Fitotecnia

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    Controle químico da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) e seu efeito na produtividade e na qualidade de sementes de soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-02) Barros, Hélio Bandeira; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/1732919217763921
    O presente trabalho foi desenvolvido no campo experimental, em casa de vegetação e no Laboratório de Sementes e Melhoramento Genético de Soja do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, Minas Gerais. Teve por objetivos avaliar o efeito do número de aplicações foliares de fungicidas no controle da ferrugem asiática e de doenças de final de ciclo e época de colheita na qualidade fisiológica e sanitária de sementes de cultivares de soja, semeadas em diferentes épocas. Utilizaram-se as cultivares de soja BRS/MG 68 Vencedora e MG/BR 46 Conquista, com aplicações dos fungicidas (pyraclostrobin + epoxiconazole) ou carbendazin, de acordo com os tratamentos: 1 – testemunha sem aplicação; 2 - uma aplicação no estádio fenológico R5; 3 - duas aplicações (R4 e R6) e 4 - três aplicações (R4, R5 e R6). As colheitas foram realizadas no estádio R9, R9 + 15 e R9 + 30 dias. Os experimentos foram instalados segundo um esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas as aplicações de fungicida e nas subparcelas as épocas de colheita no delineamento de blocos casualizados com quatro repetições. Reduções significativas de 91,6% e 97,5% na severidade de ferrugem asiática, e de 100% e 86,8% na porcentagem de desfolha foram obtidas no tratamento de três aplicações da mistura de fungicidas (pyraclostrobin + epoxiconazole) nas cultivares Vencedora e Conquista, respectivamente. Houve retardamento do ciclo, redução da porcentagem de abortamento de vagens e aumento do peso de 100 sementes nos tratamentos com aplicações de fungicidas, em relação à testemunha, em ambas as variedades. As mais altas produtividades foram alcançadas nos tratamentos com três aplicações da mistura de pyraclostrobin + epoxiconazole. Nos tratamentos com carbendazin não houve diferença significativa entre uma, duas ou três aplicações. Independentemente da época de semeadura e da aplicação de fungicidas ou não, não foram constatadas diferenças significativas na porcentagem de germinação das sementes e emergência de plântulas de ambas as cultivares, quando a colheita foi realizada no estádio fenológico R9 (maturação de colheita). Reduções gradativas na porcentagem de germinação, emergência de plântulas e vigor ocorreram com o retardamento da colheita, independentemente da aplicação de fungicidas. Sementes com menor vigor foram obtidas quando a colheita foi realizada 30 dias após o estádio fenológico R9. Na primeira época de semeadura, quando a colheita das sementes foi realizada no estádio R9, não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos com aplicações de fungicidas e a testemunha sem aplicação, quanto à incidência de fungos e porcentagem de germinação. Na segunda época de semeadura, foram observadas reduções significativas na porcentagem de incidência de Fusarium spp. e total de fungos quando a colheita foi realizada no estádio fenológico R9. Observou-se aumento na porcentagem de severidade de fungos e redução na germinação das sementes com o retardamento da colheita, em todos os tratamentos e em ambas as épocas de semeadura.
