Zootecnia

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    Desempenho produtivo e características de carcaças de bovinos Zebu e cruzados Holandês-Zebu (F1), nas fases de recria e terminação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-08) Alves, Dorismar David; Paulino, Mário Fonseca; http://lattes.cnpq.br/1696410872979041
    O experimento, conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, teve como objetivo avaliar o ganho em peso, consumo, a conversão alimentar (CA) e as características de carcaça de bovinos Indubrasil e cruzados F1 Holandês-Gir (H-Gir) e Holandês-Guzerá (H-Guz), nas fases de recria e terminação, recebendo rações com dois níveis de proteína bruta (PB). Foram utilizados 36 bovinos machos castrados, sendo 12 Indubrasil, 12 H-Gir e 12 H-Guz. De cada grupo genético, foram alocados quatro animais para as categorias referência, recria e terminação. As médias de peso vivo inicial e peso vivo final foram de 256,83 kg e 339,71 kg; 292,17 kg e 452,15 kg, respectivamente, para as fases de recria e terminação. Os animais foram mantidos em regime de confinamento e receberam ração ad libitum, que apresentava uma relação volumoso:concentrado de 60:40, com base na matéria seca. Utilizou-se como volumoso o feno de capim Tifton (Cynodon dactylon). O início do período experimental foi precedido por um jejum de 16 h, com livre acesso à água, sendo que os 12 animais da categoria referência (quatro de cada grupo genético) foram abatidos, para se estimar o peso corporal vazio inicial e o ganho em carcaça dos 24 animais remanescentes. Não houve efeito dos grupos genéticos e níveis de proteína bruta sobre os consumos de matéria seca (CMS), proteína bruta (CPB), fibra em detergente neutro (CFDN), nutrientes digestíveis totais (CNDT) e conversão alimentar (CA), nas fases de recria e terminação, com exceção do CMS, CNDT e CFDN, expressos em kg/dia, e CMS (% do peso vivo), que foram maiores para os animais H- Guz, apenas na fase de recria. O ganho médio diário em peso vivo e peso corporal vazio dos animais H-Guz foi superior ao dos animais H-Gir e Indubrasil, apenas na fase de recria, não existindo influência dos grupos genéticos e níveis de PB sobre o ganho em carcaça e CA, tanto na fase de recria, como na terminação. As rações com 12% de PB foram mais eficientes economicamente que as com 15% de PB, na recria e terminação. Animais H-Guz, na recria, apresentaram menor rendimento de carcaça quente em relação ao peso vivo (RCPV) que os H-Gir e Indubrasil, que não diferiram entre si. Os grupos genéticos e os teores de PB nas rações não influenciaram os rendimentos de carcaça quente em relação ao peso corporal vazio, nem os rendimentos dos cortes básicos, dianteiro, traseiro total e especial, nas fases de recria e terminação. Na recria, os animais Indubrasil apresentaram menor porcentagem de músculos que os mestiços, que não diferiram entre si. Na terminação, os animais Indubrasil apresentaram maior porcentagem de gordura que os cruzados; os animais H-Gir apresentaram maiores proporções de ossos, seguidos dos Indubrasil e H-Guz, que não diferiram entre si. Rações com 15% de PB proporcionaram maior RCPV na recria. Os teores de PB das rações não influenciaram as proporções de músculo, gordura e ossos, tanto na recria quanto na terminação. As medidas de comprimento de carcaça, espessura de gordura subcutânea e a área do olho de lombo não foram influenciadas pelos grupos genéticos e teores de PB das rações.