Fitotecnia

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    Características da planta e do solo e produtividade de tubérculos de batata em função da aplicação de magnésio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-10-18) Lopes, Iza Paula de Carvalho; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://lattes.cnpq.br/9578962204047580
    O magnésio (Mg) é um macronutriente que participa em diversos processos metabólicos e reações bioquímicas das plantas. Quando mal supridas de Mg, as plantas apresentam reduzido sistema radicular e prejuízos na produção de energia, síntese de enzimas, ácidos orgânicos e proteínas e acumulam sacarose nas folhas com menor concentração de clorofila, enfim exibem menor produção de material vegetal. O excesso também pode retardar o crescimento e interferir negativamente em processos metabólicos, e consequentemente, sobre a produtividade das culturas. Em condição de campo, não é comum o relato de perceptível limitação no crescimento da batateira devido à escassez de Mg. Mas, pode estar ocorrendo deficiência latente, pois tem havido estudos, ao longo dos anos, mostrando que a adição de Mg a solo com baixa disponibilidade do nutriente tem efeito positivo sobre a produção de batata. Alternativamente, pode ser que sintomas de deficiência de Mg estejam sendo diagnosticados impropriamente como outras deficiências ou de natural senescência foliar, o que resultaria em subestimar a importância do Mg na produção da cultura da batata. O objetivo central da tese foi determinar o efeito do suprimento de Mg como sulfato de magnésio e calcário dolomitico sobre a produtividade de tubérculos de batata. Além da produtividade, o efeito do Mg foi determinado sobre o índice de velocidade de emergência das plantas – IVE; sobre caraterísticas possíveis de utilização na determinação do estado de nitrogênio da planta (área, diâmetro da base do pecíolo, comprimento, largura, índice SPAD, índices DUALEX, massa da matéria fresca e seca da folha índice); teores de S, Mg e micronutrientes na folha índice; caraterísticas do crescimento (comprimento e diâmetro da maior haste, número de hastes, folhas e tubérculos, área foliar, massa da matéria fresca e seca de folhas, hastes, raízes e tubérculos); características nutricionais da planta (teor e conteúdo de S, Mg e micronutrientes nas folhas, hastes, raízes e tubérculos); pH, CE e teor de Ca e Mg do solo e características pós colheita dos tubérculos (perda de peso e brotação). Adicionalmente, no segundo experimento foram analisados os teores de nutrientes na polpa e na casca. O primeiro experimento foi realizado com o sulfato de magnésio heptahidratado (MgSO4·7H2O) com 9% de Mg. Os tratamentos foram cinco doses de MgSO 4 7H2O (0; 300; 600; 1200 e 2400 kg ha-1), aplicadas no sulco de plantio e quatro repetições, utilizando a cultivar Markies. No segundo experimento, foram avaliadas cinco doses de calcário dolomítico (0; 0,20; 0,34; 0,78 e 3,11 t ha -1) que foram determinadas como 0; 1⁄2; 1; 2 e 8 vezes a dose necessária para atingir a saturação de base de 60%, estimadas para a incorporação a 10 cm de profundidade. Os tratamentos foram repetidos quatro vezes, utilizando a cultivar Ágata, sendo instalado um tratamento adicional de 0,34 t ha -1 aplicado diretamente no sulco de semeadura, sem incorporação ao solo ou ao adubo. O delineamento adotado nos dois experimentos foi de blocos ao acaso e as parcelas foram constituídas por 28 plantas, espaçadas de 0,75 cm entre linhas e 0,25 m entre plantas. O IVE não foi influenciado por doses de MgSO 4. Da mesma forma, não foram influenciadas por doses de MgSO 4 as caraterísticas da folha índice possíveis de utilização na determinação do estado de nitrogênio da planta (os índices SPAD; NBI, CHL e FLV além do comprimento e massa da matéria fresca), determinadas aos 21 DAE, no início da tuberização. Não foram observadas diferenças entre os tratamentos para as características do crescimento das plantas, porém houve aumento no teor de Mg em todos os órgãos da planta e no solo, além do pH do solo. O acúmulo de micronutrientes em cada órgão foi reduzido com as doses de MgSO 4, principalmente de Zn, aos 63 DAE. A máxima produtividade de tubérculos comerciais foi 42,98 t ha -1 que exportou 5,79 kg ha-1 de Mg tendo sido obtida com a aplicação de 1461,10 kg ha-1 de MgSO4 que proporcionou o teor de Mg na matéria seca da folha índice de 0,57 dag kg-1 e a eficiência de utilização do Mg de154 kg