Fitotecnia

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    Nutrição nitrogenada e potássica afetando crescimento, produção, composição química e qualidade da bebida de Coffea arabica L.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-24) Clemente, Junia Maria; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Martinez, Hermínia Emília Prieto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788276P4; http://lattes.cnpq.br/8345230562555588; Neves, Yonara Poltronieri; http://lattes.cnpq.br/6151512891086957; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723069A2; Sakiyama, Ney Sussumu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781483H8
    O nitrogênio e potássio são os nutrientes de maior exigência pelo cafeeiro, sua deficiência pode causar distúrbios metabólicos e afetar o desenvolvimento das plantas de café e consequentemente a produção e características físicas e químicas dos grãos, uma vez que são nutrientes minerais envolvidos na biossíntese e metabolismo de compostos relacionados à qualidade química dos grãos crus do café. Este trabalho objetivou avaliar o efeito do nitrogênio (N), potássio (K) e da relação N:K no crescimento vegetativo, produção e características físicas dos grãos beneficiados de café, bem como o efeito sobre os principais atributos químicos relacionados à qualidade da bebida dos grãos crus do café. Os tratamentos consistiram de quatro relações N:K na solução nutritiva, obtidas mantendo-se constante a concentração de N e variando a concentração de K, mais um tratamento controle com menor concentração de N. Empregaram-se as concentrações 1,08, 2,15, 3,23 e 5,38 mmol/L de K combinados com a dose de 6 mmol/L de N, obtendo-se as relações N:K(p/p):1,0:0,5; 1,0:1,0; 1,0:1,5; 1,0:2,5. Empregou-se um tratamento controle com as doses de 3 e 1,61 mmol/L de N e K, respectivamente resultando a relação N:K(p/p) de 1,0:1,5. Empregaram-se mudas de café da variedade Catuaí Vermelho IAC 99 germinadas em substrato convencional e com um par de folhas definitivas, as quais foram transferidas para o sistema hidropônico de cultivo por sub-irrigação tendo como substrato a argila expandida. Para o referido estudo foram realizadas análises dos seguintes atributos químicos relacionados à qualidade da bebida: atividade da polifenoloxidase, cafeína, fenóis totais, açúcares totais, redutores e não redutores, acidez total titulável, índice de coloração, lixiviação de potássio, condutividade elétrica e pH. Além disso, foram realizadas análises das seguintes variáveis do crescimento vegetativo: altura, número de nós do ramo ortotrópico, número de nós do oitavo ramo plagiotrópico contado a partir da base (Ramo índice), diâmetro do caule, número de frutos do ramo índice, a cada duas semanas após a queda das flores, análise química de folhas e grãos, clorofila total, produção por planta e classificação dos grãos quanto ao tamanho. A relação N:K influenciou a qualidade da bebida avaliada pela prova de xícara. O potássio influenciou todas as variáveis analisadas exceto a atividade da polifenoloxidase. O alto N não influenciou a produção de café cereja e restringiu a qualidade da bebida. A qualidade da bebida foi proporcional a atividade da polifenoloxidase, cafeína, índice de coloração e açúcares redutores e inversamente proporcional a acidez total titulável, lixiviação de potássio, pH e condutividade elétrica. O efeito da relação N:K foi observado nas seguintes variáveis de crescimento vegetativo: altura, número de nós dos ramos plagiotrópicos e diâmetro do caule , no entanto, não foi importante na definição da produção de café cereja e na classificação dos grãos beneficiados quanto ao tamanho. O teor de N nos tecidos das plantas foi proporcional ao N da solução nutritiva, contudo, não foi acompanhado de maiores médias das variáveis analisadas. O K influenciou o crescimento vegetativo até um ponto de máximo obtido com 5,38 mmol/L de K na solução nutritiva, o qual resultou em teores de 3,25 dag/kg de K nas folhas índice do cafeeiro.
