Fitotecnia
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Resultados da Pesquisa
Item Efeito do fotoperiodo e da temperatura no crescimento, florescimento e maturação de cultivares de soja (Olucine max (L.) Merrill.)(Universidade Federal de Viçosa, 1990-06-01) Camara, Gil Miguel de Sousa; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/9916490140961647Em área experimental do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, no período de junho de 1784 a dezembro de 1985, foi conduzida uma pesquisa compreendendo três épocas de experimentação, em condições de campo e de Casa de vegetação , com a finalidade de avaliar o efeito do fotoperíodo e da temperatura sobre o crescimento, o florescimento e a maturação de doze cultivares de soja (COlucine max (L.) Merrill). Sob condições controladas no interior de casa-de-vegetação, utilizaram-se OS fotoperíodos | constantes de 4142, 13 e 14 horas em câmaras fotoperiódicas ! iluminadas artificialmente, enquanto que sob condições de campo, os experimentos foram conduzidos sob fotoperíodo 7 natural, relativo à latitude de Viçosa -—- MG. As a, variações térmicas foram obtidas pela utilização de diferentes épocas de semeadura. Sob condições fotoperiódicas de 43 horas, ocorreu atraso no início do florescimento e aumento da altura, do número de nós formados na haste principal e do comprimento de internódios, em todos os cultivares. O fotoperiodismo apresentou maior influência sobre o período de juvenilidade que sobre o período de maturação das plantas. Independentemente dos níveis termo e fotoperiódicos estudados, os cultivares UFV-í, UFV-4, UFV-S, Paraná e Primavera, apresentaram período de juvenilidade - curto, enquanto os cultivares Savana, Cristalina, IâC-7, IAC- 6, JTIAC-B, Doko e Tropical, período de juvenilidade médio a longo. Fara um mesmo fotoperíodo, maiores valores de temperatura, determinaram a redução na duração do período de * juvenilidade, com aumento na altura, quantidade de nós e extensão dos internódios da haste principal das plantas. | Cultivares com período de juvenilidade curto, apresentaram ' maior exigência em fotoperíodo crítico e maior sensibilidade termo e fotoperiódica. Para alguns cultivares de soja, o | hábito de crescimento das plantas apresentou alteração, | devido às variações de temperatura e de fotoperíodo.Item Comportamento do algodoeiro (Gossypium hirsutum, L.), cultivado em casa de vegetação em diferentes solos, com diferentes saturações de alumínio(Universidade Federal de Viçosa, 1983-08-08) Brito, Osmar Rodrigues; Silveira, Américo José da; http://lattes.cnpq.br/1233650490647488O comportamento de cultivares de algodão diante do alumínio trocável do solo foi estudado por meio de avaliações da emergência, altura, produção de matéria seca da parte aérea e de raízes e absorção de nutrientes. No experimento, montado em casa de vegetação, utilizaram- se amostras de dois Latossolos Vermelho-Escuros, álicos (LEa), e uma de um Latossolo Vermelho-Amarelo, álico (LVa). As amostras de solo, previamente utilizadas num experimento com soja, receberam, para este experimento diferentes níveis de corretivo (mistura de CaC0 3 + MgCO 3 , na relação Ca:Mg de 4:1), calculadas com base no teor de alumínio trocável de cada solo. No plano experimental, os tratamentos constituíram um arranjo fatorial 3x 3x5, com três solos, três cultivares e cinco saturações de alumínio, foram repetidos quatro vezes e dispostos no delineamento inteiramente casualizado. Para a semeadura, utilizaram-se sementes deslintadas com ácido sulfúrico concentrado e tratadas com CAPTAN. Cinquenta dias depois da semeadura procedeu-se à colheita das plantas. Para determinar os efeitos de solo, cultivar e saturações de alumínio sobre o comportamento do algodoeiro, foram avaliados os seguintes parâmetros: emergência, altura da planta, matéria seca da parte aérea e das