Defesa Sanitária Vegetal

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    Verificação dos procedimentos de fiscalização de bagagens pelo serviço de Vigilância Agropecuária Internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (VIGIAGRO/MAPA) visando a qualificação do perigo fitossanitário
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-01-28) Brito, Maria Joana Baia; Sgrillo, Ricardo Bohrer; http://lattes.cnpq.br/5722682155320662; Parizzi, Paulo; http://lattes.cnpq.br/2285842929314027; http://lattes.cnpq.br/4060305592653932; Ambrozevicius, Luciana Pimenta; http://lattes.cnpq.br/6086503769277154; Macedo, Davi Mesquita de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735191D3
    O intenso movimento de pessoas e de mercadorias contribui para acelerar o crescimento do número de pragas disseminadas entre os países - tanto que somente no período de 2009 a 2013 cinco pragas foram introduzidas no Brasil, causando prejuízos incalculáveis à agricultura. O patrimônio agrícola e florestal brasileiro necessita de adequada proteção fitossanitária, pois pragas são ameaças passíveis de serem disseminadas, dentre outras vias, por meio de plantas e produtos vegetais transportados em bagagens de passageiros procedentes de países com diferentes status fitossanitário (principalmente por via aérea). Para adequar as medidas de proteção, torna-se necessário avaliar o perigo fitossanitário representado por plantas e produtos vegetais interceptados por essa via de ingresso. A inexistência de dados sistematizados impossibilita essa avaliação para plantas e produtos vegetais interceptados pelo Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (VIGIAGRO) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) nos aeroportos. Os dados qualitativos contidos no atual formulário de interceptação são insuficientes. O não preenchimento de todos os campos ou o preenchimento desses de forma inconsistente e inexata inviabilizou uma avaliação completa do perigo fitossanitário inicialmente pretendida. Dessa forma, o trabalho foi redirecionado para análise dos procedimentos atualmente adotados para a fiscalização de bagagens de passageiros constantes no Manual do VIGIAGRO. Foram utilizados dados e informações coletadas junto às UVAGRO/SVA nos aeroportos, por meio da aplicação de questionários aos chefes e Fiscais Federais Agropecuários Engenheiros Agrônomos ali localizados (tratando específicamente sobre a estrutura de apoio existente para o desenvolvimento da atividade e a execução dos procedimentos de fiscalização de bagagens de passageiros). Os dados e informações levantados junto às Unidades e Serviços foram confrontados com dados sobre a movimentação de passageiros por via aérea, bem como com fatores utilizados para avaliar o perigo fitossanitáro de plantas e produtos vegetais interceptados. Isso possibilitou concluir que há necessidade de ajustes e alterações no Manual do VIGIAGRO para o aperfeiçoamento dos procedimentos de forma a adequá-los operacionalmente com base em critérios técnicos. As sugestões apresentadas para a atividade das UVAGRO/SVA - segmento aeroportos devem viabilizar a geração e a manutenção de uma base de dados de qualidade para a realização de estudos estatísticos e da qualificação do perigo das plantas e produtos vegetais interceptados em bagagens de passageiros pelo VIGIAGRO. Os desafios relativos à estrutura, especialmente a insuficiência de recursos humanos, são fatores que enfraquecem o sistema e contribuem para a porosidade de nossas fronteiras. Subsídios importantes estão disponíveis para utilização pelas autoridades responsáveis pela proteção fitossanitária e vigilância agropecuária brasileira, objetivando o reforço da atividade preventiva executada pelo VIGIAGRO, por meio do planejamento de ações em nível estratégico, tático e operacional - conferindo maior segurança à missão de salvaguardar a agricultura do Brasil das ameaças de introdução de pragas.
