Fitotecnia

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/174

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 33
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Debulha, classificação em tamanho e armazenamento na qualidade de sementes de milho-pipoca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-02) Carneiro, Verônica; Araújo, Eduardo Fontes
    Trabalhando com a população de sementes de milho-pipoca DFT 2 (ciclo de seleção 1), procurou-se avaliar os efeitos da debulha e da classificação em tamanho na qualidade fisiológica das sementes, durante o armazenamento em dois ambientes. As sementes, com umidade inicial de 12% (b.u.), foram submetidas à debulha manual e à debulha mecânica por meio de debulhador estacionário com rotação do cilindro de aproximadamente 250 rpm. Após a debulha, as sementes foram classificadas de acordo com o tamanho por meio de peneiras. Foram determinados a percentagem de retenção nas peneiras e o peso de 100 sementes. Os tratamentos para avaliação dos danos mecânicos e da qualidade fisiológica das sementes foram compostos por sementes retidas em peneira de crivo oblongo no 12/64 x 3/4", sementes retidas em peneiras de crivos redondos de no13, no14 e no 15/64” e a testemunha. As sementes foram, então, expurgadas e armazenadas em câmara fria e UBS (Unidade de Beneficiamento de Sementes) durante um período de 10 meses. As avaliações da qualidade fisiológica das sementes (testes de germinação, primeira contagem, frio modificado, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica) foram realizadas no início e aos 10 meses de armazenamento, bem como a determinação do grau de umidade. O dano mecânico foi determinado pelo teste em tintura de iodo a 4%, no início do armazenamento. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com parcelas subdivididas em esquema fatorial 2 X 5, com quatro repetições. Os resultados mostraram que a debulha mecânica, com velocidade do cilindro debulhador de aproximadamente 250 rpm, teve efeito prejudicial na germinação e no vigor de sementes de milho-pipoca. As sementes sem classificação (testemunha) foram as mais danificadas mecanicamente, seguidas das sementes redondas (peneira oblonga 12) que obtiveram resultado intermediário em relação às achatadas (peneira 13, 14 e 15). As sementes de milho-pipoca mantiveram sua qualidade fisiológica, durante 10 meses, quando armazenadas a 10oC ± 2 e 75% ± 5 de U.R.; entretanto, seu vigor foi reduzido, quando armazenadas em condições não-controladas de armazém em Viços a. Os efeitos da debulha mecânica e das condições de armazenamento, na germinação e no vigor, não dependeram do tamanho das sementes, dentro das condições estudadas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Interferência e controle de plantas daninhas na cultura de café (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-03-15) Ronchi, Cláudio Pagotto; Silva, Antônio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/9736715018118319
    Foram desenvolvidos quatro experimentos em Viçosa-MG, sendo três em casa de vegetação e um no campo. No primeiro experimento, foram avaliados os efeitos da interferência de sete espécies de plantas daninhas, no crescimento e no conteúdo relativo de macro e micronutrientes na parte aérea de mudas de café. Para isso, as plantas daninhas conviveram, em vasos (12 L), nas densidades de 0, 1, 2, 3, 4 e 5 plantas por vaso, com uma muda de café, durante 77 dias - Bidens pilosa, 98 dias - Brachiaria decumbens, 180 dias - Commelina diffusa, 82 dias - Leonurus sibiricus, 68 dias - Nicandra physaloides, 148 dias - Richardia brasiliensis e 133 dias - Sida rhombifolia. No segundo experimento, avaliou-se a eficiência do carfentrazone-ethyl (0, 10, 20, 30, 40 e 50 g ha -1 ) isolado e associado com o glyphosate e, ou, glifosate potássico, ambos na dose de 720 g ha -1 , no controle de Commelina diffusa e C. benghalensis, cultivadas em vasos (12 L), por 120 dias. No terceiro experimento, foi avaliada a eficiência de misturas de herbicidas, envolvendo combinações de carfentrazone-ethyl, glyphosate, glifosate potássico, paraquat, diuron, flumioxazin, 2,4-D, metsulfuron methyl, oxyfluorfen