Fitotecnia

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    Diferenciação floral da macieira ‘Eva’ em diferentes condições climáticas brasileiras
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-08-03) Ferreira, Joseane Turquete; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/5849183791016149
    O Brasil ocupa a décima primeira posição na produção mundial de maçãs, com produção de 1,2 milhões de toneladas em 2021. Um dos desafios no cultivo da macieira é a irregularidade na produção, aspecto influenciado por vários fatores como nutrição, irrigação e principalmente as condições climáticas. Dentre estes, a temperatura é o fator determinante, que interfere na diferenciação floral, sendo as altas temperaturas responsáveis por acelerar ou antecipar esse processo, que pode levar à abscisão das gemas. Desta forma, o objetivo do trabalho foi determinar o momento da ocorrência da diferenciação floral da macieira ‘Eva’ em áreas produtoras com diferentes condições climáticas. O experimento foi realizado com a cultivar Eva enxertada em porta-enxerto ‘Marubakaido’ com interenxerto da cultivar M9, simultaneamente em três pomares comerciais, localizados nos municípios de Barbacena (MG), Ervália (MG) e Palmas (PR). As coletas ocorreram nas safras de 2019/20, 2020/21 e 2021/22 entre os meses de agosto a março, realizadas quinzenalmente. Os tratamentos considerados foram tempo (datas de avaliação) x localidade (três municípios). Foram coletadas 30 amostras de cada estrutura (esporão e gema terminal e lateral de brindila) em cada uma das combinações de tempo e localidade, fixadas em FAA 50% e, em seguida, armazenadas em etanol 70%. Para elaboração das lâminas foram utilizadas três repetições para cada estrutura, local e data. Os cortes foram realizados no plano longitudinal, com auxílio de micrótomo rotativo manual Spencer e corados com azul de toluidina em tampão fosfato pH 4,5, com total aproximado de 2.000 lâminas avaliadas. Adicionalmente, lâminas com cortes representativos foram coradas com lugol para a análise histoquímica de detecção de amido nas amostras. Os cortes foram fotografados em Fotomicroscópio Olympus AX70 com sistema de captura de imagem acoplado AxioCam HRc Zeiss. A análise descritiva da histologia e estádio das gemas foram realizadas utilizando como referencial a escala diagramática na interpretação dos resultados. Foi observado que a partir de setembro, já havia gemas de esporões diferenciados em Barbacena – MG, seguido por Ervália - MG, que apresentou gemas de esporões e brindilas diferenciadas a partir de outubro. Em Palmas – PR, as gemas de esporões estavam diferenciadas a partir de dezembro. Existe diferença no período de ocorrência da diferenciação floral da macieira ‘Eva’, nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. Há alterações na diferenciação floral, sendo influenciada pelo tipo de estrutura e local de cultivo. Os esporões apresentaram maior proporção na formação de gemas florais e maior estabilidade durante o período avaliado. O acúmulo de amido no meristema apical foi maior nos locais onde a temperatura média foi menor como Barbacena - MG e Palmas – PR (18,7 °C e 18,2 °C, respectivamente), quando comparado com Ervália que apresentou temperatura média de 20,1 °C. As alterações histométricas e da anatomia das gemas em transição floral foram associadas a diferenças atribuídas à altura e ao ângulo de inclinação do domo meristemático. A partir dos dados de histometria e análise fenológica das gemas, foi possível verificar dois períodos de diferenciação floral e mais de um surto de crescimento em Ervália – MG e Barbacena – MG. Palavras-chave: Malus domestica Borkh. Anatomia aplicada. Meristema floral.
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    Seleção de híbridos naturais de mangueira Ubá obtidos na Zona da Mata de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-15) Ferreira, Joseane Turquete; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://lattes.cnpq.br/5849183791016149
    A mangueira ‘Ubá’ é encontrada praticamente em todos os municípios da Zona da Mata mineira e seus frutos são destinados tanto para consumo in natura como para o processamento. No entanto, há grande heterogeneidade entre plantas nos pomares, o que contribui para a baixa produtividade da cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar e selecionar clones superiores de mangueiras ‘Ubá’, com base em características agronômicas, visando à produção de frutos de melhor qualidade. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Sementeira, em Visconde do Rio Branco, MG. Foram avaliados 195 acessos de mangueira ‘Ubá’, cada um com quatro repetições. As variáveis analisadas foram: produção das cinco primeiras safras (massa, número de frutos e índice de alternância de produção por planta) e características de qualidade dos frutos da safra 2017-2018 (massas do fruto, da casca, da semente e da polpa, comprimento, diâmetro ventral e transversal, índice de cor de casca e polpa, teor de sólidos solúveis, acidez titulável, vitamina C e teor de carotenoides totais da polpa). As médias obtidas foram agrupadas pelo critério de Scott-Knott, a 5% de probabilidade, e pelo método de agrupamento de Tocher, por meio da distância euclidiana média. Ainda para o estudo das características avaliadas foram realizadas as análises de componentes principais e correlação simples. Analisando a produção acumulada, observou-se média de 139,6 kg de fruto/planta, com a formação de dois grupos distintos, sendo a média da plantas mais produtivas de 184,1 kg de frutos/planta (Grupo A), e a das menos produtivas, de 94,1 kg/planta (Grupo B). A média acumulada do número de frutos/planta foi de 1.247, com a formação de dois grupos, com média de 1.686 frutos/planta no grupo A e 854 frutos/planta no grupo B. O índice de alternância de produção apresentou média de 0,43 com a formação de dois grupos distintos, com médias de 0,61 e 0,30. Em geral, plantas mais produtivas apresentaram menor IAP. Também foram formados dois grupos para massa dos frutos, com médias de 144,8 g e 125,0 g, observando-se correlação negativa entre massa dos frutos e a produção por planta. Não foram encontradas diferenças entre os acessos para rendimento de polpa, massas da casca e da semente, porcentagens de casca, semente e polpa e teor de carotenoides totais. A cor de polpa, baseada no ângulo hue, variou de 68 a 84,7o, os sólidos solúveis variaram de 16,1 a 26,5 °Brix e o teor de vitamina C variou de 7,94 a 136,96 mg de ácido ascórbico/100 g de polpa. Constatou-se que houve correlação significativa positiva entre massa do fruto e rendimento de polpa e entre acidez titulável e vitamina C, e correlação significativa negativa entre sólidos solúveis e acidez e entre o ângulo hue da polpa e os sólidos solúveis. O agrupamento pelo método de otimização Tocher resultou na formação de 8 grupos de mangueiras. Os resultados obtidos evidenciaram a existência de variabilidade genética entre os acessos. Foram pré-selecionados 66 acessos de mangueiras ‘Ubá’, sendo 24 com base em produção acumulada superior a 200 kg de frutos por planta e 42 acessos com base em características superiores de qualidade dos frutos. Palavras-chave: Mangifera indica L. Melhoramento vegetal. Qualidade de fruto.