Fitotecnia

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    Desempenho de cultivares de sorgo forrageiro sob diferentes condições termo-fotoperiódicas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-01-27) Silva, Alessandro Guerra da; Rocha, Valterley Soares; http://lattes.cnpq.br/3427575099074347
    O sorgo forrageiro apresenta sensibilidade ao fotoperíodo e isto provoca variações no rendimento de forragem quando cultivado em diferentes épocas do ano. A fim de obter maiores informações da sensibilidade ao fotoperíodo e à temperatura do sorgo forrageiro, efetuou-se um experimento no campo experimental do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, durante o ano agrícola 1999/2000. O objetivo foi o de verificar os efeitos do fotoperíodo e da temperatura nos estádios fenológicos e nos caracteres agronômicos, além da adaptabilidade e estabilidade do rendimento de forragem de diferentes cultivares de sorgo forrageiro cultivados em diferentes épocas do ano. Um conjunto de oito ensaios foi utilizado, sendo iniciado na primeira quinzena dos meses de outubro a maio, a partir de outubro de 1999. O delineamento experimental utilizado, em cada ensaio, foi o de blocos casualizados com quatro repetições. Os cultivares de sorgo usados foram: AG 2002, BR 501, BR 506, BR 601, BR 602 e BR 700 (forrageiros), AG 2005E e Massa 03 (duplo propósito) e AG 2501C e BRS 800 (corte e pastejo). Os estádios fenológicos e os caracteres agronômicos de cada cultivar foram avaliados em cada época de semeadura, utilizando o teste de Scott-Knott para comparação entre os grupos de médias dos tratamentos. Avaliou-se a adaptabilidade e a estabilidade do rendimento de forragem dos cultivares, utilizando o método dos trapézios quadráticos ponderados pelo coeficiente de variação. Os resultados obtidos permitiram concluir que os cultivares AG 2002, BR 501, BR 601, BR 602 e BR 700 foram sensíveis ao fotoperíodo, enquanto que o AG 2005E, AG 2501C, BR 506, BRS 800 e Massa 03 apresentaram comportamento de insensibilidade. O decréscimo da temperatura ocasionou o atraso do desenvolvimento fenológico de todos os cultivares. As variações do fotoperíodo e da temperatura influenciaram todos os caracteres agronômicos dos cultivares forrageiros, sendo que para os sorgos de duplo propósito e os de corte e pastejo, isto foi atribuído às variações da temperatura. Por apresentar rendimentos superiores em relação à média geral, as semeaduras de outubro a dezembro foram consideradas como ambientes favoráveis para as variáveis matéria verde e matéria seca, acrescido de janeiro para a proteína bruta. Os cultivares BR 506 e AG 2002 destacaram-se no rendimento de matéria verde, na previsibilidade de comportamento e na adaptação aos ambientes favoráveis e desfavoráveis. Para a matéria seca, o AG 2002 e o AG 2501C apresentaram maior previsibilidade de comportamento e maior adaptação aos ambientes desfavoráveis, sendo que o BR 506 e o AG 2002 foram os mais adaptados aos ambientes favoráveis. Para a proteína bruta, o AG 2501C e o Massa 03 destacaram-se no rendimento, na previsibilidade de comportamento e na adaptação aos ambientes desfavoráveis, sendo que o AG 2501C foi o mais adaptado aos ambientes favoráveis.
