Fitotecnia

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    Resistência de Euphorbia heterophylla L. aos herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS/AHAS)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-08-24) Vargas, Leandro; Silva, Antônio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/0824635845404663
    A ocorrência de plantas daninhas resistentes a herbicidas é um fato novo no Brasil. A caracterização da resistência é importante para embasar previsões e eleger métodos de manejo e controle. Desse modo, foram realizados na Universidade Federal de Viçosa, de março de 1997 a julho de 1999, quatro experimentos, objetivando de identificar biótipos resistentes e caracterizar a resistência. O primeiro experimento objetivou identificar e estudar os mecanismos envolvidos na resistência, cujos resultados indicaram resistência cruzada aos herbicidas inibidores da enzima ALS. Estudos com ALS, extraída de plantas resistentes de leiteiro, indicaram I50 superior a 3.000 μM para o imazapyr e 2.000 μM para o imazethapyr, contrastando com valores de I50 de 2 μM para aquele e 0,7 μM para este em plantas sensíveis. No segundo experimento, investigou-se a resposta dos biótipos resistentes a herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Constatou-se que os herbicidas inibidores da ALS controlaram com eficiência o biótipo sensível, à exceção do flumetsulan; já sobre o biótipo resistente, somente o herbicida imazapyr, na maior dose, apresentou controle. Os herbicidas com mecanismos de ação distintos daqueles dos inibidores da ALS apresentaram-se altamente eficientes no controle dos biótipos resistentes e sensíveis quando aplicados de forma isolada ou em mistura. O terceiro experimento objetivou descrever uma técnica de cruzamento controlado em Euphorbia heterophylla L. Os resultados evidenciaram que as polinizações e emasculações realizadas no estádio 1 produzem grande número de ciátios com uma ou duas sementes e raramente com três. As realizadas no estádio 2, ou acima deste, garantiram o sucesso dos cruzamentos com boa produção de sementes. No quarto experimento, estudaram-se a herança, o número de genes que conferem a resistência e o grau de resistência dos biótipos homozigotos e heterozigotos resistentes. As plantas F1 mostraram-se totalmente resistentes ao herbicida, indicando que a resistência é nuclear e dominante. As plantas F2 apresentaram alta probabilidade para segregação 3:1, evidenciando que a resistência é codificada por um gene dominante. Pela aplicação de doses crescentes de imazethapyr sobre as plantas F1, calculou-se que os biótipos homozigotos resistentes e os heterozigotos apresentaram o mesmo grau de resistência para doses de até 1.600 g ha-1 desse herbicida. Os resultados permitiram concluir que a insensibilidade da enzima ALS aos herbicidas que a inibem é o principal mecanismo responsável pela resistência das plantas de Euphorbia heterophylla L. a tais produtos. Os biótipos resistentes são controlados com eficiência com herbicidas com mecanismos de ação distintos daqueles dos inibidores da ALS. A resistência é codificada por um gene dominante nuclear com dominância completa.
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    Seletividade, eficácia e efeito residual no solo de misturas de herbicidas derivados das imidazolinonas, aplicadas em pré e em pós-emergência, na cultura do milho IMI-Corn
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-12-21) Figueiredo, Marcus Vinicius de Castro; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/7837235286322224
    Este trabalho constou de três experimentos, sendo dois em condições de campo e um em sala de crescimento. No experimento 1, conduzido a campo, os herbicidas foram aplicados em pré-emergência do milho, sendo avaliados os seguintes tratamentos: imazethapyr + imazapyr (78,7 + 26,2; 89,2 + 29,7; 69,9 + 35,1; e 79,2 + 39,8 g/ha), imazethapyr + imazapic (70,0 + 35,1; e 79,2 + 39,8 g/ha), imazapic + imazapyr (60,6 + 30,4; 70,0 + 35,1; 68,2 + 22,7; e 78,7 + 26,2 g/ha), atrazine + metolachlor (1.200,0 + 1.800,0 g/ha) e duas testemunhas (com e sem capina). No experimento 2, também conduzido a campo, foram avaliados os tratamentos: imazethapyr + imazapyr (57,7 + 19,2; 68,2 + 22,7; 78,7 + 26,2; 51,2 + 25,7; 60,5 + 30,4; e 69,9 + 35,1 g/ha), imazapic + imazapyr (41,9 + 21,0; 51,2 + 25,7; 60,5 + 30,4; 47,2 + 15,7; 57,7 + 19,2; e 68,2 + 22,7 g/ha), nicosulfuron (48,0 g/ha) e duas testemunhas (com e sem capina), sendo os herbicidas aplicados em pós-emergência do milho. Esses dois experimentos foram conduzidos durante o ano agrícola 1997/98, em Viçosa, no Estado de Minas Gerais, visando avaliar a seletividade de misturas prontas de herbicidas do grupo das imidazolinonas sobre a cultura do milho IMI-Corn, tolerante a esses herbicidas, e sua eficiência no controle de diferentes espécies de plantas daninhas. No ano de 1998 foram aplicadas, a campo, algumas misturas prontas de herbicidas do grupo das imidazolinonas, que mostraram resultados promissores quando aplicadas em pré-emergência [imazethapyr + imazapyr (89,2 + 29,7 g/ha), imazapic + imazapyr (70,0 + 35,1 e 78,7 + 26,2 g/ha)]. Com as amostras de solo coletadas em cinco épocas das diferentes parcelas onde foram aplicadas as misturas de herbicidas e da parcela-testemunha sem herbicida foi conduzido, em condições de sala de crescimento, um bioensaio no qual foi utilizado como planta-teste o sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench), BR 007 (experimento 3), com o objetivo de avaliar o efeito residual das misturas de herbicidas utilizadas. As amostras de solo foram coletadas aos 0, 30, 60, 90 e 120 dias após a aplicação dos tratamentos (DAA). Os resultados obtidos permitiram concluir que o milho IMI- Corn foi tolerante a todas as misturas de herbicidas aplicadas, nas doses avaliadas, tanto em pré como em pós-emergência. As misturas de herbicidas mostraram ser muito eficientes no controle de Cyperus rotundus, Ipomoea grandifolia e Brachiaria plantaginea, mas foram pouco eficientes no de Brachiaria decumbens. Aos 120 DAA, nenhuma das três misturas aplicadas a campo afetou o desenvolvimento das plantas de sorgo, indicando o fim da ação residual no solo dessas misturas de herbicidas.