raízes e relação entre a matéria seca da parte aérea e matéria seca das raízes. Nos extratos obtidos por digestão nitroperclórica, quantificaram- se as concentrações de P, K, Ca, Mg, Fe, Mn e Al na matéria seca da parte aérea. Para as condições em que o trabalho foi conduzido e com base nos resultados e análises efetuadas, pode-se observar que: - à emergência das plântulas não sofreu influência do alumínio, mas diferiu significativamente entre os solos e cultivares estudados; - o crescimento inicial foi influenciado pelo alumínio, verificando-se, em alguns casos, reduções de 50% na altura das plantas; - a absorção de nutrientes, influenciada pelo alumínio, variou conforme o nutriente, solo e cultivar considerados; - o alumínio, nas quantidades originalmente encontradas nos solos estudados, constituiu fator limitante ao crescimento do algodoeiro.Item Metais pesados como indicadores de materiais de origem de solos(Universidade Federal de Viçosa, 1996-04-15) OLIVEIRA, Teogenes Senna de; Costa, Liovando Marciano daObjetivou-se, com o presente estudo: (a) determinar os teores de metais pesados em amostras de solos de uma topo-Iitoseqúência coletada no Triângulo Mineiro, Estado de Minas Gerais, para testar a hipótese de que estes elementos podem ser utilizados como marcadores na identificação e separação da influência do material de origem; (b) avaliar os teores de metais pesados, obtidos por extração ácida, a concentrações crescentes, em solos de formação típica e de transição dos materiais de origem da topo-litoseqúência do Triângulo Mineiro, simulando a disponibilidade destes elementos através das equações obtidas, para verificar a hipótese de que solos com diferentes origens apresentam potencial de disponibilidade diferenciado com relação aos elementos estudados; e (c) separar magneticamente e determinar os teores de metais pesados e a magnetização das frações magnéticas da areia, silte e argila de solos com diferentes origens, para avaliar a hipótese de que maiores níveis de magnetização correspondem a teores elevados destes elementos. Para tanto, coletaram-se amostras de solo, determinando-se na TFSA e frações total, magnética e não-magnética da areia, silte e argila, os teores de Cd, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb, Zn, Zr e V, por três tipos de ataque ácido concentrado: HNo3/HCIO4 (4:1), HF/HNOngClO4 (20:6:3) e HCI/HF/HCIO4 (4:8:1), e um a concentrações crescentes de HNOJHCIO4 (4:1): 0; 0,3; 0,6; 0,9 e 1,2 mol/L, dosados por espectrofotometria de absorção atômica simples ou com plasma indutivamente acoplado (ICP-AES). Fez-se o uso de procedimentos de análise uni e multivariada para a avaliação estatística dos dados. Os resultados obtidos permitem concluir: (a) Os metais pesados são indicativos do material de origem, podendo ser usados como marcadores para a separação e delimitação da área de influência destes; (b) As técnicas multivariadas adotadas se mostraram viáveis para este tipo de estudo, porém, somente quando analisadas conjuntamente; (c) Entre os elementos estudados os que mais contribuíram para a diversidade foram: Cu>Ni=Fe=Mn=Zn, sendo que Cd e Pb foram os de menor importância, o que pode levar a inferir sobre a dispensa da avaliação destes elementos em estudos futuros em áreas semelhantes; (d) Pela simulação feita, os solos originários de basalto apresentam maior potencial de disponibilidade de metais pesados para as plantas, comparativamente aos solos desenvolvidos de gnaisse e arenito+sedimentos do Terciário; (e) Comprova-se a associação entre magnetização e metais pesados, com exceção de solos desenvolvidos de itabiritos e filitos hematiticos, identificando-se também que o comportamento para e diamagnético de certos componentes da argila tende a predominar sobre a ferromagnético, com efeito cúbico-raiz; (g) O separador magnético utilizado e os procedimentos