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    Desenvolvimento e otimização de sistema aeropônico para a produção de minitubérculos de batata-semente
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-05-20) Silva Filho, Jaime Barros da; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://lattes.cnpq.br/2926724939782853
    Recentemente, sistemas aeropônicos vêm sendo propostos para a produção de batata- semente básica. Existem trabalhos com variada combinação de técnicas na composição destes sistemas. Mas são raros os trabalhos envolvendo a combinação de aeroponia e broto como material propagativo. Da mesma forma, não foi localizado trabalho visando estabelecer a combinação entre tipo de nebulizador, revestimento interno e sentido de nebulização para a produção de batata-semente básica, propagada por broto, em sistema aeropônico. Adicionalmente, ainda não foi realizada a análise de crescimento da planta de batata no sistema aeropônico proposto pelo CIP (Centro Internacional de la Papa). Informações sobre tais dúvidas podem permitir o descortínio de novos sistemas de produção em aeroponia e avanços no sistema existente. Desse modo, os objetivos do presente trabalho foram desenvolver e aperfeiçoar um sistema aeropônico para a produção de minitubérculos de batata-semente básica e caracterizar o crescimento de plantas de batata no sistema aeropônico do CIP, via aspectos morfofisiológicos. Foram conduzidos três experimentos. O primeiro, em 2013, em casa de vegetação não climatizada, em sistema idealizado na Universidade Federal de Viçosa, denominado “Sistema Aeropônico UFV”. Em linhas gerais, esse sistema consiste de balde de polietileno, com orifício na tampa para acomodar as mudas, tubulação de recalque e retorno da solução nutritiva, reservatório, nebulizador, quadro de comando e bomba. Foram utilizadas mudas provindas de brotos de batata-semente, cultivar Ágata, e o experimento foi composto de seis tratamentos, em esquema fatorial 3x2, resultante de três tipos de nebulizadores e dois tipos de revestimento interno do balde, com e sem poliuretano. O desenho para implantação foi em blocos ao acaso com quatro repetições. O segundo experimento, instalado no “Sistema Aeropônico UFV” foi composto de oito tratamentos, em esquema fatorial 4x2, resultantes de quatro tipos de nebulizadores e dois sentidos de nebulização no interior do balde, ascendente e descendente. O desenho foi em blocos ao acaso com quatro repetições. O terceiro experimento foi constituído por nove tratamentos e oito repetições, no delineamento experimental de blocos ao acaso, em sistema aeropônico proposto pelo CIP. Os tratamentos foram épocas de amostragem das plantas realizadas a cada sete dias iniciando-se aos sete dias após o transplantio das mudas. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão. O “Sistema Aeropônico UFV” é eficaz para produzir minitubérculos e pode ser útil como instrumento experimental devendo ser utilizado o nebulizador Fogger sem antigotas de vazão 14 L/h e com sentido de nebulização descendente. É caracterizado o crescimento de plantas de batata no sistema aeropônico do CIP. Ao longo do ciclo da planta, o comprimento da haste principal aumenta de forma linear; o número de folhas, a área foliar, o índice de área foliar e as massas das matérias secas da raiz, haste, folha e total variam positivamente; a razão de área foliar, a área foliar específica, a taxa assimilatória líquida e a taxa de crescimento relativo decrescem. A razão de massa foliar apresenta o máximo de 0,57 g/g, aos 32,26 dias após o transplantio. A produtividade de minitubérculos, tanto para o número quanto para a massa da matéria fresca, aumenta com comportamentos sigmoidal e potencial, respectivamente. No sistema aeropônico do CIP, a colheita de minitubérculos é iniciada dezoito dias após o transplantio das mudas.