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    Relação entre componentes da parede celular e atividade enzimática no pedicelo e a suscetibilidade de bananas ao despencamento natural
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-12) Cobeña Ruiz, Gloria Annabell; Salomão, Luiz Carlos Chamhum
    Um dos maiores problemas na comercialização de bananas é o destacamento individual dos frutos das pencas, fazendo que estes percam ou diminuam seus valores comercial e nutricional, além de contribuir para que as perdas pós-colheita atinjam cerca de 40% da produção brasileira. O presente trabalho teve como objetivos caracterizar o comportamento dos componentes da parede celular, de amido e açúcares solúveis; determinar a atividade enzimática de poligalacturonase (PG), pectinametilesterase (PME) e xilanase na região do pedicelo de duas variedades e um híbrido de banana resistente e suscetível ao despencamento natural durante o amadurecimento; e estabelecer a relação entre o comportamento dos componentes da parede celular e a atividade enzimática, bem como a suscetibilidade de bananas à queda natural. Foram utilizados os genótipos triplóides ‘Terra’ (AAB) e ‘Prata’ (AAB) e o híbrido tetraplóide SH-3640 (AAAB). Os resultados evidenciaram uma diferença de comportamento na consistência da polpa entre os genótipos estudados, com a ressalva de que ‘Terra’ apresentou a maior consistência em todos os seus estádios de amadurecimento, seguido de ‘Prata’ e ‘SH-3640’. Verificou-se também que o genótipo ‘Terra’ mostrou resistência ao despencamento, mesmo estando seus frutos maduros, ao contrário de ‘SH-3640’, que, já a partir do estádio 5 (fruto amarelo com pontas verdes), exibiu suscetibilidade à queda. Em todos os estádios de amadurecimento, o genótipo ‘Terra’ teve os maiores teores de matéria seca. Por sua vez, o genótipo ‘SH-3640’ sempre manteve os mais baixos teores. Quanto à taxa respiratória, embora se tenha elevado com o amadurecimento, em nenhum dos três genótipos estudados foi observado comportamento climatérico típico. Do total das frações dos carboidratos estruturais (celulose, hemicelulose e pectina) e não-estruturais (amido, açúcares solúveis redutores e não-redutores), os genótipos ‘SH-3640’ e ‘Prata’ tiveram por volta de 80 e 70% de carboidratos estruturais no fruto verde, mantendo-se relativamente constantes durante o amadurecimento. Nesses cultivares, houve redução na proporção de amido e aumento na de açúcares solúveis, principalmente dos redutores. Já o genótipo ‘Terra’ apresentou variações mais evidentes com relação aos outros dois. Nesse genótipo, diminuíram os teores de pectinas no decorrer do amadurecimento, enquanto os de amido se mantiveram altos mesmo no fruto maduro. Entre as enzimas estudadas, os resultados evidenciaram um papel mais importante de PME e PG na queda de fruto e confirmaram a maior resistência do genótipo ‘Terra’ ao despencamento, permitindo concluir que PG e PME são as enzimas-chave na solubilização da parede celular que acompanha o amadurecimento e, portanto, têm papel fundamental na indução do despencamento natural. A alta suscetibilidade ao genótipo SH-3640 ao despencamento está associada à elevada atividade de PG e PME e ao baixo teor de matéria seca; a maior resistência ao despencamento do genótipo ‘Terra’ está relacionada com o maior acúmulo de matéria seca e amido no pedicelo.
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    Parcelamento e época de aplicação foliar do molibdênio na cultura do feijoeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-11) Pires, André Assis; Araújo, Geraldo Antônio de Andrade; http://lattes.cnpq.br/4599470937337543
    Foram conduzidos dois experimentos em Coimbra, MG, um no verão- outono e outro, no inverno-primavera, objetivando avaliar a influência da época de aplicação foliar e do parcelamento da dose de molibdênio (Mo) sobre os componentes da produção, intensidade de cor verde medida com o medidor SPAD e a nutrição do feijoeiro, cv. Meia Noite. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com dez tratamentos e quatro repetições assim dispostos: 1- testemunha, sem Mo; 2- 80 g ha-1 de Mo aplicados aos 15 dias após a emergência (DAE); 3- 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 15 DAE e 40g aplicados aos 20 DAE; 4- 40 g ha-1 de Mo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE; 5- 40 g ha-1 de Mo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE; 6- 80 g ha-1 de Mo aos 20 DAE; 7- 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 25 DAE; 8- 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE; 9- 80 g ha-1 de Mo aos 25 DAE; 10- 40 g ha-1 de Mo aos 25 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE. Observou-se o seguinte: a) a adubação foliar molíbdica aumentou os componentes da produção, sendo o número de vagens por m2 o componente que mais variou; b) a produtividade, atingiu o máximo de 2.558 kg ha-1 com ganho de 183,6% em relação à dose zero no experimento I, e no experimento II, o rendimento de grãos aumentou 46%, chegando a 2.680 kg ha-1; c) a intensidade de cor verde, medida com o medidor SPAD, aumentou significativamente com a aplicação foliar de Mo; d) a época de aplicação foliar do Mo só apresentou efeito significativo no experimento I, com acréscimo de 16,50% na produção; e) a adubação foliar molíbdica aumentou as concentrações foliares de Mo em 57% e 24% nos experimentos I e II respectivamente e de N, nos dois experimentos, em 75% e 8%; f) as diferentes épocas de aplicação do Mo influenciaram positivamente as concentrações foliares de Mo no experimento I, aumentando de 2,87 mg kg-1, quando aplicado aos 25 DAE em dose única, para 4,41 mg kg-1, quando aplicado parceladamente aos 25/30 DAE; g) o teor foliar de N no experimento I, também aumentou com aplicações mais tardias, passando de 3,69 dag kg-1, quando aplicado com início aos 15 DAE, para 4,02 dag kg-1, quando aplicado aos 20 DAE; h) a adubação foliar molíbdica aumentou as concentrações de Mo nas sementes em 155% e 6.200% nos experimentos I e II, respectivamente, e de N, em 25% nos dois experimentos; i) as diferentes épocas de aplicação do Mo influenciaram positivamente as concentrações de Mo nas sementes, nos experimentos I e II, sendo considerada a aplicação parcelada aos 15/30 DAE, como a mais eficiente no experimento I, e parcelado aos 20 DAE, no experimento II; j) a concentração de N nas sementes também aumentou com aplicações parceladas a partir dos 15 DAE, passando de 2,70 dag kg-1, para 2,87 dag kg-1. Estes experimentos evidenciam a necessidade da adubação molíbdica, devendo ser aplicada entre 15 e 20 DAE em dose única ou parcelada, no verão-outono e na faixa de 15 a 30 DAE, em dose única ou parcelada, no período de inverno-primavera.
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    Produção e qualidade de frutos de genótipos de tomateiro em ambiente protegido e no campo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-02-26) Caliman, Fabiano Ricardo Brunele; Silva, Derly José Henriques da; http://lattes.cnpq.br/8723632497689309
    As condições do ambiente de cultivo e o genótipo podem influenciar a produtividade e a composição dos frutos do tomateiro. Para quantificar tais efeitos, foram conduzidos dois experimentos, no Setor de Olericultura do Departamento de Fitotecnia, na Universidade Federal de Viçosa, Viçosa - MG, no período de janeiro a maio de 2002. Um experimento foi conduzido em ambiente protegido, em estufa tipo capela, coberta com filme plástico de 0,1 mm e o outro no campo sob condições naturais, sem proteção. Utilizou- se o delineamento em blocos casualizados com 6 repetições e três genótipos sendo: 'Santa Clara', híbrido Carmen e um acesso do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV, codificado como 'BGH-320'. Os frutos foram colhidos no estádio completamente maduro, com 100% da superfície apresentando coloração vermelha intensa. Foram avaliados: 1- características de produção: a) produção total e b) produção comercial. 2- características de qualidade do fruto: a) 'sabor', obtido pela relação sólidos solúveis totais/acidez titulável; b) teor de açúcares redutores; c) acidez titulável (expressa em % de ácido cítrico); d) pH, e) teor de sólidos solúveis totais (expresso em oBrix); f) 'licopeno': g) ácido ascórbico e h) teor de potássio nos frutos. Foi realizada a análise conjunta dos dados de ambos os experimentos. A produtividade dos três genótipos foi superior no ambiente protegido. O híbrido Carmen produziu 105,46 t.ha-1, valor este superior aos demais genótipos. A menor produtividade foi a do 'Santa Clara' (30,04 t.ha-1) quando cultivado no campo. Frutos produzidos no ambiente protegido foram menos saborosos, e com menores teores de açúcares redutores, oBrix, ácido