375491608792237
    A privação de quantidade adequada de água durante a implantação ou desenvolvimento de lavouras é o fator mais importante limitando a sobrevivência e produção comercial de plantas. A fase de germinação e desenvolvimento inicial de plântulas é a mais vulnerável aos efeitos da seca. Nos últimos anos, a ocorrência de déficit hídrico durante a implantação em lavouras de soja (Glycine max (L.) Merrill) tem sido comum, gerando grandes prejuízos advindos de dossel deficitário de plantas e consequente necessidade de replantio. É possível que nos próximos anos se inicie uma classificação e apresentação comercial da tolerância de cultivares de soja ao déficit hídrico durante a germinação e crescimento inicial de plântulas. Vários indicadores podem ser utilizados na avaliação da tolerância de sementes ao déficit hídrico durante a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas. O teste de germinação tem bom potencial para acessar essa tolerância por se tratar da avaliação de uma característica complexa e que avalia a capacidade da semente em dar origem à uma plântula normal. Além disso, o vigor de lotes de sementes é um fator que deve ser considerado na avaliação de cultivares de soja quanto a tolerância ao déficit hídrico, pois lotes com maior vigor apresentam maior tolerância à condições de estresse. Isto posto, o objetivo deste estudo foi: i) classificar diferentes cultivares de soja quanto a tolerância de sementes ao déficit hídrico durante a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas; ii) avaliar o teste de germinação como uma possível metodologia para acessar essa tolerância; e iii) avaliar a atividade de enzimas do sistema de defesa antioxidativo de cultivares contrastantes quanto à tolerância ao déficit hídrico. Sementes de 27 cultivares de soja foram produzidas em casa de vegetação e submetidas à avaliação quanto à tolerância ao déficit hídrico durante a germinação. Para isso, duas metodologias foram utilizadas e comparadas: a) análise multivariada de oito variáveis indicadoras da tolerância de sementes ao déficit hídrico, obtidas a partir de testes de germinação e vigor conduzidos no potencial -0,4 MPa: primeira contagem e a contagem final de sementes germinadas e de plântulas normais do teste de germinação, comprimento e biomassa de parte aérea e raiz de plântulas; e b) redução percentual dos valores obtidos na contagem de plântulas normais do teste de germinação entre testes conduzidos no potencial 0 e -0,4 MPa. Foram avaliadas as atividades das enzimas superóxido dismutase, catalase, peroxidase e peroxidase do ascorbato. A análise multivariada dos indicadores da tolerância apresentou resultados similares para a classificação de cultivares quanto à redução percentual dos valores obtidos comparando-se as contagens de plântulas normais do teste de germinação e testes conduzidos nos potenciais 0 e -0,4 MPa. As cultivares M8210IPRO, TMG132RR, TG1066RR, CD206RR, M7211RR, BMXPOTENCIARR e CD224 foram consideradas como as mais tolerantes ao estresse hídrico. As cultivares TMG1288RR, TMG1180RR, CD234RR e Ra628 foram consideradas como de tolerância intermediária. As cultivares M8644IPRO, TMG2181IPRO, M8372IPRO, TMG7062IPRO, M7739IPRO, TMG4182, M7110IPRO, TMG4185, ANTA82, BRS283, BRS184, Msoy6101, FUNDACEP 57 RR, BRS259, CD251RR e CD233 RR foram consideradas como mais sensíveis. Houve redução na atividade enzimática das enzimas catalase, peroxidase e peroxidase do ascorbato, enquanto houve aumento da atividade da superóxido dismutase, nas sementes sob déficit hídrico. Em geral, não houve diferença na atividade enzimática comparando-se as cultivares. A redução percentual dos valores obtidos no teste de germinação, conduzido com solução osmótica no potencial 0 e -0,4 MPa, pode ser utilizada como metodologia simples para acessar a tolerância de sementes de soja ao déficit hídrico.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Estratégia de indução de déficit hídrico em soja e desenvolvimento de GWAS para germinação e vigor de sementes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-03-12) Dantas, Stênio Andrey Guedes; Silva, Felipe Lopes da; http://lattes.cnpq.br/6649472628289009
