Zootecnia

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    Níveis de uréia ou casca de algodão na alimentação de novilhos de origem leiteira em confinamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-07-11) Magalhães, Karla Alves; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://lattes.cnpq.br/6280859147839020
    O presente trabalho foi desenvolvido à partir de dois experimentos. No primeiro, avaliou-se o efeito dos níveis de uréia na dieta de novilhos de origem leiteira, em confinamento, sobre os consumos e digestibilidades aparentes totais da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN) e carboidratos não- fibrosos (CNF) e consumo de proteína degradável no rúmen (PDR) e nutrientes digestíveis totais (NDT), além da avaliação das características de carcaça e rendimento dos cortes básicos. Além disso, avaliou-se o efeito da correção da fibra em detergente neutro (FDN) para cinzas e proteína sobre a digestibilidade total da FDN e dos carboidratos não-fibrosos. Foram utilizados 27 novilhos mestiços, com peso vivo médio inicial de 300 kg, castrados, sendo que três animais foram abatidos ao início do experimento, para servirem de referência para estudos posteriores e os 24 restantes foram alocados em delineamento inteiramente casualizado, a quatro tratamentos: 0; 0,65; 1,30 e 1,95% de uréia na base da MS total, em substituição à proteína do farelo de soja, contendo aproximadamente 22, 37, 50 e 63% da PB na forma de compostos nitrogenados não-protéicos. Como volumoso foi utilizada uma mistura de silagem de milho e silagem de capim-elefante, na proporção 70:30, respectivamente, sendo que a relação volumoso:concentrado da dieta total foi de 65:35. Os consumos não foram afetados (P>0,05) pelos níveis de uréia das dietas, com exceção do consumo de PDR, que apresentou comportamento linear crescente (P<0,05). As digestibilidades da MS e PB aumentaram linearmente (P<0,05) com os níveis de uréia nas rações. A presença de cinzas e proteína na FDN subestima a digestibilidade da FDN e superestima a dos CNF. Não houve efeito dos níveis de uréia (P>0,05) sobre as características de carcaça e rendimento dos cortes básicos dos animais. A uréia pode substituir totalmente o farelo de soja, para novilhos de origem leiteira em confinamento, com ganhos de peso próximos a 1,0 Kg/dia. No segundo experimento, objetivou-se avaliar o efeito dos níveis de casca de algodão sobre os consumos e digestibilidades aparentes totais da MS, MO, PB, EE, FDN e CNF e o consumo de NDT, além da determinação da composição física da carcaça e avaliação das características de carcaça e rendimento dos cortes básicos. Foram utilizados 18 novilhos mestiços, com peso vivo médio inicial de 230 kg, sendo que dois animais foram abatidos ao início do experimento, para servirem de referência para estudos posteriores e os 16 restantes foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, a quatro tratamentos: 0, 10, 20 e 30% de casca de algodão na base da MS total, em substituição à silagem de capim- elefante, sendo a relação volumoso:concentrado de 60:40. A inclusão de casca de algodão em níveis crescentes na dieta aumentou linearmente (P<0,05) os consumos de EE, bem como os de MS e FDN expressos em relação ao peso vivo. As digestibilidades dos nutrientes não foram influenciadas (P>0,05) pelos níveis de casca de algodão nas rações. Não houve efeito dos níveis de casca de algodão (P>0,05) sobre a composição física da carcaça, características de carcaça e rendimento dos cortes básicos dos animais. O nível máximo de casca de algodão utilizado no experimento de 30% na MS total, resultou em desempenho adequado de novilhos de origem leiteira em confinamento. Além disso, nos dois experimentos estimou-se a produção de proteína microbiana através dos derivados de purinas na urina e determinou-se a concentração de uréia plasmática (NUP) e excreções urinárias de uréia. As amostras de urina foram obtidas por meio da coleta de urina spot, 4 horas após a alimentação, quando os animais urinaram espontaneamente. Na urina foram determinados os derivados de purinas (alantoína e ácido úrico). No soro, como também na urina, foram analisadas as concentrações de uréia e creatinina. Não houve efeito dos níveis de uréia, tampouco dos de casca de algodão, sobre os derivados de purinas e sobre a eficiência de síntese microbiana. A concentração de NUP e a excreção de uréia não foram influenciados pelos nívies de uréia. A concentração de NUP decresceu linearmente com a inclusão da casca de algodão na dieta. Tanto a uréia quanto a casca de algodão podem ser utilizadas até o nível de 1,95% e 30% na MS total da dieta de novilhos de origem leiteira, respectivamente, sem afetar a eficiência de síntese microbiana.
