Defesa Sanitária Vegetal

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    Levantamento da distribuição das populações e raças do nematoide de cisto Heterodera glycines nas regiões produtoras de soja no Oeste da Bahia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-08-30) Quadros, Lisandro de; Neves, Wânia dos Santos; http://lattes.cnpq.br/5185432832688746
    A região do Oeste da Bahia, um importante polo agrícola, tem se destacado na produção de soja no país, porém são vários organismos que podem causar perdas de produtividade na cultura, onde se destacam os fitonematoides. Esse patógeno é um parasita obrigatório e, por isso, não pode reproduzir-se na ausência da planta hospedeira, causando vários danos às plantas parasitadas. Uma das espécies mais prejudiciais à cultura da soja, que tem se sobressaído, é o nematoide de cisto Heterodera glycines, podendo ser encontrados no solo, nas raízes de plantas suscetíveis, restos culturais e formam estruturas de resistência chamadas de cistos. Essas estruturas ou cistos podem permanecer viáveis no solo por vários anos. O objetivo deste trabalho foi conhecer o panorama das populações e raças do nematoide Heterodera glycines em regiões produtoras de soja no Oeste da Bahia. Com base no diagnóstico dos pontos amostrais georreferenciados coletados, de solo e plantas, foram gerados mapas de distribuição das raças do nematoide de cisto na região em diferentes municípios. Esses dados de níveis populacionais e raças do nematoide de cisto e sua distribuição na região, são ferramentas importantes na tomada de decisões para definir estratégias de manejo para o controle desse fitopatógeno. Foi identificada a incidência de nematoides de cisto em todos os municípios da região, com diversidade de raças (3, 6, 9, 10, 14, 14+) e altas populações com até 4153 indivíduos no solo (200 cm3) e 1932 indivíduos em raízes (10 g) que podem causar severos danos à produção. Palavras-chave: Incidência. Nematoide do cisto. Fitonematoides.
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    Redes neurais artificiais como ferramenta de previsão sazonal de Spodoptera spp. em soja Bt
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-06-26) França, Luciano Cardoso de; Picanço, Marcelo Coutinho
    A soja (Glycine max) é a leguminosa mais cultivada no mundo e atualmente nesses cultivos a maioria das variedades possuem toxinas da bactéria Bacillus thuringiensis (soja Bt) que conferem resistência a algumas espécies de Lepidoptera. O complexo de lagartas Spodoptera spp. (Lepidoptera: Noctuidae) são pragas importantes nos cultivos de soja Bt. Suas larvas atacam folhas, vagens e grãos, reduzindo o rendimento da cultura. O entendimento e previsão das intensidades de ataque das pragas aos cultivos é importante para o planejamento das épocas de realização de amostragem e de aplicação dos métodos de controle. As redes neurais artificiais (RNAs) são ferramentas de inteligência artificial que podem ser utilizadas em pesquisas de classificação e de análises de regressão como os estudos de dinâmica espaço-temporal das populações de pragas nos cultivos. Assim, este trabalho teve como objetivo usar modelo de RNA para identificação dos fatores reguladores de populações de Spodoptera spp. em cultivos de soja Bt. Durante dois anos foram avaliadas as densidades de lagartas de Spodoptera spp. e inimigos naturais em cultivos comerciais de soja na região do Cerrado brasileiro. Também foram coletados dados de elementos climáticos e da idade das plantas de soja. Para construir as RNAs foram utilizadas, como variáveis de entrada, a idade das plantas de soja, densidades de predadores e parasitoides e variáveis meteorológicas. A variável resposta foi a densidade de Spodoptera spp. Dentre as RNAs projetadas para predizer a sazonalidade de lagartas Spodoptera spp. a mais adequada foi aquela com a médias dos 25 dias anteriores a avaliação da densidade da praga. Essa RNA tem dois neurônios na camada oculta, função de ativação de logística e propagação resiliente da função de aprendizado. As previsões da RNA e as densidades da praga nas lavouras apresentaram correlação de Pearson de 0,779. A temperatura média do ar foi o principal preditor ambiental e afetou negativamente as populações de Spodoptera spp. As maiores densidades de Spodoptera spp. ocorreram com plantas em estágio reprodutivo e nos cultivos de verão chuvoso. Portanto, o modelo de rede neural artificial determinado nesse trabalho é promissor para prever as intensidades de ataque de lagartas Spodoptera spp. em cultivos de soja. Palavras-chave: Glycine max. Lagartas. Inteligência artificial. Elementos climáticos. Dinâmica espaço-temporal.
