Fitotecnia

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    Disponibilidade de água, irradiância e homeopatia no crescimento e teor de partenolídeo em Artemísia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-11-09) Carvalho, Luciana Marques de; Casali, Vicente W. Dias; http://lattes.cnpq.br/0261878876590623
    A planta medicinal Tanacetum parthenium (L.) Schultz-Bip tem ganhado grande importância nos últimos anos devido as suas propriedades profiláticas no tratamento da enxaqueca. O presente trabalho teve por finalidade caracterizar o crescimento, anatomia foliar, teor de partenolídeo, o princípio ativo mais característico das plantas de T. parthenium, e determinar os níveis mais adequados de umidade no substrato dos vasos, de irradiância e os efeitos da homeopatia nessas plantas durante seu crescimento. Dentre as condições hídricas estudadas, o nível de menor disponibilidade hídrica no substrato, 50% da capacidade de campo, causou aumento de mais de 100% no teor de prolina, redução na altura, no número de folhas, na área foliar, na massa fresca e seca e no teor de partenolídeo. Crescimento máximo foi obtido pelas plantas crescidas a 70 e 90% da capacidade de campo e teor máximo de partenolídeo ocorreu nas plantas crescidas na capacidade de campo. A redução no nível de irradiância luminosa (30 e 50% de sombreamento) das plantas causou aumento no crescimento em altura e na área foliar total. A produção de folhas, no entanto, não foi alterada. O sombreamento causou ainda atraso no florescimento e redução no acúmulo de açúcares solúveis e de amido nas folhas expandidas do terço superior das plantas. A condição de luminosidade que propiciou maior crescimento das plantas e maior teor de partenolíd eo foi a de pleno sol, sendo que nessas plantas houve maior redução no teor de partenolídeo com o tempo em dias após início do experimento. A aplicação da homeopatia Arnica montana, preparada em escala decimal, independente da presença de adubação orgânica por cobertura, não alterou o número de folhas produzidas, teve pouco efeito no crescimento em altura, mas causou aumento no acúmulo de massa fresca e seca e redução no teor de partenolídeo, exceto na potência D3 que não diferiu do controle, e acelerou o forescimento. As l plantas tratadas com Arnica D5 destacaram-se devido a maior altura e maior número de inflorescências. Ao contrário da Arnica montana, escala decimal, os efeitos da aplicação da Arnica montana, escala centesimal, diferiram em função da presença de adubação orgânica em cobertura. As plantas adubadas e tratadas com Arnica C1 obtiveram maior número de folhas e de inflorescências. O teor de partenolídeo foi menor nas plantas tratadas com Arnica centesimal, particularmente com C3 e C5. A aplicação da homeopatia em plantas condicionadas previamente, por um mês, a deficiência hídrica, não causou alteração significativa no crescimento das plantas. No entanto a aplicação tanto de Natrum muriaticum, quanto do nosódio, causou aumento no teor de clorofila e de prolina nas plantas sadias e redução nas plantas doentes. O efeito da homeopatia Natrum muriaticum foi mais lento e prolongado do que o efeito do nosódio.