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    Manejo de Brachiaria brizantha em consórcio com soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-18) Silva, Andréia Cristina da; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/2581103071604086
    A integração agricultura-pecuária tem se tornado opção vantajosa, beneficiando simultaneamente a produção de grãos e a pecuária. Culturas anuais são utilizadas em cultivos seqüenciais ou simultâneos com forrageiras. Contudo, para viabilizar a integração, é necessário o manejo adequado da forrageira, evitando-se a interferência negativa desta sobre a cultura. Foram conduzidos cinco ensaios com o objetivo de avaliar os efeitos de doses reduzidas de fluazifop-p-butil no crescimento de Brachiaria brizantha, no consórcio de soja com B. brizantha, na dessecação do consórcio com paraquat na pré-colheita da soja, na interação competitiva de B. brizantha com outras gramíneas infestantes e o efeito de diferentes épocas de emergência de B. brizantha em relação à soja na nutrição mineral de ambas as espécies. Doses reduzidas de fluazifop-p-butil promoveram a quebra da dominância apical de B. brizantha cv. MG5 Vitória, induzindo acentuado perfilhamento. As plantas submetidas à ação do graminicida apresentaram folhas mais finas, com redução de área foliar, do comprimento dos colmos e da taxa de crescimento absoluto. No consórcio de soja com B. brizantha cv. MG5 Vitória, foi necessário aplicar 54 g ha-1 de fluazifop-p-butil aos 21 dias após a emergência da soja (DES) ou 36 g ha-1 aos 28 DES, para obter produção de grãos igual ao monocultivo. Na interação competitiva de B. brizantha cv. MG5 Vitória com B. plantaginea, a dose de 25 g ha-1 de fluazifop-p-butil, aplicada aos 14 dias após a emergência das espécies, permitiu máximo acúmulo de massa seca de B. brizantha e controlou satisfatoriamente B. plantaginea. Aplicando-se 62,5 g ha-1 de fluazifop-p-butil, nesta mesma época, ambas espécies foram controladas. O consórcio de soja com B. brizantha cv. Marandú, submetido a 15 g ha-1 de fluazifop-p-butil e dessecado no estádio R7 da soja, permitiu colheita mecânica e produção de soja semelhante à do monocultivo, proporcionando acúmulo de massa seca da forrageira de 4,6 t ha-1, aos 60 dias após a colheita da soja. Em casa de vegetação, quando as espécies emergiram simultaneamente, B. brizantha cv. MG5 Vitória acumulou maior quantidade de N, P, K, S, Mg, Cu, Mn e Fe em relação à soja, no estádio de pleno florescimento desta. Contudo, a soja acumulou mais Ca, Zn e B, passando a obter vantagem no acúmulo dos demais nutrientes quando a forrageira emergiu a partir de 7 DES, com máximo acúmulo quando B. brizantha emergiu aos 21 DES, evidenciando a importância do seu controle durante esse intervalo.
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    Caracterização genético-molecular de um banco ativo de germoplasma de soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-31) Alcântara Neto, Francisco de; Moreira, Maurilio Alves; http://lattes.cnpq.br/6336548023961495
    A identificação e utilização da diversidade presente em um germoplasma são de grande interesse no melhoramento de plantas. O conhecimento da diversidade genética de uma cultura é necessário para a seleção de progenitores que maximizem a melhoria genética. A maioria dos programas de melhoramento não tem explorado amplamente os recursos genéticos contidos em seu germoplasma, ou seja, não dão tanta ênfase à caracterização mais precisa dos acessos presentes no germoplasma, que poderiam auxiliá-los na fase de pré-melhoramento. Objetivando caracterizar e avaliar a diversidade genética de 100 acessos de soja provenientes do banco ativo de germoplasma da COODETEC, utilizou-se a análise de DNA com marcadores microssatélites, a avaliação morfológica e a informação de genealogia disponível para alguns acessos. O uso dos pares de primers Satt177, Satt182, Satt275, Satt335 e Satt373 permitiu detectar 34 alelos, pelo sistema de eletroforese utilizado, com uma média de 6,8 alelos por loco. A informatividade dos locos SSRs foi bem elevada, variando de 0,35 a 0,88, com média de 0,74. Em cada avaliação utilizada na caracterização dos acessos foi realizado o agrupamento pelo método UPGMA (unweighted pair-group using an aritmetic average) e o agrupamento pelo método de otimização de Tocher. Considerando as análises pelo agrupamento UPGMA, os marcadores SSRs nos possibilitou agrupar os acessos em 25 grupos distintos, as características morfológicas em 19 grupos distintos e a caracterização estimada pelo coeficiente de parentesco em 56 grupos distintos. Considerando o agrupamento realizado pelo método de Tocher, os dados de microssatélites, morfológicos e de genealogia formaram 15, 8 e 23 grupos distintos, respectivamente. Comparando os grupos formados pelo coeficiente de parentesco, observou-se que o método das médias das distâncias (UPGMA) possue maior consistência com a genealogia dos acessos do que aqueles obtidos pelo método de Tocher. O coeficiente de parentesco possue maior formação de grupos, entretanto essa estimativa possui um viés elevado quando comparado com os outros métodos de avaliação, pois os genótipos de apenas uma geração parental eram conhecidos. Pelas seis características morfológicas avaliadas conseguiu-se formar diversos grupos e classificar alguns acessos em grupos distintos. Através da estimativa da diversidade genética com base em marcadores microssatélites obtivemos melhores informações, em relação aos outros métodos de avaliação, sobre as relações genéticas dos indivíduos. Os resultados obtidos permitem a comparação da distância genética entre os acessos de soja, o que pode auxiliar na escolha de progenitores no programa de melhoramento da COODETEC. Cruzamentos entre indivíduos geneticamente mais divergentes produzem populações segregantes com maiores variabilidades, permitindo novas combinações genéticas, e seleção de indivíduos superiores em programas baseados no método genealógico. Cruzamento entre indivíduos geneticamente mais próximos permite a recuperação mais rápida do genoma recorrente em programas baseados em retrocruzamentos.
