Fitotecnia

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    Efeito do fotoperiodo e da temperatura no crescimento, florescimento e maturação de cultivares de soja (Olucine max (L.) Merrill.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1990-06-01) Camara, Gil Miguel de Sousa; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/9916490140961647
    Em área experimental do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, no período de junho de 1784 a dezembro de 1985, foi conduzida uma pesquisa compreendendo três épocas de experimentação, em condições de campo e de Casa de vegetação , com a finalidade de avaliar o efeito do fotoperíodo e da temperatura sobre o crescimento, o florescimento e a maturação de doze cultivares de soja (COlucine max (L.) Merrill). Sob condições controladas no interior de casa-de-vegetação, utilizaram-se OS fotoperíodos | constantes de 4142, 13 e 14 horas em câmaras fotoperiódicas ! iluminadas artificialmente, enquanto que sob condições de campo, os experimentos foram conduzidos sob fotoperíodo 7 natural, relativo à latitude de Viçosa -—- MG. As a, variações térmicas foram obtidas pela utilização de diferentes épocas de semeadura. Sob condições fotoperiódicas de 43 horas, ocorreu atraso no início do florescimento e aumento da altura, do número de nós formados na haste principal e do comprimento de internódios, em todos os cultivares. O fotoperiodismo apresentou maior influência sobre o período de juvenilidade que sobre o período de maturação das plantas. Independentemente dos níveis termo e fotoperiódicos estudados, os cultivares UFV-í, UFV-4, UFV-S, Paraná e Primavera, apresentaram período de juvenilidade - curto, enquanto os cultivares Savana, Cristalina, IâC-7, IAC- 6, JTIAC-B, Doko e Tropical, período de juvenilidade médio a longo. Fara um mesmo fotoperíodo, maiores valores de temperatura, determinaram a redução na duração do período de * juvenilidade, com aumento na altura, quantidade de nós e extensão dos internódios da haste principal das plantas. | Cultivares com período de juvenilidade curto, apresentaram ' maior exigência em fotoperíodo crítico e maior sensibilidade termo e fotoperiódica. Para alguns cultivares de soja, o | hábito de crescimento das plantas apresentou alteração, | devido às variações de temperatura e de fotoperíodo.
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    Metais pesados como indicadores de materiais de origem de solos
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-04-15) OLIVEIRA, Teogenes Senna de; Costa, Liovando Marciano da
    Objetivou-se, com o presente estudo: (a) determinar os teores de metais pesados em amostras de solos de uma topo-Iitoseqúência coletada no Triângulo Mineiro, Estado de Minas Gerais, para testar a hipótese de que estes elementos podem ser utilizados como marcadores na identificação e separação da influência do material de origem; (b) avaliar os teores de metais pesados, obtidos por extração ácida, a concentrações crescentes, em solos de formação típica e de transição dos materiais de origem da topo-litoseqúência do Triângulo Mineiro, simulando a disponibilidade destes elementos através das equações obtidas, para verificar a hipótese de que solos com diferentes origens apresentam potencial de disponibilidade diferenciado com relação aos elementos estudados; e (c) separar magneticamente e determinar os teores de metais pesados e a magnetização das frações magnéticas da areia, silte e argila de solos com diferentes origens, para avaliar a hipótese de que maiores níveis de magnetização correspondem a teores elevados destes elementos. Para tanto, coletaram-se amostras de solo, determinando-se na TFSA e frações total, magnética e não-magnética da areia, silte e argila, os teores de Cd, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb, Zn, Zr e V, por três tipos de ataque ácido concentrado: HNo3/HCIO4 (4:1), HF/HNOngClO4 (20:6:3) e HCI/HF/HCIO4 (4:8:1), e um a concentrações crescentes de HNOJHCIO4 (4:1): 0; 0,3; 0,6; 0,9 e 1,2 mol/L, dosados por espectrofotometria de absorção atômica simples ou com plasma indutivamente acoplado (ICP-AES). Fez-se o uso de procedimentos de análise uni e multivariada para a avaliação estatística dos dados. Os resultados obtidos permitem concluir: (a) Os metais pesados são indicativos do material de origem, podendo ser usados como marcadores para a separação e delimitação da área de influência destes; (b) As técnicas multivariadas adotadas se mostraram viáveis para este tipo de estudo, porém, somente quando analisadas conjuntamente; (c) Entre os elementos estudados os que mais contribuíram para a diversidade foram: Cu>Ni=Fe=Mn=Zn, sendo que Cd e Pb foram os de menor importância, o que pode levar a inferir sobre a dispensa da avaliação destes elementos em estudos futuros em áreas semelhantes; (d) Pela simulação feita, os solos originários de basalto apresentam maior potencial de disponibilidade de metais pesados para as plantas, comparativamente aos solos desenvolvidos de gnaisse e arenito+sedimentos do Terciário; (e) Comprova-se a associação entre magnetização e metais pesados, com exceção de solos desenvolvidos de itabiritos e filitos hematiticos, identificando-se também que o comportamento para e diamagnético de certos componentes da argila tende a predominar sobre a ferromagnético, com efeito cúbico-raiz; (g) O separador magnético utilizado e os procedimentos adotados mostraram-se eficientes para a separação magnética dos solos estudados e o relacionamento com a magnetização da areia, silte e argila, e (h) A afinidade geoquímica dos metais pesados da areia e silte com os componentes magnéticos destas é constatada, sendo observados teores maiores destes elementos na fração magnética separada, o que não ocorre com a argila.
