Fitotecnia

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    Produtividade, trocas gasosas e qualidade dos frutos de minitomateiro em resposta a doses de potássio e associação com fungos promotores de crescimento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-10-31) Cardoso, Deise Silva Castro Pimentel; Pietro Martinez, Herminia Emilia; http://lattes.cnpq.br/0567766596075937
    A demanda pelos minitomates vem crescendo no Brasil, pois são tomates com excelente sabor, resultante do alto teor de açúcar e pela atrativa coloração da casca. O potássio (K) é muito exigido pelo tomateiro, sua insuficiência acarreta queda na produção e qualidade dos frutos. Uma alternativa para otimizar a absorção de nutrientes com menor custo financeiro e ambiental é associar fungos promotores de crescimento (FPC) com as raízes das plantas. Os principais objetivos deste estudo foram: avaliar os efeitos da inoculação de FPC (Piriformospora indica e Fungos Micorrízicos Arbusculares) no minitomateiro, associada a doses crescentes de K, na produtividade, trocas gasosas e qualidade pós-colheita dos frutos, em sistema hidropônico. O experimento foi realizado em casa de vegetação na UFV, no período de julho a novembro de 2017. As plantas foram cultivadas em sistema hidropônico de gotejamento, em vasos com areia lavada e esterilizada. Para as caraterísticas avaliadas no tempo, o experimento constituiu-se de parcela sub - subdividida e para as demais características em parcela subdividida com três repetições, em delineamento inteiramente casualizado. Para avaliação das trocas gasosas utilizou-se um analisador de gás no infravermelho. Para avaliação da qualidade pós-colheita, os frutos foram armazenados em embalagens PET e submetidos a um período de 30 dias em câmaras com temperatura controlada em duas temperaturas: 25°C e 11°C. As temperaturas mínimas estiveram entre 10,8 e 16,5°C e máximas entre 28,2 e 35,4°C. A UR variou entre 45% e 68% no período da manhã e entre 25% a 50% no período da tarde. A colonização foi maior com P. indica tendendo a redução com aumento das doses de K. Sob condições de baixa dose de K a inoculação, especialmente com P. indica, propiciou frutos maiores, maior massa fresca de frutos total e comercial, além de aumentos da fotossíntese líquida e da transpiração, os quais estão associados a acréscimos da condutância estomática, nas mesmas condições nutricionais. A conservação da qualidade pós-colheita, de forma geral, foi maior nos frutos obtidos das plantas de minitomate inoculadas com FPC, tanto no armazenamento a temperatura ambiente como refrigerado. Conclui-se que, a inoculação com FPC favorece o bom desempenho produtivo, trocas gasosas e o armazenamento do minitomateiro sob condições de estresse nutricional. Palavras-chave: Micorriza. Solução nutritiva. Fotossíntese. Solanum lycopersicum L. Armazenamento.
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    Cura artificial da cebola (Allium cepa L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-06-08) Cardoso, Deise Silva Castro Pimentel; Lacerda Filho, Adílio Flauzino de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788667H5; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/0567766596075937; Rigueira, Roberta Jimenez de Almeida; http://lattes.cnpq.br/3651515306177275; Ramos, Paula Acácia Silva; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6
    Com o objetivo de avaliar a conservação dos bulbos de cebola da variedade Bola Precoce , utilizando uma unidade de tratamento de ar (UTA), conhecida como bomba de calor, como método alternativo de secagem, foi conduzido, em dois anos consecutivos (2010 e 2011), um experimento na Universidade Federal de Viçosa. Os bulbos foram curados em silos com capacidade de 500 kg. Os tratamentos consistiram em: T1 (aeração utilizando ar a temperatura ambiente), T2 (aeração utilizando ar quente e desidratado), T3 (aeração utilizando ar aquecido pela queima de propano) e T4 (Testemunha, bulbos curados com ar ambiente). Avaliou-se o teor relativo de água da casca e películas internas, coloração da casca e polpa, índice visual de superação da dormência, açúcares solúveis totais, açúcares redutores, açúcares não redutores, teor de massa seca, sólidos solúveis, acidez total titulável, atividade da alinase, teor de compostos fenólicos solúveis,perda de massa fresca e percentagem de bulbos deteriorados, brotados e enraizados no final de 14 dias de armazenamento. Em 2010, durante a cura, oteor relativo de água da polpa foi menor nos tratamentos com ar quente e desidratado e com ar aquecido pela queima de propano. Os bulbos curados com ar quentee desidratado apresentaram a polpa amarelo mais intenso. Os bulbos curados com ar aquecido pela queima de propano apresentaram maiores concentrações de açúcares solúveis totais, açúcares redutores e sólidos solúveis, devido, provavelmente, a maior temperatura deste tratamento. Para a concentração de ácido pirúvico, os menores valores foram observados nos bulbos dos T2 e T3. A maior temperatura do ar nesses tratamentos, provavelmente, inibiu a atividade da alinase. Durante o armazenamento,aconcentração de ácido pirúvico foi maior no tratamento com ar quente e desidratado. As maiores perdas de massa fresca relativa foram observadas nas primeiras camadas do tratamento com ar quente e desidratadoe no tratamento com ar aquecido pela queima de propano. Os bulbos do T2 apresentaram a casca amarela e clara quando comparado com os bulbos da testemunha. Os tratamentos com ar quente e desidratado e ar aquecido pela queima de propano apresentaram maiores teores de açúcares solúveis totais e açúcares redutores. No final do armazenamento, não foram observados bulbos brotados e enraizados, porém a testemunha apresentou maior porcentagem de bulbos deteriorados e maior índice visual de superação da dormência. No ano de 2011, a cura dos tratamentos foi finalizada em tempos diferentes, 12, 27, 48 e 168 horas para T1, T2, T3 e T4 respectivamente.Os bulbos da testemunha apresentaram os maiores valores médios para o teor relativo de água da casca e os bulbos curados com ar quente e desidratado apresentaram os maiores valores médios para o teor relativo de água da película interna. Os bulbos de cebola do T2 (ar quente e desidratado) apresentaram a polpa amarelo intenso no final do processo de cura. Conclui-se com este trabalho que, independente do método de cura utilizado, as características de qualidade pós-colheita dos bulbos de cebola foram preservadas. No entanto, o T2 (aeração utilizando ar aquecido e desidratado) permitiu que os bulbos de cebola fossem curados num menor período de tempo (12 horas). E, além disso, este tratamento permitiu a obtenção de uma coloração da polpa dos bulbos amarelo intenso.