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    Caracteres agronômicos e qualidade de sementes de soja influenciados pelo arranjo de plantas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-24) Medeiros, André Fernando Alves; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/2209757867329395
    Realizou-se um ensaio no Campo Experimental “Professor Diogo Alves de Mello”, pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, MG, no ano agrícola 2003/04. O objetivo foi avaliar a influência do arranjo de plantas e de épocas de colheita sobre alguns caracteres agronômicos e a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de soja. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, no esquema de parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas de dois cultivares de soja UFVS 2002 (ciclo semitardio) e UFVS 2008 (ciclo médio), ambos de hábito de crescimento determinado; as subparcelas foram formadas por três espaçamentos entre linhas: 0,30; 0,40; e 0,50 m, combinados com três populações de plantas: 20, 30 e 40 plantas m-2; e as subsubparcelas foram constituídas por duas épocas de colheita: R9 e 15 dias após o R9. As seguintes características foram avaliadas: altura de plantas, número de ramificações por planta, acamamento, taxa de sobrevivência de plantas no campo, número de vagens por planta, número de sementes por vagem, peso de 100 sementes e produtividade. A qualidade das sementes foi avaliada pelos testes de germinação, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, emergência de plântulas em leito de areia e sanidade. O cultivar UFVS 2002 apresentou maior produtividade de sementes de soja nos arranjos de 20 plantas m-2 com 0,30; 0,40; e 0,50 m entre linhas (2.125, 1.774 e 1.713 kg ha-1) e 30 e 40 plantas m-2, com 0,30 m entre linhas (2.102 e 2.086 kg ha-1), e o cultivar UFVS 2008 no arranjo de 20 plantas m-2, com 0,30 m entre linhas (3.089 kg ha-1). Os arranjos de 20 plantas m-2 com 0,30; 0,40; e 0,50 m entre linhas proporcionaram menor acamamento de plantas, maior germinação e vigor de sementes dos cultivares UFVS 2002 e UFVS 2008. Houve menor incidência de Fusarium spp., Phomopsis spp., Alternaria sp., Aspergillus spp., Colletotrichum dematium, Cercospora kikuchii, Chaetomium sp., Fusarium spp. e Phomopsis spp. em sementes dos cultivares UFVS 2002 e UFVS 2008, obtidas nos arranjos de 20 plantas m-2, com 0,30; 0,40; e 0,50 m entre linhas e 30 plantas m-2, com 0,30 e 0,40 m entre linhas. O retardamento da colheita de 15 dias após o ponto de maturação de colheita (R9) diminuiu o vigor e sanidade das sementes de ambos os cultivares.