e sulfentrazone, no controle daquelas duas espécies de Commelina. No último experimento, avaliou-se o efeito do 2,4-D na queda de frutos, de ramos plagiotrópicos nos terços inferior e superior da planta, e na produção do cafeeiro. Esse herbicida foi aplicado lateralmente à saia do cafeeiro, nas doses de 0, 335, 670 e 1.005 g ha -1 . B. pilosa, C. diffusa, L. sibiricus e R. brasiliensis, mesmo em baixas densidades, acarretaram decréscimos consideráveis no crescimento e no conteúdo relativo de nutrientes (CR) das plantas de café. B. pilosa foi a única planta daninha que causou reduções de todas as características (altura, diâmetro do caule, número de folhas, biomassa seca da parte aérea e CR) avaliadas na parte aérea de plantas de café e que extraiu a maior quantidade de nutrientes. N. physaloides e S. rhombifolia foram as espécies que causaram menor interferência no cafeeiro. O grau de interferência (ou de competição) variou com a espécie e com a densidade das plantas daninhas. C. diffusa foi mais tolerante ao carfentrazone-ethyl, isolado ou associado com o glyphosate ou glifosate potássico do que C. benghalensis. Tanto o glyphosate quanto o glifosate potássico, isolados, não foram eficientes no controle de ambas as espécies de trapoerabas. A associação do carfentrazone-ethyl com glyphosate e, ou, glifosate potássico proporcionou controle de 71 a 80% de C. diffusa e superior a 81% de C. benghalensis, principalmente quando o carfentrazone- ethyl fez parte dessas misturas, em doses superiores a 30 g ha -1 . Apenas uma aplicação, mesmo dos tratamentos mais eficientes, não foi suficiente para o controle definitivo de Commelina spp., haja vista a rebrota de C. diffusa e a reinfestação dos vasos por C. benghalensis. As aplicações seqüenciais, com intervalo de 21 dias, de (paraquat + diuron) + (carfentrazone-ethyl + glyphosate) e, também, de (paraquat + diuron) + (paraquat + diuron), foram os tratamentos mais eficientes sobre C. diffusa e C. benghalensis. No último experimento, o 2,4-D (aplicado 10 dias após a primeira ou a terceira floradas) não afetou a queda de frutos. O aumento da dose de 2,4-D causou reduções de até 13% no pegamento de frutos, que foi menor em ramos do terço inferior da planta (53,2%) do que do terço superior (60,6%). Possivelmente, isso foi devido à intoxicação das plantas na saia, pela deriva do 2,4-D. Esse herbicida, em doses de até 1.005 g ha -1 , em aplicação dirigida após a primeira ou terceira floradas, não afetou a produção final das plantas de café.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Preparados homeopáticos no controle de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) em milho
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-10-25) Almeida, Ângela Alves de; Galvão, João Carlos Cardoso; http://lattes.cnpq.br/8293158991054473
    Objetivando avaliar a densidade populacional de Spodoptera frugiperda em plantas de milho tratadas com preparados homeopáticos, foi realizado um experimento no campo, com livre escolha de consumo. As sementes foram oriundas da cultivar BRS Sol da Manhã e a densidade foi de 50.000 plantas /ha. A área experimental foi adubada durante dois anos consecutivos com composto orgânico e adubo verde. Neste período, não foram aplicados quaisquer produtos químicos. O delineamento foi o de blocos ao acaso com nove repetições. Utilizaram-se os seguintes tratamentos: preparado homeopático Dorus CH4, preparado homeopático Euchlaena CH6, preparado homeopático Spodoptera CH30 e testemunha (água). A diluição utilizada foi de 10 gotas do preparado por 500 mL de água. Os preparados foram aplicados com pulverizadores costais, com capacidade de cinco litros, em intervalos de quatro dias. As avaliações foram feitas a partir da quarta folha até a oitava folha, completamente desenvolvida. Quantificou-se o número de plantas atacadas pela lagarta-do-cartucho. Com o objetivo de avaliar o desenvolvimento larval, foram realizados testes de antibiose sem opção de escolha, em laboratório, utilizando os preparados homeopáticos: Euchlaena CH6, Spodoptera CH30, Spodoptera CH6 e Dorus CH4. Os tratamentos dispostos no delineamento inteiramente