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    Biometria aplicada ao melhoramento genético da couve de folhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-20) Azevedo, Alcinei Mistico; Silva, Derly José Henrique da; http://lattes.cnpq.br/9415018624563178
    A importância da couve é crescente no Brasil, porém, há poucos trabalhos na literatura que visam obter informações para o melhoramento genético desta cultura. Objetivou-se avaliar famílias de meios irmãos de couve a fim de obter informações sobre: O efeito da transformação indicada pela metodologia Box-Cox na normalidade dos resíduos, homocedasticidade, nas estimativas de parâmetros e valores genéticos em famílias de meios irmãos de couve; As possíveis consequências da seleção truncada nas principais características de interesse agronômico pelo estudo da análise de trilha; As estimativas de parâmetros genéticos e valores genéticos aditivos individuais em famílias de meios irmãos de couve; Os ganhos esperados com a seleção simultânea baseando nas médias dos ranks; O número mínimo de avaliações para a seleção de famílias de meios irmãos de couve; A obtenção de estratégias para o estudo da dissimilaridade genética considerando dados quantitativos e qualitativos coletados em nível de planta; e, determinar as famílias mais divergentes. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa (UFV) em blocos ao acaso com quatro repetições e cinco plantas por parcela. Foram avaliadas 24 famílias de meios irmãos de couve de folhas oriundas de acessos do banco de germoplasma da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e duas testemunhas comerciais. Concluiu-se que: O uso da transformação Box-Cox não influencia na seleção dos melhores genótipos, na estimativa de parâmetros genéticos e que nem sempre garante o atendimento das pressuposições de normalidade e homocedasticidade; A seleção truncada para o número de folhas proporciona ganhos de seleção indiretos favoráveis para todas as características; O uso do índice de seleção baseada na média dos ranks indica a viabilidade da seleção simultânea para o melhoramento genético da população estudada; Com 8 colheitas é possível avaliar todas as características com um coeficiente de determinação superior a 85%. A conversão de matrizes de dissimilaridade do nível de planta para o nível de família apresenta grande potencial para estudos de dissimilaridade com dados multicategóricos obtidos em nível de planta; As cultivares comerciais e as família F13 são dissimilares em relação às demais famílias de meios irmãos, já as famílias F8, F12, F14 e F22 apresentam pequena dissimilaridade entre si.
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    Período residual de controle, rapidez de ação e seletividade de inseticidas a Ascia monuste e ao predador Solenopsis saevissima
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-20) Araújo, Tamíris Alves de; Picanço, Marcelo Coutinho; http://lattes.cnpq.br/4224270419293652
    Os inseticidas usados em programas de manejo integrado de pragas devem ser eficazes no controle das pragas e ter baixo impacto sobre organismos não-alvo como os inimigos naturais. Ascia monuste (Lepidoptera: Pieridae) é uma importante praga de brássicas nas Américas. Um importante predador desta praga é a formiga Solenopsis saevissima (Hymenoptera: Formicidae). Assim o objetivo deste trabalho foi selecionar inseticidas a serem usados em programas de manejo integrado de A. monuste. Os inseticidas estudados foram: cartape, ciantraniliprole, flubendiamida, clorantraniliprole, indoxacarbe, clorfenapir, malationa e deltametrina, metomil. Com espinosade, exceção de flubendiamida os demais inseticidas foram eficientes (mortalidade>80%) no controle de A. monuste. Cartape e deltametrina apresentaram as ações mais rápidas de controle da praga (<1h). Malationa e metomil apresentaram os menores períodos residuais de controle (3 dias) enquanto ciantraniliprole e clorfenapir tiveram os maiores períodos residuais de controle (>60 dias). Ciantraniliprole, clorantraniliprole, espinosade e indoxacarbe apresentaram seletividade fisiológica ao predador. Monooxigenases dependentes do citocromo P450, glutationa S-transferases e esterases estiveram envolvidas na seletividade dos inseticidas ao predador. O alto impacto de cartape, clorfenapir, malationa ao predador não diminuiu 22, 11 e 60 dias após as aplicações. Já metomil e deltametrina não causaram impacto ao predador 3 e 5 dias após suas aplicações.
