Zootecnia

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    Características morfogênicas e estruturais e produção de forragem nos capins marandu e mombaça submetidos a diferentes intensidades e freqüências de desfolhação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-12-13) Marcelino, Kênia Régia Anasenko; Nascimento Junior, Domicio do; http://lattes.cnpq.br/0025682415715541
    Este trabalho foi conduzido em área do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, no período de março de 2002 a março de 2003, com o objetivo de avaliar a influência de diferentes intensidades e freqüências de desfolhação nas características morfogênicas e estruturais, no perfilhamento e na produção de forragem das gramíneas Brachiaria brizantha (A. Rich.) Stapf cv. Marandu e Panicum maximum Jacq. cv. Mombaça. As intensidades de desfolhação corresponderam a duas alturas de corte – 10 e 20 cm para o capim-marandu e 25 e 50 cm para o capim- mombaça – e as freqüências de desfolhação, a três intervalos de cortes, definidos pelo aparecimento de folhas (ponta visível da folha), que foram de 5, 7 e 9 folhas surgidas para o capim-marandu e de 4, 6 e 8 folhas para o capim-mombaça após cada desfolhação. Para o período outono/inverno, foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado, com nove repetições, e para o período primavera/verão, um arranjo fatorial 2 x 3, segundo delineamento inteiramente casualizado, com três repetições, totalizando 18 unidades experimentais por gramínea. Foram realizados dois cortes no tratamento mais freqüente e um corte para os demais. Observou-se que as maiores intensidades de desfolhação proporcionaram maior renovação de tecidos foliares nos capins marandu e mombaça e, aliadas a maiores freqüências de desfolhação, condicionaram ao dossel perfilhos mais jovens, que se desenvolveram em ambiente com menor competição por luz. A menor intensidade de desfolhação favoreceu a passagem dos perfilhos da fase vegetativa para a reprodutiva, aumentando a proporção de colmos e de material morto na forragem produzida. As condições climáticas influenciaram as características morfogênicas e estruturais e a produção de forragem, sugerindo a adoção de diferentes estratégias de desfolhação, em função das diferentes estações climáticas. Para o capim-marandu, no período de outono/inverno, deve-se utilizar maior intensidade de desfolhação, visando reduzir a quantidade de colmos e de material morto na forragem, sendo que, no período primavera/verão, essa intensidade de desfolhação (10 cm) também seria indicada. Entretanto, essa recomendação deve ser aplicada quando da utilização de maiores freqüências de desfolhação, ao passo que, em freqüências de desfolhação menores, o corte a 10 cm poderá proporcionar redução na quantidade de forragem produzida, principalmente na freqüência de 7 folhas. Apesar da elevada quantidade de forragem produzida no corte a 20 cm e com freqüência de 7 folhas, observou-se que as características morfogênicas e estruturais, o perfilhamento e acúmulo de forragem, nos cortes mais freqüentes, foram as que apresentaram, além de alta renovação de tecidos, elevada produção de forragem, com grande quantidade de folhas e menor quantidade de colmos e de material morto, condicionando a esse tratamento melhor eficiência na produção de forragem. Para o capim-mombaça, no período outono/inverno, as taxas de perfilhamento no corte a 25 cm, em algumas épocas de avaliação, apresentaram-se mais satisfatórias e, associadas a maior aparecimento, resultaram em menor mortalidade e maior sobrevivência de perfilhos. No período primavera/verão, nessa intensidade de desfolhação, notou-se maior produção de forragem e de lâminas foliares, em decorrência da maior densidade populacional de perfilhos. Porém, nessa intensidade, observou-se também maior produção de colmos e de material morto, o que poderia ser ajustado pelo controle na freqüência de desfolhação, devido à adaptação plástica da planta. Nas diferentes freqüências de desfolhação, nos cortes mais freqüentes, além da elevada quantidade de forragem produzida, com grande proporção de lâminas e menor proporção de colmo, este corte também proporcionou a maior renovação de perfilhos, especialmente por ter permitido a realização de dois cortes. Assim, cortes mais freqüentes (5 folhas), na intensidade de desfolhação de 25 cm, apresentaram os melhores resultados de produção eficiente de forragem para o capim-mombaça.