casualizado com 50 repetições foram: testemunha (T), lagarta não tratada alimentada com planta tratada (LNPT), lagarta tratada alimentada com planta não tratada (LTPN) e lagarta tratada alimentada com planta tratada (LTPT). Foram fornecidas, diariamente, às lagartas, partes de folhas de plantas de milho da variedade AL-25. Foram aplicados periodicamente nas plantas, os preparados homeopáticos na diluição de 10 gotas em 500mL de água, de quatro em quatro dias. Avaliaram-se a sobrevivência, o peso de lagartas aos 10 dias e o peso de pupas. Os preparados homeopáticos Spodoptera CH30 e Euchlaena CH6 mantiveram a população de S. frugiperda nos estádios de quatro, seis e oito folhas completamente desenvolvidas, abaixo do nível de controle. Os preparados homeopáticos desencadearam mecanismos de antibiose em plantas de milho, redução da sobrevivência e diminuição do peso das lagartas de S. frugiperda, quando testados em laboratório.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Eficácia de herbicidas aplicados via pivô central na cultura do feijão em plantio direto e convencional
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-18) Fontes, José Roberto Antoniol; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/7306525625746282
    Comparou-se a herbigação com a pulverização do metolachlor e do fomesafen na eficiência de controle de plantas daninhas na cultura do feijão e na lixiviação desses compostos no solo, em plantio direto e convencional. Foram conduzidos experimentos de campo e bioensaios em casa de vegetação. Em campo, no experimento 1, aplicou-se em pré-emergência o metolachlor (2,4 kg ha -1) com lâminas de água de 5, 10 e 15 mm; no -1 experimento 2, o fomesafen (0,225 kg ha ), em pós-emergência, com 3, 6 e 9 mm; e no experimento 3, os dois herbicidas (metolachlor em pré seguido do fomesafen em pós-emergência) com as mesmas lâminas já citadas. Os herbicidas foram também aplicados com pulverizador costal (200 L ha -1 de calda). Foram incluídas duas testemunhas: com e sem capina. A comparação da lixiviação dos herbicidas foi feita por meio de bioensaios. Amostras de solo foram coletadas em três profundidades, 0-5, 5-10 e 10-15 cm, aos 15, 30, 45 e 60 dias após a aplicação dos herbicidas. Como planta-teste utilizou-se Sorghum bicolor (híbrido BR 304). Quinze dias após a semeadura, as plantas foram coletadas e secas em estufa com circulação forçada de ar a 72 oC. Comparou-se a massa da planta-teste seca com a da testemunha, cultivada em amostras de solo coletadas em área na qual não foram aplicados os herbicidas. Os experimentos de campo e os bioensaios em casa de vegetação foram conduzidos com três repetições. Para interpretação dos resultados utilizou-se a estatística descritiva, com apresentação das médias dos tratamentos e seus respectivos erros-padrão da média. Quatro dias antes e depois da aplicação dos herbicidas foi aplicada lâmina de água de 10 mm em toda a área experimental. No plantio convencional predominaram Artemisia verlotorum e as monocotiledôneas, e no plantio direto, Bidens pilosa e outras dicotiledôneas. O metolachlor, quando aplicado com lâmina de água de 15 mm, proporcionou excelente controle das invasoras, superior ao obtido com a pulverização, independentemente do sistema de plantio. O fomesafen proporcionou de bom a excelente controle das dicotiledôneas com todas as lâminas de água em ambos os sistemas de plantio. Quando foram empregados os dois herbicidas, o controle de monocotiledôneas e dicotiledôneas foi excelente, independentemente da lâmina de água e do sistema de plantio. As produtividades alcançadas no plantio direto foram maiores, em relação ao plantio convencional. Apesar de melhor controle das plantas daninhas com os dois herbicidas, a aplicação de apenas um deles não comprometeu a produtividade do feijão, independentemente do sistema de plantio e da lâmina de água utilizada na herbigação. A lixiviação no solo do metolachlor e do fomesafen não foi influenciada pela aplicação dos herbicidas com água de irrigação, independentemente da lâmina de água utilizada, assim como o sistema de plantio adotado.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Condicionamento osmótico de sementes de aspargo (Asparagus officinalis L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-05-27) Bittencourt, Mário Lúcio Carvalho; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://lattes.cnpq.br/1738282457663349