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    Propagação assexuada por cultura de tecidos e sexuada de Lisianthus (Eustoma grandiflorum)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-03-26) Yumbla Orbes, Maria; Barbosa, José Geraldo; http://lattes.cnpq.br/6994943813186290
    A propagação do E. grandiflorum ocorre de forma sexuada e assexuada. Sendo que, a propagação por sementes apresenta ampla variabilidade genética com relação a muitas características importantes, incluindo ciclo de desenvolvimento, taxa de crescimento, formato da folha, coloração das flores, morfologia da inflorescência, sensibilidade ao etileno e indução ao florescimento que é influenciado pelo comprimento do dia e pela temperatura. A exposição de cultivares de lisianthus a temperaturas elevadas, durante e após a germinação das sementes pode levar à indução da formação da planta em roseta, inibindo o florescimento. Uma das técnicas utilizadas para evitar este distúrbio fisiológico é a exposição das sementes ou mudas a determinados períodos de frio, permite o crescimento e desenvolvimento normal das plantas, bem como diferenciação da gema vegetativa em reprodutiva. Por outro lado, programas de melhoramento também são direcionados no sentido de aumentar a tolerância da planta a temperaturas elevadas, bem como às doenças, à germinação das sementes e vigor das mudas, indução e uniformidade de floração e vida pós-colheita, tornando-se dessa forma necessário mais estudos na área de propagação sexuada e assexuada. Objetivou-se propor um protocolo eficiente de embriogênese somática a partir de explantes foliares e radiculares de E. grandifloru, caracterização morfo-anatômica e molecular do processo. Assim como, avaliar o efeito da vernalização das sementes na produção de mudas e no florescimento das cultivares Mariachi, Echo e Excalibur. Após os estudos de embriogênese somática realizados, recomenda-se o uso de 10 μM de 2,4-D na fase de indução embriogênica de explantes foliares e radiculares com permanência de 30 e 40 dias, respetivamente. Para a fase de diferenciação e maturação de embriões somáticos, recomenda-se o uso de 2 μM de BA no meio. Os estudos anatômicos realizados comprovaram que a origem de calos embriogênicos está associada às intensas divisões anticlinais e periclinais de células do sistema vascular. Após a transferência dos embriões somáticos para o meio de diferenciação e maturação observou-se germinação assincrônica e regeneração de vitroplantas. Os testes histoquímicos indicaram a presença e mobilização de compostos de reserva ao longo da embriogênese somática nas células. Foram isoladas duas sequências parciais de SERK, as quais constituem possíveis homólogos de SERK1 e SERK3, provavelmente associados com aquisição de competência embriogênica das células somáticas. O sinal de expressão de SERK somente foi observado com o início das divisões célulares e estendeu-se ao longo do desenvolvimento embriogênico sendo mais intenso nos pró-embriões. Os dados obtidos no presente trabalho podem auxiliar em futuras pesquisas para transformação genética, bem como, para identificação de outros genes marcadores da embriogênese somática, assim como dos fatores envolvidos na transição embriogênica. Para os tratamentos de vernalização de sementes de E. grandiflorum conclui-se que o uso de temperaturas de 5 e 10 °C levou à maior eficiência na indução do florescimento e redução do ciclo de cultivo. Recomenda-se vernalizar as sementes por 24 d a 5 °C para as cultivares Mariachi e Echo e para a cultivar Excalibur recomenda-se a vernalização das sementes por 36 d a 5 °C para a produção de mudas de lisianthus de alta qualidade.