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    Avaliação e estimação de componentes genéticos de características produtivas e da qualidade de ovos de linhagens de codorna de corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-22) Teixeira, Rafael Bastos; Torres, Robledo de Almeida; http://lattes.cnpq.br/0466647140925507
    Dados de dois grupos genéticos foram avaliados pela técnica de componentes principais, o primeiro composto por 629 animais provenientes do grupo genético UFV1 e o segundo, por 707 animais do grupo genético UFV2. As seguintes características para análise: Peso da ave (P1, P2, P3 e P4), peso médio do ovo (POM1, POM2, POM3 e POM4), peso médio da casca (PCM1, PCM2, PCM3 e PCM4), peso médio da gema (PGM1, PGM2, PGM3 e PGM4), gravidade específica média do ovo (DM1, DM2, DM3 e DM4), largura média do ovo (LOM1, LOM2, LOM3 e LOM4), comprimento médio do ovo (COM1, COM2, COM3 e COM4), número de ovos (N1, N2, N3 e N4) e idade ao primeiro ovo (IDPO). A análise de multicolinearidade entre as características do grupo genético UFV1, foram eliminadas as variáveis POM2, N1, POM1 por provocarem severa multicolinearidade nas características analisadas. Dos 30 componentes principais do grupo genético UFV1, 19 (63,3%) apresentaram autovalor menor do que 0,7 e foram descartados seguindo critério proposto por JOLLIFFE (1972,1973). A análise dos componentes principais indicou as características COM1, PGM1, PCM1, P1, LOM2, PGM2, LOM3, PCM3, PGM4, DM4 e IDPO para serem usadas seus desdobramentos nos estudos de componentes principais. Para o grupo genético UFV2 foram identificadas e eliminadas as variáveis POM3, POM4, POM2 E LOM3 que provocaram severa multicolinearidade nas características analisadas. Dos 29 componentes principais do grupo genético UFV2, 19 (65,5%) apresentaram autovalor menor do que 0,7 e foram descartadas. As características recomendadas para análise dos componentes principais são: PCM1, P1, LOM2, P2, N2, COM3, DM3, LOM4, PCM4 e IDPO. As estimativas de herdabilidade das características selecionadas no grupo genético UFV1 foram COM1(0,24), PGM1(0,24), PCM1(0,54), P1(0,34), LOM2(0,38), PGM2(0,33), LOM3(0,49), PCM3(0,49), PGM4(0,32), DM4(0,44), IDPO(0,10) e TXT(0,09). As estimativas de herdabilidade das características selecionadas no grupo genético UFV2 foram PCM1(0,27), P1(0,21), LOM2(0,43), P2(0,22), N2(0,03), COM3(0,27), DM3(0,51), LOM4(0,49), PCM4(0,57), IDPO(0,09) e TXT(0,07). Existe grande variabilidade para as características qualitativas dos ovos em ambas linhagens de codorna corte e as correlações genéticas mostram a possibilidade de ganhos correlacionados nas características qualitativas dos ovos quando a seleção for praticada no peso corporal. Espera-se pequena resposta a seleção para produção de ovos em ambos os grupos genéticos.
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    Avaliação da redução da proteína bruta da ração com suplementação de aminoácidos para suínos de 15 a 60 kg mantidos em diferentes ambientes térmicos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-12-20) Ferreira, Rony Antonio; Oliveira, Rita Flávia Miranda de; http://lattes.cnpq.br/3967008825515096
    Um total de 180 leitões foram utilizados em três experimentos para avaliar a influência da redução da proteína bruta (PB) com suplementação de aminoácidos em rações sobre o desempenho de suínos mantidos em diferentes temperaturas. No experimento I, foram utilizados 60 animais mantidos em conforto térmico (22 oC), dos 15,0 kg aos 30,2 kg, em delineamento inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos (18, 17, 16, 15 e 14% PB), seis repetições e dois animais por unidade experimental. Não se observou efeito da redução do nível de PB sobre o consumo de ração (CR), ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA). As taxas de deposição de gordura (TDG) e proteína (TDP) também não foram influenciadas pelos tratamentos. Os tratamentos influenciaram os pesos absoluto e relativo do estômago e o peso absoluto de intestino. No experimento II, 60 leitões foram mantidos em alta temperatura (32 oC), dos 15,2 kg aos 29,9 kg, utilizando-se os tratamentos e o delineamento experimental do experimento I. Não se observou efeito dos tratamentos sobre o CR, o GP e a CA nem sobre os consumos de lisina e de energia digestíveis. A redução da PB influenciou o consumo de nitrogênio; somente a TDG foi influenciada. Os maiores valores de peso de fígado, estômago e rins foram observados nos animais que receberam a ração com maior nível de PB. No experimento III, 60 leitões foram mantidos no calor (32o C), dos 29,8 aos 59,9 kg, distribuídos em cinco tratamentos (17, 16, 15, 14 e 13% PB), seis repetições e dois animais por unidade experimental. A redução do nível de PB influenciou o GP e o CR dos animais, tendo apresentado os menores valores aqueles submetidos à ração com 14% de PB; a CA não variou. Observou-se efeito dos tratamentos sobre a TDP e a TDG, com os animais que receberam a ração com 14% de PB apresentando os menores valores de ambas as taxas. Os animais que receberam o nível mais elevado de PB apresentaram maiores pesos (absoluto e relativo) de rins. Concluiu-se que o nível de PBda ração para suínos machos dos 15 aos 60 kg mantidos em diferentes temperaturas pode ser reduzido em quatro unidades percentuais, sem influência negativa no desempenho dos animais, desde que as rações sejam devidamente suplementadas com aminoácidos essenciais no padrão da proteína ideal.