    A soja é a leguminosa de maior importância econômica do mundo, ocupando 6% de todas as terras aráveis do planeta. No Brasil, a soja é plantada em 55% de toda a área de cultivo. Devido sua grande área plantada, rotineiramente a soja está exposta a estresses, principalmente por déficit hídrico, que têm se tornado cada vez mais comum nos últimos anos. O objetivo do presente trabalho foi estabelecer uma metodologia viável e de baixo custo para avaliação de plantas de soja tolerantes ao estresse hídrico durante a fase de germinação e em plantas adultas em casa de vegetação. Posteriormente, com o auxílio de GWAS, explorar a associação entre SNPs e características de interesse relacionadas à germinação e dinâmica de reservas de sementes em diferentes condições de estresse, para seu potencial uso no melhoramento genético. Para isso foi realizado uma revisão sobre metodologias de aplicação de estresse em plantas em casa de vegetação, respondendo as perguntas: como, quando e quanto estresse aplicar nas plantas de soja? O qual indicou diferentes estratégias conforme o objetivo do estudo e disponibilidade de recursos financeiros. Em seguida foi definido como realizar o estresse hídrico em sementes, testando quatro diferentes níveis de estresse (0,0 Mpa, - 0,2 Mpa, -0,4 Mpa e -0,6 Mpa), verificando que o potencial osmótico de -0,2 Mpa é o mais adequado para se selecionar genótipos tolerantes a seca durante a germinação, por expor a máxima variabilidade genética entre genótipos. Com essas informações foram realizadas análises de germinação e vigor de sementes em 97 genótipos de soja, genotipados com marcadores moleculares SNPs. A partir desses resultados se confirmou que as características relacionadas à germinação e vigor de sementes são governados vários por locus em diferentes regiões do genoma, independentemente do ambiente. Quanto à dinâmica de reservas de sementes para a germinação, foi verificado que somente a variável eficiência de conversão de reservas apresentou SNPs associados, e que essa característica também é de natureza quantitativa. Tanto para a germinação, como para o vigor e dinâmica de reservas, há variabilidade genética a ser explorada, e essas características podem ser melhoradas. Conclui-se que existem metodologias viáveis e de baixo custo para seleção de genótipos tolerantes a seca utilizando plantas adultas e sementes, e, que há associação genômica entre SNPs e características relacionadas à germinação, vigor e dinâmica de reservas, com possibilidade de uso no melhoramento genético, para se produzir genótipos superiores.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Alelopatia do sorgo granífero sobre a soja e as plantas daninhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-17) Biesdorf, Evandro Marcos; Oliveira, Aluízio Borém de; http://lattes.cnpq.br/8723642651688970
    O sorgo [Sorghum bicolor L. (Moench)] se destaca como opção vantajosa para o cultivo em rotação de culturas com a soja no cerrado. Todavia, resultados em casa de vegetação sugerem subdesenvolvimento em plantas de soja quando semeadas após o sorgo. Não obstante, restam dúvidas acerca da interferência que o sorgo poderia ocasionar sobre a soja semeada em sucessão e sobre plantas daninhas e se o efeito alelopático residual se altera com o tempo em condições de campo. Objetivou-se avaliar o efeito alelopático do sorgo sobre a soja cultivada em diferentes datas após a colheita do sorgo e também sobre o comportamento da comunidade vegetal infestante. O experimento foi realizado em campo sob delineamento em blocos casualizados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram duas espécies vegetais (sorgo e milho), denominadas culturas antecessoras. Nas subparcelas, foram cinco diferentes datas de semeadura da soja após a colheita das culturas antecessoras (DAC) (0, 20, 40, 60 e 80 dias após a colheita). Observou-se que o milho extraiu mais nutrientes do solo que o sorgo, contudo, o sorgo, resultou em menores percentagens de emergência (E), índice de velocidade de emergência (IVE), altura de inserção de primeira vagem (AV) e número de vagens por planta na soja (NVP), apesar da produtividade de grãos (PG) não ter sido afetada quando comparada às parcelas com milho. Além disso, as culturas antecessoras não influenciaram no status nutricional da soja. A