Defesa Sanitária Vegetal
URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/189
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Item Alternativas para o controle químico de biótipos de plantas daninhas resistentes a herbicidas nas culturas de soja, milho e algodão(Universidade Federal de Viçosa, 2020-08-31) Silva, Ana Caroline Augusta da; Silva, Antônio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/2023600307503287A maioria dos produtores rurais do Brasil e do mundo adotam o uso de herbicidas no controle das plantas daninhas. Isso ocorre porque o método químico é de fácil utilização, está profissionalmente desenvolvido para pronta utilização, é eficiente e tem custo atrativo quando comparado aos outros métodos. Entretanto, o uso predominante do controle químico tem resultado em problemas ambientais como o surgimento de biótipos resistentes de diversas espécies de plantas daninhas em culturas de grande importância econômica mundial. Atribui- se esse rápido surgimento e disseminação dos biótipos de plantas resistentes a herbicidas a não adoção às recomendações do manejo integrado de plantas daninhas e do manejo de resistência a herbicidas para garantir a sustentabilidade agronômica, econômica e ambiental do sistema produtivo. Esta pesquisa tem como objetivo apresentar as alternativas de herbicidas registrados para controle dos biótipos resistentes ao glifosato nas culturas de soja, milho e algodão a fim de disponibilizar informações que possam auxiliar o produtor no planejamento do controle químico e na adoção do manejo de resistência a herbicidas e também discutir como os requisitos regulatórios do Brasil podem influenciar na disponibilidade desses produtos no mercado. Após análise dos dados identificou-se que as espécies Coyza sumatrensis, Conyza canadenses e Amaranthus palmeri estão carentes de herbicidas registrados, enquanto que para o controle Conyza bonariensis, Digitaria insularis, Euphorbia indica e Amaranthus hybridus observou-se diversidade e grande quantidade de herbicidas registrados, facilitando assim, a adoção da rotação de herbicidas com mecanismo de ação distinto, uma das principais práticas recomendadas do manejo de resistência a herbicidas. Identificaram-se oportunidades de melhorias no que diz respeito aos estudos de eficácia requeridos pelo MAPA para registro de um produto e, por fim, acredita-se que flexibilizar as exigências regulatórias pode suprir em velocidade acelerada a necessidade de herbicidas por meio de ampliação de plantas daninhas para as quais são recomendadas em suas bulas. Palavras-chave: Controle Químico de Biótipos. Plantas Daninhas. Herbicidas. Culturas de Soja. Milho. Algodão.Item Comparativo de diferentes herbicidas ao paraquat na dessecação pré-colheita da soja(Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-25) Marincek, Felipe Freire; Silva, Antônio Alberto daA soja Glycine max é uma cultura de grande importância por ser o principal componente proteico utilizado na formulação das rações para alimentação animal, dentre diversas outras utilizações, e que vem aumentando seu consumo na dieta humana. Uma prática comum na cultura da soja é a dessecação pré-colheita utilizando o herbicida paraquat como ingrediente ativo visando a antecipação da colheita para plantio do milho safrinha, uniformização da maturação de grãos e capina química da área. Contudo, a fabricação e comercialização do paraquat foi proibida pela ANVISA em 2017, tendo seus estoques esgotados no ano agrícola 2020/2021. Desta forma, esta pesquisa teve por objetivo comparar a eficiência de diferentes moléculas dos herbicidas disponíveis no mercado em relação ao paraquat nas aplicações deste herbicida na cultura da soja. O experimento foi realizado em Guarda-Mor, MG, na safra de verão 2020/2021. Com plantio em outubro, foi instalado um experimento em blocos casualizados com 4 repetições e 6 diferentes moléculas de herbicidas como tratamento (paraquat, diquat, glufosinate-ammonium , carfentrazone-ethyl, saflufenacil e MSMA). Os herbicidas foram aplicados na mesma data. Amostras dos grãos colhidos foram avaliados quanto aos parâmetros teor de umidade em porcentagem no dia da colheita, peso de 1000 grãos em gramas e produtividade de soja (kg.ha -1). Os dados foram submetidos a análise de variância e as medias testadas pelo teste de Tukey. Concluiu-se que o paraquat pode ser substituído pelos herbicidas diquat e glufosinate-amonium. Estes herbicidas apresentam algumas propriedades semelhantes e eficiência na dessecação pré-colheita de soja. Palavras-chave: Herbicidas. Glycine max. Uniformidade de grãos. Mecanismo de ação.Item Eficiência de herbicidas pré-emergentes no controle de vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata L.) em pré-semeadura da soja(Universidade Federal de Viçosa, 2023-05-03) Lima, Vinícius Pedroso de; Freitas, Francisco Cláudio Lopes deUm dos maiores desafios enfrentados em áreas de cultivo de soja no Brasil é o controle de plantas daninhas da espécie Spermacoce verticillata L. (vassourinha-de- botão), por se tratar de uma espécie tolerante ao herbicida glyphosate, o qual é amplamente utilizado na dessecação em pré-plantio e em pós-emergência na soja transgênica resistente ao referido herbicida. Diante do exposto, objetivou-se com esta pesquisa, avaliar a eficiência de herbicidas pré-emergentes, aplicados na pré- semeadura da soja, isolados e em misturas, no controle da vassourinha-de-botão, bem como a seletividade para a cultura da soja. Os ensaios foram conduzidos à campo na Fundação Rio Verde, em Lucas do Rio Verde-MT, no delineamento de blocos casualizados (DBC), com quatro repetições. Os tratamentos avaliados foram: diclosulam (0,035 Kg ha-1), a mistura comercial imazethapyr + flumioxazin em variação de dose (0,5 e 0,6 L ha-1), flumioxazin + s-metolaclhor em mistura de tanque (0,15 + 0,9 L ha-1) e mistura comercial (1,2 L ha-1), s-metolaclhor (1,5 L ha-1), sulfentrazone + diuron em mistura comercial (1,4 L ha-1), piroxasulfona + flumioxazin em mistura comercial (0,25 L ha-1), sulfentrazone + imazethapyr em mistura comercial (1,0 L ha- ) e testemunha sem herbicidas. As variáveis avaliadas foram a eficiência de controle, número de plantas de vassourinha-de-botão (m²), seletividade para a cultura da soja aos 7, 21 e 35 dias após aplicação (DAA), e produtividade da soja. Constatou-se que os tratamentos com o flumioxazin em mistura com outros, apresentaram os melhores resultados de controle de vassourinha-de-botão em pré-semeadura da soja, são eles: imazethapyr + flumioxazin, flumioxazin + s-metolaclhor e piroxasulfona + flumioxazin. A soja não apresentou fitotoxidez. Em relação a produtividade, os resultados obtidos são condizentes com o nível de controle das plantas daninhas. Os resultados possibilitaram melhor posicionamento e segurança para recomendação do controle químico da vassourinha-de-botão. Palavra-chave: Planta daninha. Fitotoxicidade. Glycine max.