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    Fontes de óleo e níveis de suplementação de vitamina “E” na ração sobre o desempenho produtivo e reprodutivo de galos leves
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-09-27) Zanini, Surama Freitas; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://lattes.cnpq.br/0720099985547577
    Objetivou-se com este estudo avaliar fontes de óleo e níveis de suplementação de vitamina “E” sobre o desempenho produtivo, reprodutivo, perfil de ácidos graxos e deposição de vitamina “E” em espermatozóides de galos da 38 a à 51 a semana de idade. Foram utilizados 320 reprodutores da linhagem White Leghorn, com 30 semanas de idade, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 5 X 3, com cinco fontes de óleo (girassol, soja, canola, linhaça e peixe) e três concentrações de antioxidantes (30, 200 e 400 mg de vitamina E/kg). O consumo de óleo de peixe e de canola induziu a redução (P < 0,05) do conteúdo de lipídeos totais, colesterol, ácidos graxos saturados, poliinsaturados e insaturados na carne de coxa. Entre os insaturados presentes na coxa, os óleos de peixe e de canola reduziram (P < 0,05) o conteúdo de ácidos graxos ω6 especificamente de C18:2ω6 e C20:4ω6, com conseqüente diminuição na relação de ácidos graxos ω6:ω3 na coxa. A ingestão de ração com óleo de peixe induziu ao aumento (P < 0,05) do conteúdo de C22:6ω3 na coxa. Com exceção do conteúdo de C18:1ω9 que aumentou quando utilizado óleo de canola (P < 0,05), o consumo de ração com óleo de peixe e de canola induziu a redução (P < 0,05) do conteúdo de C18:2ω6, C20:4ω6, ácidos graxos saturados e determinou nível intermediário de ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs) nos espermatozóides. A ração, com óleo de canola, determinou na 50 a à 53 a e 41 a à 53 a semana de idade a maior taxa de fertilidade (P < 0,05) a a sendo observado efeito linear (P < 0,05) da vitamina “E” sobre a fertilidade desses galos na 44 à 46 e 50 a à 53 a semana de idade. O consumo de ração, com óleo de peixe, determinou a menor concentração de antioxidantes totais no sêmen (P < 0,05), entretanto, quando houve a suplementação com o maior nível de vitamina “E” foi verificado aumento linear (P < 0,05) do volume de sêmen, motilidade e vigor espermático. Na 50 a à 53 a semana de idade, foi verificado efeito linear crescente (P < 0,05) da vitamina “E” na taxa de fertilidade, quando foi fornecida a ração, com óleo de peixe. O consumo de ração, com óleo de linhaça, resultou em aumento (P < 0,05) na deposição de lipídeos totais, ácidos graxos saturados, poliinsaturados e insaturados na carne de coxa. Entre os ácidos graxos insaturados presentes na coxa, o uso de óleo de linhaça resultou em maior conteúdo (P < 0,05) total de ácidos graxos ω3 como de C18:3ω3 e C20:5ω3 e redução significativa de C18:2ω6 e da relação ω6:ω3. Nos espermatozóides, o consumo de ração com óleo de linhaça resultou em redução (P < 0,05) do conteúdo de C18:1ω9, C18:2ω6, C20:4ω6, de gordura saturada e determinou menor a conteúdo de PUFAs. O consumo desse óleo reduziu (P < 0,05) o volume seminal na 38 semana de idade, entretanto durante este período, foi observado efeito quadrático (P < 0,05) da vitamina “E” sobre a motilidade espermática sendo que a maior motilidade e vigor espermático foram obtidos no nível entre 30 e 400 mg de vitamina E/kg. Assim, a resposta da vitamina “E” não é crescente quando utilizado óleo de linhaça. Pelo contrário, pois, na 52 a semana de idade, houve efeito linear decrescente (P < 0,05) da vitamina “E” sobre a motilidade e vigor espermático quando utilizado óleo de linhaça. O uso de ração, com óleo de linhaça, resultou em menor taxa de fertilidade na 41 a à 53 a semana de idade (P < 0,05), entretanto este efeito foi revertido com o maior nível de suplementação de vitamina “E”, demonstrando efeito linear desta vitamina nesta fonte de óleo (P < 0,05). A ingestão de ração com óleo de soja induziu ao aumento (P < 0,05) do conteúdo de lipídeos totais, colesterol, gordura saturada, poliinsaturada e insaturada na coxa. Entre os ácidos graxos insaturados contidos na carne de coxa, o uso de óleo de soja e de girassol resultou em maior (P < 0,05) conteúdo total de ácidos graxos ω6, principalmente de C18:2ω6, em ambos os casos e de C20:4ω6, especificamente para ração com óleo de girassol. Ambos os óleos reduziram significativamente o conteúdo de ácidos graxos ω3 na carne de coxa. Ambas as rações, com óleo de