Fitotecnia

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    Atividade microbiana após aplicação de herbicidas utilizados no cultivo do feijoeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-10-21) Santos, José Barbosa dos; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/1948250121809916
    A demanda por informações sobre o impacto causado por herbicidas de médio efeito residual no solo motivou o estudo de indicadores microbiológicos que possibilitassem medir o distúrbio provocado à microbiota do solo após a aplicação desses produtos para o controle de plantas daninhas, dando ênfase à cultura do feijoeiro. Dessa forma, foram conduzidos três experimentos com o objetivo geral de verificar o impacto provocado pelos herbicidas fomesafen e fluazifop-p-butil, isolados ou em mistura pré-formulada, largamente utilizados no manejo das plantas daninhas na cultura do feijoeiro, sobre a atividade dos microrganismos do solo. No primeiro experimento, realizado em campo, ao longo do cultivo do feijoeiro, em dois sistemas de plantio – convencional (SPC) e direto (SPD) – avaliaram-se, após a aplicação dos herbicidas mencionados, a respiração basal da microbiota do solo, o carbono da biomassa microbiana (CBM), o quociente microbiano (qMIC), o quociente metabólico (qCO2), a porcentagem de colonização de raízes do feijoeiro por fungos micorrízicos e, ao final do ciclo, o rendimento de grãos. No segundo experimento, a partir de amostras de solo representando SPC e SPD, verificou-se, em laboratório, o efeito da adição de diferentes concentrações dos mesmos herbicidas, isolados e em mistura pré-formulada, sobre a respiração basal da microbiota do solo, CBM e qCO2. No último experimento, avaliou-se o crescimento das estirpes de Rhizobium tropici BR 322 e BR 520, utilizadas como inoculantes na cultura do feijoeiro no Brasil, em meio de cultura, adicionado dos principais herbicidas utilizados ao longo do ciclo do feijoeiro (bentazon, s-metolachlor, imazamox e paraquat, além do fluazifop-p-butil e do fomesafen). De maneira geral, os indicadores microbiológicos avaliados ao longo do ciclo do feijoeiro se mostraram sensíveis à ação dos diferentes herbicidas testados, além de demonstrarem o menor impacto negativo do SPD sobre a microbiota do solo em comparação ao SPC. O qCO2 que estima a eficiência da microbiota do solo em utilizar o carbono da matéria orgânica, evidenciou que a aplicação dos herbicidas testados causou maior impacto negativo quando sobre o solo do SPC. Com o aumento da concentração do fomesafen, observou-se diminuição da microbiota do solo, sendo mais prejudicial na mistura comercial. A partir dos resultados da tolerância das estirpes de rizóbio aos herbicidas, verificou-se que o paraquat promoveu maior inibição do crescimento, seguido pelo fomesafen. Entre as estirpes, BR 520 apresentou maior tolerância à maioria dos herbicidas testados.
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    Efeito do glyphosate sobre o crescimento de estirpes de Bradyrhizobium
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-25) Santos, José Barbosa dos; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/1948250121809916
    O plantio, no Brasil, da soja geneticamente modificada, resistente ao glyphosate, permite a utilização desse herbicida também em pós-emergência nessa cultura. Em regiões dos Estados Unidos, aonde esta prática já vem sendo realizada, foi relatado o efeito tóxico do glyphosate a microrganismos, dentre eles o rizóbio, microssimbionte da soja. Decorrente disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito in vitro do glyphosate sobre estirpes de Bradyrhizobium, recomendadas, nacionalmente, para inoculação em sementes de soja. Foram realizados quatro experimentos em laboratório com as estirpes de Bradyrhizobium elkanii: SEMIA 587 e SEMIA 5019, e Bradyrhizobium japonicum: SEMIA 5079 e SEMIA 5080. No primeiro experimento avaliou-se o efeito de concentrações crescentes do glyphosate, variando de 0,0 a 43,2 μg L-1. No segundo experimento, as estirpes foram submetidas ao glyphosate puro ou em mistura ao herbicida carfentrazone-ethyl e, também, aos herbicidas fomesafen e imazethapyr. As concentrações dos herbicidas foram: 12,9; 3,6; 1,4; e 1,8 μg L-1, respectivamente, de glyphosate-K, fomesafen, imazethapyr e carfentrazone-ethyl. No terceiro experimento, testaram-se as principais formulações comerciais de glyphosate e, por fim, avaliou-se o crescimento das estirpes sob ação do glyphosate em meio de cultura enriquecido de aminoácidos aromáticos. Com base nos resultados, verificou-se que o glyphosate reduziu o crescimento das estirpes de Bradyrhizobium em todas as concentrações testadas, sendo esta redução tanto maior, quanto maior a concentração do herbicida no meio de cultura. As estirpes de Bradyrhizobium apresentaram sensibilidade diferencial às menores concentrações do glyphosate, sendo SEMIA 587, a mais sensível. Contudo, na maior concentração do glyphosate todas as estirpes tiveram seu crescimento reduzido, em média, 60%. Na comparação entre os herbicidas, observou-se que carfentrazone-ethyl, além de ter proporcionado menor inibição no crescimento de todas as estirpes, reduziu a toxicidade do glyphosate quando em mistura. Os herbicidas que se mostraram mais tóxicos foram fomesafen e imazethapyr. Dentre as marcas comerciais testadas, foi verificado o efeito tóxico dos aditivos presentes nas mesmas, uma vez que o glyphosate puro apresentou toxidez menor, comparado aos produtos formulados. A formulação Zapp Qi® apresentou a menor toxidez e Roundup Transorb®, a maior, causando inibição total do crescimento das estirpes. A suplementação do meio de cultura com aminoácidos aromáticos diminuiu a ação tóxica do glyphosate puro e da formulação comercial Zapp Qi®, sobre o Bradyrhizobium, entretanto, foi indiferente para Roundup Transorb®, o qual inibiu quase que totalmente o crescimento de três das quatro estirpes testadas independente do enriquecimento do meio.