Fitotecnia

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    Manejo de Brachiaria brizantha em consórcio com soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-18) Silva, Andréia Cristina da; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/2581103071604086
    A integração agricultura-pecuária tem se tornado opção vantajosa, beneficiando simultaneamente a produção de grãos e a pecuária. Culturas anuais são utilizadas em cultivos seqüenciais ou simultâneos com forrageiras. Contudo, para viabilizar a integração, é necessário o manejo adequado da forrageira, evitando-se a interferência negativa desta sobre a cultura. Foram conduzidos cinco ensaios com o objetivo de avaliar os efeitos de doses reduzidas de fluazifop-p-butil no crescimento de Brachiaria brizantha, no consórcio de soja com B. brizantha, na dessecação do consórcio com paraquat na pré-colheita da soja, na interação competitiva de B. brizantha com outras gramíneas infestantes e o efeito de diferentes épocas de emergência de B. brizantha em relação à soja na nutrição mineral de ambas as espécies. Doses reduzidas de fluazifop-p-butil promoveram a quebra da dominância apical de B. brizantha cv. MG5 Vitória, induzindo acentuado perfilhamento. As plantas submetidas à ação do graminicida apresentaram folhas mais finas, com redução de área foliar, do comprimento dos colmos e da taxa de crescimento absoluto. No consórcio de soja com B. brizantha cv. MG5 Vitória, foi necessário aplicar 54 g ha-1 de fluazifop-p-butil aos 21 dias após a emergência da soja (DES) ou 36 g ha-1 aos 28 DES, para obter produção de grãos igual ao monocultivo. Na interação competitiva de B. brizantha cv. MG5 Vitória com B. plantaginea, a dose de 25 g ha-1 de fluazifop-p-butil, aplicada aos 14 dias após a emergência das espécies, permitiu máximo acúmulo de massa seca de B. brizantha e controlou satisfatoriamente B. plantaginea. Aplicando-se 62,5 g ha-1 de fluazifop-p-butil, nesta mesma época, ambas espécies foram controladas. O consórcio de soja com B. brizantha cv. Marandú, submetido a 15 g ha-1 de fluazifop-p-butil e dessecado no estádio R7 da soja, permitiu colheita mecânica e produção de soja semelhante à do monocultivo, proporcionando acúmulo de massa seca da forrageira de 4,6 t ha-1, aos 60 dias após a colheita da soja. Em casa de vegetação, quando as espécies emergiram simultaneamente, B. brizantha cv. MG5 Vitória acumulou maior quantidade de N, P, K, S, Mg, Cu, Mn e Fe em relação à soja, no estádio de pleno florescimento desta. Contudo, a soja acumulou mais Ca, Zn e B, passando a obter vantagem no acúmulo dos demais nutrientes quando a forrageira emergiu a partir de 7 DES, com máximo acúmulo quando B. brizantha emergiu aos 21 DES, evidenciando a importância do seu controle durante esse intervalo.