Meteorologia Agrícola

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    Estudo agroclimático do cacaueira (Theobroma cacao L.), em Belém, PA
    (Universidade Federal de Viçosa, 1988-05-02) Scerne, Ruth Maria Cordeiro; Costa, José Maria Nogueira da
    Este trabalho baseou-se em dados fenológicos do cacaueiro, obtidos em pesquisa conduzida no Campo Experimental da CEPLAC, em Belém, PA (1º28' 3; 48°27' 0; 12,8 m de altitude), durante o periodo de l974/l983, com o objetivo de estudar as relações entre os eventos fenolõgicos do cacaueiro e as variáveis agroclimáticas. Observações mensais de lançamento de folhas novas, que da de folhas, floração, incidência de pesos e produção de frutos maduros foram analisados em função das variáveis agro- climáticas mensais de temperatura do ar, umidade relativa,duração do brilho solar, precipitação pluvial, evapotranspiração potencial, deficiência hídrica e excesso hídrico no solo. A queda mensal de folhas apresentou-se positivamente correlacionada com a temperatura média do ar (r = 0,8444) e negativamente correlacionada com a precipitação pluvial (r -0,6945). A floração do cacaueiro apresentou-se significativa- mente associada com a precipitação pluvial defasada de dois meses, com coeficiente de correlação de -0,9390. A incidência média mensal de pesos apresentou maior associação com a amplitude térmica (r = 0,6354) e o excedente hídrico (r = -0,5243). A produção média mensal de frutos maduros por cacaueiro apresentou mais forte associação com o excedente hídrico (r = 0,8347) e precipitação pluvial (r = 0,8274), ambos defasados de oito meses.
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    Molhamento foliar - uma investigação para a cultura do café
    (Universidade Federal de Viçosa, 1986-08-21) Lelis, Vicente de Paula; Vianello, Rubens Leite; http://lattes.cnpq.br/8387843920730945
    A duração do molhamento foliar, ou seja, o período em que as folhas do cafeeiro permanecem molhadas, é considerada pelos fitopatologistas como um dos principais fatores que influem na epidemiologia da ferrugem (Hemileia vastatrix Berk et Br.). A determinação desse período tem sido dificultada em razão do alto custo dos equipamentos envolvidos. Apare- lhos mais simples como aspergígrafo e orvalhógrafo não têm sido eficientes em alguns casos. Este trabalho teve por objetivo principal propor e verificar uma metodologia para a obtenção do período de molha- mento a partir de parâmetros agrometeorolõgicos, tais como temperatura do ar, umidade relativa, velocidade do vento etc. A parcela experimental foi definida em um talhão de cafeeiro de 60 x 15 m, formado por 32 linhagens-oan15 anos de idade, altura média de 2 m e espaçamento de 1,80 x 2,8om- localizado no “Campus" da Universidade Federal de Viçosa. Mediram-se as temperaturas dos bulbos seco e úmido e a velocidade do vento, registrando-se a temperatura foliar por meio de dois termopares instalados em duas folhas: uma sombreada e outra exposta. Em um abrigo meteorológico, colo- cado no interior da parcela experimental, instalaram-se ainda dois termoigrógrafos. O período de molhamento foliar foi observado de três maneiras: visualmente, através de um circuito elétrico e de um aspergígrafo. Os dados observados foram submetidos ã formulação teórica, resultando em um modelo físico-matemático para a obtenção do período de molhamento foliar. As observações foram utilizadas para o ajuste do modelo teórico e para a sua vali- dação. Assim, é possível calcular o período de molhamento com boa aproximação, utilizando-se apenas um psicrômetro ou um termoigrõgrafo.