    O tempo decorrido da semeadura até o estabelecimento da plântula de aspargo é relativamente longo, podendo levar de quatro a seis semanas, dependendo da temperatura e umidade do solo, justificando o uso de técnicas que acelerem a germinação, como o condicionamento osmótico ("priming") das sementes. O presente trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Pesquisa de Sementes, do Departamento de Fitotecnia, da Universidade Federal de Viçosa, no período de janeiro a dezembro de 2000, tendo como objetivos: determinar as curvas de embebição para sementes de aspargo em água destilada, PEG 6000 e água do mar; estudar as interações entre potencial osmótico, agente condicionador e período de condicionamento adequados ao condicionamento osmótico dessas sementes; e avaliar os efeitos do condicionamento osmótico em lotes de sementes com diferentes níveis de vigor. Foram utilizadas sementes de aspargo 'Mary Washington', provenientes de quatro lotes. Inicialmente, determinaram-se as curvas de embebição das sementes de cada lote, em água destilada, em PEG 6000 a –1,0 e –1,2 MPa e em água do mar a –3,3 MPa, todas em incubadora BOD a 250C. Para o condicionamento em PEG 6000 e em água do mar, utilizaram-se períodos de embebição de 2, 4, 6, 8, 10, 12, 24, 48, 72, 96, 120, 144, 168, 336, 504 e 672 horas. Períodos de embebição de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 24, 48, 72, 96, 120, 144 e 168 horas foram utilizados para o condicionamento em água destilada. Após cada período, o grau de umidade atingido pelas sementes foi determinado em estufa a 1300C por uma hora. Foram, então, estabelecidos os seguintes tratamentos de condicionamento osmótico: PEG 6000 a –1,0 MPa por 7 e 14 dias, PEG 6000 a –1,2 MPa por 7 e 14 dias, água do mar a –3,3 MPa por 7 e 14 dias e água destilada por 3 dias. Sementes não condicionadas e embebidas em água destilada foram utilizadas como testemunhas. Imediatamente após o condicionamento, o efeito dos tratamentos na qualidade fisiológica das sementes foi avaliado pelos seguintes testes: germinação e 1a contagem da germinação, deterioração controlada, pesos da matéria verde e seca das plântulas, germinação sob estresse hídrico (PEG 6000 a –0,4 MPa), germinação a baixa temperatura (150C), germinação a alta temperatura (350C), comprimentos da radícula, do epicótilo e da plântula e velocidade de emergência das plântulas em areia. O experimento foi instalado no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições e oito tratamentos para cada lote. Os dados foram submetidos à análise combinada de variância envolvendo todos os lotes, sendo as médias comparadas pelo teste Duncan, ao nível de 5% de probabilidade. Os resultados permitiram concluir que: as curvas de embebição obtidas em PEG 6000 a –1,2 MPa e em água do mar a –3,3 MPa indicaram que, até 672 horas (28 dias) de embebição, não houve protrusão da radícula. Já para as sementes condicionadas em PEG 6000 a –1,0 MPa, a protrusão da radícula ocorreu a partir das 504 horas (21 dias) de embebição. Houve protrusão da radícula a partir das 120 horas (5o dia) de embebição em água destilada; o condicionamento em PEG a –1,0 MPa por 336 horas (14 dias), de modo geral, foi o tratamento mais adequado; sementes de aspargo condicionadas apresentaram maior porcentagem de germinação e maior vigor em relação às sementes não condicionadas; o condicionamento osmótico mostrou-se benéfico tanto para o lote de baixa quanto o de alta qualidade fisiológica, embora o efeito tenha sido mais expressivo para o lote de menor vigor; o condicionamento osmótico apresentou efeito benéfico no vigor das sementes, tanto no lote de baixa quanto no de alta qualidade fisiológica, sob condições de estresse térmico e hídrico.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Potencial de armazenamento de sementes de Brachiaria brizantha (A Rich.) Stapf. Cv. Marandu escarificadas com ácido sulfúrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-05) Santos, Paulo Sérgio dos; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2790710538490937
