Fitotecnia

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    Produtividade e manejo de plantas daninhas no sorgo sacarino cultivado em diferentes arranjos de plantas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-28) Reis, Ronaldo Matias; Silva, Alexandre Ferreira da; http://lattes.cnpq.br/6643029086223197; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4; http://lattes.cnpq.br/5237919206220204; Reis, Marcelo Rodrigues dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735626J0; Pimentel, Leonardo Duarte; http://lattes.cnpq.br/3836292808137912
    O sorgo sacarino pode se tornar importante alternativa para produção de etanol na entressafra da cana-de-açúcar. Para isso, serão necessários ajustes no arranjo das plantas de sorgo no campo, para utilização de toda a infraestrutura e logística disponíveis nas usinas de etanol que utilizam a cana-de-açúcar como matéria prima. Além do ajuste do espaçamento de cultivo do sorgo sacarino às máquinas colhedoras de cana-de-açúçar, outro fator a ser pesquisado refere-se ao manejo de plantas daninhas. O sorgo se caracteriza por possuir crescimento inicial lento o que o torna muito susceptível à interferência das plantas daninhas na fase inicial de crescimento. Este fato é agravado devido à baixa eficiência dos herbicidas registrados para controle de plantas daninhas gramíneas. Na busca de soluções para esses problemas, nessa pesquisa foram avaliados os efeitos de arranjos de plantas associado a aplicação de herbicidas sobre a dinâmica das plantas daninhas, crescimento e produtividade do sorgo sacarino. O experimento foi realizado em condições de campo, sendo avaliados três arranjos de plantas com espaçamentos de 0,25 m, 0,45 m e 0,45-0,45-0,90 m, mantendo-se a população de 120.000 plantas por hectare em todos os espaçamentos, os quais foram ou não associados a aplicação de herbicidas. Aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação dos herbicidas foram avaliadas a intoxicação visual das plantas, o controle das plantas daninhas e coleta de dados para os estudos fitossociológicos da comunidade infestante. A matéria fresca, altura de plantas, diâmetro de colmo, massa de caldo e °Brix do caldo do sorgo foram avaliados no momento da colheita, 120 dias após semeio. Também avaliou-se as características química do caldo quanto as concentrações de sacarose, glicose e frutose, por cromatografia líquida de alta eficiência. Para os estudos fitossociológicos, as populações de plantas daninhas foram analisadas por meio de cálculos de densidade, frequência e abundância relativa, índice de valor de importância (IVI) e índice de similaridade (IS). Conclui-se que, a redução no espaçamento entre linhas do sorgo sacarino aumenta a massa fresca da cultura e a aplicação da mistura de herbicidas pode ser opção no manejo de plantas daninhas no sorgo sacarino, principalmente, objetivando o controle de gramíneas. No entanto, doses acima de 960 g ha-1 de s-metolachlor em mistura com atrazine podem comprometer o crescimento e produtividade do sorgo sacarino. As espécies Cyperus esculentus e Oxalis latifolia demonstram ser mais tolerantes aos herbicidas aplicados, tendo em vista que apresentaram maiores valores IVI, independente do tratamento avaliado.
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    Tolerância ao frio dos frutos de diferentes cultivares de bananeiras
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-25) Oliveira, João Alison Alves; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Siqueira, Dalmo Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780530J1; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502E7; http://lattes.cnpq.br/5594739566583144; Pimentel, Leonardo Duarte; http://lattes.cnpq.br/3836292808137912; Silva, Danielle Fabíola Pereira da; http://lattes.cnpq.br/6972754692724026
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância dos frutos de diferentes cultivares de bananeira a baixa temperatura de armazenamento. Foram utilizados frutos dos cultivares Nanicão (AAA), Prata (AAB), Vitória (AAAB), Maçã (AAB) e Caipira (AAA). Utilizaram-se buquês com três frutos, mantidos em câmara fria por 7, 14 e 21 dias, com temperatura média de 10,53  0,37 °C e umidade relativa do ar de 85%. Posteriormente, os buquês foram transferidos para a temperatura de 22  0,39 °C, para completar o amadurecimento. O experimento foi em esquema de parcelas subdivididas, tendo-se nas parcelas cinco cultivares e nas subparcelas os dias de avaliação, no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições e um buquê de três frutos por unidade amostral. Os dados foram analisados por meio de análises de variância e regressão. O teste de Dunnett foi utilizado para comparar os dados da testemunha (início do armazenamento) com os dos dias do fim do armazenamento, a 5% de probabilidade. Cada período de armazenamento foi analisado separadamente. Os frutos dos cultivares estudados permaneceram verdes após 21 dias de armazenamento à 10,53  0,37 °C. Frutos do cultivar Nanicão não completaram o amadurecimento após serem transferidos para a temperatura de 22 °C, quando armazenados por 7 dias à baixa temperatura, apresentando frutos mais firmes, com casca verde, baixos teores de sólidos solúveis e acidez titulável. Após 21 dias de armazenamento refrigerado, os frutos de todos os cultivares completaram o amadurecimento, depois de transferidos para temperatura ambiente. Os danos por frio aumentaram com o avanço do tempo de armazenamento refrigerado, para todos os cultivares. Nanicão , Caipira e Maçã apresentaram sintomas mais evidentes de dano por frio. As bananas Prata e Vitória mostraram-se mais tolerantes ao armazenamento refrigerado na temperatura de 10,53 °C por até 21 dias, exibindo amadurecimento normal após a transferência para a temperatura de 22 °C.