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    Efeitos dos ciclos de umedecimento e secagem sobre propriedades físicas e químicas de quatro latossolos brasileiros
    (Universidade Federal de Viçosa, 1991-08-14) Oliveira, Teogenes Senna de; Figueiredo, Matosinho de Souza; http://lattes.cnpq.br/3516356640355770
    Objetivando avaliar os efeitos dos ciclos de umedecimento e secagem sobre propriedades físicas e químicas de quatro latossolos dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, Foram conduzidos ensaios em casa-de-vegetacão, utilizando agregados dos horizontes A e B, de diâmetro no intervalo de 2,00-0,85 mm, separados mecanicamente. Submeteram-se colunas de solo, montadas em PUC e com material proveniente dos horizontes coletados na proporção de 1:1, a 0, 3, 6, 9, 12, 15 e 18 ciclos de umedecimento e secagem, definidos a partir da disponibilidade total da água. Na condução dos ensaios, foram usados dois tipos de colunas, considerando os métodos de avaliação das propriedades propostas. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco repetições, tendo sido os tratamentos, em um deles, dispostos no esquema de parcelas subdivididas e, no outro, esse esquema não se repetiu. Completado o número de ciclos, o material foi avaliado. Segundo os resultados, o umedecimento e a secagem promoveram a fragmentação seletiva de agregados que podem movimentar-se verticalmente na coluna de solo, com consequências sobre as demais propriedades avaliadas, tais como: redução do espaço poroso total inicial, decorrente da ocupação por agregados e/ou partículas primárias que se movimentaram em profundidade e da acomodação natural do solo com o umedecimento; exposição de elementos químicos e matéria orgânica localizada no interior dos agregados, decorrente da fragmentação, alterando, consequentemente, o comportamento das propriedades químicas correlacionadas; alterações na quantidade de cargas elétricas liquida, associadas ao ponto de carga zero e à dupla camada difusa, que provocaram variações nos teores de argila dispersa em água, à medida que íons são liberados ou não pelas modificações originárias dos eleitos dos ciclos de umedecimento e secagem.
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    Coberturas vegetais e propriedades de um podzólico vermelho-amarelo na região cacaueira da Bahia
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-04-11) Araújo, Quintino Reis de; Costa, Liovando Marciano da; http://lattes.cnpq.br/0092436602256681
    A região cacaueira da Bahia, localizada no sudeste do estado, vem passando por transformações de ordem política, sócio-econômica e ambiental, verificando-se uma tendência irreversível à diversificação agropecuária, após muitas décadas de monocultura do cacau (Theobroma cacao L.). Na medida em que outras alternativas agricolas substituem o cacau, cultura sabidamente conservacionista, aumentam as preocupações quanto aos impactos sobre os solos. Esta pesquisa objetivou avaliar os efeitos de quatro coberturas vegetais mata, cacau, seringal e pasto) sobre propriedades químicas, físicas e biológicas em diferentes profundidades (O-lO, 10-20 e 20-40 cm) de um Podzólico Vermelho-Amarelo eutrófico, no Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC), na região cacaueira da Bahia. Com base nas condições estudadas, os resultados mostraram que: as coberturas vegetais consideradas não promoveram grandes alterações nos atributos do podzólico estudado; o histórico de uso com intensas atividades na área sob cacau e de sub-utilização , em grande parte do tempo, na área sob pasto, revelam que estas não representam os padrões de manejo adotados na região; recomenda-se o desenvolvimento de estudos semelhantes, incluindo o cacau cultivado em sistema de cabruca, e envolvendo outras potencialidades agrícolas da região como fruteiras, palmáceas, especiarias, cultivos anuais, essências florestais; como indicativo de pesquisas futuras, levanta-se a hipótese quanto às alterações sobre a agregação do solo, por influência do látex exsudado pelo sistema radicular das seringueiras durante seu crescimento; para a região em estudo, sugerem-se atividades agropecuárias baseadas em sistemas múltiplos, que mantenham a cobertura vegetal ao longo do ano, como a partir de sistemas agrossilviculturais.