soja e de girassol, aumentaram (P < 0,05) a concentração de C18:2ω6 e C20:4ω6 e, particularmente a ração com óleo de girassol determinou o maior (P < 0,05) conteúdo de gordura saturada e nível intermediário de PUFAs nos espermatozóides. Por outro lado, a ração com óleo de soja determinou o maior conteúdo de PUFAs (P < 0,05) nos espermatozóides, contudo apresentou o maior conteúdo de colesterol (P < 0,05), não diferindo dos alimentados com ração com óleo de peixe. Foi verificada a redução linear (P < 0,05) na fertilidade na 44 a à 46 a , 47 a à 49 a e na 41 a à 53 a semana de idade, quando foi fornecida a ração, com óleo de soja, a suplementada com maior nível de vitamina “E”. Na 52 semana de idade, foi verificado efeito quadrático (P < 0,05) da vitamina “E” na ração com óleo de girassol, com a maior motilidade e vigor espermático obtidos no nível entre 30 e 400 mg de vitamina E/kg. No mesmo período, houve efeito linear da vitamina “E” (P < 0,05) demonstrado pela redução no volume de sêmen quando se utilizou óleo de girassol. Houve redução (P < 0,05) no conteúdo de C18:1ω9, C18:2ω6 e de PUFAs nos espermatozóides dos animais tratados com óleo de girassol e suplementados com maior nível de vitamina “E”. Houve efeito quadrático (P < 0,05) da vitamina “E” sobre a fertilidade na 44 a à 46 a , 47 a à 49 a , 50 a à 53 a e 41 a à 53 a semana de idade, quando fornecido óleo de girassol, com a maior taxa de fertilidade sendo atingida no nível entre 30 e 400 mg de vitamina E/kg.
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    Avaliação de suplementos com diferentes teores no rúmen para novilhas pardo-suícas em pastejo Marandu
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-27) Oliveira, Ronaldo Lopes; Pereira, José Carlos; http://lattes.cnpq.br/0627242913386197
    O objetivo do experimento foi avaliar técnico-economicamente os efeitos de suplementos com diferentes níveis (alto, médio e baixo) de proteína não-degradável no rúmen (PNDR) para novilhas em pastejo rotacionado de Brachiaria brizantha cv. Marandu. Estudaram-se o consumo e a digestibilidade dos nutrientes; as concentrações de N-uréia plasmático; o ganho de peso; a condição corporal; a conversão alimentar; e os custos com suplementação. O trabalho foi realizado no Instituto Melon de Estudos e Pesquisas, localizado na Fazenda Barreiro, município de Silvânia-GO. O experimento durou 90 dias e foram utilizadas 15 novilhas Pardo- Suíças puras (cinco por tratamento), com média de 19,7 meses e 394 kg de peso vivo (PV). A disponibilidade da pastagem foi monitorada para manter a oferta de 6% PV, em matéria seca verde (MSV). Utilizaram-se animais reguladores e avaliaram-se a disponibilidade de matéria seca (MS), MSV e a relação folha/colmo. As novilhas consumiram 2,5 kg/dia de um suplemento concentrado, oferecido duas vezes ao dia (8 e 16h), em cocho individual. Foi coletada extrusa em animais fistulados no esôfago, que receberam 10 g de óxido crômico/dia. Coletaram-se fezes duas vezes ao dia e determinou-se a fibra em detergente (FDN) indigerível nos alimentos e nas fezes para determinação do consumo e da digestibilidade. Os animais foram pesados, a cada 15 dias, no início da manhã, após jejum de 16 horas, obtendo-se o ganho de peso total e médio diário. Juntamente com a pesagem foi avaliado o escore da condição corporal em escala de 1 a 5. Foi avaliada a conversão alimentar da MS, proteína bruta (PB), fibra e carboidratos totais (CT). Não houve efeitos dos suplementos sobre a pastagem, porém houve diferenças entre períodos (meses), pois, com o avanço da estação seca, a disponibilidade de forragem decaiu e a relação folha/colmo e a proporção de material senescente elevaram-se. Não foi observado efeito dos tratamentos sobre o consumo de forragem ou de forragem mais suplemento. A digestibilidade da MS, matéria orgânica (MO) e PB e o teor de nutrientes digestíveis totais (NDT) foram menores para as dietas com alto teor de PNDR. Observou-se interação período:tratamento para a digestibilidade da fibra, em que, nos tratamentos com alta e média PNDR, a digestibilidade decresceu com o avançar da seca e, nos tratamentos com baixa PNDR, a digestibilidade aumentou. Os animais que consumiram alto teor de PNDR apresentaram concentrações plasmáticas médias de N-uréia menores que aqueles alimentados com suplementos contendo teores médios de PNDR, seguidos daqueles alimentados com dietas cotendo baixa PNDR. Os picos máximos de N-uréia foram maiores, quando se diminuiu o teor de PNDR. As novilhas que consumiram o suplemento com alta PNDR obtiveram maior ganho de peso que aquelas submetidas aos tratamentos com média e baixa PNDR. Houve incremento de um ponto, em média, no escore de condição corporal (ECC) durante o experimento, porém não houve efeito dos tratamentos sobre esta variável. A conversão alimentar da MS e da PB foi menor para o tratamento com alta PNDR e não houve efeito sobre a conversão alimentar da fibra e dos CT. A relação custo/benefício foi menor para o tratamento com baixa PNDR.
