Fitotecnia

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    Caracterização morfológica e agronômica de clones de mandioca cultivados no estado de Roraima
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-08-01) Albuquerque, José de Anchieta Alves de; Sediyama, Tocio; http://lattes.cnpq.br/1529547404357868
    A pesquisa foi conduzida no período de abril de 1999 a junho de 2000, na área experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Roraima, localizada no Campus do Cauamé, município de Boa Vista. Foram utilizados dez clones de mandioca-de-mesa coletados em Roraima. Os clones foram dispostos em delineamento em blocos casualizados, com três repetições, em parcelas subdivididas, sendo os clones nas parcelas e as épocas de colheita nas subparcelas. Adotou-se o espaçamento de 1,0 m entre fileiras e 0,50 m entre plantas. As manivas, com tamanho médio de 20 cm foram plantadas horizontalmente, em sulcos de 10 cm de profundidade. As parcelas foram constituídas por três linhas de 10,0 m de comprimento (30 m2 de área total) com 1,0 m de bordadura em cada extremidade, deixando-se, uma linha de cada lado das parcelas como bordadura lateral. As avaliações foram realizadas aos sete e treze meses após o plantio. As características avaliadas relacionadas a folhas foram: cor da folha desenvolvida, cor do pecíolo, número de lóbulos, morfologia do lóbulo, sinuosidade do lóbulo comprimento do lóbulo médio (cm) e florescimento; relacionada ao caule foi altura da planta e relacionada a raiz foram: pedúnculo, cor externa da raiz, superfície da película, facilidade de colheita, diâmetro da raiz (cm), comprimento da raiz (cm) e rendimento de raízes frescas (t/ha). Para a avaliação dessas características, a parcela útil foi dividida em quatro partes iguais de 2,0 m de comprimento, sendo tomadas duas partes ao acaso, para a realização das avaliações em cada época de colheita. Todos os clones estudados diferiram morfologicamente entre si. Todos os clones apresentaram a cor verde nas folhas desenvolvidas. As cores do pecíolo entre os clones variaram entre roxo, vermelho, vermelho esverdeado verde avermelhado e verde amarelado. Apenas o clone MX-009 apresentou folhas com cinco lóbulos, os demais apresentaram folhas com sete lóbulos. A forma linear dos lóbulos foi observada em quatro clones (MX-003, MX-005, MX-006 e MX-010), os quais mostraram também sinuosidade, os demais clones apresentaram a forma obovada. Para os comprimentos do lóbulo, os clones MX-002 e MX-009 apresentaram as menores médias, 12,88 cm e 11,07 cm, respectivamente. Estes clones foram os únicos que floresceram durante o período do ensaio e apresentaram as menores alturas de planta nas duas épocas avaliadas. A presença de pedúnculo nas raízes foi observado em seis clones. A maioria dos clones apresentou a cor externa da raiz variando de marrom claro a marrom escuro. Apenas os clones MX-002 e MX-009 apresentaram a superfície da película lisa. Os clones tiveram colheitas consideradas fáceis, excetuando-se o clone MX-007. O diâmetro de raiz diferenciou melhor os clones do que o comprimento das raízes. As maiores produtividades foram obtidas com os clones MX-001, MX-004 e MX-010, correspondendo, aproximadamente a três vírgula três vezes a produtividade média do estado de Roraima que é da ordem 13,5 t/ha. Estes clones também apresentaram aumento significativo para o rendimento de raízes dos sete para os treze meses após o plantio.
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    Interferência de plantas daninhas e do feijão sobre a cultura da mandioca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-29) Albuquerque, José de Anchieta Alves de; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4268557J8; Santos, José Barbosa dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762342T2; Sediyama, Maria Aparecida Nogueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783366Z4
    Objetivou-se com este trabalho identificar as espécies de plantas daninhas infestantes da cultura da mandioca, o grau de interferência que estas exercem sobre o cultivo e as características morfológicas da espécie cultivada, em função dos períodos de convivência crescentes e decrescentes, bem como a viabilidade do consórcio desta cultura com o feijão. Foram realizados três experimentos, utilizando-se o cultivar Cacauzinha, do grupo das mandiocas mansas. O delineamento experimental adotado em todos os experimentos foi em blocos casualizados, com sete tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos do primeiro experimento foram compostos por períodos iniciais de convivência da cultura com as plantas daninhas: 25, 50, 75, 100 e 125 dias após o plantio (DAP); no segundo experimento, as plantas de mandioca, inicialmente, permaneceram livres das plantas daninhas pelos mesmos períodos do experimento anterior. Tanto no experimento I quanto no II as avaliações foram idênticas. Aos 25, 50, 75, 100, 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275, 300, 325 e 350 DAP foram avaliadas as plantas daninhas. A altura das plantas e o diâmetro do caule da cultura foram avaliados em 12 épocas após o plantio (aos 75, 100, 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275, 300, 325 e 350 DAP). Produtividade de raízes, número de raízes por planta, comprimento e diâmetro de raiz, massa fresca da parte aérea, índice de colheita, teor de amido e matéria seca das raízes foram avaliados aos 12 meses após o plantio, por ocasião da colheita. No terceiro experimento avaliou-se o sistema de cultivo consorciado de mandioca e feijão. Os tratamentos consistiram de: cultivo da mandioca em fileira simples em monocultivo, fileira simples de mandioca mais uma linha de feijão, fileira dupla de mandioca em monocultivo, fileira dupla de mandioca mais uma linha de feijão, fileira dupla de mandioca mais duas linhas de feijão e fileira dupla de mandioca mais três linhas de feijão. A colheita do feijão foi feita aos 100 dias após o plantio, tendo sido avaliados: produtividade de grãos, número de vagens por planta, número de sementes por vagem e peso de mil sementes. A mandioca foi colhida aos 15 meses após o plantio, sendo avaliadas as características: número de raízes/planta, comprimento e diâmetro de raiz, produtividade de raízes, peso da parte aérea, matéria seca de raízes, teor de amido e índice de colheita. Para o plantio consorciado, foi determinado o índice de equivalência em área (IEA). As espécies de plantas daninhas que predominaram foram: Bidens pilosa, Raphanus raphanistrum e Cyperus rotundus. No que se refere à produtividade de raízes, o final do período anterior à interferência foi próximo aos 25 DAP, o período crítico de prevenção da interferência situou-se entre 25 e 75 DAP e os cultivos realizados após 75 DAP não afetaram as características da planta. À exceção da altura e diâmetro de caule, os descritores morfológicos das plantas de mandioca não foram afetados com a convivência das plantas daninhas. A convivência por intervalo igual ou superior a 50 DAP provocou drástica redução no diâmetro de caule e na altura das plantas de mandioca. No sistema consorciado, os tratamentos em monocultivos formados por fileiras simples de mandioca e fileira simples de feijão apresentaram maiores valores de produtividade de raízes e grãos; todavia, o uso eficiente da terra indicou vantagens para todos os tratamentos consorciados; evidenciando ser essa prática interessante para pequenos produtores.