Zootecnia
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Item Aspectos nutricionais e comportamentais relacionados à inclusão de volumoso na alimentação de emas em fase de crescimento(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-06) Almeida, Aline Conceição; Gomes, Paulo Cezar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780386Y6; Lanna, Eduardo Arruda Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788116T3; Machado, Thea Mirian Medeiros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787015H8; http://lattes.cnpq.br/2528700217742551; Saad, Carlos Eduardo do Prado; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784106Z0; Tinôco, Ilda de Fátima Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628D6As emas, como ratitas, apresentam adaptações anatômicas e fisiológicas que as tornam capazes de fazer o aproveitamento de alimentos fibrosos na dieta. Objetivou-se testar a adequação do feno de capim napier e do feno de rami para utilização na alimentação de emas em cativeiro, determinando os valores de digestibilidade aparente da energia, fibra, proteína e minerais de uma ração basal com inclusão do feno de capim napier e de feno de rami, comparar duas técnicas para determinação destes coeficientes e identificar possíveis mudanças no comportamento ingestivo dos animais. Foi preparada uma ração basal para testar com 0%, 15% 30% e 45% de inclusão de feno de capim napier, no primeiro experimento, e, com feno de rami no segundo. As dietas foram acrescidas de 0,5% de óxido crômico (Cr2O3) para identificar diferenças entre os métodos. O delineamento utilizado foi o quadrado latino 4x4 com 2 repetições, onde cada animal representou uma unidade experimental. Foram utilizados oito machos alojados individualmente. Cada período experimental era composto de 2 dias para transição entre as dietas, 5 dias de adaptação e 5 dias de coleta de excretas que foram coletadas com a utilização de bolsas coletoras de material plástico. As excretas coletadas foram congeladas e depois homogeneizadas e analisadas em laboratório para determinação da matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra bruta, matéria mineral e energia bruta. Para avaliação do comportamento foi utilizado o modelo focal onde, para registrá-lo, foi criada uma planilha, preenchida por quatro observadores que, avaliavam simultaneamente dois animais de um mesmo tratamento cada um, anotaram os comportamentos de relevância, que foram contados e avaliados posteriormente. Os animais foram pesados no início e no fim de cada período experimental. O consumo foi notadamente influenciado pela inclusão do feno de capim napier, pois o volume destas rações eram visivelmente maiores. Com relação aos coeficientes de digestibilidade de proteína bruta (CDAPB), de matéria mineral (CDAMM) e de fibra bruta (CDAFB), em ambos os experimentos, não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos. Os coeficientes de digestibilidade aparente de matéria seca (CDAMS) e de matéria orgânica (CDAMO) diferiram significativamente entre os tratamentos, sendo inversamente proporcional ao nível de inclusão de feno de capim napier. Os CDAMO, o mesmo foi observado no experimento com feno de rami, diferente dos CDAMS, que não apresentaram diferenças entre os tratamentos, contudo vale ressaltar que de forma geral os valores são pelo menos 30% menores que os apresentados no experimento com inclusão de feno de capim napier. As técnicas foram avaliadas quanto à produção de matéria seca fecal (MSF), determinação da energia metabolizável (EM), ao consumo de energia metabolizável (CoEM), ao coeficiente de metabolização da energia bruta (CMEB) e CDAMS. No experimento com feno de capim napier, não foram encontradas diferenças significativas em nenhum dos tópicos avaliados, contudo, a técnica que usa o cromo apresentou ligeiro aumento nos valores. Diferente dos resultados com feno de capim napier, todos os valores de EM, os CoEM, os CMEB e os CDAMS obtidos com a inclusão de feno de rami, apresentaram valores significativamente diferentes entre as técnicas, em todos os tratamentos, além de apresentarem diferentes resultados nas médias dos tratamentos, modificando completamente a interpretação dos dados do experimento. Quanto ao comportamento ingestivo, não houve diferenças significativas (SNK, 5%) entre os tratamentos em nenhum dos ensaios, excetuando o tratamento com 0%. O consumo de água no ensaio com feno de rami foi pelo menos 30% maior que no ensaio com feno de capim napier. A produção de excretas diferiu significativamente (SNK, 5%) entre os tratamentos 0% e 45% em ambas as fontes. Não foram encontradas diferenças significativas na variação de peso dos animais entre tratamentos. Contudo, o tratamento que promoveu maior ganho foi o de 30% de feno de rami (68,44 g/dia) e o de menor foi o de 30% de feno de capim napier (3,96g/dia). Nos tratamentos com feno de capim napier a freqüência de excreção foi 40% maior que nos tratamentos com feno de rami. Os animais dos tratamentos 0% de inclusão de feno de capim bicaram 60% mais as fezes que os dos demais tratamentos porque estas conteriam grande quantidade de nutrientes produzidos pelo metabolismo do ceco-cólon. Com base