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    Estimativa da produtividade da cultura do milho em Minas Gerais baseada em variáveis agroclimáticas e em tendência tecnológica
    (Universidade Federal de Viçosa, 1989-12-15) Mondragon, Vilna Eyra Cuellar; Costa, José Maria Nogueira da
    Modelos agroclimáticos de estimativa da produtividade da cultura de milho foram desenvolvidos para oito localidades do Estado de Minas Gerais, baseados na tendência tecnológica e em variáveis derivadas do balanço hídrico decendial. A tendência tecnológica foi expressa por uma função linear do número de ano. A seleção de variáveis, para os modelos agro-climáticos. foi avaliada por técnicas de correlação e de regressão múltipla. Os modelos propostos estimam a produtividade da cultura do milho com uma antecedência de pelo menos dois meses da colheita. O teste dos modelos com dados independentes apresentou resultados satisfatórios para a maioria das localidades. Cerca de 60% dos anos testados apresentaram erros menores que 80%, sendo que em aproximadamente 3/4 desses anos os erros foram inferiores a 10%, o que sugere o potencial de aplicação desta técnica para previsão de safra em escala regional. Constatou-se, também, que o índice "I" das necessidades hídricas, determinado a partir do balance decendial, não se destacou como uma variável preditiva nos modelos agroclimáticos, conforme se verificou em outras pesquisas realizadas em regiões da Africa, Europa e Oriente Médio.
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    Caracterização da seca e seus efeitos na produção da cultura do milho para as diferentes regiões do estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-12-09) Gois, Givanildo de; Costa, Luiz Cláudio; http://lattes.cnpq.br/5958088893214189
    Dados meteorológicos de precipitação e temperatura de 23 estações fornecidas pelo 5o Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), representativas de nove mesorregiões do Estado foram utilizados para a avaliação e teste do desempenho dos Índices de Precipitação Padronizada (SPI), do Índice de Palmer (PDSI) do Método dos Decis (MD) e do Índice de Porcentagem da Normal (IPN) na caracterização da seca nas diferentes regiões de Minas Gerais. Os resultados mostraram que os índices de SPI, MD e IPN apresentaram ao longo dos anos um comportamento similar enquanto que o PDSI se diferenciou dos demais em todas as regiões nos períodos analisados. Tais resultados são corroborados por outros trabalhos que mostraram semelhanças no comportamento dos índices SPI, MD e IPN em diferentes regiões do mundo (ROTONDO et al., 1999; KEYANTASH et al., 2002). A análise de correlação entre os índices PDSI, SPI, MD e IPN, para as diferentes mesorregiões do Estado, mostrou altas correlações, variando entre 0,80 e 0,89, entre os índices SPI, MD e IPN e baixas correlações entre o PDSI e os demais índices. Análises dos eventos de seca mostraram que o IPN, de acordo com a sua classificação original, foi o índice que identificou o maior número de eventos de seca em todas as mesorregiões, enquanto o PDSI, SPI e MD apresentaram valores de ocorrência de eventos de seca bem abaixo do IPN. Os resultados obtidos no presente trabalho indicaram que o MD, por diversas características, entre as quais a sua simplicidade é adequado ao monitoramento da seca agrícola no Estado. Análise da ocorrência histórica de eventos de secas no Estado no período de 1974 a 2003 mostrou que as mesorregiões Oeste de Minas Gerais e Central Mineira, seguidas pelas mesorregiões Campo das Vertentes e Vale do Rio Doce, apresentaram as maiores ocorrências de eventos de seca severa e extrema. Enquanto, que a Zona da Mata, Sul/Sudoeste de Minas e Metropolitana de Belo Horizonte apresentaram as menores ocorrências de eventos de secas (51, 45 e 48, eventos respectivamente). O Vale do Jequitinhonha e Triângulo/Alto Paranaíba apresentaram 77 e 53 eventos de seca, respectivamente no período considerado. Quanto à duração dos períodos de seca observaram-se períodos de seca entre um e seis meses, com intensidade entre secas severas e extremas em praticamente todo o Estado. A análise da seca nas décadas de 70, 80 e 90 revelou profundas diferenças nas ocorrências de secas no Estado. Na década de 70, prevaleceu uma situação de normalidade em todo o Estado, enquanto que na década de 80 observou-se uma anormalidade na faixa Noroeste e Sul, e nas demais regiões prevaleceram uma situação próxima da normal. Na década de 90, os resultados indicaram um agravamento das secas nas mesorregiões do Vale do Jequitinhonha, Vale do Rio Doce e Noroeste, enquanto que na Zona da Mata e a na região Central apresentaram valores próximos da normal. A análise do potencial de utilização do índice de seca como ferramenta para caracterizar a variação na produção da cultura do milho nas diferentes regiões do Estado mostrou que dada a baixa correlação encontrada entre os índices de seca e a variação na produção da cultura do milho de ano para ano, os mesmos não podem ser utilizados como instrumento único na explicação da produção da cultura.
