Fitotecnia

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    Superação de dormência em sementes de garapa (Apuleia leiocarpa (Vogel) J. F. Macbr.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-03-18) Castro, Dayene Schiavon de; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Martins Filho, Sebastião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282T5; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://lattes.cnpq.br/8770368015200579; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Ventrella, Marília Contin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763436A2
    A garapa (Apuleia leiocarpa) é uma espécie arbórea com ampla dispersão pelo Brasil, sendo bastante utilizada em programas de reflorestamento e na recuperação de áreas degradadas. A espécie vem sofrendo redução no número de indivíduos em seu ambiente natural, devido à exploração comercial desordenada. Além disso, a formação de mudas pode ser limitada, em função do atraso na germinação. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar métodos para a superação de dormência em sementes de garapa. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Análise de Sementes Florestais e no Núcleo de Microscopia e Microanálise, da Universidade Federal de Viçosa, no período de agosto de 2008 a maio de 2009. No primeiro experimento, sementes não escarificadas e escarificadas foram utilizadas para a elaboração da curva de embebição. No segundo experimento, as sementes foram submetidas a tratamentos para superação da dormência. Em seguida, elas foram avaliadas pelos testes de germinação, primeira contagem da germinação, índice de velocidade de germinação e comprimento das plântulas. Para alguns tratamentos, as sementes também foram analisadas pela microscopia eletrônica de varredura. Para a superação da dormência, os tratamentos incluíram água aquecida (80ºC) por 30 segundos; ácido sulfúrico 75 e 98% por 1, 3, 5, 7 e 9 minutos; calor seco (40ºC) por 72 e 96 horas; calor úmido (60ºC) por 24 e 48 horas; hipoclorito de sódio 10% por cinco tempos (5,0; 7,5; 10,0; 12,5 e 15,0 horas). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado com 4 repetições. Os dados do ácido sulfúrico constituíram um fatorial 2 X 5 + 1, foram submetidos à regressão, ao teste F e ao teste de Dunnett ao nível de 5% de probabilidade. O calor seco e o calor úmido foram submetidos à análise de variância, ao teste de Tukey e Dunnett, ao nível de 5% de probabilidade. Para o hipoclorito de sódio foi realizada a análise de regressão. Após cada tratamento pré-germinativo, as sementes foram submetidas à avaliação da germinação (plântulas normais, plântulas anormais, sementes mortas e sementes duras) e do vigor (primeira contagem da germinação, índice de velocidade de germinação e comprimento das plântulas). As sementes de garapa escarificadas seguiram um modelo trifásico de embebição e a protrusão radicular ocorreu em torno de 72 horas. A imersão em água aquecida a 80°C por 30 segundos provocou a morte das sementes de garapa. A escarificação com ácido sulfúrico, independente da concentração e do tempo de exposição, foi eficiente para a superação da dormência de sementes de garapa. Os tratamentos com calor seco, calor úmido e hipoclorito de sódio superaram parcialmente a impermeabilidade do tegumento de sementes de garapa.
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    Coloração do fruto, tratamentos pré-germinativos e sua relação com a germinação e a qualidade de mudas de Aegiphila sellowiana Cham
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-11-25) Nascimento, Paulo do; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/3475221410777875; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Fonseca, Maira Christina Marques; http://lattes.cnpq.br/9541569136151291; Madeira, Nildimar Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/9142745712842590
    Aegiphila sellowiana Cham. (Lamiaceae) é uma espécie pioneira conhecida como papagaio ou tamanqueira, com uso potencial para recuperar locais antropizados, mas é pouco estudada quanto à tecnologia de suas sementes. Foram objetivos deste trabalho: verificar a relação entre cor dos frutos e a germinação das sementes; avaliar a eficiência de tratamentos pré- germinativos (escarificação química e mecânica, calor seco e baixa temperatura - 15° C); verificar a presença de inibidores da germinação no pericarpo e/ou na semente; avaliar o efeito do tempo de armazenamento em temperatura ambiente na germinação; determinar o melhor tipo de substrato para a emergência das plântulas e para obtenção de mudas de qualidade (Índice de Qualidade de Dickson IQD) de A. sellowiana desenvolvidas em viveiro. Em todos os experimentos o delineamento foi inteiramente casualizado com quatro repetições de 50 sementes. Realizou-se a análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. As sementes de frutos alaranjados são fisiologicamente imaturas. A imersão das sementes em hipoclorito de sódio a 2% por dois minutos garantiu 80,5% de germinação em condições de laboratório (BOB) e o uso de hipoclorito de sódio a 2% por dois minutos, seguida da imersão em água a 50° por cinco minutos, possibilitou maior emergência de plântulas C (76,3%) e melhor qualidade das mudas em viveiro. Existem inibidores da germinação no pericarpo e na própria semente dessa espécie. Ocorre deterioração das sementes com o tempo de armazenamento em temperatura ambiente, reduzindo a taxa de germinação. O esterco curtido de bovino é recomendado para a produção de mudas de A. sellowiana.