    Com o objetivo de avaliar o efeito da escarificação com ácido sulfúrico sobre o potencial de armazenamento de sementes de B. brizantha foi conduzido um experimento na Universidade Federal de Viçosa. Para tanto, sementes de dois lotes foram escarificadas com H2SO4 concentrado, por 15 minutos, no Laboratório de Sementes do Departamento de Fitotecnia e, de um terceiro lote, pela Empresa MATSUDA, segundo método adotado em escala comercial. Amostras de sementes não escarificadas de cada lote foram usadas como testemunha. Após a escarificação, as sementes foram lavadas em água corrente, secas à sombra, acondicionadas em embalagem permeável e armazenadas em condições ambiente de laboratório no período de dezembro de 1999 a agosto de 2000. Foram então submetidas aos testes de germinação, envelhecimento acelerado a 43oC/48h e 60h a 76% e 100% UR, deterioração controlada a 45oC/24h em sementes com 20 e 24% de umidade, índice de velocidade de emergência e grau de umidade. As avaliações foram feitas aos 0, 60, 120, 180 e 240 dias de armazenamento. As sementes escarificadas com H2SO4 concentrado por 15 minutos apresentaram redução significativa no vigor ao longo do armazenamento, não tendo esse processo se mostrado adequado quando se pretende armazenar as sementes. A escarificação feita em escala comercial permitiu a superação da dormência das sementes, não afetando o seu potêncial de conservação durante o armazenamento. Tanto o teste de envelhecimento acelerado como o de deterioração controlada mostraram-se eficientes para monitorar o comportamento das sementes de Brachiaria brizantha no armazenamento.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Mapeamento de QTLs para características agronômicas e relação entre lipoxigenases e teor de ácido linolênico com a qualidade fisiológica de sementes de soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-01-21) Oliveira, Dario Alves de; Moreira, Maurílio Alves; http://lattes.cnpq.br/4782483369059714
    Foram conduzidos dois experimentos: 1) mapeamento de QTLs para características agronômicas em soja; 2) lipoxigenases, teor de ácido linolênico e qualidade fisiológica de sementes de soja. O mapeamento de QTLs é uma das primeiras etapas para a implantação da seleção assistida por marcadores moleculares nos programas de melhoramento de plantas. Além de identificar marcadores moleculares associados a QTLs que controlam características de interesse, o mapeamento permite entender as relações existentes entre as diferentes características. O primeiro experimento teve o objetivo de identificar marcadores do tipo microssatélites ligados a QTL’s que controlam as características dias para maturação, altura de planta na maturação, número de nós na maturação, número de vagens por planta, altura da primeira vagem, altura de inserção da primeira vagem, número de sementes por planta, peso de sementes por planta, peso de cem sementes e teor de proteína. Foram utilizados 118 RIL’s (linhagens recombinantes endogâmicas), que se encontravam nas gerações F6 e F7. Inicialmente foi realizado um cruzamento entre os genótipos BARC-8 e Garimpo, contrastantes para as características agronômicas avaliadas. As RIL’s foram obtidas pela descendência, a partir da geração F2, de uma única semente de cada planta, SSD ("single seed descent"). As RIL’s foram cultivadas em quatro ambientes: Viçosa-MG, 1999; Cascavel-PR, 1999; Viçosa-MG, 2000 e São Gotardo-MG, 2000. O mapeamento genético foi realizado com marcadores microssatélites. Com a utilização de um nível de significância de 10% para o mapa foram identificados os seguintes QTLs: 1) dois QTLs ambientes não específicos nos grupos de ligação C1 e E e dois QTLs ambiente específicos nos grupos de ligação N e G associados à característica teor de proteína; 2) dois QTLs ambientes específicos nos grupos de ligação D2 e J associados à característica altura de inserção da primeira vagem; 3) um QTL ambiente não específico nos grupos de ligação K e dois QTLs ambientes específicos nos grupos