Fitotecnia

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    Biorremediação de solo contaminado com sulfentrazone associada a plantas e micro-organismos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-19) Melo, Christiane Augusta Diniz; Costa, Maurício Dutra; http://lattes.cnpq.br/4342428415015371
    O uso de herbicidas que apresentam elevado efeito residual no solo, a exemplo do sulfentrazone, pode apresentar sérios problemas de intoxicação de espécies suscetíveis e risco de contaminação ambiental. A biorremediação é ferramenta indicada para descontaminação de solos com herbicidas, sendo que a associação de plantas remediadoras com micro-organismos pode aumentar a eficiência da biodegradação do sulfentrazone. Diante do exposto, objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência da associação entre um consórcio microbiano e plantas remediadoras na biorremediação de solo contaminado com o sulfentrazone. Primeiramente realizou-se o isolamento de bactérias capazes de crescer na presença do sulfentrazone a partir de amostras de solo com histórico de aplicação do mesmo. O gênero Pseudomonas predominou dentre os 26 isolados bacterianos obtidos. Após triagem, Pseudomonas putida, Pseudomonas lutea, Pseudomonas plecoglossicida e três isolados de Pseudomonas sp. foram selecionados por serem mais eficientes na biodegradação do sulfentrazone. Posteriormente, foi montando um experimento em casa de vegetação em esquema fatorial 2x4x4, no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. O primeiro fator constituiu-se da inoculação ou ausência do consórcio bacteriano selecionado, o segundo fator foi composto pelo monocultivo e cultivo misto das espécies fitorremediadoras Canavalia ensiformis (feijão-de-porco) e Helianthus annuus (girassol), além da ausência de cultivo e o terceiro fator pelo tempo de biorremediação (25, 45, 65 e 85 dias após o desbaste). Foram analisadas a capacidade de promoção de crescimento vegetal pelo consórcio bacteriano, a biomassa e a atividade microbiana do solo, assim como a eficiência da biorremediação por meio de bioensaio e cromatografia líquida de alta eficiência. A inoculação de solo com o consórcio bacteriano selecionado contribuiu para a promoção do crescimento das espécies Canavalia ensiformis e Helianthus annuus, bem como proporcionou aumento da biomassa e atividade microbiana de solos contaminados com o sulfentrazone. Canavalia ensiformis na presença de consórcio bacteriano foi capaz de estimular maior atividade da microbiota associada e sustentar maior biomassa microbiana. Contudo, esta apresentou menor eficiência na redução dos resíduos de sulfentrazone no solo. O monocultivo de Helianthus annuus e o cultivo misto reduziram em 64 e 43% o tempo de meia-vida do sulfentrazone comparado ao solo cultivado com Canavalia ensiformis sem e com inoculação, respectivamente. O cultivo misto de Canavalia ensiformis e Helianthus annuus e o monocultivo de Helianthus annuus, independente da inoculação do solo com consórcio bacteriano, são as técnicas mais eficientes de biorremediação do sulfentrazone no solo. Os isolados obtidos são capazes de promover o crescimento das espécies fitorremediadoras Canavalia ensiformis e Helianthus annuus e apresentam potencial de uso em programas de biorremediação do sulfentrazone. A fitorremediação associada à bioaumentação é técnica promissora para descontaminação de solos com o sulfentrazone.
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    Atividade microbiana e interferência de plantas daninhas na cultura do milho em solo com diferentes manejos de fertilidade
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-16) Melo, Christiane Augusta Diniz; Ferreira, Lino Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Y2; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; Ferreira, Francisco Affonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783387U7; http://lattes.cnpq.br/4342428415015371; Santos, Leonardo David Tuffi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702818P4
    A habilidade competitiva das culturas e das plantas daninhas está relacionada à utilização eficiente dos recursos do meio na qual se encontram. No entanto, pode também estar relacionada com as associações dessas espécies com a microbiota do solo e a capacidade de alterá-la para minimizar a interferência. Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da interferência de cinco plantas daninhas no acúmulo de matéria seca e no conteúdo relativo de macronutrientes de plantas de milho, bem como a biomassa e a atividade microbiana associada às plantas daninhas e de milho em monocultivo e em competição, em solos com diferentes manejos de fertilidade. O experimento foi realizado em casa de vegetação, considerando-se como primeiro fator quatro manejos de fertilidade do solo (com silicato de cálcio e magnésio e adubação; com calcário e adubação; sem correção de acidez, mas com adubação; sem correção de acidez e sem adubação) e como segundo fator cinco arranjos de competição entre Zea mays e as plantas daninhas Brachiaria brizantha, Ipomoea grandifolia, Conyza canadensis, Hyptis suaveolens e Bidens pilosa, acrescido das seis espécies em monocultivo e de solo sem cultivo. A convivência do milho com plantas daninhas provocou reduções médias de 43,9%, 39,8% e 41,9% na massa da matéria seca da parte aérea, do sistema radicular e total da cultura, respectivamente. Sob interferência de B. brizantha, o milho apresentou reduções superiores a 50% no conteúdo de todos os macronutrientes, sendo esta a planta daninha mais danosa a cultura. Adicionalmente, B. brizantha e B. pilosa em competição com o milho se destacaram entre as demais plantas daninhas, apresentando elevada habilidade de extração e utilização de macronutrientes nas quatro condições de solo. Observou-se tendência de redução do carbono da biomassa microbina (CBM) nos solos que não tiveram correção de acidez. B. pilosa e o arranjo formado por Z. mays e B. brinzantha, independente do solo, apresentaram elevados valores de CBM. Baixa atividade biológica foi verificada no solo sem correção de acidez e sem adubação. No solo corrigido com silicato de cálcio e magnésio e cultivado com milho livre de interferência, o quociente metabólico (qCO2) foi maior do que com as plantas daninhas em monocultivo e arranjos de competição, sugerindo maior suscetibilidade desse sistema a perdas de carbono. Z. mays em competição com H. suaveolens mostrou ser o sistema misto mais conservativo da matéria orgânica (