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    Indicadores do estado de nitrogênio da planta, produtividade e biofortificação de tubérculos de batata influenciados por doses de sulfato de magnésio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-18) Lopes, Iza Paula de Carvalho; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787147J8; http://lattes.cnpq.br/9578962204047580; Vidigal, Sanzio Mollica; http://lattes.cnpq.br/5365238542399439; Gomes, Carlos Nick; http://lattes.cnpq.br/8999214264404271
    O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de doses de sulfato de magnésio (MgSO4.7H2O) sobre indicadores do estado de nitrogênio na planta, produtividade, biofortificação, esverdeamento e brotação de tubérculos de batata, cultivar Ágata. O experimento de campo foi realizado na Horta Nova do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (DFT/UFV), no período de 7 de junho a 23 de setembro de 2013. Os tratamentos foram constituídos de cinco doses de sulfato de magnésio (0, 100, 200, 400 e 800 kg ha -1) aplicadas em pré - plantio, com quatro repetições. Foram avaliadas, aos 21 e 60 dias após emergência (DAE), características indicadoras do estado de nitrogênio na planta. Tais características foram os índices SPAD, Dualex, intensidade do verde e os bioindicadores determinados na quarta folha (comprimento, largura, diâmetro do pecíolo, número de folíolos, área foliar, massas das matérias fresca e seca) e nos órgãos da planta (número de hastes, folhas e tubérculos, comprimento e diâmetro da haste principal, massas das matérias fresca e seca de folhas, hastes, raízes e tubérculos e área foliar), além do teor e conteúdo de N na massa da matéria seca da quarta folha. Também foram avaliados teor e conteúdo de magnésio (Mg) na massa da matéria seca da quarta folha, folhas, hastes, tubérculos e raízes, aos 21 e 60 DAE e nos tubérculos na colheita final, aos 88 DAE. Adicionalmente foram avaliados o índice de velocidade de emergência (IVE), número, massas das matérias seca e fresca de tubérculos comerciais (classes 2 e 3), esverdeamento e brotamento de tubérculos lavados e não lavados. Diferentes características indicadoras do estado de nitrogênio da batata são diferentemente influenciadas por doses de Mg e por época de avaliação. A maior produtividade comercial foi 40,09 t ha -1 de tubérculos com a aplicação da dose de 800kg ha-1 de sulfato de magnésio que propiciou, aos 21 DAE, a concentração de 0,904 dag kg-1 de Mg na massa da matéria seca da quarta folha. Tubérculos oriundos das plantas do tratamento que recebeu 800kg ha-1 de sulfato de magnésio, lavados ou não, apresentaram maior intensidade de esverdeamento do que aqueles produzidos nas plantas não adubadas com Mg. Após 90 dias de armazenamento, dose crescente de sulfato de magnésio aumentou linearmente o número de brotos de tubérculos lavados e não lavados. Não foi possível biofortificar os tubérculos de batata usando dose de até 800kg ha-1 de sulfato de magnésio, porém, houve indução da concentração de luxo de Mg em folhas, hastes e raízes de batata, no início do ciclo da planta.