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    Eficiência de herbicidas pré-emergentes no controle de vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata L.) em pré-semeadura da soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-05-03) Lima, Vinícius Pedroso de; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de
    Um dos maiores desafios enfrentados em áreas de cultivo de soja no Brasil é o controle de plantas daninhas da espécie Spermacoce verticillata L. (vassourinha-de- botão), por se tratar de uma espécie tolerante ao herbicida glyphosate, o qual é amplamente utilizado na dessecação em pré-plantio e em pós-emergência na soja transgênica resistente ao referido herbicida. Diante do exposto, objetivou-se com esta pesquisa, avaliar a eficiência de herbicidas pré-emergentes, aplicados na pré- semeadura da soja, isolados e em misturas, no controle da vassourinha-de-botão, bem como a seletividade para a cultura da soja. Os ensaios foram conduzidos à campo na Fundação Rio Verde, em Lucas do Rio Verde-MT, no delineamento de blocos casualizados (DBC), com quatro repetições. Os tratamentos avaliados foram: diclosulam (0,035 Kg ha-1), a mistura comercial imazethapyr + flumioxazin em variação de dose (0,5 e 0,6 L ha-1), flumioxazin + s-metolaclhor em mistura de tanque (0,15 + 0,9 L ha-1) e mistura comercial (1,2 L ha-1), s-metolaclhor (1,5 L ha-1), sulfentrazone + diuron em mistura comercial (1,4 L ha-1), piroxasulfona + flumioxazin em mistura comercial (0,25 L ha-1), sulfentrazone + imazethapyr em mistura comercial (1,0 L ha- ) e testemunha sem herbicidas. As variáveis avaliadas foram a eficiência de controle, número de plantas de vassourinha-de-botão (m²), seletividade para a cultura da soja aos 7, 21 e 35 dias após aplicação (DAA), e produtividade da soja. Constatou-se que os tratamentos com o flumioxazin em mistura com outros, apresentaram os melhores resultados de controle de vassourinha-de-botão em pré-semeadura da soja, são eles: imazethapyr + flumioxazin, flumioxazin + s-metolaclhor e piroxasulfona + flumioxazin. A soja não apresentou fitotoxidez. Em relação a produtividade, os resultados obtidos são condizentes com o nível de controle das plantas daninhas. Os resultados possibilitaram melhor posicionamento e segurança para recomendação do controle químico da vassourinha-de-botão. Palavra-chave: Planta daninha. Fitotoxicidade. Glycine max.