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    Teste rápido de condutividade elétrica para avaliação da qualidade fisiológica de sementes de soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-08-03) Carvalho, Luzineide Fernandes de; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/1073786165639165
    O presente trabalho teve como objetivos verificar o efeito de diferentes temperaturas e a possibilidade de redução do período de embebição das sementes no teste de condutividade elétrica; avaliar a eficiência do uso da média de dados intermediários dos resultados da condutividade elétrica da solução de embebição; e estimar a correlação entre os resultados de condutividade elétrica e os de outros testes da qualidade fisiológica de sementes de soja colhidas no estádio R8 e aos 15, 30 e 45 dias após R8, nos anos agrícolas 2001/2002 e 2002/2003. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de germinação, primeira contagem da germinação, envelhecimento acelerado, emergência em leito de areia e condutividade elétrica. No teste de condutividade elétrica, além da metodologia tradicional, na temperatura de 25 o C por 24 horas, avaliaram-se outras metodologias, utilizando 20 subamostras de 10 sementes mantidas em temperaturas de 32 oC ou de 40 oC por 10, 30, 60 e 120 minutos. Para o emprego da estimação robusta e do conjunto de dados obtidos no teste de condutividade elétrica com 20 subamostras, procedeu-se à eliminação dos valores discrepantes, reduzindo para 18 e 16 o número de subamostras. Na análise estatística, utilizaram-se os dados com 20, 18 e 16 subamostras. Os resultados indicaram o seguinte: a elevação da temperatura de embebição no teste de condutividade elétrica diminui o tempo de embebição para identificação de sementes de soja com diferentes níveis de vigor; o teste de condutividade elétrica (32 ou 40 oC por 10, 30, 60 e 120 minutos) é eficiente na avaliação rápida da qualidade das sementes de soja com diferentes níveis de vigor; o período de 10 minutos para a embebição das sementes de soja, a 32 ou 40 oC, já possibilita a separação, em curto período de tempo, de lotes de sementes pelo teste de condutividade elétrica; os testes de condutividade elétrica realizados a 32 e 40 o C, independentemente do período de embebição, correlacionaram-se com o teste de condutividade elétrica tradicionalmente utilizado, a 25 oC e 24 horas de embebição, e com os testes de envelhecimento acelerado e emergência em leito de areia; e o emprego da média das observações intermediárias, mais robusta, constitui-se em opção promissora na otimização dos resultados do teste de condutividade elétrica.
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    Efeito do cultivar de soja resistente a insetos IAC 100 no desenvolvimento do predador Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae) no campo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-13) Cordeiro, Jorge Chaves; Zanuncio, José Cola; http://lattes.cnpq.br/5329369484381430
    O efeito dos cultivares de soja resistente IAC 100 e susceptível UFV 16 a percevejos foi avaliado no desenvolvimento ninfal, nas características reprodutivas e nos parâmetros das tabelas de esperança de vida e de fertilidade do percevejo predador Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae). O experimento foi conduzido em plantas de soja desses cultivares em área próxima ao Insetário do Departamento de Biologia Animal, da Universidade Federal de Viçosa, com os seguintes tratamentos: T1 - P. nigrispinus alimentado com pupas de Tenebrio molitor (L.) (Coleoptera: Tenebrionidae) (controle), T2 – P. nigrispinus alimentado com pupas de T. molitor e plantas do cultivar de soja resistente a insetos IAC 100 e T3 – P. nigrispinus alimentado com pupas de T. molitor e plantas do cultivar de soja susceptível a insetos UFV 16. A duração do II, III e IV estádios de P. nigrispinus foi semelhante entre tratamentos, mas a duração do V estádio e da fase ninfal foi menor com o cultivar UFV 16. A viabilidade ninfal de P. nigripinus foi semelhante entre tratamentos. O peso de ninfas de III e V estádios e de machos e de fêmeas recém emergidos foi semelhante entre tratamentos, mas ninfas do IV estádio foram mais pesadas com plantas de soja que, apenas, com pupas de T. molitor. A longevidade, período de pré-oviposição, oviposição, pós-oviposição, número de posturas por fêmea, intervalo entre posturas, número de ovos por postura e de ninfas por fêmea de P. nigrispinus foram