neste estudo conclui-se que não só a quantidade e a qualidade de fibra, causa interferências no aproveitamento da dieta, e se refletem causando ligeiras alterações no comportamento ingestivo dos animais. As fibras parecem ainda, interferir na técnica que usa o cromo como marcador, em estudos de digestibilidade. São então, necessários outros estudos para esclarecer melhor estes efeitos.Item Fauna silvestre brasileira em cativeiro: criação legalizada, distribuição geográfica e políticas públicas(Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-15) Csermak Junior, Antonio Carlos; Gleriani, José Marinaldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791933J1; Mâncio, Antonio Bento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782731E7; Machado, Thea Mirian Medeiros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787015H8; http://lattes.cnpq.br/6166518308276517; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Lima, Gumercindo Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723065Y4; Hamakawa, Paulo JoséO Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) reconhece como legal as seguintes finalidades de criação: comercial, científica, conservacionista e amadorista esta última para passeriformes. Das categorias citadas, as três primeiras serão abordadas neste estudo, com o intuito de caracterizar o perfil socioeconômico da distribuição dos criadouros. Abordou-se a distribuição geográfica da atividade em associação com o PIB no território nacional. Para isto utilizou-se dados disponibilizados pelo IBAMA, referentes aos registros de criadouros efetuados entre os anos de 1976 e 2001, e a composição do Produto Interno Bruto (PIB) municipal a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maioria dos criadouros de fauna silvestre, registrados junto ao IBAMA até o ano de 2001, estavam em municípios nos quais o setor de serviços foi predominante na composição do PIB. Observou-se também uma maior concentração dos criadouros nas grandes regiões geográficas mais desenvolvidas do país Sul e Sudeste. O segundo capítulo traz uma revisão dos diplomas legais brasileiros relativos à fauna silvestre. Buscou-se dispor, sempre que possível, os textos oficiais em seqüência cronológica, para assim oferecer uma visão da evolução destes dispositivos legais. Estabeleceu-se uma relação entre as políticas públicas destinadas à regulamentação das diferentes categorias dos criadouros e a proliferação destes. O cenário político, bem como peculiaridades das diferentes criações foram buscadas para explicar o comportamento encontrado. De modo geral, foram encontradas respostas positivas para estas políticas, porém questionando-se a exeqüibilidade destas.Item Identificação e validação de seqüências expressas em tecido muscular de suínos(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-16) Peixoto, Jane de Oliveira; Lopes, Paulo Sávio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783377H1; Guimarães, Marta Fonseca Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790685D6; Guimarães, Simone Eliza Facioni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782526Y2; http://lattes.cnpq.br/2693613497106612; Torres, Robledo de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783366H0; Machado, Marco Antonio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797231Z4O estudo das seqüências expressas é um passo fundamental para se conhecer e compreender a arquitetura genética que controla as características quantitativas. Dessa forma, nesse estudo geraram-se etiquetas de seqüências expressas (ESTs) no tecido muscular de suínos das raças Large White e Piau, estas foram comparadas com seqüências depositadas em bancos de dados públicos e identificaram-se ESTs diferencialmente expressas entre ambas as bibliotecas. No intuito de identificar genes expressos na musculatura, foram construídas duas bibliotecas de cDNA a partir do músculo semimembranosus de animais adultos (180 dias) das raças Large White e Piau. Um total de 4.123 ESTs foi seqüenciado a partir das extremidades 5 e 3 , em ambas as bibliotecas. Após a análise de qualidade, 1030 seqüências foram validadas segundo os parâmetros estabelecidos para análises posteriores. Desse total, 675 ESTs pertenciam à biblioteca Large White e 355 ESTs pertenciam à biblioteca Piau. As ESTs validadas apresentaram tamanho médio de 494,76 pb. As seqüências foram então submetidas à análise de agrupamento pelo programa CAP3 resultando em 130 seqüências (11,80%) que puderam ser agrupadas em contigs e 900 ESTs (88,20%) se apresentaram como seqüências únicas. As seqüências foram comparadas com bancos de dados de nucleotídeos e proteínas, resultando em 333 seqüências (31,54%) homólogas e 697 seqüências (68,46%) sem homologia. Um total de 255 ESTs (24,30%) foi submetido à anotação gênica segundo as normas do consórcio Gene Ontology. Dessa forma, as ESTs foram classificadas quanto à função molecular, ao componente celular e ao processo biológico no qual estavam envolvidas. Foram identificadas seqüências diferencialmente expressas entre as bibliotecas de cDNA analisadas. Grande parte das seqüências expressas representa genes previamente não identificados em tecido muscular de suínos.