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    Subsídios técnicos para elaboração de plano de contingência para o besouro asiático Anoplophora glabripennis (Motschulsky)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-01-28) Lisboa, Mirne Santana; Morais, Elisangela Gomes Fidelis de; http://lattes.cnpq.br/8202938535574203; Parizzi, Paulo; http://lattes.cnpq.br/2285842929314027; http://lattes.cnpq.br/8393543233324961; Silva, Orlando Monteiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781281D9; Macedo, Davi Mesquita de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735191D3; Pinto, Augusto Carlos dos Santos
    Anoplophora glabripennis (Motschulsky) (Coleoptera: Cerambycidae) é um besouro nativo da China é o exemplo mais recente de grande impacto econômico, ambiental e social causado por uma praga florestal introduzida em um novo ambiente, principalmente, na China e Estados Unidos. As pragas florestais além de serem veiculadas em materiais de propagação são transportadas em toras e madeiras serradas, principalmente, em embalagem e suportes de madeira usados na acomodação de cargas no comércio internacional. Estima-se que as pragas são responsáveis por perdas equivalentes a 30% da produção agrícola mundial. Atualmente, o Brasil é terceiro país exportador agrícola mundial, e o agronegócio tem sido a alavanca da economia brasileira. Os produtos de origem vegetal foram os que mais contribuíram para o crescimento de US$ 5,54 bilhões nas exportações. Caso introduzido o besouro asiático representa grandes riscos ao agronegócio brasileiro e ao patrimônio florestal nacional. O objetivo desse estudo é fornecer orientações e diretrizes às autoridades oficiais do país para elaboração de um plano de contingência na tomada de medidas e estratégias de ação e procedimentos a serem adotados em caso de suspeita e confirmação do foco do besouro asiático, A. glabripennis como forma de minimizar os prejuízos causados pela praga. Propõem- se ações fitossanitárias que sejam mais diretas e que envolvam a prevenção da introdução do besouro asiático, ações fitossanitárias em caso de suspeita de foco, e ações fitossanitárias no caso de introdução do besouro asiático no Brasil.
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    Valoração do potencial de impacto econômico com a introdução de Moniliophthora roreri no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-31) Nascimento, Tatiane Almeida do; Maffia, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783229P9; Mizubuti, Eduardo Seiti Gomide; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785633J8; Cavalcante, Gilcianny Pignata; http://lattes.cnpq.br/3318950078634379; Oliveira, José Rogério de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785966E6
    A indicação dos requisitos e das medidas fitossanitárias a serem exigidos para importar produtos de origem vegetal depende do potencial de impacto econômico causado pela introdução de pragas associadas à importação pretendida, bem como do potencial de dispersão da praga na área. A indicação do potencial de impacto econômico advindo da introdução da praga no país é uma das etapas mais difíceis dos estudos de análise de risco de pragas, em vista de sua complexidade. Neste estudo, objetivou-se valorar o potencial de impacto econômico após a introdução de Moniliophthora roreri. Para valorar o potencial de impacto econômico de M. roreri, validou-se o modelo proposto por Ribeiro (2009) com dados de M. perniciosa no Brasil, utilizando dados disponíveis na literatura sobre a produção de cacau de 2010 a 2013, bem como dados sobre o impacto de M. perniciosa. Com os cálculos realizados, concluiu- se que modelo de valoração de dano econômico proposto poderá ser útil para estimar as perdas econômicas em estudos de cenários futuros que consideram a possibilidade de introdução de novas pragas vegetais no Brasil, bem como. Caso M. roreri seja introduzido no Brasil e ocorram condições semelhantes às que ocorreram no México, com um nível de incidência da doença de 15%, causaria um prejuízo de cerca de 100 milhões de dólares.