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    Calibração do modelo IBIS na floresta Amazônica usando múltiplos sítios
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-07-12) Imbuzeiro, Hemlley Maria Acioli; Costa, Marcos Heil; http://lattes.cnpq.br/9796784370869247
    Considerando que modelos que simulam fluxos entre a biosfera e a atmosfera utilizam muitos parâmetros e que alguns destes podem apresentar incertezas quanto às suas especificações ou não ter nenhuma medida de campo associada aos mesmos, faz-se necessário ajustar ou calibrar estes parâmetros, visando melhor representar as características biofísicas do ecossistema. Tradicionalmente, essa calibração é feita contra dados de um único sítio micrometeorológico. Neste trabalho utilizaram-se medidas micrometeorológicas coletadas nos sítios experimentais do projeto LBA para calibrar o modelo IBIS, a fim de determinar se a calibração obtida usando dados de um único sítio é representativa para todo um ecossistema. Os sítios usados foram Flona do Tapajós (km 83 e km 67), Reserva do Cuieiras (km34) e Rebio Jaru. O procedimento de calibração envolveu aproximadamente 95 simulações para cada um dos quatro sítios. Para cada sítio foi obtido um conjunto de parâmetros, β2 (distribuição de raízes finas), Vmáx (capacidade máxima da enzima Rubisco), m (coeficiente relacionado à condutância estomatal) e CHS (capacidade térmica dos galhos), que otimizava as estatísticas dos coeficientes de correlação (ρ) e de inclinação da reta de regressão entre os dados simulados e observados (α), e a minimização do erro relativo médio (ε) e da raiz do erro quadrado médio (RMSE). Antes de iniciar o processo de calibração propriamente dito foi realizada uma análise de sensibilidade dos resultados simulados pelo modelo a diversos parâmetros de entrada. Esta análise foi feita, apenas, para o sítio Flona do Tapajós km 67, onde foi observado que o RMSE mínimo foi atingido com o conjunto de parâmetros β2 = 0,98, Vmáx = 65 μmol m-2 s-1, m = 9 e CHS = 2,1.105 J m-2 °C-1. Após a calibração individual para cada sítio, de maneira geral, os resultados simulados pelo modelo se ajustaram bem aos dados observados em todos os sítios, representando bem a variabilidade horária do saldo de radiação (Rn), da radiação fotossinteticamente ativa incidente (PARin) e refletida (PARout), do fluxo de calor sensível (H) e latente (LE), e da troca líquida de CO2 do ecossistema (NEE) ou fluxo de CO2 (FC), exceto no caso de NEE para a Reserva do Cuieiras e, em alguns casos, de valores extremos de H e LE. A estimativa do fluxo de calor no solo (G), entretanto não melhorou com a calibração. A calibração mais satisfatória foi atingida no sítio da Flona do Tapajós km 67. Já o teste que utiliza melhores parâmetros obtidos em cada sítio nos outros sítios forneceu uma resposta inicial sobre a representatividade da calibração feita utilizando dados de apenas um sítio para todo um vasto ecossistema. Nesta análise percebeu-se que, ao se utilizar os parâmetros calibrados para um único sítio em todos os demais, introduz-se erros consideráveis que podem prejudicar a qualidade dos resultados simulados. Logo, concluiu-se que os dados coletados em um único sítio não são representativos para todo um ecossistema, mesmo que contíguo. A conclusão obtida no presente trabalho e as dificuldades encontradas durante sua execução têm importantes ramificações. Em primeiro lugar, é real a necessidade de adicionar outros parâmetros espacialmente explícitos aos modelos que simulam fluxos superficiais; em segundo lugar, a concepção e operação de redes de medições de fluxos, como o LBA e a FLUXNET, devem ser revistas, padronizando metodologias de modo a evitar diferenças sistemáticas entre os diferentes sítios.