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    Amadurecimento pós-colheita de frutos de macaúba e qualidade do óleo para a produção de biodiesel
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-28) Goulart, Samuel de Melo; Pimentel, Leonardo Duarte; http://lattes.cnpq.br/3836292808137912; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Grossi, José Antônio Saraiva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784442D6; http://lattes.cnpq.br/8479174225630891; Mota, Clenilso Sehnen; http://lattes.cnpq.br/0131884660611016
    A macaúba [Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Martius] é uma espécie promissora como fonte de matéria prima para a produção do biodiesel devido a alta produtividade em óleo, a possibilidade de completo aproveitamento de seus frutos e sua adaptabilidade a diversos biomas brasileiros. Devido ao sistema extrativista de exploração da espécie praticado até os dias atuais, informações a respeito do comportamento fisiológico pós-colheita de seus frutos e seus efeitos sobre a qualidade do óleo, bem como o ponto ideal de colheita são inexistentes. Da mesma forma, não existem métodos de armazenamento desenvolvidos para os frutos da macaúba. O conhecimento do padrão respiratório dos frutos após a colheita é de fundamental importância no desenvolvimento de tecnologias de armazenamento que permitam a manutenção da qualidade do óleo. Este trabalho teve como objetivos determinar o padrão respiratório e de evolução de etileno pós-colheita em frutos de macaúba, avaliar a qualidade do óleo do mesocarpo, a firmeza do mesocarpo e quantificar a perda de massa dos frutos ao longo do armazenamento. Os parâmetros físicos e químicos de qualidade dos frutos e do óleo do mesocarpo ao longo do armazenamento foram avaliados no experimento 1. A fim de estimular o surgimento de picos respiratórios e de etileno, procedeu-se a aplicação de Ethrel (experimento 2) ou acetileno (experimento 3), em frutos colhidos com diferentes idades (dias após antese - DAA), seguindo-se o armazenamento dos frutos. Foram avaliados a evolução de gases (CO2 e etileno), o teor de óleo no mesocarpo, a acidez e estabilidade oxidativa do óleo, o teor de água no óleo, a firmeza do mesocarpo e a perda de massa. O perfil de ácidos graxos foi determinado no experimento 3 em frutos colhidos aos 433 DAA. Verificou-se o surgimento de picos de produção de CO2 e de etileno ao longo do armazenamento tanto para no experimento 2 como no 3, sendo este comportamento típico de frutos climatéricos. O perfil de ácidos graxos é dominado por compostos insaturados, com destaque para o ácido oleico. O teor de óleo no mesocarpo elevou-se juntamente com a época de colheita e o período de armazenamento, com efeito benéfico da aplicação de xiiacetileno no rendimento de óleo observado em frutos colhidos aos 328 e 418 DAA com 10 e 20 dias de armazenamento respectivamente. Aos 343 e 403 DAA, respectivamente aos 0 e 20 dias de armazenamento, a aplicação de acetileno reduziu o rendimento em óleo do mesocarpo. A acidez e a estabilidade oxidativa do óleo foram afetadas pela idade dos frutos e pelo período de armazenamento, mantendo-se, na maioria dos casos, dentro de limites aceitáveis quando os frutos foram armazenados a 25 °C. A aplicação de Ethrel não afetou o acúmulo de óleo durante o armazenamento. O efeito do acetileno foi dependente da idade e período de armazenamento considerados. A aplicação de acetileno promoveu maior amolecimento do mesocarpo dos frutos. Houve perda de massa ao longo do armazenamento, sendo esta mais proeminente em frutos de maior idade.