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    A fiscalização do comércio de sementes e mudas como ferramenta de prevenção e controle de pragas dos vegetais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-11-08) Silva, André Felipe Carrapatoso Peralta da; Sugayama, Regina Lúcia; http://lattes.cnpq.br/5217273969136711; http://lattes.cnpq.br/3723850131305346; Pinto, Augusto Carlos dos Santos; Silva, Maria Raquel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4775111E6
    A Lei n.o 10.711, de 05 de agosto de 2003, institui e dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas SNSM, que objetiva garantir a identidade e a qualidade do material de multiplicação e de reprodução vegetal produzido, comercializado e utilizado no Brasil. De acordo com a Lei, compete ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento - MAPA auditar e fiscalizar as ações decorrentes da Lei e de seu regulamento, cabendo aos estados e ao Distrito Federal exercer a fiscalização do comércio estadual de sementes e mudas. Considerando que no SNSM o comerciante é o único ente que, por Lei, não é necessariamente fiscalizado pelo MAPA, é importante que se organize a fiscalização desse segmento, diminuindo as diferenças de procedimentos naturalmente existentes quando se considera 27 instituições diferentes. Uma consulta à base de dados do MAPA para os produtos vegetais com importação autorizada apontou, no mês de agosto de 2013, que 344 espécies vegetais são importadas pelo Brasil, de 53 países diferentes. Cerca de 60% das combinações espécie x país de origem são referentes à materiais de propagação. Para conhecer como se organiza a fiscalização do comércio de sementes e mudas, foi feita uma consulta junto às Superintendências do Ministério da Agricultura e junto aos órgãos estaduais que executam essa fiscalização. Em seguida, as bases de dados do Registro Nacional de Sementes e Mudas e o número de estabelecimentos aptos à comercialização de sementes e mudas (de acordo com informação do Departamento de Registro de estabelecimentos Comerciais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) foram utilizados para estimar a necessidade de fiscais para o exercício dessa atividade, em cada unidade da Federação. O estudo demonstrou que existe uma considerável diferença nas ações desenvolvidas nas 27 unidades da Federação, mesmo naquelas aonde o MAPA vem exercendo a fiscalização a pedido do Estado. O estudo também apontou que existe um enorme perigo na importação de material de propagação vegetal, principalmente aquele que vem sendo importado sem a realização de Análise de Risco de Pragas. O histórico recente de pragas introduzidas e disseminadas pelo Brasil indica que a fiscalização deve aumentar o controle sobre a comercialização de sementes e mudas.
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    A sigatoka-negra da bananeira (Mycosphaerella fijiensis Morelet) no estado de Minas Gerais: estudo de caso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-12-17) Vasconcelos, Emanuel Novaes; Valle, Luiz Artur Costa do; http://lattes.cnpq.br/6533221372525389; Barreto, Robert Weingart; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783300H6; http://lattes.cnpq.br/3882139577591981; Pereira, José Maurício
    A Sigatoka-negra, causada por Mycosphaerella fijiensis, é uma das doenças mais prejudiciais à cultura da bananeira no Brasil e no mundo. Embora sua ocorrência tenha sido relatada pela primeira vez em 2004 no Estado de Minas Gerais, o temido desastre econômico esperado para os bananicultores do estado, passados dez anos, não se confirmou. Há um claro paradoxo neste caso, para uma doença sabidamente devastadora para a cultura. Realizou-se aqui um estudo deste paradoxo, pretendendo-se construir uma narrativa dos eventos que antecederam e se seguiram a esta ocorrência em MG, avaliando-se como as iniciativas para o controle da disseminação da doença foram conduzidas pelos órgãos de defesa agropecuária federal e estadual e como foram embasadas suas decisões, bem como discutindo o impasse gerado pelas imperfeições da legislação em vigor a cada tempo. Uma visita à região da Zona da Mata mineira em , em que foram feitas entrevistas com bananicultores desta região, assim como técnicos e profissionais envolvidos com o tema e que participaram de forma efetiva dos trabalhos conduzidos a partir de 2004. Além disso, analisaram-se os dados de levantamentos e monitoramentos realizados no período subsequente a 2004, mostrando que a doença não avançou para novas áreas, e que a partir de 2007 ela não foi encontrada nas áreas que ainda Todos os estudos posteriores a 2004 (publicados ou não) citam a contradição entre as previsões sobre um avanço do fungo e a observada continuação do status quo para a bananicultura mineira. A hipótese mais aceitável, embora embaraçosa, é a de que equívocos na identificação do patógeno tenham sido cometidos. A resolução final da situação paradoxal que se vive nesta questão em Minas Gerais é discutida e sugestões para a modificação da legislação e normas federais e estaduais de modo a corrigir este problema e problemas futuros são apresentadas.