ascórbico e acidez que os frutos produzidos no campo. Entre genótipos, frutos do 'Carmen' e do 'Santa Clara' foram mais saborosos e com maior teor de açúcares redutores e pH que frutos do 'BGH-320'. A acidez titulável e o teor de 'licopeno' dos frutos do 'BGH-320' foram superiores às dos frutos do 'Carmen'e do 'Santa Clara'. O maior teor de ácido ascórbico foi observado nos frutos de 'Santa Clara'. Observou-se, de maneira geral, que o aumento da produtividade das plantas afetou a qualidade dos frutos. Os dados do 'sabor' dos frutos do 'Carmen' ajustaram-se ao modelo quadrático de regressão bivariada com o aumento da produtividade das plantas cultivadas no ambiente protegido. O teor de açúcares redutores dos frutos do 'BGH-320' produzidos no ambiente protegido e a acidez dos frutos de 'Santa Clara' produzidos no campo foram reduzidos à medida que aumentou a produtividade das plantas. O oBrix dos frutos do 'Carmen' e o 'sabor' dos frutos de 'Santa Clara' aumentaram com o aumento da produtividade das plantas cultivadas no campo. Os dados referentes ao teor de potássio dos frutos do acesso 'BGH-320' ajustaram-se ao modelo quadrático de regressão bivariada com o aumento da produtividade das plantas cultivadas no ambiente protegido.
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    Avaliação do desenvolvimento vegetativo e reprodutivo de cafeeiros sob níveis de sombreamento e adubação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-02-20) Jaramillo Botero, Catalina; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://lattes.cnpq.br/4647789667124528
    O presente trabalho de pesquisa teve como objetivo estudar o efeito da disponibilidade de luz e nutrientes sobre o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo e sobre a produtividade de cafeeiros arábica, simulando as condições de competição em sistemas agroflorestais. Cafeeiros, plantados em 1989 e recepados em 1998, receberam diferentes doses de adubo em diferentes níveis de sombreamento artificial a partir de dezembro de 2001. As doses de adubo consistiram de 100, 80, 60 e 40% da recomendação de 42 g/cova de N e 30 g/cova de K2O, com calagem uniforme de 20 g/cova em todas as parcelas. Os níveis de sombreamento consistiram de 0, 16, 32 e 48% de bloqueio da radiação fotossinteticamente ativa. O experimento foi montado seguindo um esquema fatorial 4x4 no delineamento em blocos casualizados com 3 repetições. O experimento foi instalado em latossolo vermelho-amarelo distrófico, exposição nordeste e 40% de declividade. Foram tomados dados da radiação fotossinteticamente ativa total, da disponível abaixo das telas sombreadoras e ao nível do solo abaixo das plantas. Todos os dados foram coletados trimestralmente, de outubro de 2001 a dezembro de 2002. O desenvolvimento vegetativo foi avaliado em quatro ramos plagiotrópicos, onde foram tomados dados de número de nós totais, comprimento do ramo, comprimento e largura de oito folhas, número de folhas e número de frutos, a partir dos quais foram geradas as variáveis incremento do comprimento de ramo, incremento do número de nós totais, área foliar por folha, área foliar por ramo, área máxima e área mínima por folha e por ramo e o número máximo e mínimo de folhas, além de área foliar por fruto. O desenvolvimento reprodutivo foi avaliado nos mesmos ramos, onde se tomaram dados de número de nós produtivos, número de frutos nos diferentes estágios de maturação e número de botões florais na safra 2002 / 03, a partir dos quais se geraram as variáveis, número de frutos totais, peso de um fruto, produção, número de frutos por nó produtivo, Índices de Retenção, Maturação e Uniformidade de Maturação dos frutos e número de botões florais por nó. Quanto ao desenvolvimento vegetativo, conclui-se que: as plantas de café com três anos após recepa sofrem poucas modificações no desenvolvimento vegetativo como resposta às modificações das condições de luminosidade e nutrição durante o ano da primeira safra; a área foliar máxima do ramo e o número de folhas máximo foram as primeiras características que manifestaram efeito dos níveis de adubação, nas plantas sob 32 e 48% de bloqueio da RFA; existe um efeito negativo das combinações de alta adubação com baixa luminosidade e de baixa adubação com alta luminosidade, sobre as variáveis área máxima por folha e número máximo de folhas; aumento da quantidade de adubo