Fitotecnia

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    Estudo da maturação e ponto de colheita em materiais de sorgo destinados à bioenergia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-08-10) Teixeira, Thaís Patrícia Moreira; Pimentel, Leonardo Duarte
    Apesar do notório desenvolvimento do setor sucroenergético brasileiro, observa-se a ociosidade das usinas na entressafra da cana-de-açúcar (Saccharum spp.) devido à falta de matéria-prima para o processamento. Neste contexto, os sorgos sacarino e biomassa [Sorghum bicolor (L.) Moench] têm sido apontados como alternativas promissoras. O sorgo sacarino destaca-se pelos colmos suculentos ricos em açúcares diretamente fermentáveis e, o sorgo biomassa, destaca-se pela elevada produção de biomassa com altos teores de lignina. Contudo, os rendimentos de etanol do sorgo sacarino têm sido abaixo do esperado e atribui-se tal fato à definição incorreta da época de colheita. Ressalta-se que o acúmulo de açúcares no colmo ocorre principalmente a partir do florescimento, o que desencadeia a competição entre colmo e grãos (drenos preferenciais) pelos fotoassimilados. Para o sorgo biomassa, é desejável que a umidade da biomassa seja próxima a 50% quando levada à caldeira. Porém, não existem estudos que caracterizem o acúmulo de matéria seca versus a desidratação da planta. Acredita- se que, caso a planta de sorgo seja mantida à campo, além de certo estádio, para favorecer a desidratação natural, ocorrerá o consumo de matéria seca devido à redução da fotossíntese líquida decorrente do processo de senescência. Neste sentido, realizou- se um trabalho inovador e detalhado para caracterização de materiais de sorgo bioenergia visando o aproveitamento de seus potenciais produtivos. Desenvolveram- se dois experimentos independentes, cuja descrição é apresentada em dois capítulos. No primeiro capítulo, aborda-se o estudo relativo ao sorgo sacarino (cultivar BRS 511), em que se objetivou determinar o ponto de colheita do sorgo sacarino e identificar qual entrenó ou segmento de entrenós são representativos do Brix total do colmo, para auxiliar na tomada de decisão quanto à colheita. Os tratamentos constituíram-se nas diferentes épocas de amostragem da cultura conforme seu estádio fenológico, sendo os estádios de emborrachamento, florescimento, grão leitoso, grão pastoso, grão farináceo, grão duro e senescência. Quantificou-se as produtividades de massa fresca e seca e a umidade. Avaliou-se o Brix e fez-se a quantificação dos açúcares presentes no caldo. As máximas produtividades de massa fresca e seca foram registradas no estádio de grão farináceo, sendo de 124 t ha -1 e 33 t ha -1 , respectivamente. O maior Brix do caldo do colmo foi registrado entre os estádios de grão pastoso e grão farináceo, com 15 °Brix. Considerando-se os estádios correspondentes à previsão de colheita (grão pastoso ao grão duro), o Brix dos entrenós 2 e 3 não diferiram significativamente do Brix real. Conclui-se que o ponto ideal de colheita para sorgo sacarino (BRS 511) é compreendido entre os estádios de grão pastoso ao duro e os entrenós 2 e 3 devem ser a seção amostrada para avaliação do Brix. No capítulo 2, apresenta-se o estudo relativo ao sorgo biomassa, cujo objetivo foi caracterizar o comportamento da biomassa, umidade e poder calorífico superior ao longo do ciclo de crescimento e desenvolvimento do sorgo biomassa (híbrido BRS 716), visando à definição do ponto ideal de colheita. As condições experimentais (tratamentos e variáveis analisadas) foram similares às previamente descritas para o sorgo sacarino. Adicionalmente, realizou-se a análise de poder calorífico superior (PCS) e energia potencial da biomassa, ao invés da análise de Brix e açúcares realizadas no experimento anterior. A produtividade de massa seca total (PMS) aumentou a partir dos estádios iniciais e atingiu o máximo de 75,5 t ha -1 no estádio de grão farináceo, coincidindo com a menor umidade registrada e com o maior PCS. Considerando-se a PMS, umidade e o PCS, infere-se que o estádio de grão farináceo corresponde ao ponto ideal de colheita para o sorgo biomassa BRS 716. O período de colheita poderia ser escalonado entre os estádios de grão pastoso, grão farináceo e grão duro, ocorrendo ligeira redução na PMS e no PCS, permanecendo a umidade inalterada.