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    As barreiras fitossanitárias interestaduais no Brasil: Localização e avaliação técnica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-08-02) Hilman, Ricardo; Parizzi, Paulo; http://lattes.cnpq.br/2285842929314027; Silva, Orlando Monteiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781281D9; http://lattes.cnpq.br/8661323646389898; Pallini Filho, ângelo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798707A3
    As Barreiras fitossanitárias interestaduais (fixas e móveis) têm o importante papel de diminuir o risco de disseminação de pragas regulamentadas, além de contribuir para o atendimento dos requisitos fitossanitários dos países importadores, sendo parte importante de um sistema de rastreabilidade e de um processo nacional de controle do trânsito de vegetais. Portanto, torna-se imprescindível para o trânsito vegetal no Brasil, um levantamento das barreiras interestaduais existentes e uma avaliação técnica e das condições de funcionamento buscando-se possíveis falhas para o aprimoramento das mesmas. Esse foi o objetivo desse estudo que, além do levantamento geográfico e estrutural das barreiras interestaduais, avaliou a estrutura de funcionamento sob critérios técnicos e econômicos. Para tanto, foram visitadas in loco 22 barreiras fitossanitárias de dez Estados e quatro regiões e avaliados os formulários enviados a todos os órgãos estaduais de defesa. Os resultados mostraram que no Brasil existem 310 barreiras interestaduais fixas, nas 27 unidades da federação. A avaliação das condições técnicas e de funcionamento das barreiras, com relação aos itens: horário de funcionamento; número de servidores, estrutura adequada, treinamento, manual de procedimento e quantidade de barreiras, indicou que as mesmas não atendem as necessidades relativas às ações de fiscalização a que se destinam e que seu papel de controle fitossanitário deve ser repensado. Há Estados em que as barreiras foram totalmente desativadas e outros onde o funcionamento é precário, com atuação somente burocrática e incapaz de barrar o trânsito de pragas regulamentadas. Uma análise da relação entre os recursos de convênio repassados pelo MAPA e os itens avaliados nas barreiras estaduais mostrou uma baixa associação, indicando que o repasse também deve ser repensado e melhor planejado. Como conclusão, pode-se dizer que, as Barreiras interestaduais fitossanitárias, não cumprem o seu papel principal de diminuir o risco de disseminação de pragas, restringindo-se a conferência dos documentos de trânsito Vegetal.
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    Uma proposta de método para avaliação da capacidade fitossanitária dos órgãos estaduais de defesa
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-12-10) Bagolin, Dalci de Jesus; Silva, Orlando Monteiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781281D9; http://lattes.cnpq.br/3198266921784770; Dias, Paulo Rogério Parente; http://lattes.cnpq.br/0763718717993554; Guerra, Wanderlei Dias; http://lattes.cnpq.br/1404295185432268
    Este trabalho teve por objetivo o desenvolvimento de um método para a avaliação da Capacidade Fitossanitária dos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal (OEDSVs). Estes órgãos têm fundamental importância na execução das ações de defesa fitossanitária e através da avaliação de sua capacidade é possível propor ações de melhoria, bem como direcionar melhor os recursos das transferências voluntárias dos convênio com o MAPA, e avaliar seus resultados. Para o desenvolvimento do método fez-se uma revisão bibliográfica sobre os Sistemas de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS) e os métodos utilizados internacionalmente para a sua avaliação. Analisou-se com detalhes as ferramentas Análise de Capacidade Fitossanitária (PCE), Desempenho, Visão e Estratégia (DVE) e Performance de Serviços Veterinários (PVS). As ferramentas DVE e PVS foram escolhidas como base para o desenvolvimento do método de avaliação de OEDSVs no Brasil. Como as questões do DVE são destinadas a avaliação de Organizações Nacionais de Proteção Fitossanitária (ONPFs) houve necessidade de adaptá-las para a avaliação das OEDSVs. Submeteu-se o instrumento proposto às análises de validade e confiabilidade. Para a análise de validade ele foi submetido à avaliação de especialistas, verificando-se a Relevância e Adequação das questões. Com base nesta avaliação e nas sugestões e comentários enviados elaborou-se uma nova versão da ferramenta. Essa nova versão foi submetida a uma avaliação de confiabilidade, analisando-se o coeficiente de variação das respostas fornecidas pelos avaliadores para cada questão, ajustando-as para melhorar o entendimento do nível de gradação da competência. Sugestões finais para a implementação da ferramenta foram direcionadas ao Departamento de Sanidade Vegetal (DSV) do MAPA.