em plantas a pleno sol, causa decréscimo no valor da relação entre área foliar e número de frutos; as plantas do cultivar Catuaí vermelho apresentam maior crescimento inicial durante a época quente e chuvosa do que na fria e seca, nas condições de Viçosa, MG, independentemente do nível de sombreamento imposto. Quanto ao desenvolvimento reprodutivo conclui-se que: houve uma relação direta entre o aumento da produção de frutos e a quantidade de adubo nas plantas a pleno sol; as plantas a pleno sol com 100% de adubação apresentaram uma produção comparável com as das plantas sob 48% de bloqueio da RFA com 40% de adubo; observou-se o efeito negativo sobre a produção nas combinações de alta radiação e baixa adubação e baixa de adubação e alta radiação; as plantas mais produtivas apresentaram maior número de frutos sem que exista diferença entre tratamentos para a característica número de nós; houve maturação tardia de todas as plantas; não houve efeito dos tratamentos sobre a uniformidade de maturação de frutos; as plantas sob 32% de sombra apresentaram alto índice de retenção de frutos quando adubadas com 70% da recomendação.
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    Desempenho ninfal e reprodutivo do predador Brontocoris tabidus (Heteroptera: Pentatomidae) em campo, após dez gerações em laboratório
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-10) Freitas, Fernando Azevedo de; Zanuncio, José Cola; http://lattes.cnpq.br/8287971551561728
    Nos últimos anos, vem se intensificando ataques de Lepidoptera daninhos à eucaliptocultura brasileira, o que pode afetar o fornecimento de matéria prima para a indústria de papel e celulose. Os percevejos predadores da família Pentatomidae destacam-se como importantes agentes de controle biológico dessas lagartas desfolhadoras. O presente trabalho objetivou comparar o desenvolvimento ninfal e aspectos reprodutivos do percevejo predador Brontocoris tabidus (Heteroptera: Pentatomidae) de primeira e décima gerações de laboratório. Avaliou-se o efeito deletério de acasalamentos endogâmicos em gerações sucessivas, visando aprimorar-se a tecnologia de produção massal desse predador. Além do estudo das características das fases ninfal e adulta, foram elaboradas tabelas de esperança de vida e de fertilidade, para se avaliar as características reprodutivas de B. tabidus. O experimento foi conduzido em planta de Eucalyptus urophylla, próximo ao Insetário do Departamento de Biologia Animal, da Universidade Federal de Viçosa. Indivíduos de B. tabidus de primeira geração em laboratório constituíram o tratamento G1 e foram obtidos a partir da coleta de ovos e ninfas de primeiro e segundo estádios desse predador no município de Abaeté, Estado de Minas Gerais, em povoamento de E. urophylla, durante surto de Thyrinteina arnobia (Lepidoptera: Geometridae). Quando estes indivíduos atingiram a fase adulta, os mesmos foram acasalados e as posturas provenientes utilizadas no tratamento G1. Os de décima geração constituíram o tratamento G10 e foram obtidos da criação massal do Laboratório de Controle Biológico do Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária (BIOAGRO) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, estado de Minas Gerais. A sobrevivência nos diferentes estádios e da fase ninfal, os períodos de pré- oviposição, oviposição, pós-oviposição, incubação dos ovos e intervalo entre posturas, o número de posturas por fêmea, a porcentagem de eclosão de ninfas e a longevidade de fêmeas foram semelhantes entre gerações. Indivíduos de primeira geração de B. tabidus apresentaram menor duração da fase ninfal, maior peso de ninfas de quinto estádio e de machos e fêmeas, e maior número de ovos por fêmea, de ovos por postura, de ninfas por fêmea, de ninfas por postura, além de maior longevidade de machos e da taxa líquida de reprodução (Ro), razão infinitesimal de aumento (rm) e finita de aumento (ë ) e menor duração de uma geração (DG) e do tempo necessário para a população duplicar em número de indivíduos (TD) que os de décima geração. Isto mostra ser necessário a alteração do processo de criação massal desse predador após dez gerações e uma medida recomendada no combate ao efeito endogâmico seria a renovação de populações de B. tadidus com indivíduos coletados no campo, para a manutenção da produtividade desse predador em programas de criação massal.