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    Transformação genética e avaliação de promotores heterólogos para o controle da expressão gênica em milho
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-16) Souza, Rafaeli Aparecida Vieira de; Oliveira, Aluízio Borém de; http://lattes.cnpq.br/0783620269828069
    O milho é uma das principais culturas do Brasil e hoje os estudos de transformação genética de plantas estão sendo utilizados como estratégia para obtenção de materiais com resistência a pragas e doenças, tolerância a herbicidas e melhoria na qualidade nutricional. Assim, objetivou-se avaliar meios de cultivo na embriogênese somática de embriões imaturos de milho tropical, estudar metodologias de transformação genética de milho tropical, avaliar promotores de floema PP2 na transformação de milho, avaliar promotores de fruto PCaLTP-S, constitutivo PSulfT0,5, de folha PCit0,4, de senescência PSAG12-like, na transformação genética de milho. Foram conduzidos quatro experimentos em laboratório. Os materiais utilizados foram a linhagem elite L3 de clima tropical para avaliar meios de cultivo na embriogênese somática e na transformação de milho tropical, e o híbrido Hi-II de clima temperado, para os experimentos de avaliação de promotores. Os resultados indicaram que para a embriogênese somática, o meio de cultivo mais eficiente na produção de calos embriogênicos foi o meio M1 (Meio basal N6, 30 g L -1 de sacarose, 100 mg L -1 de caseína hidrolisada, 100 mg L -1 de mio inositol; 2,9 g L -1 de L-prolina e; 15 mg L -1 de nitrato de prata). Para a maturação dos calos embriogênicos, o tratamento sem reguladores de crescimento com adição de CuSO 4 possibilitou maior porcentagem de regeneração. O protocolo desenvolvido apresentou produção de 85% de calos embriogênicos e 45% de plantas regeneradas, podendo, dessa forma, ser utilizado para a produção de plantas transgênicas de milho. A metodologia mais indicada para a transformação genética de milho tropical, foi o método I, visto que a utilização de meios de co-cultivo e repouso com maior concentração de sais foi benéfico para a transferência do T-DNA. Adicionalmente, os resultados indicam que a suplementação do meio de co-cultivo com apenas um antioxidante, a cisteína, é suficiente para a recuperação de células transformadas. No estudo dos promotores de floema em milho, foi gerada uma construção com promotor PP2 heterólogo de milho isolado de uma Cucurbitácea. O promotor PP2 isolado de abóbora dirigiu a expressão do gene repórter gus para o sistema vascular em milho, revelando que pode ser utilizado em estudos futuros de transformação genética de milho. Nas análises de PCR quantitativo dos promotores heterólogos PCaLTP-S, PSulfT0,5, PCit0,4, PSAG12-like, a expressão foi detectada nos tecidos de folha e raiz. Novos estudos devem ser realizados para comprovar a funcionalidade desses promotores heterólogos no milho.
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    Avaliação de híbridos naturais de mangueira ‘Ubá’ selecionados na Zona da Mata de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-12-10) Struiving, Tiago Barbosa; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://lattes.cnpq.br/5891208660419661
    O presente estudo teve como objetivos caracterizar física e quimicamente os frutos e avaliar a dissimilaridade genética de 200 acessos de mangueira ‘Ubá’, cultivados na Fazenda Experimental da Sementeira, em Visconde do Rio Branco, MG. Na produção das mudas foram usados porta-enxertos de mangueira ‘Ubá’ e garfos de plantas matrizes selecionadas nos municípios de Viçosa, Ubá e Visconde do Rio Branco. O plantio ocorreu a partir de fevereiro de 2007, com quatro plantas por acesso. Foram avaliadas as produções das safras de 2010-2011, 2011-2012, 2012- 2013 e 2013-2014 e as características morfológicas das plantas, como