degradação da palhada do sorgo (9.017 kg ha -1 ) e do milho (13.234 kg ha -1 ) atingiu a relativa estabilização aos 60 DAC, todavia, mesmo o sorgo tendo produzido menor quantidade de palha sobre o solo e menor recobrimento, a infestação por plantas daninhas foi, em média, 30% inferior nas áreas cultivadas com sorgo em relação àquelas com milho em todas as épocas de avaliação. Conclui-se que o desenvolvimento vegetativo inicial da soja é afetado negativamente quando a semeadura da soja é realizada em até 40 dias após a colheita do sorgo, apesar da produtividade final da soja não ter sido afetada pela cultura antecessora. Além disso, o cultivo de sorgo influencia a fitossociologia e reduz a incidência de plantas daninhas, podendo ser utilizado como estratégia de manejo integrado de plantas daninhas no sistema de rotação de culturas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Influência do estresse hídrico sobre caracteres agronômicos, fisiológicos e abertura de vagens imaturas em soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-08-22) Palharini, Waggner Gomes; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/4447971753372162
    A soja é sensível ao estresse hídrico, desta forma, em áreas que há a escassez de chuvas vários caracteres agronômicos e fisiológicos podem ser afetados. Diferente do padrão de deiscência comum, a abertura de vagens imaturas ocorre no estádio de desenvolvimento R6, podendo essa abertura ser causada por motivos diferentes da deiscência comum, tornando-se imprescindível conhecer o comportamento de cultivares de soja quanto a sua plasticidade em relação ao estresse hídrico. O objetivo deste estudo foi verificar a influência do estresse hídrico sobre caracteres agronômicos, fisiológicos e abertura de vagens imaturas em soja. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal de Viçosa. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 3x4 com três repetições. Os tratamentos foram compostos pela combinação de três cultivares de soja com quatro níveis de estresse hídrico (0, 10, 20 e 30 dias). Foram utilizadas duas condições de disponibilidade de água no solo, uma sem restrições hídricas em que o solo foi mantido a capacidade de campo (-33 kPa) e outra com restrição hídrica (-900 kPa). A restrição hídrica foi imposta a partir do estádio de desenvolvimento R3. Foram avaliados os caracteres altura de plantas, número de nós, ciclo, número de sementes por planta, peso de 100 sementes, volume de sementes, número de sementes por vagem, produção e comprimento, espessura e largura de vagens e sementes. Também foram avaliados parâmetros fisiológicos como a fotossíntese, condutância estomática e a eficiência intrínseca do uso da água. Os processos fisiológicos das plantas foram afetados, visto que houve redução da fotossíntese e da condutância estomática e aumento da eficiência intrínseca do uso da água com o déficit hídrico. A restrição hídrica a partir do estádio R3 reduziu o crescimento e desenvolvimento da planta, levando a produção de vagens menores, menor número de sementes por planta e menor produção. Houve aumento do tamanho das sementes com a intensificação do estresse. As cultivares MN01 e MN02 nos tratamentos que passaram por 20 e 30 dias de estresse hídrico apresentaram a abertura vagens imaturas. A cultivar MN03 mostrou-se resistente a abertura de vagens imaturas mesmo nas condições de maior déficit hídrico. A redução do tamanho da vagem e o aumento do tamanho do grão contribuíram para a abertura de vagens imaturas nas cultivares mais susceptíveis.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Caracterização molecular do loco Red associado a resistência ao oídio da soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-10) Pereira, Alan Alves; Oliveira, Aluízio Borém de; http://lattes.cnpq.br/8206628110547802