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    Fração da radiação fotossinteticamente ativa absorvida pela Floresta Tropical Amazônica: uma comparação entre estimativas baseadas em modelagem, sensoriamento remoto e medições de campo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-12) Senna, Mônica Carneiro Alves; Costa, Marcos Heil; http://lattes.cnpq.br/6979755116834577
    Esta tese tem o objetivo de comparar a fração da radiação fotossinteticamente ativa absorvida (FAPAR) pela floresta tropical Amazônica obtida por medições de campo, e estimada por modelagem e sensoriamento remoto. Os dados de campo foram coletados na Floresta Nacional de Tapajós, localizada em Santarém (PA). O modelo utilizado foi o IBIS, que simula os fluxos no sistema solo- vegetação-atmosfera considerando duas camadas de vegetação. Foi utilizado o produto mensal da FAPAR do MODIS, sensor a bordo do satélite Terra. A FAPAR baseada em observações de campo foi calculada a partir da PAR incidente e refletida no topo do dossel, e incidente a 15 m de altura, e foi posteriormente corrigida para ser representativa de todo o dossel, sendo obtido o valor médio de 0,91. A FAPAR simulada pelo IBIS apresentou um valor médio de 0,76. A média da FAPAR estimada pelo MODIS foi 0,85. Os resultados baseados nas medições de campo são coerentes, pois encontram respaldo na literatura. Os valores obtidos pelo IBIS, apesar de inferiores, concordam com os obtidos pelo modelo CLM, porém a amplitude da absorção da PAR pelo dossel precisa ser melhor representada.
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    Modelo agroclimático para a estimativa da produtividade do milho (Zea mays L.) na Região Lagunera – México
    (Universidade Federal de Viçosa, 1991-07-03) Garcia Herrera, Gabriel; Sediyama, Gilberto Chohaku
    Foram estudados modelos agroclimáticos de estimativa de produtividade do milho para a Região Lagunera do México, tais como: a) 0 modelo proposto por Camargo, que considera a redução da produtividade da cultura pelos fatores térmico e hídricos (deficiências e excedentes); e b) 0 modelo que considera a tendência tecnologica e a influência dos parâmetros agroclimáticos. Pelo modelo agroclimático de Camargo, identificou-se a necessidade de incluir o componente irrigação que representou, em grande parte, a tendência tecnológica para a estimativa da produtividade do milho na Região Lagunera. Por meio dos modelos agroclimáticos gerados para o período de 1967 a 1980, com base nos parâmetros agroclimáticos de Frére e Popov, assim como os de Camargo, ambos incluindo a tendência tecnológica, explicaram-se 83 e 87% da variação total da produtividade do milho. respectivamente. Para o período de 1980 a 1988, as modelos agroclimáticos de Camargo e de Frére e Popov permitiram explicar 82 e 99% da variação total da produtividade do milho, respectivamente. Considerou-se necessária a verificação da consistência dos nodelos agroclimáticos avaliados, com informações de Produtividade e dados climáticos para um Período maior de anos.