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    Alelopatia do sorgo granífero sobre a soja e as plantas daninhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-17) Biesdorf, Evandro Marcos; Oliveira, Aluízio Borém de; http://lattes.cnpq.br/8723642651688970
    O sorgo [Sorghum bicolor L. (Moench)] se destaca como opção vantajosa para o cultivo em rotação de culturas com a soja no cerrado. Todavia, resultados em casa de vegetação sugerem subdesenvolvimento em plantas de soja quando semeadas após o sorgo. Não obstante, restam dúvidas acerca da interferência que o sorgo poderia ocasionar sobre a soja semeada em sucessão e sobre plantas daninhas e se o efeito alelopático residual se altera com o tempo em condições de campo. Objetivou-se avaliar o efeito alelopático do sorgo sobre a soja cultivada em diferentes datas após a colheita do sorgo e também sobre o comportamento da comunidade vegetal infestante. O experimento foi realizado em campo sob delineamento em blocos casualizados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram duas espécies vegetais (sorgo e milho), denominadas culturas antecessoras. Nas subparcelas, foram cinco diferentes datas de semeadura da soja após a colheita das culturas antecessoras (DAC) (0, 20, 40, 60 e 80 dias após a colheita). Observou-se que o milho extraiu mais nutrientes do solo que o sorgo, contudo, o sorgo, resultou em menores percentagens de emergência (E), índice de velocidade de emergência (IVE), altura de inserção de primeira vagem (AV) e número de vagens por planta na soja (NVP), apesar da produtividade de grãos (PG) não ter sido afetada quando comparada às parcelas com milho. Além disso, as culturas antecessoras não influenciaram no status nutricional da soja. A degradação da palhada do sorgo (9.017 kg ha -1 ) e do milho (13.234 kg ha -1 ) atingiu a relativa estabilização aos 60 DAC, todavia, mesmo o sorgo tendo produzido menor quantidade de palha sobre o solo e menor recobrimento, a infestação por plantas daninhas foi, em média, 30% inferior nas áreas cultivadas com sorgo em relação àquelas com milho em todas as épocas de avaliação. Conclui-se que o desenvolvimento vegetativo inicial da soja é afetado negativamente quando a semeadura da soja é realizada em até 40 dias após a colheita do sorgo, apesar da produtividade final da soja não ter sido afetada pela cultura antecessora. Além disso, o cultivo de sorgo influencia a fitossociologia e reduz a incidência de plantas daninhas, podendo ser utilizado como estratégia de manejo integrado de plantas daninhas no sistema de rotação de culturas.
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    Crescimento de cultivares de manjericão (Ocimum basilicum L.) cultivadas em vasos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-28) Fernandes, Antonio Resende; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Dias, José Maria Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783068Z8; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/4913936361260537; Mendes, Teresa Drummond Correia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750991T5; Villani, Ecila Mercês de Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/3982959345685556; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6
    Objetivou-se verificar nessa pesquisa o comportamento de parâmetros de crescimento de quatro cultivares de manjericão. As sementes foram adquiridas no comércio local, cultivadas em vasos com as seguintes medidas: 11,8 cm diâmetro x 8,6 cm diâmetro x 9,0 cm de altura, em casa de vegetação com tratos culturais regulares. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de quatro cultivares de manjericão e cinco épocas de avaliação, em arranjo fatorial 4x5, dispostos no delineamento inteiramente casualizado com três repetições. Cada unidade experimental foi constituída por dez plantas. As cultivares utilizadas foram: Anão; Folha Larga; Grecco e Roxo. As épocas de avalição foram determinadas com intervalos equidistantes de 14 dias após a semeadura DAS (46, 60, 74, 88 e 102 DAS). As seguintes características foram avaliadas: comprimento de caule (CC), biomassa (BG), massa da matéria seca de folha (MSF), caule (MSC) e raiz (MSR); SPAD; área foliar (AF); índice de área foliar (IAF); área foliar específica (AFE); fração de massa folha (FMF), caule (FMC) e raiz (FMR); taxa assimilatória líquida (TAL); taxa de crescimento da cultura (TCC) e relativo (TCR). Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão. Para o fator qualitativo, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 10% de probabilidade. O CC, BG, MSF, MSC, MSR, AF, IAF e AFE variaram ao longo do ciclo com comportamento linear para as quatro cultivares. Para as épocas 60, 74 e 88 DAS, a cultivar Roxo foi superior às demais para a variável CC. Na característica produção média de BG, MSF e MSR, a cultivar Folha Larga foi superior às demais. Para as variáveis SPAD, AF, IAF e AFE a cultivar Roxo apresenta em média os melhores resultados. As quatro cultivares de manjericão possuem aptidão para produção em vaso. Podem ser usadas como ornamentais as cultivares Anão e Grecco, por apresentarem menor comprimento de caule da planta. As cultivares Folha Larga e Roxo apresentaram melhor desempenho no cultivo em vaso que as cultivares Anão e Grecco. As melhores fases para a exploração das cultivares em vaso são aos 60, 74 e 88 dias após semeadura.