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    Época de colheita, estádio de maturação de frutos e compostos fenólicos influenciando a qualidade fisiológica de sementes de mamão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-08-09) Dias, Maristela Aparecida; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/8130144433606142; Brasileiro, Beatriz Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/8060901148976333; Nery, Marcela Carlota; http://lattes.cnpq.br/5475754252813738
    O mamoeiro destaca-se entre as principais frutíferas cultivadas no país. Em sementes de mamão é constatada a presença de dormência, que pode ser atribuída à presença da sarcotesta. Esta estrutura contém compostos fenólicos inibidores que interferem no processo de germinação das sementes e emergência das plântulas. Foram objetivos da pesquisa: 1) avaliar o efeito da época de colheita e do estádio de maturação dos frutos sobre a qualidade fisiológica de sementes com e sem sarcotesta e a ocorrência de compostos inibidores em sementes de mamão; 2) detectar e quantificar compostos fenólicos em sementes de mamão em diferentes estádios de maturação e épocas de colheita e avaliar o efeito desses compostos sobre a germinação de sementes de mamão e alface e 3) avaliar o potencial fisiológico de sementes de mamão obtidas de diferentes estádios de maturação e regiões do fruto utilizando o teste de raios X. Frutos de mamão do grupo Formosa, híbrido Tainung 1‟, foram colhidos nos meses de abril e outubro de 2010, no estádio 1 de maturação (até 15% da superfície da casca amarela) e armazenados em condição de laboratório até atingirem os estádios 3, 5 e final de maturação, correspondendo a 50%, 75% e 100% da superfície externa da casca amarela, respectivamente. Em um primeiro ensaio, sementes com e sem sarcotesta nos diferentes estádios de maturação e épocas de colheita foram avaliadas pelos testes de germinação, primeira contagem de germinação, emergência de plântulas e envelhecimento acelerado. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial (2x4x2), com quatro repetições. No segundo ensaio, foram determinados os teores de compostos fenólicos totais, ácido caféico, ácido ferúlico e ácido cumárico na sarcotesta, esclerotesta e parte interna das sementes de mamão. Foram conduzidos ainda testes de germinação com sementes de mamão e alface utilizando-se papel toalha umedecido com soluções contendo 10ppm de cada um dos compostos, com uma mistura destas soluções e com o solvente puro (testemunha). Para a determinação de fenóis, o experimento foi conduzido em DIC em esquema fatorial (duas épocas de colheita x quatro estádios de maturação x três estruturas das sementes (sarcotesta, esclerotesta e parte interna) com três repetições analisadas em duplicata. Para o bioensaio, utilizou-se o DIC com cinco tratamentos e quatro repetições. No terceiro ensaio, os frutos de cada estádio de maturação foram seccionados transversalmente, sendo extraídas separadamente as sementes da parte central e as das extremidades. As sementes tiveram a sarcotesta removida e, após secagem, foram submetidas aos testes de germinação, vigor (emergência de plântulas e envelhecimento acelerado) e de raios X. Foi determinado ainda o comprimento individual de plântulas através do programa computadorizado Seed Vigor Imaging System®. As análises foram conduzidas em DIC, em esquema fatorial (4 estádios de maturação x 2 posições das sementes no fruto) com quatro repetições. De modo geral, houve efeito benéfico do armazenamento pós-colheita dos frutos sobre a qualidade fisiológica das sementes, com melhoria da germinação e do vigor e redução da dormência em sementes extraídas dos frutos nos estádios 5 e final. Maiores concentrações de compostos fenólicos e menor germinação foram verificadas em sementes extraídas de frutos colhidos em outubro/2010. A sarcotesta foi a estrutura das sementes que apresentou maior concentração de compostos fenólicos totais, acido p-cumárico e ácido ferúlico. Verificou-se, em geral, melhor desempenho de sementes extraídas da região central dos frutos nos estádios 5 e final de maturação. O teste de raios X permitiu diferenciar sementes vazias de sementes com o embrião desenvolvido, sendo que maior proporção de sementes vazias e dormentes foram observadas em frutos do estádio 1 de maturação.