de ligação D2 e J, associados à característica dias para maturação; 4) dois QTLs ambientes específicos nos grupos de ligação F e J associados à característica número de vagens por planta; 5) três QTLs ambientes específicos nos grupos de ligação F, C1 e K associados à característica número de sementes por planta; 6) três QTLs ambientes específicos nos grupos de ligação D2, K e D1b+W associados à característica número de nós na maturação; 7) um QTL ambiente específico no grupo de ligação C1 e dois QTLs ambientes não específicos nos grupos de ligação K e G associados à característica peso de cem sementes; 8) um QTL ambiente não específico nos grupo de ligação D2 e um QTL ambiente específico nos grupo de ligação J, associados à característica altura da primeira vagem; e 9) dois QTLs ambientes não específicos nos grupo de ligação D2 e J e um QTL ambiente específico no grupo de ligação G, associados à característica altura de plantas na maturação. Lipoxigenases (E.C. 1.13.11.12) são enzimas que catalisam a adição de oxigênio molecular a ácidos graxos polinsaturados. As lipoxigenases (LOX) estão presentes nas sementes de soja na forma de três isoenzimas LOX1, 2 e 3. Os ácidos linoléico e linolênico destacam-se como os mais susceptíveis à degradação oxidativa enzimática e não enzimática. A hidroperoxidação dos ácidos graxos polinsaturados pela ação de lipoxigenases leva a produção do 9 e do 13 hidroperóxidos do ácido graxo, que por reações subseqüentes produzem aldeídos e cetonas de cadeia curta. Estes compostos secundários produzidos têm sido associados com a deterioração de sementes. No segundo experimento o objetivo foi determinar a influência das isoenzimas lipoxigenases e do teor de ácido linolênico na qualidade de sementes de soja. Inicialmente foi realizado um cruzamento entre os genótipos BARC-12 e Doko-TN. O genótipo BARC-12 tem baixo teor de ácido linolênico e a presença das isoenzimas LOX 1, 2 e 3. O genótipo Doko-TN é uma linhagem avançada do Programa de Melhoramento de Soja do Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária (BIOAGRO) que possui teor normal de ácido linolênico e ausência de lipoxigenases (linhagem triplo-nula). Na geração F5, as sementes foram colhidas com retardamento de colheita no campo, nos estádios R8, R8+10, R8+20 e R8+30 dias. Em seguida, foram construídos “bulks” de sementes com as seguintes características: (1) presença de lipoxigenases e teor normal de ácido linolênico; (2) presença de lipoxigenases e baixo teor de ácido linolênico; (3) ausência de lipoxigenases e teor normal de ácido linolênico e (4) ausência de lipoxigenases e baixo teor de ácido linolênico. A qualidade das sementes dos “bulks” foi avaliada por meio dos testes de germinação, envelhecimento acelerado, velocidade de emergência das plântulas em substrato de areia e porcentagem de emergência aos cinco dias em substrato de areia. Sementes com baixo teor de ácido linolênico apresentaram no teste de envelhecimento acelerado maior porcentagem de germinação e menor número de plântulas anormais quando colhidas após o estádio R8+20 dias. Sementes com presença de lipoxigenases apresentaram maior índice de velocidade e percentagem de plântulas emergidas em areia no quinto dia após a implantação do teste de velocidade de emergência. Os resultados indicaram que a característica baixo teor de ácido linolênico conferiu maior vigor às sementes de soja e a presença de lipoxigenases conferiu maior velocidade de emergência de plântulas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Caracterização, anatomia do pedicelo, fisiologia e redução do despencamento natural de bananas após a colheita
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-01-31) Pereira, Marlon Cristian Toledo; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://lattes.cnpq.br/0900147390594953