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    Caracterização morfogênica de oito cultivares do gênero Brachiaria e dois do gênero Panicum
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-27) Silveira, Márcia Cristina Teixeira da; Euclides, Valéria Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783984P3; Silva, Sila Carneiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784102D0; Nascimento Júnior, Domicio do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727632A3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702818U6; Valle, Cacilda Borges do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780046J2; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6
    O experimento deste estudo foi conduzido em área do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, MG, e teve início no dia 30/12/2004, estendendo-se até 30/06/2005. O objetivo foi utilizar a morfogênese comparativa de diferentes cultivares de plantas forrageiras, de forma a identificar características que pudessem melhorar o atual protocolo de avaliação e seleção de plantas forrageiras. Os tratamentos corresponderam a 10 cultivares, sendo oito pertencentes ao gênero Brachiaria e dois ao Panicum, todos avaliados em condições de crescimento livre. O delineamento utilizado foi o de blocos completos ao acaso com três repetições. Avaliaram-se: altura, características morfogênicas e estruturais de perfilhos, variação do número de folhas nos perfilhos (número de folhas surgidas, vivas e mortas), as taxas de aparecimento, mortalidade e sobrevivência de perfilhos e o padrão demográfico de perfilhamento. Os cultivares pertencentes ao gênero Panicum foram os que apresentaram maior altura, sendo que a B. brizantha cv. Xaraés se mostrou semelhante a esse gênero. No outro extremo, plantas forrageiras de menor porte foram identificadas, dentre elas B. humidicola cultivar Tupi. Os outros cultivares do gênero Brachiaria se posicionaram de maneira intermediária. Houve diferença entre os cultivares com relação ao número de dias para o florescimento e separação deles em dois grupos: (1) Florescimento tardio: Mombaça, Tanzânia, Capiporã e Xaraés; (2) Florescimento precoce: Marandu, Piatã, Arapoty, Basilisk, Tupi e Humidicola Comum. O cultivar Tupi apresentou maior taxa de aparecimento de folhas (TApF), bem como uma das menores TAlF e menor Filocrono (Filoc). Maiores valores de filocrono foram registrados nos cultivares Capiporã, Xaraés e Piatã. Valores mais altos de TAlF foram encontrados entre os cultivares de P. maximum e mais baixos nos cultivares Humidicola Comum, Basilisk e Tupi. A B. humidicola cv. Tupi apresentou elevada taxa de alongamento de colmo (TAlC), e B. brizantha cv. Capiporã teve os menores valores dessa variável. A duração de vida das folhas (DVF) foi menor no cultivar Tupi, seguido pelos cultivares Humidicola Comum e Arapoty, relativamente aos cultivares Piatã, Xaraés, Capiporã, Mombaça e Tanzânia, demonstrando maior renovação de tecidos nos três primeiros cultivares. Com relação à taxa de senescência de folhas (TSeF), não se encontrou diferença entre os cultivares, sendo o número de folhas vivas (NFV) variável entre estes. Tupi foi o cultivar que apresentou o maior NFV por perfilho. De maneira geral, na variação do número de folhas nos perfilhos foi observado que as B. brizantha apresentaram comportamento parecido com os cultivares de P. maximum e B. decumbens mais próximo das B. humidicola. As taxas de aparecimento, mortalidade e sobrevivência de perfilhos variaram entre os cultivares estudados, de forma que genótipos com alta TApF demonstraram maior potencial em emitir perfilhos. No que se refere à taxa de mortalidade de perfilhos, os cultivares de B. humidicola e B. decumbens cv. Basilisk apresentaram os maiores valores. Maiores taxas de sobrevivência de perfilhos foram registradas para os cultivares Xaraés, Capiporã e Mombaça, não diferindo dos cultivares Marandu, Arapoty e Tanzânia. Com relação à demografia de perfilhos, observou-se que ela variou substancialmente entre as gramíneas. Verificou-se também que o aparecimento de perfilhos foi inicialmente elevado, sendo que a segunda e, ou, terceira geração apresentaram importante contribuição no número total de perfilhos de todos os cultivares ao final do período de avaliação. Uma análise multivariada, denominada análise de componentes principais, feita originalmente com as 17 variáveis estudadas, demonstrou ser interessante para agrupar cultivares, segundo características funcionais. Porém, com o objetivo de reduzir o número de variáveis de forma a explicar a maior proporção possível da variação no banco de dados, uma nova análise foi realizada, eliminando-se as variáveis altamente correlacionadas. A nova análise resultou na identificação de três grupos funcionais, sendo um formado pelos cultivares Mombaça, Xaraés e Tanzânia, um segundo formado pelos cultivares Piatã, Capiporã, Marandu e Arapoty e um terceiro pelos cultivares Basilisk, Humidicola Comum e Tupi. Dentre as oito variáveis utilizadas, aquelas que se mostraram mais eficientes na discriminação de cultivares foram TApF, TAlF, CFiF e TMNTo. Nesse caso, cerca de 85% da variação total foi explicada pela variação nessas quatro variáveis, indicando o potencial de aplicação da morfogênese em estudos desta natureza.