semelhantes entre tratamentos. O número de ovos por fêmea mostrou efeito deletério do cultivar resistente a insetos IAC 100 sobre fêmeas de P. nigrispinus, mas a taxa de eclosão de ninfas desse predador foi maior nesse cultivar. A produção de descendentes de P. nigrispinus variou entre tratamentos, com taxa bruta (TBR) e líquida (Ro) de reprodução de 107,6 (T1), 95,5 (T2) e 112,2 (T3) e de 39,6 (T1), 31,6 (T2) e 36,6 (T3) fêmeas/fêmea, respectivamente; duração de uma geração (DG) de 73,78 (T1), 71,29 (T2) e 74,79 (T3) dias; tempo necessário para a população do predador dobrar em número de indivíduos (TD) de 13,90 (T1), 14,32 (T2) e 14,40 (T3) dias; razão infinitesimal de aumento (rm) de 0,050 (T1), 0,048 (T2) e 0,048 (T3); razão finita de aumento (λ) de 1,051 (T1), 1,050 (T2) e 1,049 (T3) fêmeas/fêmea adicionadas à população por dia. Além disso, constatou-se maiores valores de reprodução (VRx) para adultos recém emergidos, com 60,98, 56,80 e 80,27 fêmeas por fêmea nos T1, T2 e T3, respectivamente. O cultivar de soja resistente apresentou efeitos deletérios, somente, na duração do quinto estádio e da fase ninfal de P. nigrispinus, no número de ovos por fêmea desse predador e nos valores das TBR e Ro, mas os resultados para as DG, TD e λ foram melhores com esse cultivar. Isto mostra que o cultivar IAC 100 não apresenta efeitos negativos importantes nas fases ninfal e adulta e na dinâmica populacional de P. nigrispinus. Por isto, este cultivar pode ser usado com o predador P. nigrispinus em programas de manejo integrado de pragas da soja.
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    Capacidade reprodutiva de Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae) com diferentes freqüências de acasalamento e troca de parceiros em plantas de soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-21) Soares, Marcus Alvarenga; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/3647241087918239; Leite, Germano Leão Demolin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791113T6; Zanuncio, José Cola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787556T2; http://lattes.cnpq.br/6705125228904432; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4; Souza, Moacil Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780557T1
    A soja, Glycine max (L.) Merrill é a cultura de exportação mais importante para países como os Estados Unidos, Argentina e o Brasil. Seu cultivo em extensas monoculturas aumenta o risco de pragas como lagartas desfolhadoras e o controle biológico com predadores representa uma ferramenta importante no manejo integrado das mesmas. Os predadores Pentatomidae apresentam Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) como sua espécie mais estudada. Objetivou-se estudar as características reprodutivas, os parâmetros das tabelas de fertilidade e esperança de vida e as mudanças morfológicas da espermateca de P. nigrispinus com diferentes freqüências de acasalamento e troca de parceiros em plantas de soja do cultivar Conquista. Os tratamentos foram: T1- um período de acasalamento- casais de P. nigrispinus mantidos por cinco dias e separados definitivamente; T2- rodízio de machos- casais mantidos por cinco dias e feito um rodízio dos mesmos entre as parcelas, de forma aleatória, durante todo o ciclo; T3- períodos intermitentes de acasalamentomachos de P. nigrispinus juntos com as fêmeas por cinco dias e afastados por dez dias durante todo o ciclo; T4- contato contínuo- machos e fêmeas de P. nigrispinus juntos durante todo o ciclo. Os casais de P. nigrispinus receberam água, diariamente, e quatro pupas de T. molitor duas vezes por semana. O número de ovos por fêmea de P. nigrispinus foi semelhante entre tratamentos, com 520,81 ± 77,33, 509,00 ± 61,10, 615,81 ± 90,54 e 496,87 ± 35,37 ovos nos T1, T2, T3 e T4, respectivamente, mas o de ninfas foi menor no T1, com 256,12 ± 54,58. A sobrevivência de fêmeas de P. nigrispinus foi menor nos tratamentos T2 e T4 e a taxa líquida de reprodução (Ro) menor no T1, com 115,34 ± 15,65 fêmeas produzidas por fêmea. Os demais tratamentos tiveram valores semelhantes de Ro com 184,86 ± 23,04, 209,27 ± 28,91 e 182,03 ± 27,01 fêmeas produzidas, respectivamente nos T2, T3 e T4. A taxa intrínseca de crescimento (rm) e a razão finita de aumento (λ) foram menores no tratamento T1 e os valores reprodutivos máximos (VRx) de P. nigrispinus foram de 40,44, 32,76, 48,09 e 35,14 fêmeas por fêmea nos tratamentos T1, T2, T3 e T4 respectivamente. Um único período