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    Crescimento e produção de primeiro ciclo da bananeira (Musa spp.) 'Prata Anã' (AAB) em sete espaçamentos, em Jaíba e Visconde do Rio Branco - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-08-28) Pereira, Marlon Cristian Toledo; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://lattes.cnpq.br/0900147390594953
    Este estudo teve por objetivo verificar o comportamento da bananeira 'Prata Anã' no primeiro ciclo de produção, em cultivos irrigado e de sequeiro, respectivamente nas localidades de Jaíba e Visconde do Rio Branco, submetida a sete espaçamentos. Os tratamentos foram triângulo: 2,7 m x 3,2 m (1.157 covas/ha) e 2,9 m x 3,4 m (1.014 covas/ha); Eleita dupla em triângulo: 4,5 m x 2,0 m x 3,0 m (1.025 covas/ha) e 4,5 m x 2,0 m x 2,0 m (1.538 covas/ha); fileira dupla em retângulo: 4,5 m x 2,0 m x 3,5 m (879 covas/ha); e retângulo: 4,0 m x2,0 m (1.250 covas/ha) e 3,0 m x 2,0 m (1.666 covas/ha). O crescimento das plantas até o florescimento foi analisado em ambas as localidades. Na época do florescimento foram avaliados número de folhas vivas e totais, altura das plantas, circunferência do pseudocaule e número de dias do plantio ao florescimento, nas duas localidades. Por ocasião da colheita, foram analisados, apenas em Jaíba, número de folhas vivas, número de dias do plantio a colheita e características relacionadas ao cacho. As plantas localizadas em Jaíba obtiveram maiores taxa máxima de emissão de folhas, altura das plantas e circunferência do pseudocaule. em comparação com as bananeiras de Visconde do Rio Branco. Os espaçamentos não resultaram em diferenças significativas, quanto a essas características, em cada localidade. As plantas localizadas em Jaíba apresentaram maiores altura e circunferência do pseudocaule do que as de Visconde do Rio Branco, porém primeiro ciclo de crescimento mais curto. Os sistemas de espaçamento e as densidades populacionais testados não influenciaram as características das plantas na época da colheita em Jaíba, entretanto a produtividade das bananeiras plantadas em maiores densidades foi maior, atingindo até 29,1 t/ha. Os ciclos do plantio à colheita e do florescimento à colheita, peso do cacho, número de pencas e de frutos por cacho apresentados pelas plantas de Jaíba foram, em média, 411 e 141 dias, 17,7 kg, 9,1 pencas e 134 frutos, respectivamente. Peso de penca, número e peso médio dos frutos por penca e comprimento e diâmetro do fruto central de cada penca se reduziram da base para o ápice do cacho, justificando o formato cônico dos cachos da bananeira 'Prata Anã' em Jaíba. No primeiro ciclo do produção, a competição entre plantas por luz, espaço e outros fatores não foi significativa nos diferentes sistemas de espaçamento e nas densidades populacionais utilizados no experimento.