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    Tolerância de sete variedades de mangueira ao estresse salino
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-02-14) Mirisola Filho, Luiz Ângelo; Couto, Flávio Alencar d’Araújo
    Para avaliar a tolerância de variedades de mangueira a condições de salinidade, realizou-se um ensaio, em casa de vegetação, com sete variedades {monoembriônicas: Soares Gouveia (SG), Amarelinha (AMA), Carlotinha (CAR) e Extrema (EXT); e poliembriônicas: Espada (ESP), Ubá (UBA) e Felipe (FEL)}, cultivadas em areia e irrigadas com solução nutritiva com quatro doses de NaCl (0, 20, 40 e 80 mmol L-1). Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados e com três repetições, com arranjo fatorial. Caracterizaram-se o crescimento, a composição mineral, as trocas gasosas e a fluorescência da clorofila das variedades de mangueira. De modo geral, observou-se, com o aumento das doses de cloreto de sódio, redução na altura do caule, no diâmetro do coleto, no número de folhas e no peso de matéria seca da parte aérea e das raízes, sendo as variedades UBA e CAR as mais afetadas, enquanto as variedades SG e ESP, as menas afetadas pela salinidade; as variedades AMA, EXT e FEL apresentaram comportamento intermediário. A relação raiz/parte aérea aumentou nas variedades UBA e CAR e diminuiu no SG com o incremento da salinidade. A concentração de sódio e cloreto aumentou em função das doses de cloreto de sódio, porém as variedades exibiram padrões diferenciados de comportamento nos diversos compartimentos das plantas; as sensíveis, como a UBA e FEL, alocaram grande quantidade de sódio na parte aérea. As variedades SG e AMA tiveram as menores concentrações de sódio nas folhas, enquanto as variedades sensíveis UBA e CAR apresentaram maior concentração de fósforo em todas as partes da planta com o aumento da concentração salina. Os teores de potássio, cálcio e magnésio foram pouco afetados pela elevação das doses de NaCl. A relação K/Na diminuiu, e a Cl/P aumentou com o incremento da concentração salina. Houve limitação estomática na fotossíntese, com redução na fotossíntese líquida, na taxa transpiratória e na condutância estomática com o aumento da salinidade, sendo essa diminuição acentuada na variedade UBA. A eficiência fotoquímica do fotossistema II, da variedade UBA, foi reduzida pela salinidade, enquanto nas demais variedades essa variável não foi afetada. A variedade UBA foi a mais sensível ao estresse salino e a SG, a mais tolerante, apresentando-se as demais tolerância intermediária.
