Fitotecnia
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Item Agroenergia na mitigação das mudanças climáticas globais, na segurança energética e na promoção social(Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-27) Ribeiro, Rita da Mata; Berger, Paulo Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721101J6; Vale, Francisco Xavier Ribeiro do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788182P7; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; http://lattes.cnpq.br/6523871625451595; Alvarenga, Antônio de Pádua; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784133Z7; Naoe, Lucas Koshy; http://lattes.cnpq.br/3645985891943620; Missio, Robson Fernando; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766079H6A agroenergia tem papel estratégico na mitigação dos Gases de Efeito Estufa (GEE), na segurança energética e na promoção social. Dois fatores igualmente importantes reacendem o interesse mundial por fontes de energias renováveis, notadamente, aqueles provenientes da biomassa: i) a atual perspectiva de esgotamento das reservas energéticas não-renováveis e ii) os cenários negativos das mudanças climáticas globais (MCGs), causadas pelo aquecimento global. Este último fator tem forte relação com a queima de combustíveis fosséis, os quais respondem por 75% das emissões de GEE, e com a forma atual de uso e ocupação do solo, conforme reportado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima (IPCC). Neste contexto, alternativas energéticas renováveis são primordiais para o enfrentamento de tais desafios. O presente trabalho está formatado em três capítulos, intimamente relacionados. Os dois primeiros basearam-se na pesquisa exploratória documental. Para tanto foram utilizados como parâmetros dados e informações relativas ao IPCC e suas implicações, notadamente sobre a agricultura, e dos programas globais de agroenergia, a exemplo do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB). O biodiesel surge como alternativa promissora na substituição parcial dos petroderivados e na mitigação das MCGs, além de outras vantagens que o qualifica em um cenário favorável globalmente. A ampliação da participação do biodiesel na matriz energética mundial propicia a oportunidade de executar políticas nos âmbitos: social (geração de emprego e renda e redução das assimetrias regionais), ambiental (redução de GEE) e econômico (redução de importações de petrodiesel e fator de divisas). Os agrocombustíveis representam importante instrumento de desenvolvimento, especialmente para países signatários do acordo firmado pelo Protocolo de Quioto, vigente até 2012 e, futuramente, pelo Protocolo de Copenhague, a ser implementado após 2012. Dentre os países produtores, o Brasil apresenta maiores condições para liderar a agricultura de energia em escala mundial. O terceiro capítulo baseou-se em um questionário respondido por Usinas Produtoras de Biodiesel (UPBs) do Brasil, após a implantação do PNPB. A pesquisa também se apoiou em fontes secundárias, como livros, mapas e web. Os dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foram utilizados como parâmetros. As matérias-primas mais utilizadas na produção de biodiesel no país são a soja (majoritariamente), a gordura animal, o caroço de algodão e a mamona, nessa ordem, e com grande interesse pelo pinhão-manso. A rota metílica é a mais utilizada, sendo adotada por 53% das UPBs em estudo. Dentro das premissas do PNPB, o Selo Combustível Social (SCS) é um componente importante como incentivador da implantação das UPBs. O PNPB apresenta avanços, como a inserção do biodiesel na matriz energética brasileira, geração de emprego, renda e desenvolvimento regional, notadamente no Nordeste e nas regiões semiáridas. Porém ainda apresenta muitos desafios a serem enfrentados, a exemplo dos subsídios e protecionismos dos países produtores de biodiesel, especialmente dos EUA e UE.Item Caracterização de germoplasma de pinhão manso (Jatropha curcas L.) por descritores morfo-agronômicos(Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-20) Freitas, Ricardo Galvão de; Missio, Robson Fernando; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766079H6; Resende, Marcos Deon Vilela de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709374E4; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; http://lattes.cnpq.br/7975969936693486; Galvão, João Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784805H4; Oliveira, Lucimar