de acasalamento não foi suficiente para manter a viabilidade dos ovos de P. nigrispinus. Os menores valores das Ro, rm e λ no T1 reforçam o fato de fêmeas desse predador não manterem sua fertilidade, apenas, com um período de acasalamento. A espermateca de fêmeas de P. nigrispinus não possui volume para armazenar espermatozóides suficientes para todo o ciclo de vida desse inimigo natural com, apenas, um período de acasalamento. Logo após o acasalamento, a espermateca apresenta-se arredondada e com grande quantidade de espermatozóides e secreções em seu interior. No entanto, ao longo do tempo esse órgão torna-se alongado e vazio, com dobras em sua epiderme, pela depleção dos espermatozóides. Os períodos entre acasalamentos são benéficos, para manterem o número e a viabilidade de ovos e aumentar a sobrevivência das fêmeas de P. nigrispinus. Os maiores picos de fertilidade específica (mx) e do valor reprodutivo (VRx) no T3 que nos T2 e T4 mostram que o acasalamento, seguido por períodos de ausência do macho, estimula a fertilidade de P. nigrispinus.
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    Efeito do recobrimento de sementes com fósforo na qualidade das sementes, nodulação e crescimento das plantas de soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-10) Soares, Marcos Morais; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/4911178878735418; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://lattes.cnpq.br/5472218528233734; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8
    A semente é um dos principais insumos da agricultura, pois carrega todo o potencial genético da planta, determinando, em grande parte, o sucesso do cultivo. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do fósforo, via recobrimento das sementes de soja com fósforo, tendo como fonte o fosfato de sódio monobásico, na germinação e no vigor de dois lotes de sementes de soja, com diferentes teores desse nutriente e, também, estudar o seu efeito na nodulação e no crescimento das plantas de soja. Vários lotes de sementes de soja do ano agrícola 2006/2007, de mesma classe de tamanho (peneira 5,5 mm), da cultivar Pioneer P98R31, hábito de crescimento indeterminado e precoce (grupo de maturidade 8,3), foram obtidos junto à Pioneer Sementes Planaltina-DF. Em seguida foi determinado, no Laboratório de Nutrição Mineral de Plantas do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, o teor de fósforo nas sementes via digestão nítrico- perclórica e a quantificação por espectrometria de absorção molecular. Desse modo, foram selecionados os dois lotes mais contrastante quanto ao teor de fósforo, que corresponderam a 0,441 dag kg-1 (S1) e 0,538 dag kg-1 (S2). No primeiro experimento, após a seleção dos lotes S1 (menor teor de fósforo) e S2 (maior teor de fósforo), no Laboratório de Sementes da Universidade Federal de Viçosa, foi realizado o recobrimento das sementes com fósforo, utilizando como fonte o fosfato de sódio monobásico (sal p.a.). As sementes de cada lote foram tratadas na seguinte seqüência: fungicida Derosal Plus (carbendazin + thiram), na dose de 200 ml 100kg-1 de sementes e fosfato de sódio monobásico nas doses de 0,0; 0,2; 0,4; 0,8; 1,2 e 1,6 g hg-1 de sementes. No segundo experimento, conduzido em casa de vegetação, as sementes dos dois lotes foram tratadas iguais ao primeiro experimento, com exceção da dose de 1,6 g hg-1 de fosfato de sódio nas sementes, e também após a aplicação do fosfato, utilizou-se o inoculante turfoso Microxisto, na dose de 3,0 milhões de células da bactéria Bradyrhizobium japonicum por semente, em seguida as sementes foram semeadas em vasos plásticos contendo 2,5 dm3 de amostra de um Latossolo Vermelho Amarelo adicionado de P conformo o tratamento, nas doses de 200 e 400 mg kg-1, tendo como fonte o superfosfato triplo, de modo a se obter dois níveis de disponibilidade de P no solo. No segundo experimento, também foi utilizado quatro testemunhas, que não receberam a aplicação do fósforo e do inoculante. No primeiro experimento, as sementes foram avaliadas pelos testes de germinação, primeira contagem da germinação, envelhecimento acelerado, matéria fresca da parte aérea e da raiz, matéria seca da parte aérea e da raiz, índice de velocidade de emergência e porcentagem de emergência das plântulas. No segundo experimento, no estádio de início da formação das vagens (R3), foram avaliados o teor de fósforo e nitrogênio no terceiro trifólio, o número de nódulos, a altura de