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    Comportamento animal e estimativas de consumo por bovinos em pastagens de Panicum maximum Jacq. (cultivares Tanzânia, Mombaça e Massai)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-02-13) Brâncio, Patrícia Amarante; Nascimento Júnior, Domício do; http://lattes.cnpq.br/9697025207270417
    Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de caracterizar pastagens de três cultivares de Panicum maximum submetidas a pastejo rotativo, antes e após o período de ocupação dos piquetes, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos. Objetivou-se, ainda, estimar a composição botânica e química da forragem selecionada, o comportamento ingestivo, o consumo de matéria seca e ganho de peso. Ainda, na cultivar Tanzânia, estudou-se a opção da adubação nitrogenada no final do período das chuvas. As amostragens foram realizadas em junho, setembro e novembro de 1998 e março de 1999, representando meados e final do período seco e início e meados do período chuvoso. Para caracterizar as pastagens, foram realizados cortes das forrageiras, estimando-se disponibilidade de matéria seca e participação de folhas, colmos e material morto, sendo feitas estimações da altura e densidade de matéria seca. As mesmas mensurações foram realizadas em estratos de 20 cm. Realizaram-se simulação de pastejo e colheita de extrusa, utilizando-se quatro novilhos fistulados no esôfago. Determinaram-se ixa digestibilidade in vitro da matéria orgânica e os teores de proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, lignina, celulose e sílica em amostras de forragem, estratificadas ou não, e em amostras provenientes de simulação de pastejo e de colheita de extrusa. Foi estimada a composição botânica da extrusa. Os componentes do comportamento ingestivo – tamanho de bocado, tempo de pastejo e taxa de bocado – foram estimados utilizando-se animais esôfago-fistulados, vibracorder e observação direta dos animais, respectivamente. O consumo de matéria seca foi estimado pelos métodos agronômico e indireto com o uso de óxido crômico e pelo comportamento animal. Observaram-se algumas diferenças entre tratamentos, com tendência de menores disponibilidades de forragem e maiores proporções de colmos na cv. Mombaça, e de menores proporções de colmo, bem como maiores teores de fibra em detergente neutro e menores teores de proteína bruta e digestibilidade das folhas na cv. Massai. A dieta dos animais foi constituída principalmente de folhas, independentemente do tratamento e da época. Características da forragem, como participação de folha, colmo e material morto, relação folha:colmo e teores de proteína bruta e digestibilidade, foram as que mais influenciaram positivamente o comportamento ingestivo dos animais e o consumo, enquanto a lignina influenciou negativamente. O tamanho de bocados foi considerado o principal componente do consumo. As estimativas de consumo obtidas pelo método agronômico foram mais simples, porém menos confiáveis, e pelo comportamento animal elas foram superestimadas. As obtidas pelo método indireto foram menos variáveis, mais trabalhosas e mais correlacionadas com o ganho de peso. Pelo método indireto, os animais consumiram semelhante quantidade de forragem nos diversos tratamentos, enquanto pelo método do comportamento animal os consumos na cv. Mombaça e na cv. Tanzânia tenderam a ser maiores em setembro e novembro e maiores na cv. Tanzânia + N e na cv. Massai, em março. Em todas as épocas, os ganhos de peso por animal na cv. Massai foram menores que os observados na cv. Tanzânia + N, enquanto os ganhos de peso por área superaram os das cultivares Tanzânia e Mombaça no período chuvoso. Não se observou diferença significativa na disponibilidade de matéria seca com a adubação nitrogenada, mas houve influência positiva sobre o teor de proteína bruta em março, resultando em maiores ganhos de peso por área.