Rodrigues de; http://lattes.cnpq.br/9481467586868563; Reis, Edésio Fialho dos; http://lattes.cnpq.br/4968560508763713Pinhão manso (Jatropha curcas L.) é uma espécie altamente promissora para produção de biodiesel. Seus descritores são desconhecidos e a avaliação da sua variabilidade genética ainda não foi feita. Este é o primeiro estudo da variabilidade genética em acessos de J. curcas e teve como objetivo iniciar a definição dos descritores morfo-agronômicos da fase juvenil, avaliar a variabilidade e estimar parâmetros genéticos em progênies e suas matrizes. O banco de germoplasma (BAG) de J. curcas da UFV contém 75 acessos do Brasil e três do Camboja. As avaliações foram realizadas aos oito e aos 14 meses de campo. Os descritores morfo-agronômicos avaliados nas progênies foram altura da planta (ALT) e da ramificação (ALTR), diâmetro da copa (DCP) e do caule (DCL), número de ramos (NR), comprimento (CF) e largura foliar (LF), razão CF/LF e tamanho do pecíolo (TP). Os descritores de sementes avaliados nas matrizes foram teor de óleo nas sementes (Óleo), peso de 100 sementes (PS), comprimento (CS) e largura das sementes (LS) e razão CS/LS. As estimativas de parâmetros genéticos, a análise de correlação genotípica entre descritores e a distância de Mahalanobis, que quantificou a variabilidade genética, foram processadas nos softwares SELEGEN e SAS. Sobre esta matriz de distância foram aplicados os agrupamentos de Tocher e UPGMA. A divergência genética também foi avaliada por variáveis canônicas. A contribuição relativa dos descritores para a divergência foi avaliada com base na matriz de distâncias e na estimativa dos autovetores associados às últimas variáveis canônicas. Estas últimas análises foram processadas no software GENES. O teor médio de óleo nas sementes foi 31%, com uma variação de 16 a 45%. Nenhuma correlação genética foi encontrada entre descritores morfo-agronômicos e teor de óleo. Elevados coeficientes de variação genética foram encontrados para os descritores de semente (PS e Óleo) e para os morfo-agronômicos aos oito (ALTR, ALT, NR e DCL) e aos 14 meses de campo (ALTR e TP). Os maiores coeficientes de herdabilidades no sentido restrito foram encontrados, aos oito meses de campo, para CF, LF e DCL e, aos 14 meses de campo, para os descritores CF, TP e LF. O agrupamento de Tocher possibilitou, em ambas as épocas de avaliação, a separação dos acessos em três grupos distintos. O dendrograma por UPGMA possibilitou a separação dos acessos, aos oito e 14 meses de campo, em oito e 15 grupos distintos, respectivamente. A análise de variáveis canônicas também evidenciou divergência entre acessos. As duas primeiras variáveis canônicas explicaram 88,67 e 82,35% de toda variação, aos oito e 14 meses de campo, respectivamente, formando quatro grupos distintos em ambas as idades de avaliação. O próximo passo é a escolha dos grupos divergentes e dentro deles a identificação dos acessos mais interessantes ao melhorista. Assim a existência de diversidade genética no BAG foi comprovada e isso é importante para continuidade dos trabalhos de melhoramento genético, com o objetivo de obter cultivares de elevada produção de grãos e alta produtividade de óleo. Acessos com alto teor de óleo nas sementes foram agrupados separadamente, e o cruzamento entre estes deve ser explorado pelo programa. Para o registro de proteção de cultivares, os descritores que mais contribuíram para a divergência foram ALT e DCL, os demais variam em importância com o passar do tempo. Avaliações futuras envolvendo os mesmos descritores e outros relacionados ao ciclo reprodutivo (inflorescências) e produtivo (número de cachos, de frutos por cacho, de sementes por frutos e produção) podem ampliar ainda mais o conhecimento da espécie e permitir o avanço do seu melhoramento.Item Caracterização fisiológica da senescência foliar em populações de Jatropha curcas L.