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    Alterações pós-colheita e resposta ao etileno em frutos de abobrinha Menina Brasileira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-26) Araújo, Fernanda Ferreira de; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Gomes, Carlos Nick; http://lattes.cnpq.br/8999214264404271; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; http://lattes.cnpq.br/2507460611108779; Silva, Tania Pires da; http://lattes.cnpq.br/1208956669474515; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5
    Na família Cucurbitaceae estão inseridas as abóboras e morangas pertencentes ao gênero Cucurbita. As abóboras podem ser consumidas na forma madura ou imatura. Na forma imatura, o fruto é denominado abobrinha sendo consumidos dessa forma, no Brasil, frutos das espécies Cucurbita pepo e Cucurbita moschata. Este trabalho teve por objetivos analisar o comportamento pós-colheita de frutos da abobrinha Menina Brasileira e determinar o nível de sensibilidade em resposta à aplicação de doses de etileno. Para analisar o comportamento pós-colheita, os frutos foram colhidos, selecionados e colocados, individualmente, em frascos de 3 litros, hermeticamente fechados para acúmulo de ar. As amostras do ar contido dentro dos frascos foram retiradas e injetadas em cromatógrafo gasoso, para análise de etileno e CO2. Em seguida, os frutos foram retirados dos frascos para as seguintes avaliações: a perda de massa fresca, acidez, sólidos solúveis totais, conteúdo de clorofila, teores de açúcares solúveis totais, açúcar redutor, açúcar não redutor e amido. A sensibilidade dos frutos ao etileno exógeno foi avaliada nas concentrações 0,1; 1; 10; 100 e 1000 μL L-1 de etileno. Foram realizadas avaliações de perda de massa fresca, açúcares solúveis totais, açúcar redutor, açúcar não redutor, teor de amido, teor de clorofila, conteúdo de malonaldeído (MDA) e extravasamento de eletrólitos. Em relação ao comportamento pós-colheita, as maiores taxas de produção de CO2 e etileno foram detectadas imediatamente após a colheita, possivelmente devido ao estresse causado pela colheita e transporte dos frutos. No quarto dia de avaliação foi notado murchamento e o enrugamento dos tecidos, causado pela elevada perda de água. Ocorreu declínio dos açúcares solúveis totais, açúcares redutores e teor de amido, e aumento dos açúcares não redutores ao longo do tempo de armazenamento. Os frutos da abobrinha Menina Brasileira apresentam sensibilidade mediana ao etileno exógeno. A aplicação de etileno não estimulou a perda de massa de matéria fresca pelos frutos. Os frutos sofreram pequenas alterações nos atributos de qualidade interna, porém ocorreram mudanças no aspecto externo, com diminuição do teor de clorofila e injúria por danos à membrana celular caracterizada pelo aumento de MDA e extravasamento de eletrólitos. Essas alterações foram maiores com o aumento da dose etileno.
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    Características físicas e microbiológicas do solo em sistemas de plantio e sucessões de culturas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-27) Gonçalves, Valdinei Araújo; Assis, Igor Rodrigues de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778546P9; Ferreira, Lino Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Y2; http://lattes.cnpq.br/1381989847949774; Mattiello, Edson Marcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762958P3; Machado, Aroldo Ferreira Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702886Z0
    As características físicas e biológicas do solo vêm sendo muito utilizadas no monitoramento da sua qualidade, sendo de grande importância na determinação do quão impactante determinado manejo de solo pode ser. Assim, objetivou avaliar as características físicas e microbiológicas do solo sob sistemas de plantio e sucessões de culturas por dez anos, em um Argissolo Vermelho-Amarelo. Foram avaliados os sistemas plantio direto (PD) e plantio convencional (PC) e as sucessões de culturas milho-feijão (M-F) e soja-trigo (S-T). Para isso, utilizou-se um experimento de campo em esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas os sistemas de plantio direto (PD) e convencional (PC) e, nas subparcelas, as sucessões de culturas, milho-feijão (M- F) e soja-trigo (S-T), no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, para caracteristicas física do solo, e três repetições, para caracteristicas microbiologicas do solo. Avaliaram-se a densidade do solo (Ds), macroporosidade (Mac), microporosidade (Mic), porosidade total (Pt), teor de matéria orgânica nas profundidades de 0-5, 10-15 e 20-25 cm, resistência mecânica do solo à penetração (RP) até a profundidade de 60 cm, carbono da biomassa microbiana (CBM), taxa respiratória dos microrganismos no solo (C-CO2), quociente metabólico (qCO2), quociente microbiano (qMIC) e teor de carbono orgânico total (COT) nas profundidades de 0-5, 5- 10 e 10-15 cm. O solo sob plantio direto, na profundidade de 0-5 cm, apresentou maior microporosidade e porosidade total do solo quando cultivada a sucessão M-F. A densidade do solo foi menor quando utilizado o plantio convencional, tanto na profundidade de 10-15 cm, quanto na de 20-25 cm. Maiores teores de matéria orgânica em superfície foram observados no plantio direto da sucessão M-F. Houve maior variação na RP entre 5 e 25 cm de profundidade, com maiores valores no plantio direto sucessão S-T e menor RP no plantio convencional sucessão M-F. A taxa respiratória dos microrganismos do solo diferiu entre as sucessões de culturas apenas na profundidade de 0-5 cm, sendo ela maior para a sucessão M-F. O solo sob plantio convencional apresentou, nas profundidades de 5-10 e 10-15 cm, maior teor de carbono vii orgânico total que o do plantio direto. O qCO2 foi maior para o solo com a sucessão M- F diferiu entre as sucessões de culturas na profundidade de 10-15 cm, tendo o solo com a sucessão M-F maior valor. As características físicas e microbiológicas do solo foram afetadas pelos sistemas de plantio e sucessões de culturas, após dez anos. O plantio direto proporcionou melhorias em algumas características físicas do solo, em relação ao plantio convencional, nos primeiros 5 cm de solo, depois de dez anos de uso. O cultivo da sucessão M-F resultou em maior porosidade no solo em superfície e em subsuperfície. As sucessões de culturas influenciaram a taxa respiratória dos microrganismos no solo apenas na menor profundidade. Maior atividade dos microrganismos no solo é observada quando empregada a sucessão milho-feijão.