    O despencamento natural de bananas maduras é indesejável comercialmente, pois reduz o valor de mercado da fruta, bem como a sua aceitação pelos consumidores, o que pode inviabilizar o lançamento de novos cultivares. O presente trabalho teve como objetivos quantificar a suscetibilidade ao despencamento natural dos frutos de bananeira de diversos genótipos, de grupos genômicos e ploidias diferentes; obter subsídios para o melhoramento da bananeira; determinar as causas anatômicas e fisiológicas associadas ao despencamento natural de frutos de bananeira; identificar uma possível região ou camada de abscisão em frutos de bananeira; e verificar o efeito de aplicações na pré-colheita de cálcio na redução do despencamento natural dos frutos de bananeira. Os resultados evidenciaram alta resistência ao despencamento dos genótipos pertencentes ao grupo genômico BB (Butuhan, Piraí e BB França), ‘Terra’ (AAB), ‘Poteau Nain’ (tipo figo) (ABB) e ‘Thap Maeo’ (AAB), enquanto ‘Prata Anã’ (AAB), ‘Grande Naine’ (AAA), Ambrosia (AAAA), ‘Ouro’ (AA) e FHIA -18 (AAAB) apresentaram valores intermediários de resistência ao despencamento. Com relação às bananeiras com baixa resistência, destacam-se os híbridos melhorados Pioneira (AAAB), YB42-21 (AAAB), Bucaneiro (AAAA) e Calypso (AAAA) e o cultivar Ouro da Mata (AAAB). Verificou-se grau de associação de 74% entre a firmeza do fruto e a resistência ao despencamento natural. Ao contrário da maioria das plantas, na região de despencamento do fruto maduro da bananeira não foi detectado camada de abscisão. Em genótipos como Pioneira (AAAB), ‘Prata Anã’ (AAB) e ‘Lidi’ (AA), o tecido parenquimático do pedicelo degenerou-se nos frutos maduros, formando grandes espaços vazios, que justificam a maior suscetibilidade dos frutos de tais genótipos ao despencamento. O cultivar Terra (AAB), considerado resistente ao despencamento, possui fibras difíceis de serem separadas ou individualizadas e relativamente finas em relação às dos demais genótipos. Observou-se que os genótipos Butuhan (BB), ‘Poteau Nain’ (ABB) e ‘Thap Maeo’ (AAB), também resistentes ao despencamento, apresentaram fibras com paredes celulares bastante espessas. Verificou-se redução linear da resistência ao despencamento e do tempo de maturação do fruto com o incremento das concentrações de CaCl2. A firmeza não se alterou em relação às concentrações, porém em três aplicações de CaCl2 os frutos apresentaram-se mais consistentes do que com apenas uma aplicação. Os teores de cálcio da casca e da polpa dos frutos não foram alterados significativamente com as concentrações e épocas de aplicações do CaCl2, indicando baixa absorção desse nutriente quando aplicado em pré-colheita diretamente no fruto.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Análise biométrica de clones de cana-de-açúcar obtidos por diferentes sistemas de acasalamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-30) Castro, Rogério Donizeti de; Barbosa, Márcio Henrique Pereira
    As variedades de cana-de-açúcar têm sido obtidas tanto por meio de acasalamentos biparentais como por policruzamentos. Entretanto, são poucos os relatos na literatura sobre as estimativas de parâmetros genéticos e os resultados da seleção confrontando os diferentes sistemas de acasalamento. As sementes foram derivadas de 15 famílias provenientes dos acasalamentos biparentais, policruzamento e autofecundação e foram semeadas em casa de vegetação. Após aproximadamente 20 a 30 dias as plântulas foram transplantadas individualmente para campo espaçadas no sulco a 0,50m. As mudas para instalação do experimento foram obtidas na soca, em fevereiro de 2000. Neste mesmo mês, o experimento foi implantado no Campo Experimental Fundão, próximo ao aeroporto, pertencente à Universidade Federal de Viçosa. Cada unidade experimental foi constituída de um sulco de 2m de comprimento, espaçados 1,40m entre si. Em cada unidade, foram plantadas 36 gemas. O delineamento empregado foi o de blocos aumentados, com as variedades RB855536 e SP80-1816 como tratamentos comuns em todos os blocos. Foram avaliados os caracteres: número de colmos, peso médio de colmos, Brix, comprimento médio de colmos, diâmetro médio de colmos, tonelada de colmos por hectare, tonelada de Brix por hectare e produção estimada de colmos em kg. A partir das análises intrablocos, foram obtidas as médias ajustadas dos tratamentos regulares e essas foram utilizadas para compor duas novas análises de variância. O teste F foi significativo para todos