Fitotecnia

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    Desenvolvimento dos ramos e frutos de seis variedades de goiabeira (Psidium guajava L.) no período seco do ano
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-08-30) Pereira, Walter Esfrain; Couto, Flávio Alencar D' Araujo; http://lattes.cnpq.br/2768224289814375
    Este trabalho foi realizado em Visconde do Rio Branco, Minas Gerais, no período de fevereiro a outubro de 1995, com o objetivo de estudar o desenvolvimento de ramos e frutos de seis variedades de goiabeira, no período seco do ano, bem como avaliar o rendimento de frutos e algumas características fisico-químicas dos mesmos. As variedades avaliadas foram: Pirassununga Vermelha, Industrial de Montes Claros, Pirassununga Branca, Brune Branca, Tetraplóide de Limeira e IAC-4. Para o estudo do crescimento vegetativo, foram marcados os ramos primários que surgiram após ser feita a poda de produçao, sendo feitas, nos mesmos, medições quinzenais de comprimento e diâmetro. Para avaliação do crescimento dos frutos, foram determinados: o peso da matéria fresca, o peso da matéria seca, o diâmetro e o comprimento. Por ocasião da colheita, foi determinado o rendimento de frutos, enquanto no fruto, determinaram-se o peso da matéria fresca, o diâmetro, o comprimento, a relação da espessura da polpa e do miolo, os sólidos solúveis totais, a acidez titulável e o pH. 0 crescimento vegetativo foi intenso ate' os 56 dias após a poda de produção nas variedades Pirassununga Vermelha, Industrial de Montes Claros, Brune Branca e lACA, enquanto nas variedades Tetraplóide de Limeira e Pirassununga Branca, o elevado crescimento vegetativo durou até 84 dias após a poda. Nos dois grupos de variedades, o elevado crescimento vegetativo foi seguido de uma fase de reduzido crescimento; as variedades Brune Branca e Tetraplóide de Limeira apresentaram o maior crescimento vegetativo, enquanto o apresentado pela IAC-4 foi o menor. Dependendo da variedade, observaram-se duas ou três etapas de crescimento do fruto e aumento de 28 a 56 dias no ciclo produtivo. Em todas as variedades, houve uma significativa redução no rendimento de frutos, sendo mais acentuada nas variedades Tetraplóide de Limeira e IAC-4, caracterizando-as como mais sensíveis ao estresse hídrico no solo. Por ocasião da Cºlheitª, observou-se que as características físicas dos frutos foram afetadas negativamente pelo déficit hídrico no solo, sendo a variedade Tetraplóide de Limeira a mais afetada, com uma redução de 51% no peso da matéria fresca; o conteúdo de sólidos solúveis e o pH da polpa foram semelhantes aos obtidos na estação chuvosa, enquanto foi registrado um aumento no conteúdo de ácido cítrico.
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    Trocas gasosas, fluorescência da clorofila, crescimento e composição mineral de quatro porta-enxertos de citros submetidos a estresse por alumínio, em cultivo hidropônico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-22) Pereira, Walter Esfrain; Siqueira, Dalmo Lopes de; http://lattes.cnpq.br/2768224289814375
    Este experimento teve como objetivo avaliar os efeitos de cinco concentrações de alumínio (0, 50, 100, 200 e 400 μmol L-1 de Al) sobre as trocas gasosas, a fluorescência da clorofila, o crescimento e a composição mineral dos porta-enxertos limoeiros Cravo (Citrus limonia Osbeck ) (CR) e Volkameriano (Citrus volkameriana Hort. ex Tan.) (VL), e tangerineiras Cleópatra (Citrus reshni Hort. ex Tan) (CL) e Sunki (Citrus sunki Hort. ex Tan.) (SK), em cultivo hidropônico. O experimento foi montado segundo o esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas as concentrações de Al e nas subparcelas os porta-enxertos. Os tratamentos foram distribuídos no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. A presença de 14, 18 e 55 μmol L-1 de Al na solução nutritiva, aumentou a taxa fotossintética líquida (A) nos porta-enxertos CR, SK e CL, respectivamente, verificando-se decréscimo com o aumento da concentração de Al. No VL houve efeito inibitório do Al sobre a A, mesmo em baixas concentrações. Com o aumento da concentração de Al, houve incremento da concentração interna de CO2 em todos os porta-enxertos. A condutância estomática ao vapor de água (gs) e a taxa transpiratória (E) aumentaram na presença do Al nas duas tangerineiras. Todas as características relacionadas com a fluorescência da clorofila diminuíram em função da concentração de Al, com exceção da relação Fv/Fm na tangerineira CL. Em todos os porta-enxertos, a taxa relativa de crescimento da massa de matéria fresca total da planta aumentou na presença de baixas concentrações de Al (15 a 35 μmol L-1) na solução nutritiva, decrescendo na presença de maiores concentrações. O crescimento da parte aérea, a relação de área foliar e a relação de massa foliar diminuíram em todos os porta- enxertos na presença do Al. No limoeiro Cravo verificou-se decréscimo de crescimento do sistema radicular a partir de 23 μmol L-1 de Al. Nos demais porta-enxertos, esse crescimento atingiu valores máximos na presença de 91 a 117 μmol L-1 de Al. Com o aumento da concentração de Al na solução nutritiva, verificou-se, na matéria seca do sistema radicular de todos os porta-enxertos, decréscimos dos teores de N-orgânico, P, Cu, Mn e Zn. Na matéria seca da parte aérea de todos os porta-enxertos, houve decréscimos dos teores de P e S em função da concentração de Al. Houve aumento do teor de Al no sistema radicular e na parte aérea de todos os porta-enxertos, em função da concentração de Al na solução nutritiva; esse acúmulo no sistema radicular foi de 11,4 a 30,6 vezes maior em comparação à parte aérea. Considerando-se as características das trocas gasosas, da fluorescência da clorofila e do crescimento de planta, o limoeiro Cravo foi o mais sensível ao Al, enquanto que a tangerineira Cleópatra , foi o porta-enxerto mais tolerante.