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    Ação protetora do óxido nítrico em sementes de gergelim (Sesamum indicum L.) submetidas a diferentes condições de estresse
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-26) Pires, Raquel Maria de Oliveira; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/8684079739368288; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Ataíde, Glauciana da Mata; http://lattes.cnpq.br/8001032010519406
    Sementes estão frequentemente expostas a diversos estresses bióticos e abióticos que prejudicam o seu crescimento, desenvolvimento e produtividade. O objetivo desse trabalho foi investigar o efeito do óxido nítrico (ON) como agente protetor em sementes de gergelim (Sesamum indicum L.) submetidas à diferentes estresses. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, as sementes foram semeadas em substrato umedecido com água ou com diferentes concentrações de cloreto de cádmio (CdCl2) e cloreto de cádmio acrescido de nitroprussiato de sódio (SNP) nos seguintes tratamentos: 1) água (controle), 2) +200 μM de SNP, 3) 800 μM de CdCl2, 4) 800 μM de CdCl2 +200 μM de SNP, 5) 600 μM de CdCl2, 6) 600 μM de CdCl2 +200 μM de SNP, 7) 400 μM de CdCl2 e 8) 400 μM de CdCl2 +200 μM de SNP. As seguintes determinações foram feitas: germinação (G), primeira contagem de germinação (PC), índice de velocidade de germinação (IVG), comprimento de hipocótilo (CH) e radícula (CR), massa seca de hipocótilo (MSH) e radícula (MSR), curva de embebiçao, além da quantificação da atividade das enzimas antioxidativas, superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), ascorbato peroxidase (APX) e peroxidases totais (POX). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias obtidas para os tratamentos foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de significância. As médias obtidas nos tratamentos com e sem SNP foram comparadas pelo teste F a 5% de significância e os tempos de embebição na análise das atividades das enzimas, também pelo teste Tukey a 5%. Para a realização da curva de embebição realizou-se regressão com ajuste polinomial de grau 3. No segundo experimento, as sementes de gergelim foram semeadas em substrato umedecido com água ou em diferentes concentrações de polietileno glicol (PEG 6000) e PEG 6000 acrescido de SNP nos seguintes tratamentos: 1) água (controle), 2) +200 μM de SNP, 3) 0,1Mpa, 4) -0,1MPa +200 μM de SNP, 5) - 0,2MPa, 6) -0,2MPa +200 μM de SNP, -7) 0,3MPa e 8) -0,3MPa, +200 μM de SNP. As mesmas determinações e análises estatísticas do primeiro experimento foram realizadas. Conclui-se que ambos os estresses causaram a redução da germinação e do vigor, sendo Xi as maiores concentrações as mais prejudiciais às sementes de gergelim. O ON foi capaz de amenizar os danos causados pelos estresses invertendo parcialmente todos os parâmetros fisiológicos avaliados, o que proporcionou maior e mais rápida germinação além de maior desenvolvimento inicial das plântulas. O cádmio e o PEG 6000 provocaram menor absorção e menor ganho de massa nas maiores concentrações em relação à água assim como um prolongamento da Fase II da embebição. Em relação ao sistema antioxidante, houve aumento da atividade enzimática no período de 0 a 24 horas, demonstrando organização do sistema antioxidante nas sementes de gergelim com o decorrer do tempo. Observou-se que nos maiores potenciais e nas soluções mais concentradas, a atividade enzimática foi maior, o que sugere atividade desintoxicante dessas moléculas em sementes submetidas ao déficit hídrico e solução de cádmio mais rigorosa. O uso do SNP, de maneira geral, aumentou a atividade das enzimas antioxidantes, evidenciando um eficiente sistema de eliminação das espécies reativas de oxigênio formadas.