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    Métodos de amostragem de Brachiaria brizantha cv. Marandu, parâmetros nutricionais e desempenho produtivo em novilhos submetidos a diferentes tipos de suplementos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-04-07) Alves, Dorismar David; Mâncio, Antonio Bento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782731E7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703634P7; Leão, Maria Ignez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783340T9; Lana, Rogério de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867Y6; Rennó, Luciana Navajas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703874J9; Goes, Rafael Henrique de Tonissi e Buschinelli de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794674A8
    O experimento, conduzido em uma propriedade rural localizada no município de Francisco Sá, região norte do Estado de Minas Gerais, teve como objetivo avaliar os métodos de amostragem de Brachiaria brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Stapf cv. Marandu, os parâmetros nutricionais e o desempenho produtivo em novilhos submetidos a diferentes tipos de suplementos. O experimento para avaliação dos métodos de amostragem da pastagem foi dividido em seis períodos de 12 dias, com duração total de 72 dias. No primeiro dia do primeiro período experimental, e assim sucessivamente a cada 12 dias, foram efetuadas amostragens da pastagem de cada piquete para análises qualitativas. As amostragens foram realizadas através dos métodos da determinação total de matéria seca (DTMS), simulação manual do pastejo (SMP) e coleta da extrusa de animais fistulados no esôfago. O delineamento experimental utilizado foi em blocos, com três repetições dos tratamentos dentro de cada bloco, sendo que os métodos de amostragem da pastagem constituíram os tratamentos e as datas de amostragem os blocos. As amostras de Brachiaria brizantha cv. Marandu foram analisadas quanto aos teores de matéria seca total (MS), cinzas, proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN), nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN) e em detergente ácido (NIDA), fibra em detergente ácido (FDA), digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS), matéria seca indigestível (MSi), fibra em detergente neutro indigestível (FDNi) e fibra em detergente ácido indigestível (FDAi), carboidratos totais (CHOT), carboidratos não fibrosos (CNF), e frações dos carboidratos A + B1, B2 e C. Para determinação do consumo de matéria seca e de nutrientes, da digestibilidade de nutrientes, do pH e da concentração de amônia ruminal nos distintos tratamentos, foram utilizados três bovinos fistulados no esôfago e rúmen, estruturando-se o experimento em quadrado latino, com três tratamentos (concentrado, proteinado e mineral) e três períodos com duração de 12 dias cada. Repetiu-se o quadrado latino no tempo, na seqüência do término do primeiro quadrado latino, para posterior análise conjunta dos resultados. Concomitante ao experimento para avaliação dos parâmetros nutricionais, para avaliação do desempenho produtivo, foram utilizados 18 bovinos mestiços Holandês-Zebu, com características fenotípicas predominantemente zebuínas, castrados e com média de peso vivo inicial de 307 kg e aproximadamente 23 meses de idade. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, e os animais foram distribuídos aleatoriamente em piquetes de pastagem de Brachiaria brizantha cv. Marandu em três tratamentos distintos: tratamento mineral, onde os animais receberam suplemento mineral à vontade; tratamento proteinado, com fornecimento de suplemento proteinado de autocontrole contendo 30,94% de PB e tratamento concentrado, onde os animais receberam suplementação em quantidades equivalentes a 0,73% do peso vivo (base MS) com concentrado contendo 20,96% de PB. O ganho médio diário (GMD) foi obtido com base nos pesos vivos inicial e final avaliados após jejum durante 18 horas de água e alimentos. Após o término do período de suplementação dos animais avaliados quanto ao desempenho produtivo, deu-se continuidade ao procedimento de pesagem individual dos animais de cada tratamento, com os animais recebendo apenas suplemento mineral no pasto, visando avaliar o efeito residual dos tratamentos sobre uma possível manifestação do crescimento compensatório. Os valores de peso vivo dos animais após a retirada da suplementação foram submetidos a análise de variância e regressão. Para os resultados de desempenho produtivo, foram calculados os parâmetros econômicos valor presente líquido (VPL) e relação benefício:custo. Com relação aos métodos da amostragem da Brachiaria brizantha cv. Marandu, todas as variáveis analisadas, com exceção dos CNF, foram influenciadas pelos tratamentos, evidenciando que o método de amostragem do pasto via coleta de extrusa, por contemplar a seletividade dos bovinos em pastejo, é o que melhor caracteriza a dieta dos animais, com exceção da composição de minerais. Os métodos da determinação total de matéria seca e da simulação manual do pastejo não caracterizam a dieta selecionada por bovinos em pastejo, sendo que o método da determinação total de matéria seca apresenta maior discrepância do método da coleta de extrusa. Os consumos totais de matéria seca, em % do peso vivo, de PB e carboidratos não fibrosos, em kg/dia, foram influenciados pelos tratamentos, com maiores valores observados para o tratamento concentrado, em relação aos tratamentos proteinado e mineral, que diferiram entre si. O consumo de extrato etéreo e o teor de nutrientes digestíveis totais foram influenciados pelos tratamentos, com maiores valores observados para o tratamento concentrado, em relação aos tratamentos proteinado e mineral, que não diferiram entre si. Com relação ao desempenho produtivo, animais do tratamento mineral apresentaram menor GMD em relação aos animais dos tratamentos concentrado e proteinado, que não diferiram entre si. Após a retirada da suplementação, durante a estação chuvosa, os animais dos tratamentos proteinado e mineral apresentaram crescimento compensatório da ordem de 39 e 56%, respectivamente, em relação aos animais do tratamento concentrado. Durante o período seco do ano, apenas o tratamento com proteinado apresentou indicadores econômicos favoráveis, sendo que os tratamentos concentrado e mineral apresentaram resultados negativos de valor presente líquido e relação benefício:custo menor do que 1,0. A análise econômica englobando o período de suplementação e o período após a retirada da suplementação, que correspondem aos períodos das estações seca e chuvosa do ano, respectivamente, revelou maior rentabilidade para o tratamento proteinado, seguido pelo tratamento mineral e por último o tratamento concentrado.