    Diante da importância da cultura da soja e da severidade do oídio em causar danos, este estudo teve como principais objetivos avaliar linhagens endogâmicas recombinantes de soja para resistência a este patógeno e caracterizar molecularmente os genes de resistência localizados na região de mapeamento do loco Red, que confere resistência ao oídio em soja. Avaliações fenotípicas realizadas em 109 famílias derivadas do cruzamento entre o acesso BRI01-22106 (Resistente) e o acesso PI200487 (Suscetível) resultaram em uma discriminação distinta entre a resistência e suscetibilidade ao oídio da soja, dentre essas, 29 famílias apresentaram característica de imunidade e foram consideradas promissoras para o desenvolvimento de cultivares resistentes ao oídio. Por meio do sequenciamento do genoma da PI229358, acesso resistente ao oídio e que deu origem ao parental resistente da população em estudo, foi possível identificar 19 potenciais SNPs, exclusivos de plantas resistentes ao oídio, localizados em uma região de 2 Mb, compreendendo o loco Red, contendo oito genes com similaridades a genes de resistência, tais como a presença dos domínio TIR-NBS-LRR. O perfil de expressão diferencial dos genes candidatos à resistência ao oídio frente à infecção com o patógeno ao longo do ciclo infeccioso permitiu constatar a expressão diferencial dos genes candidatos, nos acessos resistentes e suscetível, presentes no loco Red que estão envolvidos no mecanismo de resistência da soja ao oídio. Por meio da técnica de VIGS foi possível obter o silenciamento gênico dos quatro grupos de genes candidatos nos dois acessos resistentes avaliados, evidenciando o envolvimento desses nos mecanismos de resistência da soja ao oídio.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Mutação por radiação gama em soja: características agronômicas, teores de óleo e de proteína e qualidade de sementes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-17) Nobre, Danúbia Aparecida Costa; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/2557273734882816
    A soja (Glycine max L. Merrill) destaca-se pela sua utilização como alimento a humanos e animais. Para atender às exigências de melhor aproveitamento dessa cultura, são necessárias constantes pesquisas. Em vista disso, este estudo foi realizado para avaliar diferentes doses de radiação gama em sementes, visando aumentar a variabilidade genética de duas linhagens de soja e, com isso, aumentar as chances de se identificarem novos mutantes, assim como avaliar o efeito das doses e do tempo de armazenamento na qualidade fisiológica das sementes. Sementes secas de duas linhagens de soja (VX04-6828 e VX04-5692) foram irradiadas com doses de 0, 50, 150 e 250 Gy de radiação gama (60Co). Em seguida, foram semeadas para produzirem plantas no ciclo M1. De cada linhagem, foram selecionadas plantas com melhor aspecto agronômico e semeadas no sistema fileira-por-planta, no ano agrícola seguinte, produzindo as plantas do ciclo M2. Dez plantas de cada fileira foram identificadas e avaliadas quanto a várias características agronômicas e quanto aos teores de óleo e de proteína. Em experimento adicional, sementes da geração M1 foram armazenadas em condições laboratoriais e avaliadas aos 0, 2, 4 e 6 meses, quanto à qualidade fisiológica. O uso de radiação gama aumentou a variabilidade em linhagens de soja, com consequente aumento das probabilidades de identificação de novos mutantes, úteis a programas de melhoramento que visam melhor desempenho agronômico e ganhos nos teores de óleo e de proteína. Resultados mais satisfatórios na geração de variabilidade são obtidos pela aplicação de doses de radiação gama entre 50 e 150 Gy. A linhagem VX04-5692 apresentou maior sensibilidade à radiação gama, no aumento da variabilidade genética. A melhor qualidade fisiológica das sementes de soja na geração M1 foi expressa em doses inferiores a 100 Gy e até 2 meses de armazenamento. O aumento de doses de radiação gama, juntamente com o aumento do período de armazenamento, após o primeiro ciclo de produção, reduz a qualidade fisiológica de sementes de soja.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Produção e qualidade de sementes de soja em função do teor de fósforo na semente e da adubação fosfatada
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-16) Pazzin, Dalcionei; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3939216766872629