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    Interferência de herbicidas nas características fisiológicas da mandioca e na atividade microbiana do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-16) Silveira, Hellen Martins da; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; http://lattes.cnpq.br/9005283402300680; Ferreira, Evander Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772424H9; Ferreira, Francisco Affonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783387U7
    Avaliaram-se os efeitos dos herbicidas mesotrione, fluazifop-p-butyl, fomesafen e fluazifop-p-butyl+fomesafen sobre as características fisiológicas de cultivares de mandioca. E também, a ação do mesotrione e do fluazifop-p-butyl na atividade microbiana do solo rizosférico de um dos cultivares. Para isso em quatro experimentos foram avaliadas: as características fisiológicas de cultivares de mandioca após a aplicação do mesotrione; a interferência do fluazifop-p-butyl e do fomesafen, em aplicações isoladas e em mistura sobre a eficiência do uso da água e características fotossintéticas dos cultivares de mandioca; e a ação do mestrione e do fluazifop-p-butyl sobre a atividade microbiana do solo rizosférico do cultivar Cacau- UFV aos 30 e 60 dias após aplicação dos herbicidas. O cultivar Platina foi mais tolerante ao mesotrione, enquanto o cultivar Coqueiro foi menos eficiente no uso da água sob aplicação deste herbicida. A taxa de transpiração, a condutância estomática e a eficiência do uso da água das plantas de mandioca aumentaram com o incremento das doses da mistura do fomesafen + fluazifop-p-butyl. Estes efeitos não foram observados quando os produtos foram aplicados isolados. Os cultivares de mandioca apresentam tolerância diferencial aos herbicidas fomesafen e fluazifop-p-butyl, sendo este o mais seletivo a cultura. Verificou-se aumento da colonização micorrízica das raízes avaliadas do cultivar Cacau-UFV aos 30 dias para ambos herbicidas e aos 60 dias apenas para o fluazifop-p-butyl; todavia, estes produtos não interferiram no qCO2. A cultura da mandioca foi mais tolerante aos herbicidas mesotrione e o fluazifop-p-butyl.
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    Efeitos da dessecação pré-colheita nas características agronômicas e qualidade de sementes de soja de tipos de crescimento determinado e indeterminado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-17) Bezerra, André Ricardo Gomes; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/4911178878735418; http://lattes.cnpq.br/0732451780821439; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4; Matsuo, éder; http://lattes.cnpq.br/1972912533706432
    A dessecação tem o objetivo de controlar plantas daninhas e provocar a desfolha da cultura. Pode também antecipar a colheita, uniformizando e reduzindo as perdas, diminuindo as impurezas, obtendo-se grãos mais limpos e de melhor qualidade. Além de reduzir os prejuízos decorrentes do ataque fungos e pragas de final de ciclo. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o efeito da dessecação pré-colheita de soja determinada e indeterminada sobre a antecipação do ciclo, produção e qualidade fisiológica das sementes. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2012/13, no campo experimental da UFV (Campus Viçosa). No delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 4 (duas cultivares x quatro épocas) com quatro repetições. Foram utilizadas as cultivares BRS Valiosa RR, de crescimento determinado, e MSoy 7211 RR, de crescimento indeterminado. A dessecação foi realizada nos estádios R5.7, R6.5, R7.3 e um tratamento controle com a colheita em R8. A dessecação foi feita com o herbicida Paraquat na dose de 2,0 L ha-1 de produto comercial. Foram avaliados o número de dias para colheita após dessecação (NDPC), duração do ciclo em dias, teor de água das sementes (TA), produtividade em kg ha-1, peso de 100 sementes (P100), teor de óleo, proteína, proporção de sementes por peneira (6,0, 5,5, 5,0 e 4,0mm), percentual de sementes esverdeadas, deformadas e normais. Foram realizados os testes de primeira contagem da germinação, germinação, comprimento de raízes e parte aérea, germinação após envelhecimento acelerado, índice de velocidade de emergência, emergência em areia, peso da matéria seca da parte aérea e raiz. Verificou-se interação significativa (p<0,05) entre cultivar x época de dessecação para o NDPC, ciclo, P100, teor de óleo na semente e germinação. Em relação aos fatores principais, apenas a fração de peneira 5,5 mm não apresentou significância. A dessecação precoce nos estádios R5.7 e R6.5 reduziu a produtividade e P100. A dessecação em R5.7 promoveu redução média de 27% na produtividade. Foi possível antecipar a colheita da cultivar MSoy 7211 RR em até 11 dias sem prejuízos à produtividade, ao contrário da cultivar BRS Valiosa RR, cuja redução do ciclo promoveu redução na produtividade. Para o teor de óleo da semente foi observado que a dessecação em R5.7 reduziu o seu teor em 8 e 2% para as cultivares MSoy 7211 RR e BRS Valiosa RR, respectivamente, quando comparados a colheita em R8.0. A germinação, todavia, não foi afetada. A dessecação a partir de R7.3 não reduziu a produção, vigor e germinação, nas duas cultivares.