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    Digestibilidade de nutrientes de alimentos para suínos com diferentes dietas-referência
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-02-13) Pereira, Luís Eduardo de Jesus; Ferreira, Aloízio Soares; http://lattes.cnpq.br/4524575276593417
    Foram realizados sete ensaios de digestibilidade com suínos utilizando- se dietas-referência, chamadas de dieta-referência alternativa ou dieta- referência convencional, contendo teores de proteína bruta e energia digestível, que quando acrescidas de alimentos teste, estavam acima ou abaixo das exigências dos animais objetivando-se verificar se os valores obtidos para proteína digestível, matéria seca digestível e energia digestível dos alimentos estão sendo sub ou superestimados e consequentemente verificar se os valores de digestibilidade dos nutrientes dos alimentos para suínos obtidos desta forma apresentam variações entre si. Foi realizada a análise estatística de experimento inteiramente casualizado com treze tratamentos e quatro ou três repetições por tratamento e análise de contrastes não ortogonais de acordo com os procedimentos de BONFERRONI, a 10% de probabilidade para se compararem os contrastes das médias. Com relação aos resultados dos alimentos protéicos não foram encontradas diferenças significativas para os dados obtidos entre as duas dietas-referência. Foram verificadas diferenças percentuais consideráveis nos valores de digestibilidade de alguns alimentos entre as duas dietas-referência, que permitiram deduzir que a dieta-referência alternativa, no caso de alimentos com altos conteúdos de proteína bruta, mesmo contendo também teores variáveis de fibra bruta, é mais acurada para se determinar os valores de energia digestível dos alimentos, porém é menos acurada para se determinar os valores de proteína digestível e ainda que na dieta-referência alternativa ocorre superestimação da proteína digestível e na dieta-referência convencional ocorre superestimação da energia digestível. Verificaram-se diferenças significativas no coeficiente de digestibilidade da energia bruta (CDEB), na energia digestível (ED) e na energia metabolizável (EM) entre as dietas-referências alternativa e convencional quando se compararam os resultados de alimentos altamente energéticos, tendo sido os valores obtidos com a dieta-referência alternativa superiores aos valores obtidos com a dieta-referência convencional. Não se verificaram diferenças significativas para coeficiente de digestibilidade da proteína bruta (CDPB), CDEB, coeficiente de metabolizabilidade da energia digestível (CMED), proteína digestível (PD), energia digestível (ED), energia metabolizável (EM) e matéria seca digestível (MSD) entre as dietas-referência para milho e farelo de trigo. Entretanto verificou-se uma diferença de 26,2% no teor de ED e de 22,0% no teor de EM entre as duas técnicas para o farelo de trigo, tendo sido os valores obtidos com a técnica alternativa superiores aos obtidos com a técnica convencional. Não se verificaram diferenças significativas para CDPB, CDEB, CMED, PD, ED, EM e MSD entre as técnicas para farelo de algodão e para o farelo de trigo, porém verificou-se uma diferença de 20,0% no teor de ED e de 19,0% no teor de EM, em favor da técnica convencional para o farelo de algodão e de 26,2% no teor de ED e de 22,0% no teor de EM, em favor da técnica alternativa para o farelo de trigo. Foram verificadas diferenças significativas para ED quando se compararam todos os alimentos energéticos testados. Assim pode-se inferir que com a técnica alternativa se obtêm resultados de digestibilidade da ED dos alimentos energéticos e ou fibrosos mais confiáveis. Também conduziu-se um ensaio de digestibilidade fazendo-se uso dos valores obtidos por alimento com as dietas-referência alternativa e convencional visando-se validar estes valores. Os resultados obtidos confirmaram a acurácia da determinação de valores de digestibilidade de nutrientes de alimentos através de uma dieta-referência alternativa, de onde se pode concluir que a dieta-referência alternativa é mais acurada para a determinação da ED de alimentos utilizados para suínos.
