Fitotecnia

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    Desempenho ninfal e reprodutivo do predador Brontocoris tabidus (Heteroptera: Pentatomidae) em campo, após dez gerações em laboratório
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-10) Freitas, Fernando Azevedo de; Zanuncio, José Cola; http://lattes.cnpq.br/8287971551561728
    Nos últimos anos, vem se intensificando ataques de Lepidoptera daninhos à eucaliptocultura brasileira, o que pode afetar o fornecimento de matéria prima para a indústria de papel e celulose. Os percevejos predadores da família Pentatomidae destacam-se como importantes agentes de controle biológico dessas lagartas desfolhadoras. O presente trabalho objetivou comparar o desenvolvimento ninfal e aspectos reprodutivos do percevejo predador Brontocoris tabidus (Heteroptera: Pentatomidae) de primeira e décima gerações de laboratório. Avaliou-se o efeito deletério de acasalamentos endogâmicos em gerações sucessivas, visando aprimorar-se a tecnologia de produção massal desse predador. Além do estudo das características das fases ninfal e adulta, foram elaboradas tabelas de esperança de vida e de fertilidade, para se avaliar as características reprodutivas de B. tabidus. O experimento foi conduzido em planta de Eucalyptus urophylla, próximo ao Insetário do Departamento de Biologia Animal, da Universidade Federal de Viçosa. Indivíduos de B. tabidus de primeira geração em laboratório constituíram o tratamento G1 e foram obtidos a partir da coleta de ovos e ninfas de primeiro e segundo estádios desse predador no município de Abaeté, Estado de Minas Gerais, em povoamento de E. urophylla, durante surto de Thyrinteina arnobia (Lepidoptera: Geometridae). Quando estes indivíduos atingiram a fase adulta, os mesmos foram acasalados e as posturas provenientes utilizadas no tratamento G1. Os de décima geração constituíram o tratamento G10 e foram obtidos da criação massal do Laboratório de Controle Biológico do Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária (BIOAGRO) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, estado de Minas Gerais. A sobrevivência nos diferentes estádios e da fase ninfal, os períodos de pré- oviposição, oviposição, pós-oviposição, incubação dos ovos e intervalo entre posturas, o número de posturas por fêmea, a porcentagem de eclosão de ninfas e a longevidade de fêmeas foram semelhantes entre gerações. Indivíduos de primeira geração de B. tabidus apresentaram menor duração da fase ninfal, maior peso de ninfas de quinto estádio e de machos e fêmeas, e maior número de ovos por fêmea, de ovos por postura, de ninfas por fêmea, de ninfas por postura, além de maior longevidade de machos e da taxa líquida de reprodução (Ro), razão infinitesimal de aumento (rm) e finita de aumento (ë ) e menor duração de uma geração (DG) e do tempo necessário para a população duplicar em número de indivíduos (TD) que os de décima geração. Isto mostra ser necessário a alteração do processo de criação massal desse predador após dez gerações e uma medida recomendada no combate ao efeito endogâmico seria a renovação de populações de B. tadidus com indivíduos coletados no campo, para a manutenção da produtividade desse predador em programas de criação massal.