adotados mostraram-se eficientes para a separação magnética dos solos estudados e o relacionamento com a magnetização da areia, silte e argila, e (h) A afinidade geoquímica dos metais pesados da areia e silte com os componentes magnéticos destas é constatada, sendo observados teores maiores destes elementos na fração magnética separada, o que não ocorre com a argila.Item Efeitos dos ciclos de umedecimento e secagem sobre propriedades físicas e químicas de quatro latossolos brasileiros(Universidade Federal de Viçosa, 1991-08-14) Oliveira, Teogenes Senna de; Figueiredo, Matosinho de Souza; http://lattes.cnpq.br/3516356640355770Objetivando avaliar os efeitos dos ciclos de umedecimento e secagem sobre propriedades físicas e químicas de quatro latossolos dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, Foram conduzidos ensaios em casa-de-vegetacão, utilizando agregados dos horizontes A e B, de diâmetro no intervalo de 2,00-0,85 mm, separados mecanicamente. Submeteram-se colunas de solo, montadas em PUC e com material proveniente dos horizontes coletados na proporção de 1:1, a 0, 3, 6, 9, 12, 15 e 18 ciclos de umedecimento e secagem, definidos a partir da disponibilidade total da água. Na condução dos ensaios, foram usados dois tipos de colunas, considerando os métodos de avaliação das propriedades propostas. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco repetições, tendo sido os tratamentos, em um deles, dispostos no esquema de parcelas subdivididas e, no outro, esse esquema não se repetiu. Completado o número de ciclos, o material foi avaliado. Segundo os resultados, o umedecimento e a secagem promoveram a fragmentação seletiva de agregados que podem movimentar-se verticalmente na coluna de solo, com consequências sobre as demais propriedades avaliadas, tais como: redução do espaço poroso total inicial, decorrente da ocupação por agregados e/ou partículas primárias que se movimentaram em profundidade e da acomodação natural do solo com o umedecimento; exposição de elementos químicos e matéria orgânica localizada no interior dos agregados, decorrente da fragmentação, alterando, consequentemente, o comportamento das propriedades químicas correlacionadas; alterações na quantidade de cargas elétricas liquida, associadas ao ponto de carga zero e à dupla camada difusa, que provocaram variações nos teores de argila dispersa em água, à medida que íons são liberados ou não pelas modificações originárias dos eleitos dos ciclos de umedecimento e secagem.Item Coberturas vegetais e propriedades de um podzólico vermelho-amarelo na região cacaueira da Bahia(Universidade Federal de Viçosa, 1996-04-11) Araújo, Quintino Reis de; Costa, Liovando Marciano da; http://lattes.cnpq.br/0092436602256681A região cacaueira da Bahia, localizada no sudeste do estado, vem passando por transformações de ordem política, sócio-econômica e ambiental, verificando-se uma tendência irreversível à diversificação agropecuária, após muitas décadas de monocultura do cacau (Theobroma cacao L.). Na medida em que outras alternativas agricolas substituem o cacau, cultura sabidamente conservacionista, aumentam as preocupações quanto aos impactos sobre os solos. Esta pesquisa objetivou avaliar os efeitos de quatro coberturas vegetais mata, cacau, seringal e pasto) sobre propriedades químicas, físicas e biológicas em diferentes profundidades (O-lO, 10-20 e 20-40 cm) de um Podzólico Vermelho-Amarelo eutrófico, no Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC), na região cacaueira da Bahia. Com base nas condições estudadas, os resultados mostraram que: as coberturas vegetais consideradas não promoveram grandes alterações nos atributos do podzólico estudado; o histórico de uso com intensas atividades na área sob cacau e de sub-utilização , em grande parte do tempo, na área sob pasto, revelam que estas não representam os