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    Níveis de proteína bruta da ração para marrãs em gestação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-02-13) Lima, Kedson Raul de Souza; Ferreira, Aloízio Soares; http://lattes.cnpq.br/7607189403583641
    Foram utilizadas 50 marrãs mestiças com média de peso de 136,34 ±16,05 kg e idade média de 220 dias, em experimento para avaliar o efeito dos níveis de proteína bruta (10,0; 11,5; 13,0; 14,5 e 16,0%) da ração durante a gestação, sobre o desempenho da fêmea e da leitegada. O experimento foi realizado no Setor de Suinocultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG. Durante a gestação foi observado efeito do nível de proteína bruta sobre o ganho de peso da porca e peso do leitão ao nascer, que aumentaram linearmente. Não houve efeito do nível de proteína sobre o número de leitões nascidos, mas houve efeito linear crescente sobre o ganho diário sobre o ganho diário de peso do leitão durante a lactação. O consumo de ração pela porca na lactação e o número de leitões desmamados foram influenciados de forma quadrática pelos níveis de proteína da ração de gestação. A perda de peso relativo da fêmea na lactação, foi influenciada linearmente (efeito negativo) pelo nível de proteína bruta na ração de gestação. O nível de proteína não influenciou o intervalo desmamacio , mas a estimativa da melhor utilização de energia pela porca lactante foi influenciado quadraticamente. Concluiu-se que o nível de proteína bruta que melhor atendeu as exigências protéicas para marrãs no período gestacional foi 13,31%, associado a um consumo de 240 g/dia de proteína bruta.
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    Avaliações morfofisilógicas de espécies de Brachiaria sob diferentes disponibilidades de água no solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-02-13) Mattos, Jorge Luiz Schirmer de; Gomide, José Alberto; http://lattes.cnpq.br/3886221463517734
    Objetivou-se avaliar a tolerância à seca e ao alagamento de espécies de Brachiaria com base em uma série de características de natureza fisiológica, morfogênica e produtiva avaliadas durante e após período de estresse. Em casa de vegetação, avaliou-se o crescimento de quatro espécies de Brachiaria (B. decumbens, B. brizantha, B. humidicola e B. mutica) sob condições de défit hídrico no solo (-0,01, - 0,03,-0,1,-0,5 e -1,5 MPa) ou de alagamento (solo na capacidade de campo, lâmina d’água a 1 e 10 cm acima do solo). Em ambos os experimentos, os tratamentos foram arranjados em um esquema fatorial, em blocos ao acaso. Os estresses foram aplicados 22 dias após o corte de uniformização, realizado aos 40 dias de estabelecimento das espécies em vasos. As avaliações compreenderam 23 dias de estresse sob déficit hídrico e 18 dias sob alagamento. Após o período de estresse, um grupo de plantas, em cada experimento, foi mantido sob condições normais de disponibilidade de água no solo, durante aproximadamente uma semana, a fim de se avaliar a capacidade de recuperação das plantas. Em parcelas a campo, avaliou-se o crescimento de três espécies comerciais de Brachiaria (B. decumbens, B. brizantha cv. Marandu e B. mutica) e três acessos (B. brizantha B-132, B. humidicola H-16 e B. dictyoneura) sob déficit hídrico (ausência de irrigação) ou alagamento (aplicação de 56 mm/dia de água). Ambas situações de estresse foram impostas durante um período de 28 dias, 19 dias após o corte de uniformização. Em casa de vegetação, o déficit hídrico influenciou as características morfogênicas das espéces de Brachiaria, principalmente a taxa de alongamento de lâminas foliares em B. brizantha e de senescência em B. mutica, que também apresentaram as maiores taxas de alongamento de lâminas foliares. Do ponto de vista fisiológico, observou-se, em geral, controle estomático das taxas fotossintética e de transpiração, durante e após o período de recuperação do déficit hídrico. Todas as espécies recuperaram suas atividades fotossintéticas normais após o período de déficit hídrico, porém somente a B. brizantha restabeleceu satisfatoriamente o status hídrico dos tecidos foliares. Os maiores efeitos do déficit hídrico foram observados sobre a área de lâminas foliares, principalmente em B. brizantha e B. decumbens, e sobre a produção de matéria verde seca de lâminas foliares, independente da espécie. O período de recuperação foi insuficiente para o completo restabelecimento após o estresse hídrico, porém a B. brizantha sobressaiu-se relativamente às demais espécies. Em casa de vegetação, o alagamento reduziu sensivelmente as taxas de alongamento e fotossintética e aumentou as taxas de senescência nas folhas das espécies de Brachiaria, fatos que refletiram negativamente na produção de matéria seca. Entretanto, a B. mutica demonstrou-se mais tolerante ao excesso de água no solo, fato atribuído à abundante produção de raízes adventícias. A campo, as características morfogênicas foram mais comprometidas pelo alagamento que pelo déficit hídrico, entretanto, o potencial hídrico das plantas foi mais suceptível ao déficit hídrico do que ao alagamento. A B. brizantha B-132 e a B. mutica apresentaram as maiores produções de matéria verde seca da parte aérea, respectivamente, sob déficit hídrico e sob alagamento, enquanto a B. dictyoneura se sobressaiu às demais espécies, em termos de produção relativa de biomassa, em ambas as situações. Das espécies de Brachiaria estudadas, a B. brizantha B-132 é a mais recomendada para áreas sujeitas à seca e a B. mutica, para àreas sujeitas ao alagamento. O déficit hídrico foi menos prejudicial ao crescimento das plantas do que o alagamento, contudo nenhum dos estresses comprometeu a sobrevivência das espécies de Brachiaria.