    A disponibilidade de nutrientes para a planta influi na formação do embrião e dos órgãos de reserva, na composição química, além de afetar a qualidade e a produtividade de sementes. Sementes com elevados teores de fósforo podem produzir plantas mais vigorosas, principalmente em condições de deficiência no solo. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do teor de fósforo nas sementes e no solo no desenvolvimento das plantas, na produção e na qualidade de sementes de diferentes cultivares de soja. O trabalho foi conduzido em vasos dentro de casa de vegetação com cinco cultivares de soja (TMG 132, TMG 1176, M 7908, Valiosa e Candeia), sendo que as sementes utilizadas no experimento foram produzidas de modo a apresentarem teores de fósforo em torno de 0,22 – 0,26 % (Baixo) e 0,46 – 0,49 % (Alto). No solo foram utilizadas três doses de fósforo: 50, 100 e 200 mg dm-3. O delineamento foi em blocos completos casualizados, com cinco repetições, segundo esquema fatorial 2x3x5, sendo 2 teores de fósforo na semente, 3 doses de fósforo no solo e 5 cultivares, totalizando 150 unidades experimentais. As avaliações realizadas foram: altura de plantas, duração do período vegetativo, matéria seca da haste, ramificação das plantas. Após a colheita, foi determinado o número de sementes por planta, peso de mil sementes, produção de sementes por planta, teor de fósforo nas sementes, germinação, comprimento e matéria seca de plântulas e emergência. Sementes com alto teor de fósforo originaram plantas com maior número de ramificações e número de sementes. Em solos com baixa disponibilidade de fósforo, plantas obtidas de sementes com maior teor deste nutriente apresentaram maior produção. A emergência de plântulas das cultivares M 7908, TMG 132 e Valiosa foi menor quando as plantas genitoras foram cultivadas em solo com baixa disponibilidade de fósforo. Plantas da cultivar TMG 1176 originadas de sementes com alto teor de fósforo produziram sementes com maior emergência de plântulas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Simulação de desfolha por estresses bióticos, diversidade fenotípica e molecular e seleção em genótipos de soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-02) Silva, Amilton Ferreira da; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/8997266820911497
    A produtividade da soja depende da fotossíntese gerada pelas folhas, de modo que qualquer fator que interfira em sua área foliar poderá afetar a produção. A soja é uma planta que suporta determinado nível de redução de área foliar sem que haja decréscimo significativo do rendimento de grãos. No entanto, essa perda depende do estádio em que a desfolha ocorre. Dentre os agentes que causam desfolhamento na cultura da soja estão os insetos desfolhadores, os quais podem causar danos durante praticamente todo o ciclo de vida da cultura; e doenças, sendo a principal a ferrugem asiática que provoca desfolhamento no sentido da base para o ápice. Uma das vantagens frente a esses estresses bióticos é a variabilidade existente entre as cultivares, pois algumas características podem ser vantajosas e influenciar na reação da planta a perda de área foliar. Todos esses fatores vão influenciar os componentes de rendimento que formam a produtividade da planta. Assim, o estudo do efeito ambiental, torna-se fundamental. Nesse sentido, o objetivo desses estudos foram: I - avaliar o efeito de níveis de desfolha contínua, nos estádios vegetativo e reprodutivo, em cultivares de soja com diferentes características agronômicas; II - simular o progresso da ferrugem asiática em cultivares de soja por meio da retirada de trifólios e % de desfolha no sentido da base para o ápice em três estádios reprodutivos; III - avaliar a divergência genética de cultivares de soja no verão e inverno com base em caracteres agromorfológicos e marcadores moleculares e IV - analisar a influência da coleta de vagens com 1, 2 e 3 grãos para formação da geração seguinte e seu respectivo efeito nas frequências do número de grãos por vagem, bem como a associação dos componentes de rendimento pela análise de trilha. Pelos resultados do primeiro experimento observou se que a desfolha teve efeito negativo em todos os componentes de rendimento das cultivares, com maior decréscimo quando ocorre no estádio reprodutivo. A desfolha contínua, a partir de 16,7%, tanto no estádio vegetativo como no reprodutivo diminuiu significativamente a produtividade da soja. Independentemente das características agronômicas, como tipo de