padrões de manejo adotados na região; recomenda-se o desenvolvimento de estudos semelhantes, incluindo o cacau cultivado em sistema de cabruca, e envolvendo outras potencialidades agrícolas da região como fruteiras, palmáceas, especiarias, cultivos anuais, essências florestais; como indicativo de pesquisas futuras, levanta-se a hipótese quanto às alterações sobre a agregação do solo, por influência do látex exsudado pelo sistema radicular das seringueiras durante seu crescimento; para a região em estudo, sugerem-se atividades agropecuárias baseadas em sistemas múltiplos, que mantenham a cobertura vegetal ao longo do ano, como a partir de sistemas agrossilviculturais.Item Produção, qualidade dos frutos e teores de nutrientes no solo e no pecíolo de tomateiro, em função da fertirrigação potássica e da cobertura plástica do solo(Universidade Federal de Viçosa, 1996-08-16) Sampaio, Regynaldo Arruda; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://lattes.cnpq.br/7213782918637141Três experimentos foram realizados na Universidade Federal de Viçosa, em solo podzólico vermelho-amarelo câmbico. No primeiro experimento, foram testadas seis doses de K correspondentes a O; 48,4; 118,6 188,8; 259,0 e 399,4 kg ha-1, aplicadas manualmente durante o ciclo da cultura, em quatro repetições, no delineamento em blocos casualizados. O segundo experimento foi similar ao primeiro, porém as doses de K foram aplicadas por fertirrigação. No terceiro experimento foram testados: (A) aplicação manual de 40% da dose de K no momento do transplante e 60% aplicados manualmente em cobertura; (B) aplicação manual de 40% da dose de K no momento do transplante e 60% aplicados por fertirrigação; (C) procedimento idêntico ao anterior, porém com o solo coberto por plástico; (D) aplicação de 100% da dose de K por fertirrigação e (E) procedimento idêntico ao anterior, porém com o solo coberto por plástico. Os tratamentos, em cinco repetições, foram distribuídos no delineamento em blocos casualizados. No primeiro experimento, a produção comercial de frutos atingiu o valor máximo de 38,0 t ha-1; a dose de K associada à produção de máxima eficiência econômica (MEE) foi de 186 kg ha-1; os níveis críticos de K no solo associados à dose de MEE nos surgimentos do 2°, 4° e 6° cachos foram, respectivamente, 151; 110 e 136 mg dm-3; nos pecíolos das folhas adjacentes aos 2º, 4º e 6º cachos, nos tlorescimentos destes, os níveis críticos de K associados à dose de MEE foram 10,00; 9,35 e 4,50 dag kg-1. No segundo experimento, a produção comercial de frutos atingiu o valor máximo de 73,4 t ha-1; a dose de K associada à MEE foi 125 kg ha-1; os níveis críticos de K no solo associados a dose de MEE, nos surgimentos do 2º, 4º e 6º cachos, foram 68; 47 e 99 mg dm-3, respectivamente; nos pecíolos das folhas adjacentes aos 2°, 4° e 6º cachos, no florescimento destes, os níveis críticos de K associados à dose de MEE foram 10,30; 7,30 e 2,96 dag kg-1. No terceiro experimento, a cobertura plástica manteve a umidade e a temperatura do solo mais elevadas nos intervalos entre inigações; maior produção comercial de frutos foi obtida com aplicação do K por fertirrigação do que com aplicação manual do K; a presença de cobertura plástica no solo propiciou aumento na condutividade elétrica e nos teores de N-NO3-, N-total, Ca e Mg, nas profundidades de 0-10 e de 10-20 cm.Item Fluxos de nitrogenio e potássio em solo arenoso de cerrado, sob Eucalyptus camaldulensís, influenciados pelo modo de aplicação do fertilizante nitrogenado e potássico(Universidade Federal de Viçosa, 1996-10-24) Godinho, Vicente de Paulo Campos; Barros, Nairam Felix de; http://lattes.cnpq.br/5021555684732627Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o crescimento e a absorção de nitrogênio e de potássio em povoamentos de E. camaldulensis, com 13 e 37 meses de idade, cultivados em