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    Distribuição espaço-temporal de Diabrotica speciosa em cultivos de soja no cerrado brasileiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-10-31) Filgueiras, Gilberto Pimentel; Picanço, Marcelo Coutinho
    A soja (Glycine max) é a principal planta oleaginosa cultivada no mundo. Com a expansão das áreas de cultivo de soja, tem surgido pragas emergentes. Entre as pragas emergentes em cultivos de soja estão os Coleoptera como Diabrotica speciosa (Chrysomelidae). O conhecimento dos fatores que regulam a dinâmica espaço- temporal das pragas são importantes para se planejar a amostragem e o controle destes organismos. Os elementos climáticos, o estágio das plantas e a paisagem estão entre os principais fatores que regulam a distribuição espaço-temporal das pragas. A geoestatística é uma ferramenta apropriada para a realização de estudos de dinâmica espaço-temporal das pragas por possibilitar a determinação do padrão de distribuição das pragas e o entendimento dos processos de colonização e dispersão dos insetos. Apesar da importância dos cultivos de soja e de D. speciosa como praga importante desta cultura, até o momento não existem estudos sobre a dinâmica espaço-temporal deste inseto nesta cultura usando geoestatística. Assim, este trabalho teve por objetivo determinar a dinâmica espaço-temporal de D. speciosa em campos comerciais de soja usando geoestatística. Para tanto, foi monitorado durante dois anos em campos comerciais de soja as populações de D. speciosa, os elementos climáticos, a vegetação na circunvizinhança e o estágio fenológico das plantas. A distribuição espaço-temporal de D. speciosa nos campos de soja foi influenciada pelo estágio das plantas, temperatura do ar e velocidade dos ventos. Foram maiores as densidades do inseto em temperaturas do ar mais elevadas (>28 o C) e sobretudo quando as plantas estavam em estágio reprodutivo. Na maioria das situações as densidades de D. speciosa nos cultivos tiveram distribuição espacial ao acaso. Nos campos de soja em que as populações de D. speciosa apresentaram dependência espacial os focos da praga se dispersaram na direção das fileiras e de propagação dos ventos. Palavras-chave: Vaquinha. Glycine max. Geoestatística. Temperatura. Estágio das plantas.
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    Metanálise do efeito do Mancozebe em misturas de fungicidas para o controle de ferrugem asiática da soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-12-12) Antonello, Leonardo Magalhães; Del Ponte, Emerson Medeiros; http://lattes.cnpq.br/3515862547897844
    A ferrugem asiática foi descoberta no Brasil em 2002 e é, atualmente, a doença que mais causa danos no rendimento e perdas econômicas. Este estudo objetivou sumarizar, por meio de metanálise, a magnitude e a heterogeneidade do efeito da adição de mancozebe em misturas de fungicidas sistêmicos, na eficácia de controle da ferrugem asiática e retorno em produtividade da soja em ensaios de campo conduzidos ao longo de três safras em diferentes regiões do Brasil. Foram analisados os dados obtidos em ensaios de pesquisa conduzidos por pesquisadores contratados pela empresa United Phosphorus Limited (UPL). As variáveis analisadas foram a eficácia de controle, ou redução da severidade da doença, e ganho em produtividade com a adição de mancozebe em relação ao tratamento controle bem como ao tratamento sem a adição de mancozebe. Foi ajustado um modelo de metanálise que testou o efeito de duas moderadoras: adição ou não de mancozebe e a severidade maior ou menor a 60% no tratamento controle. No geral, os tratamentos fungicidas adicionados de mancozebe resultaram em maior eficácia de controle e retorno em produtividade comparados aos tratamentos sem o mancozebe, especialmente piraclostrobina + epoxiconazole. O ganho médio em eficácia de controle foi de 25,95% e de retorno em produtividade foi de 8,73%. Conclui-se que a adição de mancozebe às misturas de triazóis e estrobilurinas recomendados no controle da ferrugem asiática da soja promove ganhos significativos de eficácia de controle e resposta em produtividade para todos os fungicidas analisados. No entanto, há variação entre os produtos e menores ganhos sob condições de epidemia severa.