crescimento, grupo de maturidade e forma do folíolo, o efeito do estresse por desfolhamento em cultivares vii de soja é semelhante no verão, no inverno, porém as cultivares com maior grupo de maturidade menor redução na produção. Em relação a desfolha simulando a ferrugem asiática, conforme elevou-se a intensidade de desfolha no sentido da base para o ápice nos estádios reprodutivos estudados (R3, R5, R6) há decréscimo linear na produtividade da planta. A simulação de danos por ferrugem asiática por meio dos níveis desfolha das cultivares, independentemente da metodologia estudada, evidenciou a severidade na redução da área foliar e seu consequente reflexo negativo na produtividade. A dissimilaridade genética entre as cultivares a partir de caracteres agromorfológicos varia de acordo com a época de cultivo. Por meio dos marcadores moleculares foi demonstrada variabilidade genética entre os genótipos estudados, com resultados diferentes dos agrupamentos formados a partir dos caracteres agronômicos. Dessa forma, tanto os dados fenotípicos, quanto os moleculares, mostraram-se ferramentas informativas na caracterização da divergência existente entre as cultivares de soja. Independentemente do número de grãos (1, 2 ou 3) das vagens selecionadas em F4, a frequência do número de grãos nas vagens das plantas da geração seguinte não é modificada. Nos dois ambientes estudados (Casa de vegetação e campo) as vagens com 2 e 3 grãos tiveram efeito direto e positivo na produtividade.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Dialelo em geração avançada para seleção de linhagens de soja para produção de silagem
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-16) Santos, Anna Rita Marcondes dos; Pereira, Odilon Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790978J6; Piovesan, Newton Deniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400U5; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/3647241087918239; http://lattes.cnpq.br/8335037358520583; Ribeiro, Karina Guimarães; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784432T4; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4
    Procurou-se avaliar a qualidade de forragem e o perfil fermentativo da silagem exclusiva feita a partir dos cultivares Luziânia, Sambaíba, Tucunaré, UFV 16, UFVS 2003 dos 10cruzamentos obtidos a partir desses cultivarese das linhagens TMG 801 (tolerante à ferrugem), UFVTN 105 AP (alta proteína), Vx 05-3027(RR),Vx 05-3166(RR) e Vx 05-3600(RR), estes últimos resistentes à ação do herbicida Glyphosate. Os cruzamentos foram obtidos a partir de dialelo completo, com modelos fixos e a inclusão dos genitores e F1s(método 2), e realizados até a atual geração. Foram montados dois experimentos, com plantasdas gerações F7 e F8,nos anos agrícolas 2011/12 e 2012/13, respectivamente. Cada planta selecionada na geração F7 consistiu em uma linha da geração F8. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com três repetições. Cada parcela foi constituída de duas fileiras de 5 m, distantes entre si 0,7 m. A colheita ocorreuno estádio R6, para realização da ensilagem das plantas e posterior abertura dos silos 60 dias após. As análises bromatológicas da forragem antes daensilagem e da silagem foram realizadas no Laboratório de Nutrição Animal do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa. Na geração F7 foram medidas a altura de plantas e massa frescacalculada a produtividade de massa seca por hectare. Foram analisados teores de matéria seca, matéria orgânica, cinzas, extrato etéreo, proteína bruta, carboidratos solúveis, fibras em detergente neutro, fibras em detergente ácido e lignina, tanto na silagem quanto na forragem. Nitrogênio amoniacal, pH e ácidos orgânicos foram analisados apenas na silagem. Na geração F8 foram medidas a altura de plantas e a massa fresca e calculada a produtividade de massa seca.As variáveis foram submetidas às análises de variância e análise dialélica,além da análise de correlações fenotípica, genotípica e ambiental entre elas. Foi possível a obtenção de populações favoráveis à produção de silagem e, consequentemente, de prováveis cultivares de soja apropriadas à produção de silagem, a exemplo dos cruzamentos Sambaíba x Tucunaré, que reuniram maior número de características favoráveis, mostrando-se capazes de gerar incrementos no teor de CHOS e reduzir os teores de LIG, pH, N-NH3/ NTotal, ACE e, ao mesmo tempo, elevar o teor de LAT; e UFV 16 x UFVS 2003 conciliou reduzido teor de EE e N-NH3/ NTotal, com alto teor de CHOS. As linhagens UFV-TN 105 e Vx 05-3166 conciliaram elevado teor de MS, PB, CHOs e reduzido teor de EE, mostrando-se passíveis de serem incluídos em programas de melhoramento visando à seleção de soja forrageira.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Diversidade genética de linhagens elites de soja quanto a resistência a doenças
