Fitotecnia

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/174

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 1 de 1
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Conservação de sementes de mamão em função da presença da sarcotesta, teor de água das sementes e tipo de embalagem
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-19) Estanislau, Wagner Tompson; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763858Y0#Producaocientifica; Silva, Fernando Antônio Pereira da; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8
    O presente trabalho foi desenvolvido nos Laboratórios de Sementes e de Pós-Colheita de Hortaliças do Departamento de Fitotecnia, da Universidade Federal de Viçosa, tendo como objetivo avaliar o efeito do tipo de embalagem, do teor de água das sementes e da presença da sarcotesta na conservação de sementes de mamão durante o armazenamento. Sementes de mamão do grupo Formosa, híbrido Tainung 01, foram extraídas de frutos no estádio 5 de maturação (casca com mais de 75% da superfície externa com coloração amarela). Parte das sementes foi colocada sobre papel toalha em condição de laboratório, a 25ºC, obtendo-se, assim, uma amostra de sementes com a sarcotesta. O restante das sementes foi submetido à fricção em peneira de arame com auxílio de uma escova de cerdas plásticas, sob jato de água corrente, para a remoção da sarcotesta, sendo, em seguida, colocadas para secar nas mesmas condições descritas para as sementes com sarcotesta. Foram obtidas, então, sementes com e sem sarcotesta que foram submetidas à secagem até atingirem graus de umidade de, aproximadamente, 11, 8 e 5%. Em seguida, foram acondicionadas em quatro tipos de embalagens (papel multifoliado, saco de polietileno, papel aluminizado do tipo pouch e lata) e armazenadas em ambiente de laboratório por 15 meses, a partir de março de 2004. Antes do armazenamento e a cada três meses, as sementes foram submetidas à determinação do grau de umidade e aos testes de germinação, primeira contagem de germinação e envelhecimento acelerado. Determinou-se ainda, a atividade das enzimas fosfatase ácida e peroxidase utilizando-se eletroforese em gel de amido a 12%. Verificou-se que sementes de mamão recém-colhidas apresentaram dormência que foi superada aos seis meses de armazenamento. Sementes com sarcotesta apresentaram menor qualidade fisiológica quando comparadas às sem sarcotesta, durante todo o período de armazenamento. Sementes com sarcotesta tiveram a viabilidade preservada até o nono mês de armazenamento, com redução drástica da qualidade a partir daí, independente do grau de umidade e do tipo de embalagem. A qualidade fisiológica das sementes sem sarcotesta, com 8 e 11% de umidade, foi mantida até o 12º mês de armazenamento em condição de ambiente, independente do tipo de embalagem utilizada. As embalagens impermeáveis não foram adequadas para o armazenamento de sementes sem sarcotesta com 5% de umidade. As avaliações eletroforéticas revelaram a ocorrência de alterações enzimáticas em função do teor de água nas sementes, embora não tenha sido constatada associação entre deterioração das sementes de mamão durante o armazenamento e alterações nos sistemas enzimáticos fosfatase ácida e malato desidrogenase.