(Universidade Federal de Viçosa, 2010-10-20) Matos, Fábio Santos; Cano, Marco Antonio Oliva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787546T4; Missio, Robson Fernando; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766079H6; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4718919H4; Müller, Marcelo Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705160Z1; Oliveira, Lucimar Rodrigues de; http://lattes.cnpq.br/9481467586868563No atual contexto político, com o programa nacional de produção e uso do biodiesel, o pinhão manso torna-se extremamente importante por produzir óleo cujo biodiesel apresenta características semelhantes ao diesel de petróleo. Jatropha curcas L. (Euphorbiaceae) é uma espécie oleaginosa, conhecida popularmente como pinhão manso. É uma planta rústica, encontrada nas mais diversas condições e da foclimáticas. O pinhão manso é uma planta de grande valor econômico, sobretudo por suas sementes constituírem matéria-prima para a produção de óleo e obtenção do biodiesel. Estas características têm contribuído para o aumento da exploração comercial desta cultura, haja vista o crescente interesse por parte de produtores no seu cultivo. A planta é caducifólia, tolerante ao déficit hídrico, as folhas senescem e caem em parte ou totalmente quando termina a estação chuvosa ou durante a estação fria, quando entra em um período de repouso. Neste estado a planta permanece até o começo da primavera ou da estação chuvosa. Pouco se conhece sobre a bioquímica e a fisiologia do pinhão manso; não se conhece as reais causas da queda das folhas no outono que coincide com a estação seca em algumas regiões. O presente trabalho objetivou avaliar parâmetros morfológicos e fisiológicos em folhas de pinhão manso em senescência foliar sob condições controladas de irrigação. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa (20º45 S, 42°54 W, 650 m altitude), Minas Gerais, nos meses de março, abril, maio e junho de 2010. Foram utilizadas plantas de quatro populações (Janaúba 01, Janaúba 03, Janaúba 05 e Bonfim 06) silvestres de pinhão manso (Jatropha curcas L.). As plantas possuíam quatro anos de idade. Após a análise do solo, realizou-se a adubação e a correção do pH de acordo com recomendações técnicas para a cultura. Utilizou-se o modelo de parcelas subdivididas (Split Plot), seguindo o delineamento em blocos casualizados, com três repetições e parcelas de duas plantas. As plantas foram submetidas a regimes hídricos diferenciais: plantas diariamente irrigadas mantendo a umidade do solo próxima a capacidade de campo e plantas não irrigadas. As análises de trocas gasosas, pigmentos fotossintéticos, nitrogênio, crescimento vegetativo, teor relativo de água na folha e área foliar específica, foram realizadas de 10 em 10 dias entre 07-11 h da manhã. As populações ficaram na parcela, enquanto tempos de avaliação e irrigação ficaram na sub-parcela. Os dados meteorológicos foram acompanhados diariamente, utilizando um termômetro digital (umidade e temperatura do ar) e pluviômetro. A deficiência de nitrogênio e o déficit hídrico não foram as causas da senescência foliar no outono, nas condições de Viçosa-MG. Os resultados demonstram que a redução da temperatura mínima e o aumento da amplitude térmica foram determinantes para o desencadeamento do processo de senescência foliar em plantas de pinhão manso. As populações de Jatropha curcas L. avaliadas apresentaram baixa variabilidade. A irrigação do solo com objetivo de evitar queda das folhas de pinhão manso não é justificada, uma vez que o déficit hídrico não é a causa da senescência foliar nas condições de Viçosa-MG e sim a redução da temperatura mínima.Item Crescimento, rendimento em óleo e proteína e partição de nutrientes de populações de Jatropha curcas L.(Universidade Federal de Viçosa, 2014-06-27) Silva, Djair Felix da; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; http://lattes.cnpq.br/1995207418444556; Fontes, Renildes Lúcio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781182P3; Grossi, José Antônio Saraiva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784442D6; Matos, Fábio Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4718919H4Jatropha curcas L., conhecida popularmente como pinhão manso, é uma euforbiácea, de cujos grãos é extraído o óleo com características físico- químicas ideais para obtenção do biodiesel. É uma planta rústica, tolerante ao déficit hídrico, a pragas e doenças, e adaptável à diversas condições edafoclimáticas. Apesar dessas vantagens, pouco se sabe sobre a nutrição dessa espécie em cultivo. O objetivo do presente estudo foi avaliar o crescimento, os rendimentos de grãos, óleo e proteína e a partição de nutrientes em populações de J. curcas. O estudo foi conduzido no Campo Experimental Diogo Alves de Mello, pertencente à Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil, no período de novembro de 2011 à fevereiro de 2012. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições, sendo os tratamentos dispostos em parcelas subsubdivididas. As parcelas foram compostas de clones de seis populações de J. curcas, oriundas dos municípios mineiros de Janaúba (J1, J2, J3, J4 e J5) e Bonfim (B1). As subparcelas foram constituídas de quatro fases fenológicas de amostragem (florescimento, frutos verdes, frutos amarelos e frutos secos), e as subsubparcelas, de três estratos de coleta na copa das plantas (superior, médio e inferior). As parcelas foram compostas de quatro plantas com quatro anos e meio de campo, espaçadas de 2,5 m entre si. As características avaliadas foram altura de plantas, diâmetro caulinar, matéria seca das folhas e frutos, produtividade de grãos, teores de óleo e proteína, concentração e acúmulo de nutrientes nas folhas e frutos e exportação de nutrientes. Investigou também o grau de associação entre os conteúdos de nutrientes das folhas e dos frutos, com a produtividade de grãos e com os teores de óleo e proteína através da correlação. Verificou-se que as populações diferiram para altura de planta, diâmetro caulinar e matéria seca foliar. No caso das fases fenológicas, apenas a altura não apresentou efeito significativo. A matéria seca foliar apresentou diferença para os estratos. As populações diferiram quanto aos teores e acúmulo de nutrientes nas folhas e frutos. Observou-se também que as fases fenológicas e os estratos na copa das plantas são determinantes na obtenção dos teores e acúmulos de nutrientes, e que as plantas exportam grande quantidade de nutrientes da área de cultivo pela produção dos frutos. Em relação à correlação, verificou- se associação entre os teores de nutrientes, tanto das folhas quanto dos frutos. Para as folhas, a maioria das correlações significativas foram positivas (0,42 a 0,79), e para os frutos, constatou-se a mesma proporção entre positiva (0,40 a 0,65) e negativa (-0,58 a -0,43). Para os componentes de produção, somente a produtividade de grão foi influenciada pelo teor foliar, sendo o Mg, o responsável pelo efeito negativo (-0,594). No caso dos frutos, apenas a produtividade e o teor de proteína dos grãos foram influenciados pelos teores de nutrientes. Não se observou correlação significativa entre os componentes de produção. Concluiu-se que a população J5 se destacou entre as demais pelo fato de apresentar as maiores médias de altura e diâmetro caulinar, enquanto que a população J2 apresentou o maior peso seco foliar. As populações não diferiram quanto à matéria seca dos frutos, produção de grãos e teores de óleo e proteínas. Os frutos devem ser colhidos maduros por apresentar os maiores teores de óleo, proteína e peso seco. E a localização dos frutos na planta não influencia os teores de óleo e proteína dos grãos. Há variabilidade genética entre as populações somente para o teor foliar de Zn, destacando-se a J4 pelo maior teor. Também verificou-se variabilidade genética para os teores de P, Fe e Cu nos frutos, encontrando-se as maiores médias nas populações J2 para P; J1 para Fe e J2 e J5 para o Cu. Os teores e acúmulos de todos os nutrientes determinados nas folhas e frutos variaram com a fase fenológica. A localização das folhas influenciou nos teores de N, K, Ca, Mg, Zn, Fe, Mn e Cu, e dos frutos os teores de N, Ca e Cu. Observou-se a ocorrência de variabilidade genética entre populações para os acúmulos foliares de N, P, S e Zn, e para os frutos, apenas o Cu apresentou variabilidade genética, destacando-se as populações J2, J3, J4 e J5 pelos maiores conteúdos. Os estratos influenciaram nos acúmulos foliares de todos os nutrientes avaliados, enquanto nos frutos, somente os acúmulos de N e Ca foram influenciados. Somente a exportação de Cu foi influenciada pela população, destacando-se a J5 pela maior exportação. Baseada na exportação de N: P2O5: K2O pela produção de 1.000 kg ha-1 de frutos de J. curcas, recomenda-se a aplicação de proporcional de 4,62: 1,70: 4,73. Concluiu-se que os teores de nutrientes dos frutos são mais sensíveis às interações do que os das folhas, os teores foliares de micronutrientes são determinantes nos teores dos outros micronutrientes, e que os teores de nutrientes nos frutos influenciam na produção de grãos e o nos teores de proteínas.Item Desempenho produtivo e estimativas de parâmetros genéticos