planta, a matéria seca da parte aérea, da raiz e dos nódulos e a área foliar específica. Os resultados do primeiro experimento mostraram que o recobrimento das sementes dos lotes de soja com fósforo, nas doses adequadas, promovem o aumento da germinação, do vigor pela primeira contagem, da matéria seca da parte aérea e da matéria fresca e seca da raiz. No teste de envelhecimento acelerado ocorreu redução do vigor das sementes dos dois lotes à medida que se aumentou a dose de fósforo. Os resultados, também mostraram que independente do teor de fósforo na semente, o recobrimento das sementes com fósforo não proporcionou aumento da nodulação e do crescimento das plantas de soja para a condição de solo com maior disponibilidade de fósforo. Já na condição de solo com menor disponibilidade de fósforo, o recobrimento das sementes proporcionou aumento da nodulação e do crescimento das plantas de soja.
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    Melhoramento genético da soja (Glycine max (L.) Merrill) para baixo teor de ácido linolênico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-25) Matta, Lorêta Buuda da; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781285J6; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Moreira, Maurílio Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796105P2; http://lattes.cnpq.br/8474490295155351; Ferreira, Marcia Flores da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760918H6; Ferreira, Adésio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777896Y8
    A utilização do óleo de soja para fins industriais e nutricionais é definida pela composição dos ácidos graxos presentes nas sementes, que afetam diretamente as características físicas e químicas e o valor nutricional do óleo produzido. A redução do teor de ácido linolênico está associada com aumento da estabilidade oxidativa e melhoria do sabor do óleo. Este trabalho integra parte do programa de melhoramento para a qualidade da soja do BIOAGRO/UFV e teve como objetivo a obtenção de linhagens de soja produtivas, com baixo teor de ácido linolênico tendo como doador o acesso norte-americano A29. Para isso, foram realizadas as etapas de: (1) análise não destrutiva do teor de ácido linolênico de sementes em duas populações F2 contrastantes para esta característica; (2) seleção das sementes com menor teor de ácido linolênico de cada cruzamento; (3) avaliação da variabilidade genética, herdabilidades, ganhos de seleção, predito e realizado, para teor de ácido linolênico nas duas populações F2 estudadas; (4) realização de fingerprinting das plantas F2 selecionadas com marcadores microssatélites; (5) confirmação do baixo teor de ácido linolênico nas sementes F3; (6) determinação da divergência genética entre progenitores recorrentes e progenitores doadores de alelos que condicionam o baixo teor de ácido linolênico; (7) seleção de híbridos derivados de genótipos geneticamente mais similares às linhagens da COODETEC com auxílio de marcadores moleculares e que confirmaram a condição de baixo teor de ácido linolênico nas sementes F3. As duas populações F2 apresentaram herdabilidades altas para teor de ácido linolênico sugerindo que são adequadas para a obtenção de ganhos para baixo teor de ácido linolênico, e que a seleção pode ser efetuada em gerações precoces. Somente a população F2 do cruzamento entre A29 x Tucunaré apresentou herdabilidade acima de 50%, quando estimada por meio da regressão pai/filho. Apesar da população F2 do cruzamento entre A29 x Tucunaré ter apresentado maiores ganhos predito e realizado, devido à alta variabilidade genética desta população, os 30 indivíduos selecionados tinham teores de ácido linolênico abaixo de 2,5%. As diferentes condições ambientais em que foram conduzidas as populações F2 e F3 do cruzamento entre A29 x CS303TNKCA promoveram baixo ganho realizado. O estudo da divergência genética evidenciou que os progenitores são divergentes entre si, sendo o genótipo A29, doador de alelos para baixíssimos teores de linolênico, o mais divergente, entretanto, as linhagens da COODETEC foram bastante similares entre si devido à proximidade do background genético dessas linhagens. O fingerprinting de DNA possibilitou a identificação dos indivíduos mais similares em relação às linhagens da COODETEC. Foi possível selecionar, nas duas populações F2 estudadas, quatro indivíduos mais próximos das linhagens da COODETEC e que confirmaram baixos teores de ácido linolênico na geração F3.