solo arenoso de cerrado, quando adubados com N e K. A área experimental localiza-se no município de João Pinheiro-MG (l7ºl9'S e 46º07'W. 545 m de altitude), sob o domínio do ecossistema de cerrado. Foram testados três tratamentos: 1) ausência de adubação nitrogenada e potássica; 2) adubação potássica e nitrogenada em linha entre árvores; e 3) adubação nitrogenada e potássica a lanço, em área total. As doses testadas foram de 85 kg.ha-l de N e 70 kg.ha-1 de K. Na instalação e depois aos 34, 68, 102 e l36 dias após a fertilização, foram medidas a circunferência à altura do peito (CAP) e a altura das árvores. Na instalação e após 136 dias, foram coletadas amostras das folhas, dos galhos, das cascas e do lenho, para determinação de peso de matéria seca e teores de N e K. As árvores apresentaram altura média, diâmetro e produção de biomassa maiores no tratamento em que a aplicação dos nutrientes foi feita em linha. As maiores taxas de crescimento, absorção e recuperação de N e K foram observadas no povoamento mais velho, no qual o fertilizante foi aplicado em linha. A fertilização em área total proporcionou um crescimento superior ao da testemunha, para as características avaliadas. Concluiu-se que a aplicação do fertilizante para plantios de eucalipto na região do estudo deve ser efetuada em filete contínuo entre plantas.Item Eficiência nutricional para fósforo em linhagens de pimentão (Capsicum annuum L.)(Universidade Federal de Viçosa, 1995-12-21) Moura, Waldênia de Melo; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/2958647638649953Foram avaliadas 10 linhagens de pimentão, quanto às suas exigências e eficiências nutricionais para fósforo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em solo. Os tratamentos foram distribuídos em arranjo fatorial (10 x 5) x 4, constituídos de 10 linhagens, cinco doses de P (0, 250, 500, 750 e 1.000 mg de P/kg de solo) e quatro repetições, em delineamento de blocos casualizados. As linhagens apresentaram comportamentos diferenciados em resposta à adubação fosfatada, os quais foram decorrentes, principalmente, das variações na eficiência de utilização do fósforo no metabolismo e crescimento, uma vez que se observaram poucas diferenças na eficiência de absorção e de translocação do P entre as linhagens. A linhagem LlO destacou-se por apresentar alta eficiência para a maioria dos índices estudados. Também, as linhagens L7 e L8 mostraram bom desempenho, sendo a L8 nas menores doses de P (250 e 500 mg/kg) e a L7 nas maiores doses de P (750 e 1.000 mg/kg). Já as linhagens Ll e L2 apresentaram as menores eficiências para a maioria dos índices estudados. As demais linhagens exibiram comportamentos intermediários. De modo geral, todas as linhagens apresentaram níveis críticos de P na planta elevados, sendo as linhagens Ll, L3, L5 e L7 as mais exigentes em fósforo. Dentre as doses de P aplicadas no solo, a de 250 mg de P/kg foi a que melhor discriminou as linhagens, sendo, portanto, a indicada para estudos genéticos. Nesta dose, constatou-se que a produção de matéria seca da parte aérea foi o caráter que mais contribuiu para a divergência genética entre as linhagens, podendo ser um parâmetro adequado para seleção em estudos genéticos.Item Desenvolvimento dos ramos e frutos de seis variedades de goiabeira (Psidium guajava L.) no período seco do ano(Universidade Federal de Viçosa, 1996-08-30) Pereira, Walter Esfrain; Couto, Flávio Alencar D' Araujo; http://lattes.cnpq.br/2768224289814375Este trabalho foi realizado em Visconde do Rio Branco, Minas Gerais, no período de fevereiro a outubro de 1995, com o objetivo de estudar o desenvolvimento de ramos e frutos de seis variedades de goiabeira, no período seco do ano, bem como avaliar o rendimento de frutos e algumas características fisico-químicas dos mesmos. As variedades avaliadas foram: Pirassununga Vermelha, Industrial