Fitotecnia

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    Sorção, dessorção, meia-vida e lixiviação do tembotrione em solos com diferentes atributos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-22) Faria, Autieres Teixeira; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/6064722550711181
    Na agricultura contemporânea, têm-se como objetivo final maiores produtividades, alta qualidade do produto colhido e menor relação custo/benefício. Assim, os agrotóxicos são utilizados pela sua maior eficiência e menores custos em comparação a outros métodos. Mesmo com todos os benefícios atrelados ao uso dos agroquímicos, são observados na prática inúmeros efeitos adversos ao ambiente em decorrencia do uso incorreto desses compostos. Devido à dinâmica e rotatividade do mercado de agroquímicos vários compostos são lançados sem que sejam feitos estudos adequados das suas interações com o ambiente. A fim de atender às recomendações seguras dos defensivos, é de fundamental importância o estudo da sua dinâmica no ambiente. Herbicidas, aplicados em pré ou pós- emergência, podem chegar ao solo. Esses compostos são tóxicos e, se aplicados sem o conhecimento de sua interação com a matriz do solo, podem causar impacto ambiental negativo, que é influenciado pelos processos de retenção, transformação e transporte dessas moléculas no ambiente. O processo de retenção irá comandar a concentração do herbicida na solução do solo, o que poderá comprometer a sua eficiência agronômica ou até mesmo causar a perda da seletividade da cultura de interesse. Além disso, terá influência direta na meia-vida do herbicida no solo, podendo favorecer o fenômeno conhecido por carryover e a contaminação do solo e da água. Recomendado para a cultura do milho, o tembotrione é um herbicida ainda pouco estudado quanto ao seu comportamento no solo. Com esse propósito, objetivou-se neste trabalho estudar a sorção, a dessorção em laboratório, a meia-vida e a lixiviação do tembotrione em solos provenientes de diferentes regiões do Brasil. Para isso foi utilizada a cromatografia líquida de alta eficiência além de ensaios biológicos. A sorção e a dessorção do tembotrione e de seu metabólito foram determinadas por meio da plotagem de curvas cinéticas, cujas concentrações foram obtidas por cromatografia, sendo gerados os coeficientes de sorção (Kd, 1/n), bem como o índice de histerese (H) em cada solo. Em um segundo experimento, foi selecionada a espécie indicadora beterraba (Beta vulgaris) para os ensaios biológicos, os quais foram realizados para confirmação dos resultados observados por cromatografia líquida de alta eficiência. Para isso, foram construídas curvas de dose-resposta para a beterraba em solos tratados com tembotrione, calculando- se os coeficientes (C 50 ), que se referem à concentração do herbicida que reduz em 50% a massa da matéria seca da planta e determinada a razão de adsorção (RA), que indica a capacidade de adsorção do tembotrione em cada solo. Em um terceiro experimento, foi determinada a meia-vida do tembotrione por cromatografia em diferentes solos em condições de casa de vegetação. No quarto experimento, foi estudado o potencial de lixiviação do tembotrione em amostras de solo coletadas em diferentes profundidades de colunas, por meio de ensaios biológicos e cromatografia líquida. Conclui-se que a capacidade de sorver o tembotrione e o seu metabólito variam com as características químicas e físicas dos solos, havendo relação direta da sorção do tembotrione e do seu metabólito com teores de argila e de matéria orgânica e relação inversa com o pH dos solos. A dessorção do tembotrione e do seu metabólito reduzem com o aumento dos teores de argila e matéria orgânica dos solos avaliados. A beterraba (Beta vulgaris), pela sua facilidade de cultivo, alta sensibilidade e rápido crescimento inicial, foi selecionada e utilizada como espécie indicadora da presença do tembotrione na solução do solo para realização dos ensaios biológicos na comprovação dos resultados obtidos com cromatografia líquida de alta eficiência. Há risco de carryover do tembotrione em cultivos sucessivos ao milho. Esse risco é maior nos solos com maior capacidade sortiva. A meia- vida do tembotrione no solo está diretamente relacionada aos teores de argila e de matéria orgânica e inversamente ao pH. Aplicações do tembotrione em solos com altos teores de areia e com argilas de baixa atividade, com pH elevado e com baixos teores de matéria orgânica podem resultar em alto risco ambiental pela lixiviação.
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    Sorção, dessorção, lixiviação e meia-vida do tebuthiuron em latosolos brasileiros
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-26) Faria, Autieres Teixeira; D'antonino, Leonardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4133365J5; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; http://lattes.cnpq.br/6064722550711181; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774458Z6
    Nas condições tropicais ocorre grande variedade de solos e de clima. Nesta região são escassas as pesquisas sobre o comportamento dos herbicidas nos solos. Aplicações desses produtos sem o conhecimento de suas interações com os atributos dos solos e condições climáticas podem ser uma das causas da ineficiência agronômica, observadas com certa frequência, além dos elevados riscos de contaminação de águas superficiais e subterrâneas. O tebuthiuron é um dos herbicidas mais utilizados em cana-de-açúcar no Brasil e sua dinâmica nos solos tropicais é pouco estudada. Assim, realizou-se este trabalho que teve como objetivo avaliar a sorção, dessorção, meia-vida e lixiviação do herbicida tebuthiuron nos Latossolos Vermelho-Amarelo, Latossolo Vermelho-Amarelo húmico (LVAh), Latossolo Amarelo e Latossolo Vermelho. Para isso foram utilizados métodos de cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE) sendo os resultados comprovados por métodos biológicos. Foram realizados três experimentos, sendo o primeiro para determinar a sorção e dessorção do tebuthiuron em latossolos, o segundo a lixiviação desse herbicida no perfil do solo e o terceiro, a sua meia-vida nesses solos. A sorção do tebuthiuron seguiu uma mesma tendência nos diferentes solos, caracterizando-se em duas fases. Numa fase inicial, a sorção ocorreu de forma mais rápida, e em seguida exibindo uma fase mais lenta. A sorção foi diretamente proporcional aos teores de matéria orgânica e argila nos solos. Por outro lado, a dessorção desse herbicida foi inversamente proporcional a sorção. A lixiviação do tebuthiuron foi maior nos LV pH 5,0 e pH 6,2 e LA pH 6,3, sendo reduzida por maiores teores de matéria orgânica e argila. A degradação do tebuthiuron no solo seguiu um modelo exponencial, e a sua meia-vida no solo foi influenciada pelo teor de matéria orgânica, CTC e teor de argila. No LVA pH 5,0, a meia-vida do tebuthiuron foi de 155 dias. No mesmo solo, com o pH alterado para 5,9, a meia-vida desse herbicida foi de 117 dias após sua aplicação. Conclui-se que a sorção, dessorção, meia-vida e lixiviação do tebuthiuron são influenciadas pelas características químicas (matéria orgânica e CTC) e físicas (teor de argila) do solo. A matéria orgânica aumentou a sorção e reduziu a dessorção e a lixiviação do tebuthiuron. Por outro lado em solos com maior CTC a persistência do tebuthiuron foi reduzida. Os ensaios biológicos podem ser utilizados na confirmação dos resultados da cromatografia.