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-17) Batista, Renata Oliveira; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Oliveira, Aluízio Borém de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783555Z3; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/4911178878735418; http://lattes.cnpq.br/2864105833972280; Capucho, Alexandre Sandri; http://lattes.cnpq.br/0136907266339292
    Diante dos danos causados por patógenos na cultura da soja, linhagens com genes de resistência a doenças são cada vez mais requeridas. Com este trabalho objetivou-se estimar a diversidade genética entre 32 linhagens elites de soja de ciclo precoce indicadas para a região central do Brasil com base na reação à mistura de isolados de Cercospora sojina, oídio, raças 15 e 23 de C. sojina, Heterodera glycines, Meloidogyne javanica e M. incognita e identificar aquelas resistentes com potencial para serem usadas em futuros cruzamentos visando a piramidação de genes e resistência múltipla. Os ensaios foram desenvolvidos em casa de vegetação do Programa Melhoramento Genético de Soja, no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Seis experimentos foram realizados utilizando como padrões as testemunhas Conquista, Bossier, Valiosa RR (experimento 1); Conquista, Bossier, Valiosa RR e FT-Cristalina (experimentos 2 e 3); Lee 74, Hartwig e FT-Cristalina (experimento 4) e Conquista (experimentos 5 e 6). Em todos os experimentos as unidades experimentais foram constituídas por um vaso e cada repetição por uma planta. O experimento 1 foi realizado com a mistura de isolados de C. sojina das raças 2, 4, 7, 9, 15, 17 e 23. Linhagens suscetíveis foram naturalmente infestadas a partir de plantas infectadas com oídio dispostas em meio a linhagens. Os experimentos 2 e 3 foram conduzidos separadamente com os isolados das raças 15 e 23 de C. sojina, respectivamente. O experimento 4 foi realizado com solo previamente infestado com a raça 3 do Nematóide de Cisto da Soja (NCS). As doenças foliares foram avaliadas quanto à severidade de acordo com as escalas diagramáticas de MOREIRA (1990) e PEREIRA (2001) para C. sojina e oídio, respectivamente. Quanto as doenças radiculares, foi feita a contagem de fêmeas (NCS) e galhas de cada sistema radicular. Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste F e ao agrupamento de médias pelo teste de Scott-knott a 5% de probabilidade. A dissimilaridade entre as linhagens foi obtida pela Distância Euclidiana Média Padronizada e o agrupamento destas pelos métodos UPGMA (Upweighted Pair Group Media Average) e Tocher. A contribuição relativa de cada caráter foi estimada, bem como os componentes principais com a dispersão gráfica das linhagens em relação a estes. Por fim, foi determinada a correlação entre os caracteres e realizada análise de repetibilidade das avaliações de doenças foliares. Dentre as 32 linhagens em estudo foram identificadas 22, 10, 20, 27, 2, 7 e 9 resistentes a Mistura de isolados de C. sojina, oídio, raça 15 de C. sojina, raça 23 de C. sojina, NCS, M. javanica e M. incognita, respectivamente. Houve diversidade genética entre as linhagens estudadas com base na reação a doenças sendo possível agrupá-las quanto a resistência a doenças foliares e radiculares em grupos distintos. Embora não tenha sido verificada nenhuma linhagem com resistência a todas as doenças avaliadas, foi possível observar que a diversidade entre elas possibilita a piramidação de genes e resistência múltipla a partir de progênies recombinantes. Para isso, os genitores devem ser devidamente escolhidos com base na complementaridade desses genótipos quanto a reação a doenças.