de Montes Claros, Pirassununga Branca, Brune Branca, Tetraplóide de Limeira e IAC-4. Para o estudo do crescimento vegetativo, foram marcados os ramos primários que surgiram após ser feita a poda de produçao, sendo feitas, nos mesmos, medições quinzenais de comprimento e diâmetro. Para avaliação do crescimento dos frutos, foram determinados: o peso da matéria fresca, o peso da matéria seca, o diâmetro e o comprimento. Por ocasião da colheita, foi determinado o rendimento de frutos, enquanto no fruto, determinaram-se o peso da matéria fresca, o diâmetro, o comprimento, a relação da espessura da polpa e do miolo, os sólidos solúveis totais, a acidez titulável e o pH. 0 crescimento vegetativo foi intenso ate' os 56 dias após a poda de produção nas variedades Pirassununga Vermelha, Industrial de Montes Claros, Brune Branca e lACA, enquanto nas variedades Tetraplóide de Limeira e Pirassununga Branca, o elevado crescimento vegetativo durou até 84 dias após a poda. Nos dois grupos de variedades, o elevado crescimento vegetativo foi seguido de uma fase de reduzido crescimento; as variedades Brune Branca e Tetraplóide de Limeira apresentaram o maior crescimento vegetativo, enquanto o apresentado pela IAC-4 foi o menor. Dependendo da variedade, observaram-se duas ou três etapas de crescimento do fruto e aumento de 28 a 56 dias no ciclo produtivo. Em todas as variedades, houve uma significativa redução no rendimento de frutos, sendo mais acentuada nas variedades Tetraplóide de Limeira e IAC-4, caracterizando-as como mais sensíveis ao estresse hídrico no solo. Por ocasião da Cºlheitª, observou-se que as características físicas dos frutos foram afetadas negativamente pelo déficit hídrico no solo, sendo a variedade Tetraplóide de Limeira a mais afetada, com uma redução de 51% no peso da matéria fresca; o conteúdo de sólidos solúveis e o pH da polpa foram semelhantes aos obtidos na estação chuvosa, enquanto foi registrado um aumento no conteúdo de ácido cítrico.Item Qualidade fisiológica de sementes de pimentão (Capsicum annuum L.) associada à poda, cobertura morta e localização do fruto na planta(Universidade Federal de Viçosa, 1996-02-16) Sales, Nadja Santos de; Casali, Vicente Wagner DiasCom o objetivo de verificar o efeito da poda, cobertura morta e localização do fruto na planta sobre a qualidade fisiológica de sementes de pimentão (Capsicum annuum L.), cultivar Magda, foi conduzido, em condições de campo, um ensaio experimental constando dos fatores poda (sem poda, poda deixando-se dois ramos produtivos e poda deixando-se três ramos produtivos), cobertura morta com bagaço de cana-de-açúcar (ausência e presença) e localização do fruto na planta (do 1º ao 12º nó). Estes tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, no esquema fatorial 3 x 2 x 12, com quatro repetições. Inicialmente foram realizadas determinações de diâmetro, comprimento e peso dos frutos, número e peso de sementes por fruto e peso de mil sementes. Em seguida, as sementes foram submetidas a testes de germinação e vigor (primeira contagem do teste de germinação, teste de envelhecimento acelerado e determinação do comprimento de radicula). De posse dos valores médios obtidos, observou-se uma tendência geral de nós subsequentes apresentarem características semelhantes para a maioria das variáveis estudadas. Dessa forma, os dados oram agrupados nos terços inferior (1º ao 4º nó), médio (Sº ao 8º nó) e superior (9ª ao 12º nó). De modo geral, a utilização da cobertura morta levou à redução na qualidade fisiológica de sementes obtidas de frutos localizados no terço inferior da planta. O vigor das sementes apresentou-se mais elevado nos tratamentos sem poda em relação aos podados. Com relação à localização dos frutos na planta, observou-se decréscimo na qualidade fisiológica das sementes do terço inferior ao terço superior da planta.