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    Proposta de legislação fitossanitária nacional para a supressão do bicudo-do-algodoeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-12-12) Silva, Ricardo Augusto de Faria e; Pereira, Eliseu José Guedes; http://lattes.cnpq.br/3098224583812072; Penalber, Andreza Tavares Tomé; http://lattes.cnpq.br/7523790769748491; Soria, Miguel Ferreira; http://lattes.cnpq.br/0819273872020630
    No Brasil, o controle populacional do bicudo-do-algodoeiro vem se destacando pela consolidação de uma parceria pública e privada, através dos Órgãos Estaduais de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, da EMBRAPA, das Fundações Estaduais, das Associações de Produtores e Fundos de Incentivos Estaduais à Cotonicultura, que coordenam e fomentam os Programas de Prevenção, Controle e de Supressão do Bicudo-do-Algodoeiro. Ao longo dos anos essas ações demonstraram resultados satisfatórios na supressão da praga, reduzindo acentuadamente as perdas provocadas e diminuindo as aplicações de inseticidas. Baseando-se nos resultados de pesquisas e na experiência obtida no acompanhamento da fiscalização do controle legislativo para implantação dos Programas de Controle e Supressão no Estado de Goiás, é proposto no presente estudo uma legislação para atender ao interesse dos produtores que realizam as metodologias de supressão populacional do bicudo. A minuta de legislação é baseada nas diretrizes das Normas Internacionais de Medidas Fitossanitárias NIMF, para a determinação de uma Área de Baixa Prevalência da Praga ABPP para o Bicudo-do-Algodoeiro Anthonomus grandis, a qual subsidiará uma política governamental voltada para o controle fitossanitário da praga.
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    Efeito do vazio sanitário nas ocorrências da ferrugem asiática da soja no Estado do Mato Grosso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-25) Nascimento, Nilo Silva do; Guerra, Wanderlei Dias; http://lattes.cnpq.br/1404295185432268; Maffia, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783229P9; http://lattes.cnpq.br/7574473671100956; Dias, Paulo Rogério Parente; http://lattes.cnpq.br/0763718717993554; Cavalcante, Gilcianny Pignata; http://lattes.cnpq.br/3318950078634379
    A partir dos anos 1970 ocorreu a expansão da cultura da soja para o cerrado, e o estado de Mato Grosso tornou-se, desde o ano 2000, o maior produtor nacional da oleaginosa. Desde a safra 2001/2002, quando foi detectada pela primeira vez, a ferrugem asiática tem causado grandes perdas. Entre as medidas de controle da doença, inclui-se a adoção do vazio sanitário, mas desconhece-se o efeito da medida em reduzir a intensidade da doença. Assim, analisaram-se dados coletados de 2008 a 2012 nos municípios produtores do Mato Grosso, coletados na fiscalização do vazio sanitário da soja, e os de ocorrências da ferrugem, coletados pelo consórcio antiferrugem, para avaliar o efeito da implementação do vazio sanitário na incidência da ferrugem asiática. A implantação do vazio sanitário da soja reduziu e tem mantido baixas as ocorrências da ferrugem, em todas as regiões produtoras, além de deslocar o período de ocorrências da doença, de novembro e dezembro para janeiro e fevereiro. As primeiras ocorrências acontecem com a planta no estádio de granação (R5), sendo os plantios precoces a principal fonte de inóculo para os plantios tardios. A fiscalização tem auxiliado a manter a adesão dos produtores ao programa de controle da ferrugem asiática da soja em índices superiores a 88%.