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    Capacidade de combinação de cultivares de milho sob estresses abióticos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-07) Souza, Leandro Vagno de; Miranda, Glauco Vieira; http://lattes.cnpq.br/7444992764967516
    O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a capacidade de combinação de cultivares comerciais de milho em condições ambientais contrastantes. Os ensaios foram conduzidos nas Estações Experimentais de Coimbra (E.E.C.) e Aeroporto (E.E.A.), nos anos agrícolas 1999/00 e 2000/01. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com duas repetições. Os ensaios da E.E.A. foram instalados no mês de dezembro com o intuito de submeter a cultura a estresse climático. Os ensaios da E.E.C. foram instalados no mês de outubro ou novembro e foi utilizada irrigação nos estádios fenológicos de maior exigência. A significância do efeito ambiente caracterizou que os ambientes foram contrastantes. Com base nas médias de produtividade de grãos, os ambientes foram classificados em: ambiente 1 favorável (8.331 kg ha-1), ambiente 2 (6.637 kg ha-1) e ambiente 3 (5.495 kg ha-1) intermediários, e ambiente 4 (2.443 kg ha-1) sob intenso estresse. Os efeitos de combinações híbridas x ambientes e testemunhas x ambientes foram significativos para produtividade de grão, evidenciando ser possível a seleção visando otimizar o potencial produtivo. A interação CEC x ambientes significativa indicou que a atuação dos efeitos gênicos não-aditivos e a CEC foram influenciados de forma significativa pelas alterações ambientais. A CEC e PG apresentaram correlações positivas significativas apenas entre os pares de ambientes 1x2 e 3 x 4. Para os ambientes 1 x 4 e 2 x 4, a CEC apresentou correlações negativas significativas. A combinação híbrida BR106 x AG122 foi o único tratamento classificado com adaptabilidade específica a ambiente favorável. Os cultivares AL25 x AG122 e BR 201 foram classificados com adaptabilidade específica a ambientes desfavoráveis e menor influência do estresse. Os cultivares BR205 x AG122 e AG 122 foram classificados como de baixa previsibilidade; os demais cultivares foram classificados como de alta previsibilidade e adaptabilidade ampla. Assim, concluiu-se que os cultivares comerciais avaliados no dialelo não apresentaram potencial para o melhoramento para ambientes de intenso estresse; os efeitos gênicos não- aditivos foram os mais importantes para ambientes intermediários de estresse; o controle gênico da produtividade de grãos foi diferente em ambientes contrastantes quanto a intensidade de estresse; o melhoramento de plantas para estresse abiótico deve ser feito em ambiente específico; e em ambientes com intensidades similares de estresses, cultivares apresentaram desempenho fenotípico e genotípico correlacionados.
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    Efeito do cultivar de soja resistente a insetos IAC 100 no desenvolvimento do predador Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae) no campo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-13) Cordeiro, Jorge Chaves; Zanuncio, José Cola; http://lattes.cnpq.br/5329369484381430
    O efeito dos cultivares de soja resistente IAC 100 e susceptível UFV 16 a percevejos foi avaliado no desenvolvimento ninfal, nas características reprodutivas e nos parâmetros das tabelas de esperança de vida e de fertilidade do percevejo predador Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae). O experimento foi conduzido em plantas de soja desses cultivares em área próxima ao Insetário do Departamento de Biologia Animal, da Universidade Federal de Viçosa, com os seguintes tratamentos: T1 - P. nigrispinus alimentado com pupas de Tenebrio molitor (L.) (Coleoptera: Tenebrionidae) (controle), T2 – P. nigrispinus alimentado com pupas de T. molitor e plantas do cultivar de soja resistente a insetos IAC 100 e T3 – P. nigrispinus alimentado com pupas de T. molitor e plantas do cultivar de soja susceptível a insetos UFV 16. A duração do II, III e IV estádios de P. nigrispinus foi semelhante entre tratamentos, mas a duração do V estádio e da fase ninfal foi menor com o cultivar UFV 16. A viabilidade ninfal de P. nigripinus foi semelhante entre tratamentos. O peso de ninfas de III e V estádios e de machos e de fêmeas recém emergidos foi semelhante entre tratamentos, mas ninfas do IV estádio foram mais pesadas com plantas de soja