altura, circunferência do caule 5 cm acima da região da enxertia, diâmetro da copa e caracterização física e química dos frutos na safra de 2013-2014. Para caracterização física e química, foram coletados dez frutos por planta, totalizando 40 frutos por acesso. Os frutos foram tratados com ethrel na concentração de 1 mL/L por 5 minutos, secos ao ar e armazenados a 20 ± 1 o C e 90% de umidade relativa, até o completo amadurecimento. Após o amadurecimento, selecionaram-se os cinco melhores frutos de cada planta, totalizando 20 frutos/acesso, descartando-se os demais. Procedeu-se então à caracterização com as seguintes avaliações: massa do fruto, da casca, da semente e da polpa, comprimento, diâmetro ventral (menor) e transversal (maior), índice de cor de casca e polpa, teor de sólidos solúveis, acidez titulável, vitamina C e teor de carotenoides totais da polpa. Devido às diferentes idades das plantas, os dados foram analisados por safra, e não por ano. Para isto, as médias foram agrupadas pelo critério de Scott-Knott, a 5% de probabilidade, e pelo método de agrupamento de Tocher, por meio da distância euclidiana média. Além destes, para o estudo das características avaliadas fez-se a análise de componentes principais e correlação simples. A altura das plantas avaliadas variou entre 0,85 e 4,4 m, o diâmetro da copa, de 0,51 a 4,78 m, e a circunferência acima do enxerto, de 5,5 a 66 cm. Analisando as produções médias de cada safra, constatou-se aumento de 139% na safra 2 em relação à safra 1, e aumento de 40% na safra 3 em relação à safra 2. No somatório da produção das três safras, observou-se média de 42,59 kg de fruto por planta. Houve a formação de seis grupos distintos. Para a característica produtividade, o grupo A (acessos 56, 37 e 30) apresentou média de 146,64 kg de fruto por planta, destacando-se como o grupo de acessos mais produtivos, com produtividade média 244% a mais do que a média de todos os acessos. Os frutos apresentam comprimento médio de 7,52 cm, diâmetro transversal de 5,56 cm e diâmetro ventral de 5,31 cm. De acordo com o critério de agrupamento de médias de Scott-Knott, para a característica massa dos frutos, o grupo A, formado por 56 acessos, apresentou a maior massa dos frutos, com médias que variaram do valor máximo de 158,9 g (acesso 154) ao mínimo de 131,0 (acesso 174). A massa média dos frutos do grupo A foi de 138,3 g. Na característica rendimento de polpa, esse grupo apresentou rendimento médio de 67,7%. Nos 136 acessos avaliados, o teor de vitamina C variou de 33,8 a 113,8 mg de ácido ascórbico/100g de polpa, a acidez titulável de 0,17 a 0,97 g de ácido cítrico/100 g de polpa, o teor de carotenoides totais da polpa de 0,77 a 2,63 mg/100g de polpa e o teor de sólidos solúveis (SS) de 16,1 a 26,2 o Brix. Vinte e nove acessos formaram o grupo de maior teor de SS, variando de 22,5 a 26,2 oBrix. Observou-se correlação significativa negativa entre o ângulo hue da polpa e o teor de sólidos solúveis e entre a acidez e o teor de sólidos solúveis, e correlação significativa positiva entre os carotenoides totais e o teor de sólidos solúveis totais e entre a massa de frutos e o rendimento de polpa. Os 136 acessos amostrados na Fazenda Experimental da Sementeira, em Visconde do Rio Branco, Minas Gerais, foram reunidos em 13 grupos, segundo o agrupamento de Tocher, devendo ser ressaltado que 69,9% dos acessos estão no grupo 1. Os resultados obtidos neste trabalho evidenciam ampla variação para as características, confirmando a existência da variabilidade genética entre os acessos. Os grupos 7, 10 e 13 (acessos 83, 106, 107, 125, 184, 187, 190 e 196) formados pelo agrupamento de Tocher, foram os que apresentaram características superiores quanto ao teor de vitamina C, aos carotenoides totais, à massa do fruto, rendimento de polpa, ao teor de sólidos solúveis e à produção acumulada por planta.