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    Utilização do vinagre triplo na dessecação de aveia-preta em sistema de plantio direto de milho orgânico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-21) Cedeño, Silvia Lorena Montero; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Fontanetti, Anastácia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702164D0; Galvão, João Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784805H4; Barrella, Tatiana Pires; http://lattes.cnpq.br/9138274506570489; Lima, Rodrigo Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/2761299616351806
    O sistema de plantio direto (SPD) se constitui numa técnica agronômica de grande importância, social econômica e ambiental. Todavia, em cultivos orgânicos um dos principais desafios para a utilização do SPD refere-se ao manejo das plantas de cobertura e plantas daninhas presentes na área a ser cultivada. Nesse contexto, o uso da palhada e a aplicação de vinagre triplo (ácido acético) constituem alternativas para implantar o SPD. No entanto, pouco se conhece sobre o possível impacto ao ambiente e no solo decorrente da utilização do vinagre. Diante disso, objetivou-se nesta pesquisa avaliar o efeito do vinagre triplo na dessecação das plantas de cobertura (aveia-preta) no SPD orgânico, bem como o impacto do mesmo sobre o pH, a atividade microbiana do solo e o crescimento do milho. Foram avaliados oito tratamentos: 1.120 L ha -1 de vinagre com 12,5% de acidez acética; 1120 divididos 560 L ha -1 +560 L ha -1 em intervalo de 24 horas; 840 L ha -1 ; 840 divididos 560 L ha - +280 L ha -1 em intervalo de 24 horas; 560 L ha -1 ; Glyphosate 0,72 L ha -1 , além de duas roçagens e um tratamento sem manejo da aveia-preta. O milho variedade AL 34 Bandeirante foi plantado uma semana após a aplicação dos tratamentos. O delineamento utilizado foi de blocos ao ocaso com oito tratamentos e cinco repetições. A dessecação da aveia-preta foi avaliada utilizando a escala de ALAM. No solo foi avaliado o pH aos 2, 15 e 30 dias após aplicação dos tratamentos (DAA). Foram avaliados, ainda, a taxa respiratória, o carbono da biomassa microbiana e o quociente metabólico em amostras do solo coletadas aos 7, 28 e 56 DAA. Ademais foi registrado o índice de velocidade de emergência, altura, diâmetro do colmo e matéria seca das plantas de milho. Os resultados foram submetidos à análise de variância pelo teste F a 5% de probabilidade de erro e as médias submetidas ao teste de Tukey (P < 0,05). O vinagre na dose de 1.120 L ha -1 dessecou a aveia-preta com eficiência de 99,33%. Não foi evidenciado variação no pH do solo para nenhum dos tratamentos com vinagre avaliados nas diferentes profundidades do solo. Houve maior evolução de CO 2 na dose de 1.120 L ha -1 . O carbono da biomassa microbiana e o coeficiente metabólico não foram alterados pelos tratamentos avaliados. O vinagre também não afetou o índice de velocidade de emergência e a altura da planta do milho. Concluiu-se que o vinagre pode ser uma alternativa viável como herbicida natural para dessecação de plantas de cobertura em plantio direto de milho orgânico, pois foi eficiente para o controle da planta de cobertura do solo, não causou impacto negativo sobre a atividade da microbiota do solo e ao crescimento do milho orgânico plantado posteriormente.