que, apenas, com pupas de T. molitor. A longevidade, período de pré-oviposição, oviposição, pós-oviposição, número de posturas por fêmea, intervalo entre posturas, número de ovos por postura e de ninfas por fêmea de P. nigrispinus foram semelhantes entre tratamentos. O número de ovos por fêmea mostrou efeito deletério do cultivar resistente a insetos IAC 100 sobre fêmeas de P. nigrispinus, mas a taxa de eclosão de ninfas desse predador foi maior nesse cultivar. A produção de descendentes de P. nigrispinus variou entre tratamentos, com taxa bruta (TBR) e líquida (Ro) de reprodução de 107,6 (T1), 95,5 (T2) e 112,2 (T3) e de 39,6 (T1), 31,6 (T2) e 36,6 (T3) fêmeas/fêmea, respectivamente; duração de uma geração (DG) de 73,78 (T1), 71,29 (T2) e 74,79 (T3) dias; tempo necessário para a população do predador dobrar em número de indivíduos (TD) de 13,90 (T1), 14,32 (T2) e 14,40 (T3) dias; razão infinitesimal de aumento (rm) de 0,050 (T1), 0,048 (T2) e 0,048 (T3); razão finita de aumento (λ) de 1,051 (T1), 1,050 (T2) e 1,049 (T3) fêmeas/fêmea adicionadas à população por dia. Além disso, constatou-se maiores valores de reprodução (VRx) para adultos recém emergidos, com 60,98, 56,80 e 80,27 fêmeas por fêmea nos T1, T2 e T3, respectivamente. O cultivar de soja resistente apresentou efeitos deletérios, somente, na duração do quinto estádio e da fase ninfal de P. nigrispinus, no número de ovos por fêmea desse predador e nos valores das TBR e Ro, mas os resultados para as DG, TD e λ foram melhores com esse cultivar. Isto mostra que o cultivar IAC 100 não apresenta efeitos negativos importantes nas fases ninfal e adulta e na dinâmica populacional de P. nigrispinus. Por isto, este cultivar pode ser usado com o predador P. nigrispinus em programas de manejo integrado de pragas da soja.
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    Amadurecimento e qualidade da banana ‘Prata’ (Musa AAB subgrupo Prata) submetida a diferentes concentrações de etileno
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-04-16) Álvares, Virgínia de Souza; Vieira, Gerival; http://lattes.cnpq.br/8064282647259674
    O presente trabalho foi realizado no Laboratório de Pós-colheita do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), com o objetivo de determinar a concentração e o tempo de tratamento com etileno necessários para o amadurecimento e qualidade da banana 'Prata' à 18 oC. Os frutos da segunda e da terceira penca foram colhidos em Coimbra em Julho de 2002 e levados para o Laboratório de pós-colheita da UFV onde foram selecionados, lavados, pesados, colocados em baldes hermeticamente fechados e tratados com etileno exógeno (0, 10, 50, 100 e 1000 μL.L-1) por diferentes tempos de exposição (0, 24, 48 e 72 horas). Foram realizadas as análises de perda de massa, coloração da casca e vida de prateleira dos frutos, carboidratos solúveis totais, amido, açúcares redutores e açúcares não redutores da polpa, clorofila e carotenóides da casca, além de dióxido de carbono (CO2) e etileno (C2H4) no interior dos baldes. O experimento foi desenvolvido segundo o esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas as concentrações (5 níveis) e nas subparcelas os tempos de exposição ao tratamento (3 níveis) no Delineamento Inteiramente Casualizado com 3 repetições, totalizando em 15 unidades experimentais. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, regressão e teste de Dunnett. À medida que aumentou a combinação entre a concentração de etileno e o tempo de exposição ao tratamento, houve um aumento na perda de massa, coloração da casca, carboidratos solúveis totais, açúcares redutores e não redutores, além de diminuição dos níveis de clorofila, vida de prateleira e amido. O teor de carotenóides da casca indicou um desmascaramento com a degradação da clorofila. O conteúdo de CO2 nos baldes destacou a importância da aeração após certo período de tratamento, havendo saturação do gás ou escassez de O2 que interferiram na respiração e, conseqüentemente, no tratamento com etileno. A quantificação de C2H4 indicou rápida resposta dos frutos ao tratamento, além de um aumento da sensibilidade com a maturação destes. De acordo com a coloração da casca, principal atributo de qualidade avaliado pelo consumidor, o tratamento adequado de amadurecimento da banana 'Prata' que forneceu frutos de qualidade e prolongada vida útil após a compra foi de 50 μL.L-1 de etileno por 24 à 36 horas de exposição.