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    Teores de nitrogênio em tecidos toliares, produção e qualidade de frutos do mamoeiro, em função da adubação nitrogenada
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-07-07) Viégas, Pedro Roberto Almeida; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://lattes.cnpq.br/7224054246675970
    Foi realizado no Centro de Pesquisa Agropecuária dos Tabuleiros Costeiros (EMBRAPA/CPATC), em Umbaúba (SE), em solo Podzólico Amarelo distrófico, plano e de textura arenosa, um experimento em que foram testadas cinco doses de nitrogênio, correspondentes a 0, 60, 120, 240 e 480 g/planta, aplicadas ao solo na forma de uréia durante o primeiro ano de cultivo do mamoeiro, em cinco parcelamentos, aos 30, 90, 150, 210 e 270 dias após o transplantio (DAT). Os tratamentos, em quatro repetições, foram distribuídos em blocos casualizados. Cada tratamento ocupou a área de 126 m2 e cada planta, a área de 4,5 mº. Foram determinados os teores de nitrogênio no limbo foliar e no pecíolo da folha recém-madura, aos 30, 90, 150, 210, 270 e 330 DAT. A produção e as características físicas e químicas dos frutos produzidos foram determinadas dos 210 até os 360 DAT. Os níveis de nitrogênio no limbo foliar, mais apropriado para ser avaliado que o pecíolo, aos 30, 90, 150, 210, 270 e 330 DAT, associados à dose de nitrogênio (343 g/planta) para a produção máxima de frutos (28 We), foram 4,48, 5,54, 5,39, 5,23, 4,99 e 5,15 dag/kg, respectivamente. A dose de nitrogênio necessária à produção de máxima eficiência econômica foi 332 g/planta. O número de frutos por planta e os pesos máximos de cada fruto, com a dose de 343g de N/planta. nas colheitas realizadas aos 210, 240, 270. 300, 330 e 360 DAT, foram 3, 6, 11, 15, 19 e 23 e 533, 490, 578, 568, 470 e 517 9, respectivamente. Não foram observados efeitos significativos das doses de nitrogênio e das épocas de colheitas sobre o comprimento e o diâmetro do fruto e sobre a espessura da polpa, cujos valores médios foram 17,23, 8,82 e 2,68 cm, respectivamente. Não houve efeito significativo das doses de nitrogênio e das épocas de colheitas sobre a porcentagem de sólidos solúveis totais, os açúcares totais, a acidez total titulável, o pH e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável da polpa do mamão, cujos valores médios foram 12,36ºBrix, 7,60%, 0,07%, 5,62 e 176,54, respectivamente.
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    Fósforo disponível pelos extratores Mehlich-1,resina em esfera e em lâmina, em amostras de solos submetidasa diferentes graus de moagem
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-06-19) Rolim, Marcelo Vieira; Novais, Roberto Ferreira de
    Objetivou-se avaliar a eficiência dos extratores do "P-disponivel", Mehlich-1, resina em esfera e em lâmina, comparar esses métodos, bem como conhecer o efeito de diferentes graus de moagem das amostras de solo sobre suas eficiências. Conduziram-se, assim, dois experimentos, sendo um constituído por amostras superficiais de 14 solos nunca adubados e cultivados, que tiveram o "P-disponivel" determinado pelos seguintes métodos de extração: Mehlich-1, com as amostras de solo passadas por peneira de 2 mm de abertura; Mehlich-1, com as amostras de solo moídas até passarem por peneira de 0,25 mm de abertura; resina em esfera, com as amostras de solo passadas por peneira de 2 mm, moídas pela agitação com bola de vidro; resina em esfera acondicionada em saquinho, com as amostras de solo passadas por peneira de 2 mm; resina em esfera acondicionada em saquinho, com as amostras de solo moídas até passarem por peneira de 0,25 mm; resina em lâmina, com as amostras de solo passadas por peneira de 2 mm; resina em lâmina, com as amostras de solo passadas por peneira de 2 mm, moídas pela agitação com bola de vidro; e resina em lâmina, com as amostras de solo moídas até passarem por peneira de 0,25 mm. No segundo experimento, aplicaram-se doses crescentes de P em amostras superficiais de três solos. Cultivou-se, então,milho determinando-se a produção de matéria seca e o teor de P na planta. Após o cultivo, foram retiradas amostras do solo dos vasos, extraindo-se o P-disponível" pelos métodos descritos. A moagem das amostras de solo não aumentou a extração de P pelo Mehlich-1 nos solos não-cultivados, tendo aumentado a extração em um dos solos cultivados. Quanto a resina em lâmina, a moagem não alterou a determinação do P. Já no que se refere à resina em esfera, a moagem aumentou a extração apenas nos solos não-cultivados. Nos solos não-cultivados, o acondicionamento da resina em esfera em saquinhos reduziu a extração e alterou as características do método, tornando-o sensível ao fator capacidade de fósforo (FCP). Tal efeito não foi verificado em solos cultivados. A resina em lâmina, apesar de menor capacidade extratora, teve comportamento similar ao da resina em esfera, sendo também pouco sensível ao FCP dos solos, e mostrou-se, em relação a esta, promissora para laboratórios de rotina, devido a sua maior praticidade. O P extraído pelos métodos correlacionou-se com os indicadores vegetais, embora essa correlação tenha sido inferior quando as amostras foram moídas
