Fitotecnia

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    Qualidade dos cafés verde-cana e cereja preparados por via úmida
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-23) Dalvi, Leandro Pin; Silva, Fernando Antônio Pereira da; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Sakiyama, Ney Sussumu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781483H8; http://lattes.cnpq.br/7662111330884819; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9; Oliveira, Antônio Carlos Baião de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782833P5
    Contribuições significativas para a melhoria da qualidade e consequente remuneração são atribuídas ao preparo do café via úmida. A presente pesquisa teve como objetivo determinar o rendimento e o potencial de qualidade do café colhido no estádio verde-cana, quando preparado por via úmida. O trabalho foi conduzido na Unidade de Processamento de Café do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. Foram utilizadas amostras provenientes de sete lotes de café arábica. As amostras de código 1, 2, 3, 4 e 5 foram extraídas de lotes colhidos na região de Viçosa-MG. Os lotes 6 e 7 foram colhidos no município de Vargem Alta-ES. Todo o café foi submetido ao preparo via úmida, e a fração de frutos verdes e verde-cana foi separada mecanicamente da fração cereja pelo próprio descascador. Os grãos em pergaminho foram esparramados em terreiro de concreto a pleno sol durante um dia, para pré-secagem. Após este período, o café foi transferido para terreiro suspenso onde permaneceu até atingir umidade em torno de 10,5 a 11%. Em seguida, as amostras foram beneficiadas, padronizadas e classificadas quanto a defeitos e peneira para determinação do peso de matéria seca de 100 grãos e da condutividade elétrica do exsudato após embebição de 3,5 e 5 horas, além da análise sensorial por prova de xícara. O experimento foi montado segundo um esquema fatorial 7x2 (7 lotes de café e dois níveis de maturação: cereja e verde-cana), em DIC com quatro repetições. Os dados foram analisados por meio da análise de variância. As médias foram comparadas pelo teste F e pelo critério de Scott-Knott a 5%. Como resultado, grãos provenientes de frutos cereja apresentaram maior tamanho e maior peso de massa seca e menor quantidade de defeitos, conferindo maior rendimento a esta fração. Após 3,5 horas de embebição, foi possível determinar com segurança a condutividade elétrica do exsudato dos grãos. A fração verde-cana apresentou maior condutividade, no entanto, o resultado situou-se ainda em níveis baixos. A análise sensorial da bebida não detectou diferenças entre os níveis de maturação. Grãos provenientes de frutos verde-cana, classificados como peneira 16 e acima sem defeitos, apresentam qualidade da bebida equivalente ao café cereja, alcançando na análise sensorial por prova de xícara notas finais acima de 75 pontos na escala BSCA.