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    Convivência de eucalipto com Commelina benghalensis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-24) Faustino, Laís Araújo; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/6411269985338384
    A interferência de plantas daninhas em plantios de eucalipto, especialmente no primeiro ano após o plantio, pode acarretar grandes prejuízos à produtividade, reduzindo a eficiência no aproveitamento dos recursos de crescimento pela cultura. Objetivou-se, com esse trabalho, avaliar a convivência inicial e o acúmulo de nutrientes do híbrido Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, clone AEC 144, submetido a períodos de convivência com Commelina benghalensis. Foram avaliadas a convivência de mudas de eucalipto com C. benghalensis por 0, 30, 45, 60, 75 e 105 dias após o transplantio (DAT), em delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. As unidades experimentais foram constituídas por vasos em campo de 110 dm 3 preenchidos com Latossolo Vermelho Amarelo, adubado conforme recomendações técnicas, contendo uma planta de eucalipto e três plantas de C. benghalensis. O crescimento do eucalipto foi avaliado em intervalos de 15 dias, por meio de avaliações da altura da planta (cm) e diâmetro do coleto (mm). Aos 105 DAT foram coletadas as folhas, o caule e as raízes do eucalipto para determinação da área foliar, número de folhas, volume da raiz e matéria seca total. Ao final de cada período de convivência, fez-se a capina nos vasos com auxílio de um sacho e determinou-se, também, a matéria seca da parte aérea de C. benghalensis. Toda matéria seca das plantas de eucalipto e de C. benghalensis foram moídas em moinho analítico, homogeneizadas e amostradas para a determinação dos teores de macro (N, P, K, S, Ca e Mg) e micronutrientes (Fe, Zn e Mn), sendo posteriormente calculados os conteúdos de nutrientes. A convivência com C. benghalensis reduz o crescimento do eucalipto em altura e diâmetro do coleto e o acúmulo de matéria seca total, volume de raiz, área foliar e número de folhas ao longo, do tempo. Com o aumento dos períodos de convivência, o eucalipto apresentou acréscimos na relação matéria seca de raiz/matéria seca de parte aérea, evidenciando maior alocação proporcional de fotoassimilados para as raízes, bem como redução nos conteúdos de nutrientes na parte aérea e raiz, sendo em ordem decrescente os mais afetados: N, K, Mg, S, P, Ca, Fe, Zn e Mn. O período anterior à interferência foi estimado em 21 DAT. Após esse período, medidas de controle de C. benghalensis devem ser adotadas para evitar prejuízos no crescimento e desenvolvimento das plantas de eucalipto.
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    Uso de lâmpadas de diodo emissor de luz ‘LED’ no controle do florescimento em plantas de Tango (Solidago canadensis L.) e Hipérico (Hypericum inodorum)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-11-06) Assis, Thamyres Reis de; Grossi, José Antonio Saraiva; http://lattes.cnpq.br/7794723912914180
    Diversos fatores podem afetar o crescimento e desenvolvimento das plantas. O fotoperíodo é um deles, sendo determinante para o controle do florescimento em plantas sensíveis. No campo, o controle é feito de forma artificial, para que as plantas floresçam durante todo o ano, independente do comprimento do dia. As lâmpadas incandescentes possuem seu uso difundido, porém, essas são pouco eficientes em converter energia elétrica em energia luminosa. O LED é uma tecnologia que surgiu na década de oitenta e possui grande potencial para ser utilizado na agricultura. Apresenta diversas vantagens como alta durabilidade, tamanho reduzido, baixa emissão de calor e eficiência em conversão de energia elétrica em luminosa. Devido ao pouco conhecimento sobre o impacto que a tecnologia do LED pode ter na agricultura, esta pesquisa visou elucidar o comportamento de duas espécies sensíveis ao fotoperíodo quando iluminadas por lâmpadas de LED. O primeiro estudo foi desenvolvido com o tango (Solidago canadensis L.), uma planta classificada como planta de dia curto, utilizada como flor de corte. Esse estudo objetivou avaliar o comportamento da produção de plantas de tango utilizando lâmpadas de LED para o controle do florescimento. Além disso, vislumbrou-se determinar o menor período de luz/escuro para o controle eficiente do florescimento. Para isso instalou-se um experimento em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Foram utilizadas lâmpadas de LED na potência de 18 W, e foram avaliados quatro ciclos, que consistiram na alteração