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    Combinações de doses de nitrogênio e molibdênio na adubação da cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-07-05) Araújo, Paulo Roberto de Andrade; Araújo, Geraldo Antônio de Andrade; http://lattes.cnpq.br/3809952653574459
    Foram conduzidos dois experimentos em Coimbra, MG, um no verão-outono e outro na primavera-verão, com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes doses de molibdênio e nitrogênio sobre o feijoeiro, cv. Meia Noite. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, cujos tratamentos obedeceram a um esquema fatorial 4 x 2 x 2, isto e, quatro níveis de molibdênio (0, 40, 80 e 120 g.ha-1, aplicados em pulverização foliar aos 25 dias após a emergência das plantas, na forma de molibdato de amônio), duas doses de nitrogênio aplica as no sulco de plantio (O e 20 kg.ha-1) e duas doses de nitrogênio aplicadas em cobertura (O e 50 kg.ha-1). O nitrogênio em cobertura foi distribuído em duas aplicações, a primeira, com 30 kg.ha-1, ocorreu aos 15 dias após a emergência; e a segunda, com 20 kg.ha-1, aos 25 dias. O sulfato de amônio foi usado como fonte de nitrogênio. Todas as parcelas experimentais receberam 80 kg.ha-1 de P205 e 20 kg.ha-1 de KZO. Observou-se o seguinte: a) o número de vagens por planta praticamente dobrou, com a aplicação de 80 g.ha-1 de Mo mais 20 kg.ha-1 de N no plantio, ou a mesma dose de Mo mais 50 kg.ha-1 de N em cobertura; b) o molibdênio, isoladamente, proporcionou maiores aumentos do número de sementes/vagem, mas esse aumento, quando combinado com 20 kg.ha-1 de N no plantio ou com 50 kg.ha-1 de N em cobertura, foi um pouco maior; c) o peso de 100 sementes atingiu o máximo, com a aplicação de 20 kg.ha-1 de N no plantio mais 80 g.ha'1 de Mo; d) a produção de grãos foi máxima, com 80 g.ha-1 de Mo mais 20 kg.ha-1 de N no plantio; e) o nitrogênio nas folhas atingiu as maiores concentrações, com 104 g.ha-1 de Mo combinados com 50 kg.ha-1 de N em cobertura; f) o conteúdo de molibdênio na semente atingiu 0,74 img/semente, com 20 kg.ha-1 de N no plantio mais 120 g.ha-1 de Mo; e g) o teor de clorofila, medido aos oito dias após a aplicação do Mo e N em cobertura, com o medidor SPAD, cresceu com o aumento das doses do micronutriente. De acordo com os resultados, a adubação nitrogenada no sulco de plantio é imprescindível e, quando combinada com 80 g.ha-1 de molibdênio, possibilita a máxima produção de feijão.
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    Fluxos de nitrogenio e potássio em solo arenoso de cerrado, sob Eucalyptus camaldulensís, influenciados pelo modo de aplicação do fertilizante nitrogenado e potássico
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-10-24) Godinho, Vicente de Paulo Campos; Barros, Nairam Felix de; http://lattes.cnpq.br/5021555684732627
    Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o crescimento e a absorção de nitrogênio e de potássio em povoamentos de E. camaldulensis, com 13 e 37 meses de idade, cultivados em solo arenoso de cerrado, quando adubados com N e K. A área experimental localiza-se no município de João Pinheiro-MG (l7ºl9'S e 46º07'W. 545 m de altitude), sob o domínio do ecossistema de cerrado. Foram testados três tratamentos: 1) ausência de adubação nitrogenada e potássica; 2) adubação potássica e nitrogenada em linha entre árvores; e 3) adubação nitrogenada e potássica a lanço, em área total. As doses testadas foram de 85 kg.ha-l de N e 70 kg.ha-1 de K. Na instalação e depois aos 34, 68, 102 e l36 dias após a fertilização, foram medidas a circunferência à altura do peito (CAP) e a altura das árvores. Na instalação e após 136 dias, foram coletadas amostras das folhas, dos galhos, das cascas e do lenho, para determinação de peso de matéria seca e teores de N e K. As árvores apresentaram altura média, diâmetro e produção de biomassa maiores no tratamento em que a aplicação dos nutrientes foi feita em linha. As maiores taxas de crescimento, absorção e recuperação de N e K foram observadas no povoamento mais velho, no qual o fertilizante foi aplicado em linha. A fertilização em área total proporcionou um crescimento superior ao da testemunha, para as características avaliadas. Concluiu-se que a aplicação do fertilizante para plantios de eucalipto na região do estudo deve ser efetuada em filete contínuo entre plantas.