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    Identificação de perfis de risco associados a envios importados com probabilidade de abrigar pragas quarentenárias
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-10-21) Rocha, Daniel Gustavo Braz; Iede, Edson Tadeu; http://lattes.cnpq.br/4596617858148701; Dias, Eduardo Mário; http://lattes.cnpq.br/8988544492920958; Reis Júnior, Ronaldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790473D7; http://lattes.cnpq.br/9616959983539824; Moreira, Antônio José de Araujo; Pereira, Eliseu José Guedes; http://lattes.cnpq.br/3098224583812072
    O incremento no volume das trocas comerciais globais nas últimas décadas aumentou consideravelmente a probabilidade de entrada de pragas quarentenárias, sendo que os materiais de embalagens de madeira regulamentados - MEMR, foram identificados como uma via de ingresso de alto risco para a introdução de pragas florestais, sendo que, a partir de 2002, o trânsito destes materiais passou a ser harmonizado internacionalmente através da Norma Internacional de Medidas Fitossanitárias no 15. A norma prevê o tratamento obrigatório dos MEMR no país de origem do envio e prevê, dentre outras medidas fitossanitárias, a inspeção fitossanitária dos envios importados, embora exista pouca literatura publicada sobre procedimentos operacionais adotados pelos países em portos, aeroportos e postos de fronteira. Considerando o princípio da soberania da Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais - CIPV, os procedimentos para a inspeção fitossanitária acabam por ser definidos por cada Organização Nacional de Proteção Fitossanitária ONPF do país signatário da Convenção. No Brasil, vigora emergencialmente a Instrução Normativa SDA/MAPA no 04/2004 que condiciona a inspeção fitossanitária de todos os envios que contenham MEMR, o que na prática se torna impossível de ser executado, considerando a falta de informação prévia da presença de MEMR no envio, a quantidade de contêineres importados e a limitação de recursos humanos e operacionais existentes. O procedimento estabelecido emergencialmente acaba por aumentar ainda mais a demora na liberação aduaneira de envios importados e contribui para regulamentação burocrática excessiva, que sempre são índices negativos para o Brasil nos rankings de viiiavaliação de competitividade internacional. Objetivou-se no presente trabalho, caracterizar os envios importados através do Porto de Santos como de maior risco a introdução de pragas, de forma a subsidiar a revisão da norma brasileira, adequando-a aos princípios de manejo de risco e impacto mínimo previstos na CIPV, além de possibilitar a inclusão desta ferramenta no novo módulo do Sistema SIGVIG, que informatizará e irá controlar futuramente as inspeções fitossanitárias de MEMR em portos, aeroportos e postos de fronteira no Brasil. Inicialmente, foram levantados os dados com os resultados das inspeções fitossanitárias no Porto de Santos entre os anos de 2008 a 2012 para o desenvolvimento de um modelo estatístico que pudesse identificar os envios que contivessem não conformidades e a presença de MEMR através de regressão logística, utilizando dados como Origem, Importador e o código do Sistema Harmonizado (HR) presente no envio (NCM). A validação do modelo desenvolvido foi realizada utilizando um novo conjunto de dados referentes as inspeções fitossanitárias do ano de 2013, que concluíram por demonstrar um bom desempenho na predição e seleção de partidas que continham MEMR. O modelo desenvolvido poderá vir a ser implementado no novo módulo do SIGVIG, aumentando a eficácia das inspeções fitossanitárias conduzidas pelo VIGIAGRO/MAPA em Portos, Aeroportos e Postos de Fronteira brasileiros e contribuindo para aumentar a competividade do Brasil no comércio exterior.