com a seleção entre e dentro de famílias de meias irmãs de pinhão-manso (Jatropha curcas L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2012-08-06) Spinelli, Victor Mouzinho; Resende, Marcos Deon Vilela de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709374E4; Rocha, Rodrigo Barros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4775533A1; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; http://lattes.cnpq.br/2794953715444651; Juhász, Ana Cristina Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767676H7Apesar das suas potencialidades, o pinhão-manso (Jatropha curcas L.) encontra-se em processo de domesticação e o incremento da sua viabilidade econômica, social e ambiental depende de um incremento quantitativo de produtividade. A maturação desuniforme dos frutos e a baixa produtividade de grãos têm limitado a utilização desse cultivo para a produção de biodiesel. Os objetivos deste trabalho foram caracterizar o potencial produtivo e estimar os parâmetros genéticos e o progresso com seleção de componentes de produção de famílias de meias irmãs de pinhão-manso, no 20, 30 e 40 anos pós-plantio. Avaliaram-se 16 famílias de meias irmãs em blocos casualizados, com três blocos e oito repetições. As seguintes características foram avaliadas: produção de grãos, número de cachos por planta, número de frutos por cacho, maturação dos frutos, altura e projeção de copa das plantas. Os principais componentes da produção dessa oleaginosa apresentaram controle genético predominante. No entanto, o efeito ambiental foi o principal determinante da uniformidade de maturação dos frutos, desta forma, estratégias de manejo têm maior potencial para impactar na concentração da produção de frutos dessa oleaginosa. O progresso genético da produção de grãos com a propagação vegetativa das plantas selecionadas foi de 33,3%, 41,6% e 56,7% no 20, 30 e 40 anos pós-plantio, respectivamente. O ganho de seleção obtido com a propagação vegetativa das plantas selecionadas indica que os componentes não aditivos da variância apresentam menor influência na resposta das características. O desenvolvimento de novos materiais deve considerar estratégias de geração de variabilidade utilizando cruzamentos entre plantas divergentes e de melhores características agronômicas.Item Levantamento das tecnologias de produção de pepino e berinjela nas microrregiões de Belo Horizonte, Sete Lagoas e Itaguara(Universidade Federal de Viçosa, 2013-12-10) Dumont, Armando Horta; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; http://lattes.cnpq.br/1436914416651962; Madeira, Nildimar Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/9142745712842590; Silva, Aderlan Gomes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762336Y0Neste estudo, objetivou-se conhecer as tecnologias utilizadas pelos produtores das hortaliças frutos pepino e berinjela no Estado de Minas Gerais, visando identificar as possibilidades de minimizar os efeitos sazonais da oferta. Para o desenvolvimento deste estudo, foi necessário identificar as mesorregiões, as microrregiões e os municípios com maior produção/oferta na Central de Abastecimento de Minas Gerais S.A. (CEASA/MG). O trabalho foi desenvolvido em 11 municípios, sendo quatro deles na Microrregião de Sete Lagoas, cinco na Microrregião de Belo Horizonte e dois na Microrregião de Itaguara. As hortaliças frutos escolhidas foram o pepino e a berinjela. Para a coleta dos dados, utilizou-se a técnica de questionário estruturado, contendo 35 perguntas, aplicado a 65 produtores de pepino e berinjela. O questionário continha perguntas específicas sobre técnicas de cultivo, procedimentos de colheita e de pós-colheita, sistema de comercialização e transporte, forma de controle e acompanhamento do negócio, expectativa e orientações úteis para a melhoria do negócio, uso da informação e o perfil do produtor. A coleta dos dados foi realizada nos meses de junho e julho de 2013. Constatou-se que em toda a cadeia produtiva os produtores de pepino e berinjela utilizavam algumas técnicas de produção, como a irrigação por gotejamento, mulching e tutoramento com fitilho ou envarado. No entanto, esses produtores empregavam técnicas gerenciais inadequadas, com falhas no planejamento, o que ocasionava, em algumas épocas do ano, a falta do produto para atender ao mercado consumidor. Foi constatado também que a maioria dos produtores era composta