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    Maturação, secagem e armazenamento de sementes e propagação vegetativa de jabuticabeiras (Myrcian'a spp.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-10-29) Mendonça, Rejane Maria Nunes; Couto, Flávio Alencar d'Araújo; http://lattes.cnpq.br/9376367062885901
    Foram realizados trés experimentos nas instalações do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. No primeiro foi estudado o processo de maturação das sementes das espécies de jabuticabeira M. cauliflora cv. Açu, M. jabuticaba cv. Sabará, M. peruviana cv. Cabinho, buscando-se definir o estádio de maturação adequado sua colheita. Os tratamentos foram dispostos em esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas as espécies e nas subparcelas as épocas de colheita dos frutos (25, 27, 29, 31, 33, 35 dias após a antese, DAA). O delineamento adotado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. No segundo, foi avaliada a influência da secagem e do período de armazenamento, sobre a geminação e o vigor das sementes dos cultivares Sabará e Cabinho. Os frutos foram acondicionados em sacos de polietileno e armazenados a 10ºC por sete dias. Posteriormente, as sementes foram extraídas e submetidas aos tratamentos em esquema de parcela subdivididas. tiveram como parcelas os ambientes de secagem (temperatura ambiente e estufa a 30ºC), como subparcelas as horas de secagem (12, 24, 36, 48h) e nas subparcelas os períodos de armazenamento (0, 30, 60, 90 dias). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. As sementes foram colocadas em sacos de polietileno preto, perfurados e armazenadas em condições de geladeira a 7x 2ºC. As médias dos tratamentos qualitativos foram comparadas pelo teste F a 5% de probabilidade e nos fatores quantitativos utilizou-se a técnica da regressão. O terceiro experimento, relativo à propagação vegetativa, teve como objetivos verificar o potencial de enraizamento de alporques da jabuticabeira cv. Sabará; observar se o crescimento das copas dos cultivares Açu, Sabará e Cabinho é influenciado pelo porta-enxerto do cv. Sabará e avaliar a influência dos porta-enxertos Açu (casca fina), Açu (casca grossa), Sabará, Cabinho, Coroada, Capitão Fulgêncio e Silvestre, no desenvolvimento de copas do cultivar Sabará. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: durante a maturação das sementes houve redução no teor de umidade e aumento no peso de matéria fresca e seca, nos cultivares Açu, Sabará e Cabinho; sementes dos cultivares Sabará e Cabinho podem ser colhidos a partir do 33º DAA e do 35º DAA para 0 cv. Açu; a secagem em temperatura ambiente proporcionou melhor manutenção da viabilidade e vigor das sementes dos cultivares Sabará e Cabinho; a secagem foi deletéria para as sementes do cv. Cabinho; sementes do cv. Cabinho não devem ser armazenadas; a sensibilidade a desidratação das sementes do cv. Sabará foi influenciada pelo modo de secagem; as sementes do cv. Sabará podem ser secas em temperatura ambiente até 38% de umidade, sem comprometimento da germinação e vigor; sementes do cv. Sabará podem ser armazenadas em geladeira por no máximo 30 dias; a alporquia não se constituiu em método de propagação vegetativa recomendado para do cv. Sabará; o cv. Cabinho apresentou-se como uma copa vigorosa, com maior crescimento das mudas; o vigor diferenciado das copas do gênero Myrciaria não influiu no porcentual de pegamento dos enxertos; o porcentual de pegamento dos enxertos do cv. Sabará não se diferenciou entre os porta-enxertos; a diferença de vigor entre os porta-enxertos não se expressou nos dados de crescimento das copas do cv. Sabará.