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    Boron, copper and zinc effects on photosynthesis, enzymatic activity, nutritional status, production, chemical composition and cup quality of coffee
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-16) Clemente, Junia Maria; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Neves, Yonara Poltronieri; http://lattes.cnpq.br/6151512891086957; Martinez, Hermínia Emília Prieto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788276P4; http://lattes.cnpq.br/8345230562555588; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723069A2; Jifon, John Lonfover; Pereira, Adriana Farah de Miranda; http://lattes.cnpq.br/8889277811105841
    A ordem de exigência de micronutrientes pelo cafeeiro é Fe>Mn>B>Zn>Cu>Mo, o que permite inferir que os maiores problemas estão relacionados ao B, Cu e Zn, uma vez que os solos brasileiros apresentam teores elevados de Fe e Mn. As formas usuais de fornecimento do B, Cu e Zn a cafeeiros são via solo ou via pulverização foliar, porém, ambas as formas possuem desvantagens, além disso, a literatura é bastante rica quanto às melhores fontes e doses para que sejam obtidas boas produtividade, no entanto, pou- co ainda é conhecido sobre seus efeitos na qualidade da bebida. Assim, objetivou-se com esse trabalho verificar a viabilidade da suplementação do B, Cu e Zn via inserção de comprimidos na haste ortotrópica do Coffea arabica L., bem como, avaliar a resposta do cafeeiro em termos de produtividade e qualidade dos grãos. Foram executados três experimentos em campo sob delineamento em blocos casualizados com 5 repetições. Para avaliar o efeito do B foram aplicados os tratamentos sem o fornecimento de B, pulverização foliar contendo ácido bórico (0,4%) e inserção de comprimidos contendo sais de B, B+Cu, B+Zn e B+Cu+Zn; para avaliar o efeito do Cu foram aplicados os tra- tamentos sem o fornecimento de Cu, pulverização foliar contendo sulfato de cobre (0,4%) e inserção de comprimidos contendo sais de Cu, B+Cu, Cu+Zn e B+Cu+Zn e para avaliar o efeito do Zn foram aplicados os tratamentos sem o fornecimento de Zn, pulverização foliar contendo sulfato de zinco (0,4%) e inserção de comprimidos conten- do sais de Zn, B+Zn, Cu+Zn e B+Cu+Zn. Adicionalmente, foi executado um experi- mento em casa de vegetação com objetivo de determinar as concentrações de B, Cu e Zn que se relacionam com a máxima eficiência fotossintética e relacioná-las também às atividades da polifenoloxidase e superóxido dismutase. O experimento foi executado usando-se vasos de 50 L contendo areia lavada e plantas de café cultivadas nessa condi- ção durante três anos, em sistema hidropônico, sob delineamento inteiramente casuali- zado com três repetições. As doses de 0.4, 0.8, 1.6 e 3.2 μmol/L de Cu; de 1.0, 2.0, 3.0 e 4.0 μmol/L de Zn e 10, 20, 30 e 40 μmol/L de B constituíram os fatores em estudo. A inserção de comprimidos no tronco, contendo B, Cu e Zn embora necessite de ajustes ivquanto a composição e doses é eficaz no fornecimento dos nutrientes às plantas e é mais regular que a pulverização foliar. O B, Cu e Zn fornecidos via pulverização foliar ou inserção de comprimidos na base do tronco influenciaram a qualidade dos grãos de café, caracterizada pelos teores de cafeína, trigonelina, sacarose, glicose, arabinose, manose, ácido 3-cafeoilquínico, ácido 5- cafeoilquínico, atividade da polifenoloxidase e compos- tos fenólicos totais. Apenas o Cu influenciou a qualidade da bebida avaliada pela prova de xícara. O Cu e Zn fornecidos via inserção de comprimidos foi equivalente à pulveri- zação foliar tanto em produção quanto em qualidade. Com base nos resultados do expe- rimento adicional pode-se dizer que a atividade da polifenoloxidase pode ser um indica- dor do estado nutricional das plantas em B e Cu. A atividade da superóxido dismutase é proporcional aos teores foliares de Cu e Zn e a atividade fotossintética é ótima quando os teores foliares de B e Cu encontram-se dentro da faixa de suficiência previamente estabelecida, resultando também em máxima atividade da polifenoloxidase.