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    Avaliação de risco de espécies regulamentadas e não regulamentadas de Noctuidae (Lepidoptera) de relevância para as culturas de soja, milho e algodão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-03-30) Dias, Juliana Aparecida; Sugayama, Regina Lúcia; http://lattes.cnpq.br/5051596256923020
    A introdução de pragas agrícolas em um país representa um risco para a agricultura, podendo causar danos ao meio ambiente, à economia, perdas de mercados e custos elevados em programas de controle. Portanto, é estratégico que um país que tem na agricultura o principal pilar de sua economia, como é o caso do Brasil, disponha de meios para identificar precocemente os eventos de invasão, os quais incluem o conhecimento sobre as espécies e metodologias para priorizar aquelas de maior potencial de risco. A recente declaração de estado de emergência fitossanitária deflagrado pelos prejuízos bilionários causados por Helicoverpa armigera (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae) colocou os produtores de grandes culturas em alerta para a possibilidade de que outras espécies de comportamento semelhante possam ser introduzidas no Brasil. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar de forma qualitativa e com base no roteiro preconizado pelo Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul (Cosave) para análise de risco de pragas, o risco representado para o Brasil por espécies quarentenárias e não quarentenárias de Noctuidae (Lepidoptera) com relevância para as culturas de soja, milho e algodão em outras partes do mundo. As espécies foram levantadas por meio de revisão bibliográfica e consultas a bases de metadados internacionais. As espécies estudadas foram: Agrotis segetum (Denis & Schiffermüller, 1775), Autographa gamma (Linnaeus, 1758), Busseola fusca (Fuller, 1901), Chrysodeixis chalcites (Esper, 1789); Diparopsis castanea (Hampson, 1902); Diparopsis watersi (Rothschild, 1901), Earias biplaga (Walker, 1866), Earias insulana (Boisduval, 1833), Hadula trifolii (Hufnagel, 1766), Helicoverpa punctigera Wallengren, 1860, Heliothis viriplaca (Hufnagel, 1766), Mamestra brassicae (Linnaeus, 1758), Mythimna loreyi (Duponchel, 1827), Mythimna separata Walker, 1865, Sesamia calamistis (Hampson, 1910), Sesamia cretica (Lederer, 1857), Sesamia inferens (Walker, 1856), Spodoptera littoralis (Boisduval, 1833), Spodoptera exempta (Walker, 1857), Spodoptera litura (Fabricius, 1775), Spodoptera mauritia (Boisduval, 1833), Spodoptera praefica (Grote, 1875), Xestia c-nigrum (Linnaeus, 1758). As espécies de maior potencial de risco para o Brasil são: A. gamma, H. punctigera, A. segetum, S. exemptae S. littoralis.
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    Efeito do vazio sanitário nas ocorrências da ferrugem asiática da soja no Estado do Mato Grosso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-25) Nascimento, Nilo Silva do; Guerra, Wanderlei Dias; http://lattes.cnpq.br/1404295185432268; Maffia, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783229P9; http://lattes.cnpq.br/7574473671100956; Dias, Paulo Rogério Parente; http://lattes.cnpq.br/0763718717993554; Cavalcante, Gilcianny Pignata; http://lattes.cnpq.br/3318950078634379
    A partir dos anos 1970 ocorreu a expansão da cultura da soja para o cerrado, e o estado de Mato Grosso tornou-se, desde o ano 2000, o maior produtor nacional da oleaginosa. Desde a safra 2001/2002, quando foi detectada pela primeira vez, a ferrugem asiática tem causado grandes perdas. Entre as medidas de controle da doença, inclui-se a adoção do vazio sanitário, mas desconhece-se o efeito da medida em reduzir a intensidade da doença. Assim, analisaram-se dados coletados de 2008 a 2012 nos municípios produtores do Mato Grosso, coletados na fiscalização do vazio sanitário da soja, e os de ocorrências da ferrugem, coletados pelo consórcio antiferrugem, para avaliar o efeito da implementação do vazio sanitário na incidência da ferrugem asiática. A implantação do vazio sanitário da soja reduziu e tem mantido baixas as ocorrências da ferrugem, em todas as regiões produtoras, além de deslocar o período de ocorrências da doença, de novembro e dezembro para janeiro e fevereiro. As primeiras ocorrências acontecem com a planta no estádio de granação (R5), sendo os plantios precoces a principal fonte de inóculo para os plantios tardios. A fiscalização tem auxiliado a manter a adesão dos produtores ao programa de controle da ferrugem asiática da soja em índices superiores a 88%.