por arrendatários. Essa condição de exploração da terra praticamente impedia os produtores de realizarem o cultivo em ambiente protegido.Item Respostas fisiológicas e de susceptibilidade de acessos de Jatropha curcas L. ao ácaro branco(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-27) Evaristo, Anderson Barbosa; Kuki, Kacilda Naomi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784674P6; Venzon, Madelaine; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795615T1; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; http://lattes.cnpq.br/8734938388098165; Matos, Fábio Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4718919H4; Oliveira, Lucimar Rodrigues de; http://lattes.cnpq.br/9481467586868563Pinhão manso (Jatropha curcas L.) é uma planta de grande potencial econômico, sobretudo por suas sementes constituírem matéria-prima para a produção de óleo para biodiesel. Esta característica tem contribuído para o aumento da sua exploração comercial. Contudo, várias pragas vem ocasionando danos consideráveis na cultura de J. curcas, principalmente o ácaro branco (Polyphagotarsonemus latus). Este ácaro ataca principalmente a fase inicial das culturas, provocando danos morfológicos e fisiológicos. Objetivou-se identificar e caracterizar, fisiologicamente, acessos de J. curcas menos susceptíveis ao ácaro branco, para subsidiar o programa de melhoramento genético da espécie. O estudo foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa MG, em casa de vegetação. Utilizaram-se sementes remanescentes de 15 acessos de J. curcas do banco de germoplasma da UFV, todos com alto teor de óleo (> 30 %) e pertencentes a distintos grupos de diversidade genética..A semeadura ocorreu em vasos de quatro litros utilizando sementes provenientes das plantas mãe sendo uma planta por vaso. Foram avaliados os seguintes caracteres: crescimento populacional de P. latus (ri), sintomas de injúria provocados por P. latus, teor relativo de água na folha (TRA), área foliar especifica (AFE), trocas gasosas, pigmentos fotossintéticos, nitrogênio, biomassa da parte área (BPA), incremento do diâmetro do caule (IDC), do número de folhas definitivas (INF) e da altura da planta (IAP). Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com três repetições e parcelas de uma planta por vaso. As análises de variância foram processada sem esquema fatorial 15 x 2, sendo 15 acessos de J. curcas, com e sem infestação por ácaro branco. Diferenças entre as médias de acessos foram analisadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Houve diferença significativa (P < 0,05) para o ri e para os sintomas de injúrias provocados por P.latus. Os acessos não diferiram nas análises para caracterização fisiológica e agronômica. Houve uma redução de 23,8 % no IAP nas plantas infestadas. A taxa de assimilação líquida do carbono (A) foi, em média, 50,5 % menor nas plantas infestadas, enquanto a condutância estomática (gs) e transpiração (E) reduziram-se em 46,2 % e 51,6 %,, respectivamente. Com relação aos pigmentos fotossintéticos, AFE, BPA, INF e IDC não houve diferenças significativas entre os acessos infestados e não infestados com ácaro branco. P.latus provoca grande alteração nas trocas gasosas, promovendo uma redução significativa na fotossíntese líquida.Item Testes para avaliação da qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso (Jatropha curcas L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-30) Oliveira, Glauter Lima; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; http://lattes.cnpq.br/0041058335712652; Alvarenga, Antônio de Pádua; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784133Z7; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8A utilização de sementes de qualidade no atual cenário agrícola é sem dúvidas um dos principais, se não, o principal fator para obtenção do sucesso. A pesquisa teve como objetivos estabelecer metodologia adequada para a condução do teste de germinação em sementes de pinhão manso, com vistas à sua validação e inclusão nas Regras para Análise de Sementes (RAS), além de adequar a metodologia para o teste de envelhecimento acelerado. