Fitotecnia

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    Interferência de plantas daninhas no crescimento e nutrição de plantas jovens de Coffea arabica L
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-19) Fialho, Cíntia Maria Teixeira; Ronchi, Cláudio Pagotto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767872T7; Santos, José Barbosa dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762342T2; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; http://lattes.cnpq.br/1746144814575933; França, André Cabral; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4739916A0; Sakiyama, Ney Sussumu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781483H8
    Apesar da grande área ocupada pelo café no território brasileiro a produtividade média desta cultura no Brasil é baixa. Dentre os vários fatores que contribuem para isto destaca-se a interferência das plantas daninhas, que competem pelos recursos água, luz e nutrientes. Na fase inicial de crescimento do cafeeiro é considerado uma das fases mais sensíveis à interferência das plantas daninhas, sobretudo, na linha de cultivo da cultura. Porém, a manutenção da lavoura durante todo o ciclo, livre de qualquer planta daninha deixa o solo desprotegido contra a erosão. Nos últimos anos, visando maior sustentabilidade da atividade cafeeira, tem-se procurado desenvolver sistemas integrados de manejo de plantas daninhas. Neste sistema cultiva-se entre as linhas do café espécies de plantas daninhas que têm como finalidade a promover a cobertura do solo e a reciclagem de nutrientes. Neste trabalho objetivou-se avaliar os efeitos da Interferência de plantas daninhas no crescimento e nutrição de plantas jovens de Coffea arabica L. Para isso, foram realizados três experimentos em casa de vegetação. No primeiro experimento avaliou-se quatro espécies de plantas daninhas: Brachiaria decumbens, Digitaria horizontalis, Brachairia plantaginea, Mucuna aterrima, em quatro densidades (zero, duas, quatro e seis plantas por vaso) em competição com plantas de café. O plantio das espécies de plantas daninhas foi realizado 60 dias após o transplantio do café e estas conviveram em mesmo vaso por 90 dias. A M. aterrima e B. plantaginea foram às espécies que mais influenciaram negativamente o crescimento do café. Ocorreu relação negativa entre aumento da densidade de plantas daninhas, com as variáveis de crescimento de plantas de café e razões de massa radicular e sistema radicular/parte aérea. No segundo experimento avaliaram-se os teores foliares de nutrientes nas plantas de café e nas espécies daninhas cultivadas em competição. Todas as espécies de plantas daninhas, quando em convivência com o café, proporcionaram menor teor de nutrientes nas folhas da planta cultura, principalmente, com o incremento da densidade de plantas. Exceção foi observada para as concentrações de N nas folhas do cafeeiro que conviveram com M. aterrima. Os teores de nutrientes nas folhas das plantas daninhas diferiram por espécie indicando capacidade diferenciada de reciclagens de nutrientes. No terceiro experimento avaliaram-se os efeitos de interferência da Brachiaria decumbens e Brachiaria plantaginea sobre o crescimento de plantas de café aos 60 dias após transplantio (60 DAT) e aos 180 dias após o transplantio (180 DAT). A interferência das gramíneas no crescimento das plantas de café mais jovem (60 DAT) foi maior em relação às plantas de café aos 180 DAT. Os efeitos da competição das espécies de plantas daninhas nas plantas mais jovens de café (60 DAT) foram similares não diferindo para a maioria das variáveis relacionadas ao crescimento das plantas de café. Todavia, quando a competição se instalou mais tarde aos 180 DAT, a B. plantaginea foi à espécie mais competitiva. O aumento da densidade de plantas daninhas promoveu maior alocação de fotoassimilados para parte área em detrimento ao sistema radicular do café.
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    Interação entre micro-organismos do solo, plantas daninhas e as culturas do milho e da soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-05-07) Fialho, Cíntia Maria Teixeira; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; http://lattes.cnpq.br/1746144814575933; Ferreira, Francisco Affonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783387U7; Santos, José Barbosa dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762342T2; Ferreira, Evander Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772424H9
    A habilidade competitiva das culturas e plantas daninhas depende da utilização eficiente dos recursos do meio. Acredita-se haver relação entre as associações das espécies vegetais com a microbiota do solo e consequentemente sobre o grau de interferência. Nesta pesquisa avaliou-se a interferência de três espécies de plantas daninhas (Bidens pilosa L., Brachiaria decumbens Stapf. (Syn. Urochloa decumbens) e Eleusine indica (L.) Gaertn.) sobre a cultura do milho e da soja em duas condições: a) plantas daninhas competindo sem contato com as raízes da cultura; b) com contato entre raízes. Para isso foram montados dois experimentos referentes a cultura do milho e soja. As espécies B. pilosa e E. indica quando em competição com o milho apresentaram maior colonização micorrízica e foram as que mais interferiram negativamente no crescimento e no acúmulo de nutrientes. O potencial de solubilização do fósforo inorgânico do solo rizosférico de plantas milho submetido à competição com contato das raízes entre espécies aumentou em 2,58 μg por grama de solo. Este contato entre as raízes das espécies em competição contribuiu para redução da colonização micorrízica arbuscular das raízes do milho e aumento da colonização nas raízes de plantas daninhas. Com relação à cultura da soja em competição com plantas daninhas houve menor oxidação da matéria orgânica por unidade de biomassa microbiana, resultando em menor quociente metabólico, em comparação com a rizosfera da soja em monocultivo. Ocorreu interação positiva para a colonização micorrízica da soja e das plantas competidoras independente da espécie e do contato entre as raízes. Esse aumento da colonização micorrízica foi de 53, 40 e 33 % quando a soja estava em competição com as espécies B. decumbens, E. indica e B. pilosa, respectivamente. As plantas daninhas apresentaram diferentes estratégias competitivas e mostram-se boas competidoras e em muitos casos não tiveram suas variáveis de crescimento e nutricionais reduzidas quando em competição com as culturas. As combinações entre culturas e espécies de plantas daninhas alteram de modo variado o comportamento da microbiota do solo e o contato entre raízes mostrou-se de grande importância na interferência entre as espécies.