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    Avaliação da cama de frango na suplementação de novilhos e determinação do seu valor nutritivo em ovinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-09-11) Oliveira, Rodrigo Vidal; Lana, Rogério de Paula; http://lattes.cnpq.br/5945352821599324
    Conselheiros: Mário Fonseca Paulino e José Maurício de Souza Campos. O primeiro experimento foi realizado no período de janeiro a março de 2000, com o objetivo de avaliar os efeitos da suplementação sobre os consumos de matéria seca de volumoso, suplemento e dieta total; de matéria orgânica, proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, extrato etéreo, carboidratos totais, cálcio, fósforo, magnésio, sódio e potássio no suplemento e na dieta total, assim como a participação do volumoso, suplemento e da dieta total no suprimento de nutrientes aos animais. Foram estudados também o efeito do consumo de suplemento no pH e amônia ruminais e na uréia plasmática. Utilizaram-se 12 novilhos 7/8 holandês-zebu em três quadrados latinos 4 x 4, consistindo de três grupos de peso corporal (250, 350 e 450 kg), alojados individualmente em baias cobertas, por 60 dias (quatro períodos de 15 dias). Cada grupo de quatro animais foi alimentado, durante os quatros períodos, com capim-elefante "Napier" (Pennisetum purpureum) e suplementos constituídos por farelo de milho e soja numa relação de 70:30 (12,5%), uréia (12,5%) e quatro tipos de cama de frango (75%), as quais foram constituídas de serragem, sabugo de milho triturado, casca de café e capim-elefante "Cameroon". O volumoso e os suplementos foram fornecidos uma vez ao dia pela manhã e mistura mineral e água foram fornecidas à vontade. Verificou-se que os níveis das camas de frango e uréia tiveram alto efeito inibitório no consumo de suplemento e, conseqüentemente, os suplementos tiveram pequena participação no suprimento de nutrientes aos animais. Apesar de não ter ocorrido efeito do suplemento nos parâmetros ruminais e plasmáticos, foram verificadas correlações positivas entre os consumos de matéria seca e proteína bruta no suplemento e os níveis ruminais de amônia. Os níveis ruminais de amônia sempre se apresentaram acima do nível mínimo necessário para adequada fermentação da fibra alimentar e crescimento microbiano. O segundo experimento foi realizado em agosto de 2000, utilizando-se 20 ovinos confinados em gaiolas metálicas de metabolismo, durante 15 dias, sendo 10 dias de adaptação às dietas experimentais e determinação do consumo e cinco dias de coletas de amostras. A partir do oitavo dia, as dietas foram fornecidas no nível de 95% do consumo ad libitum, às 8h. Os animais foram distribuídos em quatro tratamentos em delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições. O volumoso foi composto de feno de capim-tifton 85 ( Cynodon spp) e a cama de frango foi composta de sabugo de milho triturado e casca de café numa relação 1:1. As dietas foram isoprotéicas contendo quatro níveis de cama de frango (0, 20, 40 e 60%), 20% de concentrado e quatro níveis de feno (80, 60, 40 e 20%). Avaliaram-se os efeitos dos tratamentos sobre os consumos de nutrientes; o balanço de nitrogênio; a participação do volumoso, da cama de frango e dieta total no suprimento de nutrientes (PB e macroelementos) aos animais; a digestibilidade aparente dos nutrientes; e a disponibilidade dos macroelementos minerais. A cama de frango presente em 40 e 60% da dieta apresentou alta participação no suprimento de proteína bruta e magnésio, comparada ao volumoso, e supriu mais de 100% dos requerimentos de Ca, P, Na e K dos animais. Entretanto, a disponibilidade aparente do Ca foi baixa e do P, negativa. O balanço de nitrogênio passou de negativo para ligeiramente positivo com o aumento da cama de frango, embora tenha ocorrido alta excreção urinária de nitrogênio em todos os tratamentos. Os coeficientes de digestibilidade do CHOT, CNE e EE aumentaram, enquanto da FDN e PB diminuíram com o aumento do nível de cama de frango na dieta.