Fitotecnia

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    Fenotipagem de genótipos de feijão (Phaseolus vulgaris L.) e mecanismos de tolerância ao déficit hídrico na fase de germinação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-04-25) Gama, Guilherme Fontes Valory; Silva, Laércio Junio da; http://lattes.cnpq.br/5543792304780966
    A produção de alimentos atualmente é ameaçada pelas mudanças climáticas que a cada dia potencializam episódios de seca em diversas regiões agrícolas do mundo. O futuro dos cultivos de diversas culturas em sistema de sequeiro, assim como o feijão comum dependem da busca por genótipos mais tolerantes a seca. O objetivo do trabalho foi identificar variabilidade para tolerância ao déficit hídrico em germoplasma de feijão comum nas fases de germinação e crescimento de plântulas; e investigar os mecanismos fisiológicos e bioquímicos envolvidos na resposta diferencial em plântulas de genótipos de feijão comum contrastantes para tolerância a seca. Sementes de 33 genótipos de feijão comum com potencial fisiológico semelhante foram submetidas ao déficit hídrico durante a germinação e crescimento de plântulas. Os genótipos BAT477 e CAR80 foram utilizados como tolerante e sensível ao estresse por déficit hídrico, respectivamente. O déficit hídrico foi imposto por meio do uso de polietilenoglicol (PEG) 6000 no potencial de -0,3 MPa. Com base nas avaliações de germinação, crescimento de plântulas e análises do sistema radicular das plântulas, os genótipos BAT477, G12C, G629 e G13D foram destacados com maior nível de tolerância ao déficit hídrico e CAR80 e G11C com menor nível de tolerância. Esses genótipos foram avaliados quanto ao potencial fisiológico (germinação, primeira contagem de germinação e crescimento de plântulas), atividade enzimática (enzimas SOD, CAT, POX, APX) e conteúdo de prolina sob deficiência hídrica durante a germinação e crescimento inicial das plântulas. A análise fisiológica apontou maior desempenho germinativo para BAT477 e G13D sob déficit hídrico. Genótipos com maior desempenho sob déficit hídrico apresentam como estratégia de tolerância ao estresse sistema radicular mais profundo e proliferativo, maior atividade de enzimas do sistema antioxidante e maior conteúdo de prolina. Os genótipos mostraram diferentes estratégias para tolerância ao déficit hídrico, enquanto BAT477 aumenta a atividade da CAT, G12C investe em maior atividade da APX. Palavras-chave: Sistema radicular. Sementes. Qualidade fisiológica. Enzimas antioxidantes
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    Déficit hídrico e silício na qualidade de sementes de trigo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-27) Gama, Guilherme Fontes Valory; Silva, Laércio Junio da; http://lattes.cnpq.br/5543792304780966
    O estresse hídrico durante o desenvolvimento das plantas é uma situação que pode reduzir a quantidade e a qualidade das sementes produzidas, o que já foi constatado para trigo e outras culturas agrícolas. O silício é um elemento benéfico e está relacionado ao aumento da tolerância das plantas à múltiplas situações de estresse. Este elemento atua como barreira estrutural nas folhas, aumenta a atividade do sistema antioxidante e contribui para diminuição da perda excessiva de água pela transpiração. Desta forma, o Si poderia ser uma alternativa para minimizar os efeitos causados por déficit hídrico na qualidade fisiológica das sementes produzidas por plantas sob esta condição. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o crescimento e a produtividade de plantas de trigo cultivadas sob diferentes lâminas de irrigação e em resposta à aplicação foliar de silíc io, bem como a qualidade fisiológica e a tolerância ao déficit hídrico durante a germinação das sementes produzidas. O experimento foi realizado em campo na Universidade Federal de Viçosa. Foram utilizadas sementes da cultivar de trigo BRS 264. O delineame nto experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema de parcela subdividida, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em: três lâminas de irrigação, 100, 50 e 0 % da irrigação total necessária para a cultura, que foram alocadas nas parcelas e aplicadas a partir da antese; e dois tratamentos de silício, alocados na subparcela, nas doses de 0 e 5 mM, que foram aplicados via foliar na fase de perfilhamento da cultura (25 dias após a semeadura). O crescimento das plantas foi avaliado por meio da quantificação da matéria fresca e seca e o teor de água das plantas. As sementes produzidas foram avaliadas quanto a produtividade, a qualidade física pela determinação do peso de mil sementes e peso hectolítrico; e quanto a qualidade fisiológica, por meio do teste de germinação e testes de vigor. As sementes produzidas também foram avaliadas quanto a sua tolerância ao déficit hídrico durante a germinação, por meio da condução do teste de germinação e crescimento de plântulas nos potenciais osmóticos 0,0; -0,2; -0,4; -0,6 MPa, induzidos por polietileno glicol 6000. A restrição hídrica em campo, imposta na fase de floração da cultura, não teve efeito sobre a matéria seca das plantas, que provavelmente já estava formada nesse estádio, e sobre a produtividade. A limitação hídrica reduziu o peso de mil sementes, mas não afetou sua qualidade fisiológica. O silício não influenciou o crescimento e produtividade das plantas e a qualidade fisiológica das sementes produzidas, independentemente da lâmina de irrigação. A germinação das sementes e o crescimento das plântulas de trigo foram reduzidos pelo déficit hídrico, porém não foi observado efeito do Si e das lâminas de irrigação na tolerância delas a este estresse. A partir dos dados obtidos pode-se concluir que a restrição hídrica na fase de maturação das sementes de trigo não influenciou sua qualidade fisiológica e nem a tolerância à condição de estresse hídrico durante a germinação. O silício aplicado via foliar às plantas de trigo não teve efeito sobre a produtividade, qualidade das sementes produzidas e tolerância das sementes à condição de estresse hídrico durante a germinação.