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    Estimativa da radiação global e do termo aerodinâmico da equação de Penman para Cajamarca - Peru
    (Universidade Federal de Viçosa, 1989-10-19) Diaz Uriarte, Santiago Joaquin; Sediyama, Gilberto Chohaku
    Para as condições de Cajamarca, na Serra Norte do Peru, com latitude 7°10'S. longitude 78°30'w e altitude 2600m, foram determinados, por regressão linear, os parâmetros mensais e anuais do modelo Angstrom-Prescott, que quantifica a irradiância solar global (Q) em função da irradiância solar no topo da atmosfera (Qo), e os valores da razão entre o brilho solar medido (n) e a duração do sol acima do horizonte (N). Os resultados da análise de covariância mostram que não existem diferenças significativas entre as regressões mensais,sendo possível o uso do modelo anual. Dentre os parâmetros utilizados no modelo de Angstrom-Prescott para a estimativa da irradiância solar, os determinados por Glover e McCulloch, em 1958. são tão precisos quanto os desenvolvidos no presente trabalho, sendo que os desenvolvidos por Penman, Prescott e Bennet apresentam os maiores erros de estimativa em comparação com os valores medidos com o piranômetro. A partir dos dados da evaporação no evaporimetro de Piche, da velocidade do vento e do défcit da pressão de saturação de vapor d'água, foi desenvolvido um modelo similar ao apresentado por Penman (1956), para a estimativa do poder evaporante da atmosfera, cujos valores apresentam di{erenças significativas a 1% de probabilidade. sendo menores os valores do modelo original. 0s resultados anteriormente mencionados foram introduzidos no modelo de Penman para a estimativa da ETp, cujos resultados para os dados de 1981, segundo o teste t, apresentam diferenças significativas a 1% de probabilidade. 0 modelo original subestima a ETp, em virtude. basicamente, do erro na estimativa do balanco de radiação.
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    Potencial agroclimático para o desenvolvimento da cultura do cafeeiro no estado do Espírito Santo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-24) Luppi, Alixandre Sanquetta Laporti; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://lattes.cnpq.br/7742509567356868
    O Espírito Santo é o segundo maior Estado produtor de café do Brasil, com cerca de 25% da produção nacional e o maior produtor do café conilon do país, ocupando uma área de aproximadamente 329.700 ha em 33.456 propriedades. Devido à importância da cafeicultura, novas tecnologias de avaliação de áreas propícias ao plantio do café, devem ser constantemente atualizadas de modo a tornar-se cada vez mais uma ferramenta capaz de manipular as funções que representam os processos ambientais em diversas regiões de forma simples e eficiente, permitindo economia de recursos e tempo. O zoneamento agroclimático é um instrumento de orientação e suporte técnico para tomada de decisão na agricultura, disponibilizando informações que podem auxiliar no planejamento de uma determinada região de interesse. Mesmo sabendo que o zoneamento é uma técnica consagrada que proporciona a determinação de áreas aptas, restritas e inaptas para o desenvolvimento das culturas, são raros os trabalhos científicos que objetivam traçar uma metodologia para espacializar áreas com potencial agroclimático para o desenvolvimento das culturas agrícolas. Diante do exposto objetivou-se com o presente trabalho definir áreas com potencial agroclimático para o desenvolvimento do cafeeiro no estado do Espírito Santo. Para a cultura do café conilon o mês de fevereiro apresentou maior potencial agroclimático, enquanto o mês de março apresentou menor potencial agroclimático, já para a cultura do café arábica o mês de janeiro apresentou maior potencial agroclimático, enquanto o mês de março apresentou menor potencial agroclimático. A média anual do potencial agroclimático do Estado para o cultivo do café conilon é de 25,02% das áreas com alto potencial, 74,81% com médio potencial e 0,15% com baixo potencial agroclimático. A média anual do potencial agroclimático do Estado para o cultivo do café arábica é de 20,84% das áreas com alto potencial, 75,50% com médio potencial e 3,65% com baixo potencial agroclimático. Diante dos resultados, o Estado apresenta maior potencial agroclimático compatível com as necessidades agroclimáticas do café conilon. O mapeamento das áreas com potencial agroclimático para a cultura do cafeeiro foi coerente com a produção e rendimento real dessa cultura no estado do Espírito Santo.