kg-1. A maior dose de MgSO4 resultou em efeito negativo sobre as variáveis analisadas na parte fotossintética da planta, número de folhas e área foliar, como também sobre o índice NBI, teor de Ca no solo em todas as épocas de avaliação e produtividade de tubérculos totais e comerciais. Houve decréscimo linear na massa fresca e seca de hastes com o aumento das doses de MgSO4. Os tubérculos lavados e não lavados apresentaram baixa perda de peso nas menores doses de MgSO 4. No segundo experimento, os valores de pH, teor de Ca e Mg no solo verificados com a aplicação da maior dose de calcário incorporada na área foram maiores do que o valores obtidos com a dose aplicada no sulco. A produtividade estimada de tubérculos comerciais máxima foi 35,57 t ha -1 tendo sido obtida com a aplicação de 1,77 t ha-1 de calcário que proporcionou o teor de Mg na matéria seca da folha índice de 0,52 dag kg-1 e a eficiência de utilização do Mg de 114 kg kg-1. A produtividade observada com a dose de 0,34 t ha -1 de calcário dolomítico aplicada no sulco de plantio foi 34,58 t ha -1 que propiciou a eficiência de utilização do Mg de 221 kg kg-1. Doses crescentes de calcário aumentaram o teor de Mg no solo e na polpa, porém diminuíram o teor de Ca na casca de tubérculos comerciais. Não houve efeito de doses de calcário na perda de peso de tubérculos após colheita.
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    Indicadores do estado de nitrogênio da planta, produtividade e biofortificação de tubérculos de batata influenciados por doses de sulfato de magnésio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-18) Lopes, Iza Paula de Carvalho; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787147J8; http://lattes.cnpq.br/9578962204047580; Vidigal, Sanzio Mollica; http://lattes.cnpq.br/5365238542399439; Gomes, Carlos Nick; http://lattes.cnpq.br/8999214264404271
    O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de doses de sulfato de magnésio (MgSO4.7H2O) sobre indicadores do estado de nitrogênio na planta, produtividade, biofortificação, esverdeamento e brotação de tubérculos de batata, cultivar Ágata. O experimento de campo foi realizado na Horta Nova do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (DFT/UFV), no período de 7 de junho a 23 de setembro de 2013. Os tratamentos foram constituídos de cinco doses de sulfato de magnésio (0, 100, 200, 400 e 800 kg ha -1) aplicadas em pré - plantio, com quatro repetições. Foram avaliadas, aos 21 e 60 dias após emergência (DAE), características indicadoras do estado de nitrogênio na planta. Tais características foram os índices SPAD, Dualex, intensidade do verde e os bioindicadores determinados na quarta folha (comprimento, largura, diâmetro do pecíolo, número de folíolos, área foliar, massas das matérias fresca e seca) e nos órgãos da planta (número de hastes, folhas e tubérculos, comprimento e diâmetro da haste principal, massas das matérias fresca e seca de folhas, hastes, raízes e tubérculos e área foliar), além do teor e conteúdo de N na massa da matéria seca da quarta folha. Também foram avaliados teor e conteúdo de magnésio (Mg) na massa da matéria seca da quarta folha, folhas, hastes, tubérculos e raízes, aos 21 e 60 DAE e nos tubérculos na colheita final, aos 88 DAE. Adicionalmente foram avaliados o índice de velocidade de emergência (IVE), número, massas das matérias seca e fresca de tubérculos comerciais (classes 2 e 3), esverdeamento e brotamento de tubérculos lavados e não lavados. Diferentes características indicadoras do estado de nitrogênio da batata são diferentemente influenciadas por doses de Mg e por época de avaliação. A maior produtividade comercial foi 40,09 t ha -1 de tubérculos com a aplicação da dose de 800kg ha-1 de sulfato de magnésio que propiciou, aos 21 DAE, a concentração de 0,904 dag kg-1 de Mg na massa da matéria seca da quarta folha. Tubérculos oriundos das plantas do tratamento que recebeu 800kg ha-1 de sulfato de magnésio, lavados ou não, apresentaram maior intensidade de esverdeamento do que aqueles produzidos nas plantas não adubadas com Mg. Após 90 dias de armazenamento, dose crescente de sulfato de magnésio aumentou linearmente o número de brotos de tubérculos lavados e não lavados. Não foi possível biofortificar os tubérculos de batata usando dose de até 800kg ha-1 de sulfato de magnésio, porém, houve indução da concentração de luxo de Mg em folhas, hastes e raízes de batata, no início do ciclo da planta.