os caracteres, indicando variabilidade genética entre os sistemas de acasalamento. As médias do acasalamento biparental não diferiram estatisticamente das médias do policruzamento. As médias das famílias obtidas por autofecundação para os caracteres Brix e número de colmos não apresentaram diferença acentuada em relação aos outros sistemas de acasalamentos. Já para os outros caracteres há evidências de elevada depressão endogâmica. As estimativas das variâncias genéticas e herdabilidades para os sistemas de acasalamentos foram de magnitudes semelhantes. A variância genética dentro de família representou grande parte da variância genética total para todos os caracteres, exceto para TCH, para o qual a variância genética entre famílias representou 78% da variância genética total. A herdabilidade da família foi maior do que a herdabilidade de clone para quase todos os caracteres.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Teste de tetrazólio para avaliação da qualidade fisiológica de sementes de abóbora e abobrinha
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-25) Barros, Daniella Inácio; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://lattes.cnpq.br/5212907178925655
    O presente trabalho foi conduzido no Laboratório de Pesquisa em Sementes do Departamento de Fitotecnia, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), com o objetivo de desenvolver metodologia apropriada para o uso do teste de tetrazólio em sementes de abóbora (Cucurbita moschata) e abobrinha (Cucurbita pepo) visando determinar a viabilidade e o vigor e também correlacionar os resultados do teste de tetrazólio com aqueles obtidos nos testes de germinação, envelhecimento acelerado e emergência de plântulas em areia. Foram utilizados lotes comerciais de sementes de abóbora (variedade Menina Brasileira) e abobrinha (híbrido Atlanta AG 303, híbrido Clarinda AG 135 e variedade Caserta) que foram caracterizados quanto à qualidade fisiológica e submetidos a diversos estudos preliminares visando determinar o método de pré-condicionamento e o período de coloração mais adequados para a condução do teste de tetrazólio com sementes destas espécies. Foram testados os seguintes procedimentos: umedecimento em papel toalha durante 16 e 24 horas em germinador a 25°C, imersão direta em água em câmara de germinação tipo BOD a 40°C por períodos de 15, 30 e 60 minutos para a remoção do tegumento e para a retirada da membrana interna que envolve o embrião, por mais 30 e 60 minutos. As sementes foram então imersas em solução de 2, 3, 5 trifenil cloreto de tetrazólio por 30, 60 e 90 minutos em BOD a 40 °C para coloração. Cada amostra submetida ao teste de tetrazólio foi também avaliada quanto à germinação e ao vigor das plântulas estabelecendo-se cinco classes de viabilidade e vigor sendo: classe1 - sementes viáveis de alto vigor; classe 2 - sementes viáveis de baixo vigor; classe 3 - sementes viáveis não vigorosas; classe 4 - sementes não viáveis e classe 5 - sementes mortas. Cada semente avaliada foi incluída em uma das cinco classes e os danos e lesões foram descritos. O potencial de vigor (1-2) foi determinado pelo somatório das sementes das classes 1 e 2 e a viabilidade pela soma das sementes das classes 1 e 3. Desenvolvida a metodologia, esta foi aplicada a diferentes lotes comerciais de sementes de abóbora e abobrinha e aferida com os resultados do teste de germinação, envelhecimento acelerado e emergência de plântulas em areia. Os resultados permitiram concluir que: o teste de tetrazólio mostrou-se eficiente para avaliar a viabilidade e o vigor de sementes de abóbora e abobrinha. Para tanto, o método de pré- condicionamento mais eficiente foi a imersão direta em água a 40°C por 30 minutos para a remoção do tegumento e por mais 30 minutos para a retirada da membrana interna após o corte na extremidade superior dos cotilédones. A coloração ideal das sementes foi obtida após 60 minutos de imersão em solução de tetrazólio a 0,075%, em BOD a 40°C. Foram obtidas correlações positivas e significativas entre os resultados dos testes de tetrazólio, de germinação, envelhecimento acelerado e emergência de plântulas em areia.