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos no laboratório de rotina em sementes da Universidade Federal de Viçosa. Primeiramente, realizou-se o experimento de adequação da metodologia para a condução do teste de germinação. Para tanto, foram utilizadas sementes de quatro lotes de pinhão manso, tratadas com produto fungicida e submetidas à germinação em diferentes substratos (areia e papel) e temperaturas (20, 25, 30 e 20-30ºC). Realizaram-se contagens diárias do número de plântulas normais obtidas para se estabelecer a época mais adequada para a realização das contagens inicial e final do teste. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcela subdivida, com quatro repetições, comparando as médias obtidas com os tratamentos pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de significância. Para o segundo experimento, também foi utilizado quatro lotes de sementes, que foram submetidos aos seguintes testes: germinação, primeira contagem de germinação, germinação a baixa temperatura, teste de frio (10ºC/7 dias e a 25ºC/5 dias) e percentagem e índice de emergência, além do teste de envelhecimento acelerado a 100% UR nas temperaturas de 42 e 45ºC, por 48, 72 e 96 horas. Conclui-se que para a obtenção do valor máximo de germinação das sementes de pinhão manso, o teste de germinação deve ser conduzido nas temperaturas de 25 e 30ºC em ambos os substratos e que a primeira e a última contagem do teste de germinação devem ser realizadas aos sete e doze dias após o inicio do teste, respectivamente. Em relação ao segundo experimento, se concluí que o teste de envelhecimento acelerado é eficiente para a classificação dos lotes de sementes de pinhão manso em níveis de vigor, tendo, as combinações de 42 e 45ºC com 100% UR, por 48 horas, como as melhores para a condução do teste. Verificou-se também, que a temperatura de 45ºC por 96 horas ocasiona a deterioração das sementes não permitindo a sua classificação em níveis de vigor.Item Zoneamento Agroclimático para a cultura da banana na mesorregião Vale do Rio Doce-MG(Universidade Federal de Viçosa, 2013-12-10) Coelho, Geovalia Oliveira; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; http://lattes.cnpq.br/1105733142044465; Madeira, Nildimar Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/9142745712842590; Silva, Aderlan Gomes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762336Y0; Souza, Caetano Marciano de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795618A2O objetivo desta pesquisa foi diagnosticar a produção de banana (prata e nanica) em Minas Gerais e identificar, através de zoneamento, a aptidão edafoclimática da mesorregião Vale do Rio Doce para a produção comercial dessa fruta. Para a identificação das cidades produtoras, foram coletadas informações da CeasaMinas referentes ao período de 2000 a 2010 que, por sua vez, foram organizadas em planilhas eletrônicas, empregando-se o percentil 80 nas quantidades ofertadas de banana (prata e nanica) como fator de corte para as cidades mineiras. Com isso, foi possível concluir que: as cidades maiores produtoras de banana prata em são Matias Cardoso, Jaíba, Janaúba, Nova Porteirinha e Pirapora (mesorregião Norte de Minas) e Pedralva (mesorregião Sul/Sudoeste de Minas); a produção de banana nanica destaca-se em Matias Cardoso, Jaíba e Janaúba (mesorregião Norte de Minas), Uberlândia (mesorregião Triângulo Mineiro) e Nova União (Metropolitana de Belo Horizonte); e, em todas as principais cidades produtoras, a oferta de banana ocorre inversamente proporcional aos preços praticados na CeasaMinas. Para a realização do zoneamento foram analisados os fatores temperatura, altitude, precipitação, déficit hídrico e solo da mesorregião Vale do Rio Doce. As informações sobre as condições térmicas foram adquiridas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e por meio de estimativas de modelo matemático. Os dados altimétricos foram adquiridos por meio do modelo digital de elevação, gerado a partir de imagens ASTER. Os dados de precipitação foram coletados da literatura e da Agência Nacional de Águas (ANA). Para a obtenção dos dados de déficit hídrico foi calculado o balanço hídrico normal. As informações de solo foram adquiridas do Programa GeoMinas. Com base nos resultados ficou evidente que a banana pode ser cultivada, com o uso de irrigação, em 28,7% da área zoneada (cerca de 11 mil km2), com destaque para as microrregiões de Guanhães, Mantena e Aimorés; que xi71,3% da mesorregião é inapta em função da altitude e do tipo de solo; e que a mesorregião Vale do Rio Doce não possui áreas preferenciais e/ou aptas ao cultivo de sequeiro da banana a céu aberto.