Fitotecnia

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    Crescimento e produção de primeiro ciclo da bananeira (Musa spp.) 'Prata Anã' (AAB) em sete espaçamentos, em Jaíba e Visconde do Rio Branco - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-08-28) Pereira, Marlon Cristian Toledo; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://lattes.cnpq.br/0900147390594953
    Este estudo teve por objetivo verificar o comportamento da bananeira 'Prata Anã' no primeiro ciclo de produção, em cultivos irrigado e de sequeiro, respectivamente nas localidades de Jaíba e Visconde do Rio Branco, submetida a sete espaçamentos. Os tratamentos foram triângulo: 2,7 m x 3,2 m (1.157 covas/ha) e 2,9 m x 3,4 m (1.014 covas/ha); Eleita dupla em triângulo: 4,5 m x 2,0 m x 3,0 m (1.025 covas/ha) e 4,5 m x 2,0 m x 2,0 m (1.538 covas/ha); fileira dupla em retângulo: 4,5 m x 2,0 m x 3,5 m (879 covas/ha); e retângulo: 4,0 m x2,0 m (1.250 covas/ha) e 3,0 m x 2,0 m (1.666 covas/ha). O crescimento das plantas até o florescimento foi analisado em ambas as localidades. Na época do florescimento foram avaliados número de folhas vivas e totais, altura das plantas, circunferência do pseudocaule e número de dias do plantio ao florescimento, nas duas localidades. Por ocasião da colheita, foram analisados, apenas em Jaíba, número de folhas vivas, número de dias do plantio a colheita e características relacionadas ao cacho. As plantas localizadas em Jaíba obtiveram maiores taxa máxima de emissão de folhas, altura das plantas e circunferência do pseudocaule. em comparação com as bananeiras de Visconde do Rio Branco. Os espaçamentos não resultaram em diferenças significativas, quanto a essas características, em cada localidade. As plantas localizadas em Jaíba apresentaram maiores altura e circunferência do pseudocaule do que as de Visconde do Rio Branco, porém primeiro ciclo de crescimento mais curto. Os sistemas de espaçamento e as densidades populacionais testados não influenciaram as características das plantas na época da colheita em Jaíba, entretanto a produtividade das bananeiras plantadas em maiores densidades foi maior, atingindo até 29,1 t/ha. Os ciclos do plantio à colheita e do florescimento à colheita, peso do cacho, número de pencas e de frutos por cacho apresentados pelas plantas de Jaíba foram, em média, 411 e 141 dias, 17,7 kg, 9,1 pencas e 134 frutos, respectivamente. Peso de penca, número e peso médio dos frutos por penca e comprimento e diâmetro do fruto central de cada penca se reduziram da base para o ápice do cacho, justificando o formato cônico dos cachos da bananeira 'Prata Anã' em Jaíba. No primeiro ciclo do produção, a competição entre plantas por luz, espaço e outros fatores não foi significativa nos diferentes sistemas de espaçamento e nas densidades populacionais utilizados no experimento.
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    Caracterização, anatomia do pedicelo, fisiologia e redução do despencamento natural de bananas após a colheita
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-01-31) Pereira, Marlon Cristian Toledo; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://lattes.cnpq.br/0900147390594953
    O despencamento natural de bananas maduras é indesejável comercialmente, pois reduz o valor de mercado da fruta, bem como a sua aceitação pelos consumidores, o que pode inviabilizar o lançamento de novos cultivares. O presente trabalho teve como objetivos quantificar a suscetibilidade ao despencamento natural dos frutos de bananeira de diversos genótipos, de grupos genômicos e ploidias diferentes; obter subsídios para o melhoramento da bananeira; determinar as causas anatômicas e fisiológicas associadas ao despencamento natural de frutos de bananeira; identificar uma possível região ou camada de abscisão em frutos de bananeira; e verificar o efeito de aplicações na pré-colheita de cálcio na redução do despencamento natural dos frutos de bananeira. Os resultados evidenciaram alta resistência ao despencamento dos genótipos pertencentes ao grupo genômico BB (Butuhan, Piraí e BB França), ‘Terra’ (AAB), ‘Poteau Nain’ (tipo figo) (ABB) e ‘Thap Maeo’ (AAB), enquanto ‘Prata Anã’ (AAB), ‘Grande Naine’ (AAA), Ambrosia (AAAA), ‘Ouro’ (AA) e FHIA -18 (AAAB) apresentaram valores intermediários de resistência ao despencamento. Com relação às bananeiras com baixa resistência, destacam-se os híbridos melhorados Pioneira (AAAB), YB42-21 (AAAB), Bucaneiro (AAAA) e Calypso (AAAA) e o cultivar Ouro da Mata (AAAB). Verificou-se grau de associação de 74% entre a firmeza do fruto e a resistência ao despencamento natural. Ao contrário da maioria das plantas, na região de despencamento do fruto maduro da bananeira não foi detectado camada de abscisão. Em genótipos como Pioneira (AAAB), ‘Prata Anã’ (AAB) e ‘Lidi’ (AA), o tecido parenquimático do pedicelo degenerou-se nos frutos maduros, formando grandes espaços vazios, que justificam a maior suscetibilidade dos frutos de tais genótipos ao despencamento. O cultivar Terra (AAB), considerado resistente ao despencamento, possui fibras difíceis de serem separadas ou individualizadas e relativamente finas em relação às dos demais genótipos. Observou-se que os genótipos Butuhan (BB), ‘Poteau Nain’ (ABB) e ‘Thap Maeo’ (AAB), também resistentes ao despencamento, apresentaram fibras com paredes celulares bastante espessas. Verificou-se redução linear da resistência ao despencamento e do tempo de maturação do fruto com o incremento das concentrações de CaCl2. A firmeza não se alterou em relação às concentrações, porém em três aplicações de CaCl2 os frutos apresentaram-se mais consistentes do que com apenas uma aplicação. Os teores de cálcio da casca e da polpa dos frutos não foram alterados significativamente com as concentrações e épocas de aplicações do CaCl2, indicando baixa absorção desse nutriente quando aplicado em pré-colheita diretamente no fruto.