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    Inter-relações de variáveis ambientais com características morfoprodutivas e hídricas de cactáceas Nopalea sp. e Opuntia sp. no semiárido brasileiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-28) Barbosa, Marcela Lúcia; Zolnier, Sérgio; http://lattes.cnpq.br/9840512028043653
    Há uma carência de estudos que abordem as inter-relações entre as variáveis ambientais, o crescimento, a evapotranspiração e o acúmulo de biomassa de clones de palma forrageira em condições de campo. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar a contribuição de variáveis ambientais nas características morfológicas de clones dos gêneros Nopalea e Opuntia, assim como destas variáveis e dos aspectos morfológicos na transferência de água na interface palma-atmosfera. Além disso, verificou-se a influência das características estruturais dos cladódios (CE-Cladódios) sobre a arquitetura das plantas (CE-Planta). Finalmente, foram avaliados os efeitos destas características, em conjunto com a evapotranspiração, na explicação da capacidade de acúmulo de biomassa da cultura. O experimento foi conduzido em Serra Talhada, no estado de Pernambuco, onde os clones IPA Sertânia (IPA, Nopalea), Miúda (MIU, Nopalea) e Orelha de Elefante Mexicana (OEM, Opuntia) foram submetidos a três lâminas (2,5 mm, 5,0 mm e 7,5 mm) e intervalos fixos de irrigação (7, 14 e 28 dias), entre março de 2012 e agosto de 2013. Durante o período experimental, foram obtidos dados de variáveis biométricas, meteorológicas, da evapotranspiração real dos clones (ET) e, na ocasião da colheita, da produtividade da cultura, os quais constituíram os grupos: “CE-Cladódios”, “CE-Planta”, “Ambiente”, “ET” e “REND”. Adicionalmente, foi realizada a estimativa da evapotranspiração de referência (ETo) e, posteriormente, calculada a razão ET/ETo. Os grupos de variáveis foram caracterizados como resposta ou explicativo na inter-relação entre os mesmos para cada um dos clones estudados. Em seguida, elaborou-se a matriz de correlação de Pearson entre as variáveis e aplicaram-se análises de multicolinearidade, canônica e de trilha. A partir dos resultados obtidos, foi verificado que as variáveis meteorológicas afetaram a expressão das características morfológicas. A radiação solar global destacou-se como a variável que mais influenciou na redução da ET dos três clones e a velocidade do vento àquela que afetou positivamente a razão ET/ETo dos clones OEM e IPA. O aumento do índice de área do cladódio implicou na redução da ET dos clones IPA e OEM, ao passo que, para o clone MIU, constatou-se que os efeitos do número de cladódios de primeira e de segunda ordens foram os mais importantes. As características dos cladódios de ordens superiores dos clones Nopalea (IPA e MIU) foram aquelas que mais afetaram a relação ET/ETo. As características estruturais dos cladódios de segunda e de terceira ordens, foram as que mais contribuíram para a arquitetura das plantas dos clones IPA e MIU. Para o clone OEM, os cladódios de primeira e terceira ordens foram os mais importantes. O número de cladódios de terceira ordem e a dimensão dos cladódios de segunda e terceira ordens afetaram a capacidade de acúmulo de biomassa do clone IPA. Em contraste, o rendimento foi mais influenciado pelo crescimento do cladódio basal no clone MIU. Os números de cladódios de primeira e segunda ordens e as suas dimensões, promoveram maior acúmulo de biomassa para o clone OEM. Com relação à disponibilidade de água, a ET não afetou a expressão do potencial produtivo dos clones de palma forrageira. As variáveis meteorológicas, e ou características morfológicas de clones dos gêneros Opuntia e Nopalea, afetaram a transferência de água na interface palma-atmosfera, a capacidade produtiva da cultura e a dinâmica de formação do dossel vegetativo.