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    Qualidade fisiológica e pré-condicionamento de sementes de cultivares de soja de diferentes grupos de maturidade em três épocas de colheita
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-22) Sediyama, Camilla Atsumi Zanuncio; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/4911178878735418; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732339U7; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Rocha, Valterley Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783380A8
    A utilização de sementes de qualidade na semeadura de uma lavoura de soja é fundamental para garantir o rápido e adequado estabelecimento do estande. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de soja colhidas em três épocas e submetidas ao condicionamento osmótico. Sementes dos cultivares com diferentes grupos de maturidade: Confiança (semi-precoce), UFV-16 (médio), Splendor (médio), Garantia (semi-tardio), UFVS 2005 (semi- tardio) e UFV-18 (tardio) foram multiplicadas no Campo Experimental Prof. Diogo Alves de Mello, do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, em delineamento experimental em blocos casualizados com quatro repetições. A colheita das plantas de cada cultivar foi realizada no estádio R8 e aos 15 e 30 dias após este estádio. Amostras de sementes de cada cultivar, por época de colheita e repetição, foram submetidas ao condicionamento osmótico em solução de polietileno glicol (PEG 6000), com potencial osmótico ajustado para -0,8 MPa, com 0,2 % de fungicida Captan, em temperatura de 20 °C, por 96 horas. Sementes não condicionadas foram utilizadas como testemunha. As curvas de embebição das sementes não condicionadas em água e em solução de PEG 6000 foram determinadas. A viabilidade e o vigor das mesmas foram avaliadas pelo teste de tetrazólio; e a germinação e o vigor das sementes com os seguintes testes: germinação (primeira contagem - PC e contagem final - TG), velocidade de emergência das plântulas no campo e em leito de areia, emergência das plântulas no campo e em leito de areia e condutividade elétrica. A velocidade de embebição e a umidade das sementes dos seis cultivares de soja em solução de PEG 6000, nas três épocas de colheita, foram menores que com água destilada. Os cultivares apresentaram comportamento diferenciado com o retardamento de colheita reduzindo a germinação e o vigor das sementes. O condicionamento osmótico, com solução de PEG 6000, melhorou a qualidade fisiológica das sementes de todas as épocas da colheita, principalmente na época R8+30 dias, ou seja, aquelas com maior grau de deterioração, o que pode ser promissor para aumentar a germinação e o vigor das sementes danificadas pela umidade. As classes 1 e 2 e o somatório destas foram coerentes com o vigor (1 a 3), a viabilidade (1 a 5) e a percentagem de germinação das sementes com o teste de tetrazólio. O somatório das classes 1 e 2 e a avaliação do vigor pelo somatório das classes 1 a 3, no teste de tetrazólio, podem constituir informação adicional na interpretação do vigor de sementes. Todos os caracteres estudados foram correlacionados entre si.