de períodos de luz e escuro expresso em minutos: 7/23; 15/15; 23/7 e 30/0. Os ciclos foram fornecidos das 22h às 2h, por um período de setenta dias. As testemunhas foram compostas por plantas sem iluminação suplementar e iluminadas com lâmpadas incandescentes de 100 W. A colheita ocorreu quando as hastes apresentaram cerca de 40% das inflorescências abertas. O segundo experimento foi conduzido com o hipérico (Hypericum inodorum), classificada como planta de dia longo facultativo, cuja principal utilização ornamental ocorre na fase de frutificação. Este trabalho foi realizado com o propósito de avaliar o efeito da iluminação artificial com lâmpada de LED de 18 W e incandescente de 100 W no controle do florescimento em plantas de hipérico em diferentes distâncias da projeção da lâmpada. As mudas foram cultivadas em cinco distâncias em relação à projeção horizontal da lâmpada: 0 m; 0,5 m; 1,0 m; 1,5 m e 2,0 m. Após o estabelecimento das plantas, realizou- se poda a vinte centímetros de altura. A iluminação artificial foi fornecida das 22h às 2h. Foram utilizados dois tipos de lâmpada: LED 18 W e incandescente de 100 W. Para que não houvesse interferência entre os tratamentos, efetuou- se o isolamento entre eles através do uso de lonas pretas. O uso da iluminação suplementar com lâmpadas de LED foi eficiente no controle fotoperiódico para as duas espécies estudas. Plantas de tango cultivadas sobre o ciclo de 7/23 minutos apresentaram menor tempo de cultivo e maior formação de ramos florais e conjunto de inflorescências. Porém os ciclos de 23/7 e 30/0 minutos foram aqueles que apresentaram os resultados mais expressivos nas características utilizadas para a classificação comercial, como tamanho e peso da haste. As plantas cultivadas sem suplementação completar não apresentaram formação de haste floral. Já nas iluminadas com lâmpadas de LED observou-se a diminuição do controle fotoperiódico com o aumento da distância. É necessário que as plantas de hipérico sejam expostas a dias curtos no início do cultivo para que as hastes atinjam o comprimento ótimo para a comercialização.
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    Acúmulo, distribuição e eficiência nutricional de macronutrientes em Jatropha curcas L.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-17) Avellaneda Bohórquez, César Augusto; Dias, Luiz Antônio dos Santos
    O aquecimento global tem impulsionado as pesquisas por fontes energéticas limpas e renováveis. Os biocombustíveis líquidos, etanol e biodiesel, estão nessa categoria. A espécie oleaginosa mais promissora para biodiesel é Jatropha curcas L. Entretanto, as pesquisas em nutrição e adubação de J. curcas são ainda insuficientes no que diz respeito à distribuição de nutrientes na planta. O objetivo deste trabalho foi quantificar os teores e acúmulo dos macronutrientes nos compartimentos da planta e avaliar índices de eficiência nutricional em duas populações. O experimento de campo foi conduzido no Vale de Agronomia da UFV, de outubro de 2014 a fevereiro de 2015. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em parcelas subdivididas, sendo alocadas duas populações nas parcelas e compartimentos nas subparcelas, com 6 repetições. Foram considerados os compartimentos folhas, frutos (amarelos, verdes e secos discriminados em casca e semente), ramos e troncos de plantas com 6,5 anos de idade. Esses compartimentos foram amostrados 50 dias após a antese para estimar sua massa de matéria seca e teores de macronutrientes mediante análises químicas, a partir das quais foram calculados os acúmulos e a partição de nutrientes. Não houve efeito significativo de populações para teores de nutrientes, exceto para cálcio. Verificou-se efeito significativo dos compartimentos para teores de nutrientes. Para produção de massa de matéria seca e acúmulo de nutrientes foi encontrado efeito significativo só dos compartimentos, com maior acúmulo nos ramos e tronco. Os acúmulos de nutrientes nas folhas e frutos foram na seguinte ordem: N>K>Ca>Mg>P>S e K>N>Ca>P>Mg>S, respectivamente. Nos frutos, o K acumulou mais do que N. Para os índices de eficiência nutricional não houve efeito significativo das populações, mas compartimentos tiveram efeito, devido às relações entre teores e conteúdos com as variações da massa de matéria seca produzida pelos compartimentos. Dentre os macronutrientes os valores do coeficiente de utilização biológica e índice de utilização nutricional foram maiores para enxofre e fosforo nos compartimentos ramo e tronco, por tanto, foram os mais eficientes na produção de matéria seca.
