Fitotecnia
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Item Aspectos fisiológicos e bioquímicos da resistência do algodoeiro à ramulose mediada pelo silício(Universidade Federal de Viçosa, 2011-11-24) Guerra, Antonia Mirian Nogueira de Moura; Rodrigues, Fabrício de ávila; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709080E6; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; Berger, Paulo Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721101J6; http://lattes.cnpq.br/9792615604396854; Aquino, Leonardo Angelo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774217D3; Paula Júnior, Trazilbo José de; http://lattes.cnpq.br/7899276097018876Um dos papéis mais importantes do silício (Si) é o aumento da resistência das plantas ao ataque por patógenos. No entanto, apesar de muitos estudos demonstrarem um papel ativo desse elemento na resistência das plantas às doenças, nada se conhece sobre os múltiplos mecanismos de defesa modulados por esse elemento no patossistema algodoeiro-Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides. Desta forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do Si em reduzir os sintomas da ramulose, bem como investigar os aspectos fisiológicos e bioquímicos da resistência mediada por esse elemento. Além disso, investigar como o Si afeta a capacidade fotossintética e o metabolismo antioxidativo do algodoeiro. Plantas de algodão das cultivares BRS Araçá e Fiber Max 993 (FM 993) foram cultivadas em vasos com solução nutritiva contendo (+Si) ou não (-Si) silício. A aplicação de Si reduziu o índice da ramulose do algodoeiro. O aumento na concentração de compostos fenólicos e de derivados da lignina-ácido tioglicólico nas plantas das duas cultivares supridas com Si, e a maior atividade das enzimas de defesa peroxidase (POX), polifenoloxidase (PPO), quitinase (QUI), glucanases (GLU) nas plantas da BRS Araçá, e das enzimas POX e fenilalanina amônialiase (FAL) nas plantas da FM 993, potencializaram os mecanismos químicos de defesa ao patógeno, conforme é relatado pela literatura. A infecção por C. gossypii var. cephalosporioides alterou a capacidade fotossintética das plantas de algodoeiro das duas cultivares avaliadas. O fornecimento de Si às plantas de algodoeiro incrementou a matéria seca total das plantas de algodoeiro, devido a aumentos na taxa de assimilação líquida de carbono, maior condutância estomática e fixação de CO2. A maior atividade da enzima superóxido dismutase (SOD) nas plantas das duas cultivares supridas com Si, aumentou a atividade das enzimas catalase (CAT) e peroxidase do ascorbato (APX), o que reduziu as concentrações de peróxido de hidrogênio (H2O2) e de aldeído malônico (MDA), o que reduziu a peroxidação lipídica. Os resultados suportam a hipótese que o fornecimento de Si pode interagir com muitos componentes do sistema fisiológico das plantas de algodoeiro, potencializando a resistência à ramulose.Item Produção da limeira ácida Tahiti submetida ao anelamento e à incisão anelar de ramos(Universidade Federal de Viçosa, 2012-05-04) Santos, Dierlei dos; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502E7; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Siqueira, Dalmo Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780530J1; http://lattes.cnpq.br/7387102623054844; Decarlos Neto, Antônio; http://lattes.cnpq.br/6776635509532745; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8O anelamento e a incisão anelar de ramos são práticas que podem ser usadas no aumento da produção e fixação de frutos cítricos. Ambos interrompem o transporte via floema, favorecendo o acúmulo de carboidratos nas folhas e ramos, que pode ser revertido para a fixação e o desenvolvimento dos frutos. Apesar dos benefícios, em alguns casos o anelamento pode induzir acúmulo excessivo de carboidratos, que poderá comprometer a maquinaria fotossintética. Neste trabalho objetivou-se estudar a dinâmica dos carboidratos, a fluorescência da clorofila a e o índice Spad, em folhas de limeiras ácidas Tahiti . Objetivou-se, também, estudar as diferenças entre o uso do anelamento e da incisão anelar, realizados em diferentes épocas sobre o florescimento, a queda de estruturas florais e a fixação de frutos da limeira ácida Tahiti em duas safras consecutivas. Foram estudadas quatro épocas de realização de anelamento e incisão anelar, 30/06, 15/07, 30/07 e 14/08 de 2009, e 15/06, 05/07, 25/07 e 14/08 de 2010, sendo o tratamento adicional, a testemunha. O anelamento, independentemente da época de realização, aumentou os teores de amido e açúcares solúveis totais nas folhas de Tahiti até por volta dos 50 aos 60 dias após a realização. A incisão anelar, independentemente da época de realização, não alterou os teores de amido nas plantas na safra de 2009, que se comportaram semelhantemente à testemunha. Em relação à safra de 2010, observou-se que a incisão, independentemente da época de realização, aumentou a concentração de amido em relação à testemunha, porém, o aumento foi inferior ao que ocorreu nas plantas aneladas. Não houve variação dos valores de F0 e da relação Fv/Fm nas plantas aneladas na safra de 2009. Em 2010 o anelamento aumentou F0 e reduziu a relação Fv/Fm por volta dos 60 dias. Para as plantas da testemunha e incindidas, houve redução de F0 e aumento da relação Fv/Fm em 2009, por volta dos 120 dias. Em 2010, houve aumento de F0 sendo o valor máximo atingido aos 50 dias, porém inferiores aos observados para o anelamento, e não houve alteração da relação Fv/Fm. Na safra de 2009, as plantas submetidas ao anelamento, independentemente da época de realização, apresentaram redução no índice Spad, atingindo valores mínimos (48-53) por volta dos 80-90 dias. Na safra de 2010, os valores mínimos (64-66) foram atingidos por volta dos 100-110 dias. O anelamento e a incisão anelar de ramos, independentemente de safra e época de aplicação, não alteraram as épocas de florescimento e colheita dos frutos. Também não alteraram o ritmo da queda das estruturas florais. O percentual de pegamento de frutos (PPF), o número de frutos produzidos (NFP) e a produção por planta (PPP) das plantas que receberam anelamento foram superiores em relação à testemunha, enquanto que a massa média (MMF) e o diâmetro médio dos frutos (DMF) foram inferiores. As plantas submetidas à incisão anelar não apresentaram diferenças em relação à testemunha para essas mesmas características, nas duas safras avaliadas. Independentemente da época de realização, as duas características que alteraram em 2009 foram o número de brotos emitidos abaixo da interrupção do floema, e o PPF, sendo a primeira característica 56,25, e a segunda, 3,19 vezes maior nas plantas aneladas. Observou-se também que o anelamento provocou menor abscisão de estruturas florais em forma de flores (FA) (43% de redução). Essa redução foi responsável pelo maior PPF (aumento de 117%), NFP (aumento de 117%) e PPP (aumento de 84%) em relação às plantas incindidas. Porém, com o aumento de retenção de frutos na planta, houve redução de 12% na MMF. Os valores das medidas do crescimento dos frutos, tanto na safra de 2009 quando na de 2010, ajustaram-se a uma curva sigmoidal, e não foram alterados pelos tratamentos aplicados.