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    Efeito residual de adubos verdes em cultivos de café e feijão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-12-16) Guedes, Amanda Figueiredo; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://lattes.cnpq.br/3361912822163056
    A pesquisa foi composta por dois experimentos. O primeiro experimento, descrito no capítulo 1 foi continuação de um experimento anterior com cafeeiro e teve como objetivo estudar o efeito residual do nitrogênio (N) proveniente da Crotalaria juncea L. em um novo cultivo com cafeeiro. O segundo experimento, detalhado no capítulo 2, teve como objetivo determinar a contribuição residual da lablabe (Dolichos lablab) e do feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) ao feijoeiro em duas épocas de cultivo. O experimento sob o efeito residual do nitrogênio da crotalária sobre um novo cultivo com cafeeiro foi conduzido em delineamento inteiramente ao acaso (DIC) com três tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram referentes aos tempos de cultivo anterior do cafeeiro, 5, 7 e 9 meses, sob efeito residual da leguminosa, nos mesmos recipientes. Não houve como estabelecer uma relação entre as variáveis (acúmulo de N, matéria seca, teor de N total nos órgãos do cafeeiro e no solo) com o efeito residual da crotalária no novo cultivo de cafeeiro. Em geral, para o novo cultivo de cafeeiro, o efeito residual do nitrogênio da Crotalaria juncea L. apresentou valores maiores na parte aérea do que nos outros órgãos. Os maiores teores de N total, de acúmulo de N e de matéria seca no novo cultivo de cafeeiro são encontrados nas folhas. Os maiores teores de N total no solo foram encontrados na profundidade de 20-40 cm, antes do plantio do novo cafeeiro sob efeito residual da massa da crotalária. O período de crescimento em altura do cafeeiro sob efeito residual da leguminosa foi influenciado positivamente pelo período de cultivo anterior, 5, 7 e 9 meses, em 11 meses do novo cultivo do cafeeiro. No experimento de cultivo de feijão sob efeito residual dos pré- cultivos em duas épocas, o delineamento utilizado foi de blocos casualizados (DBC), com os tratamentos arranjados em esquema de parcela subdividida, ou seja, duas épocas de plantio do feijoeiro (safra da seca e das águas) e os pré-cultivos (duas espécies de adubos verdes, lablabe (Dolichos lablab) e o feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), além da testemunha, representada pelo cultivo sob a vegetação espontânea). O teor de N total, o número de vagens por planta, o número de grãos por vagem e o peso de 100 grãos do feijoeiro influenciaram positivamente na produtividade do feijoeiro. O feijão sob efeito residual dos pré-cultivos, na safra “das águas”, apresenta maiores teores de N-total e número de grãos por vagens em comparação a época do feijão “da seca”. O número de vagens por planta do feijoeiro são maiores quando cultivado em área sob efeito residual do feijão-de-porco e do lablabe. A produtividade de grãos do feijoeiro é maior quando cultivado em área sob efeito residual do lablabe do que da área com vegetação espontânea. O efeito residual dos pré-cultivos lablabe e feijão-de-porco influencia positivamente o cultivo do feijoeiro na safra “das águas” e “da seca”.