Agronomia (Produção Vegetal) - CRP
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Item Acessos de tomateiro resistentes à Helicoverpa armigera (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae) e seus compostos químicos(Universidade Federal de Viçosa, 2017-01-25) Costa, Nayara Cecília Rodrigues; Fernandes, Flávio Lemes; http://lattes.cnpq.br/2951842146160106Lagartas broqueadoras de frutos do tomate causam prejuízos econômicos, sendo Helicoverpa armigera a mais recente relatada. Objetivou-se selecionar acessos de tomateiro resistentes à H. armigera, identificar e quantificar seus compostos químicos. O experimento em delineamento inteiramente casualizado foi constituído por 9 tratamentos (8 acessos BGH - UFV e ‘Santa Clara’), com quatro repetições. Aos 70 dias após o transplantio, os frutos foram colhidos e submetidos a três avaliações: antibiose, teores nutricionais e metabólitos secundários. Foram avaliados para a antibiose: razão sexual, número e porcentagem de deformações, duração em dias por estádio, ganho de peso diário e total, sobrevivência-mortalidade. A análise nutricional foi feita para cálcio, enxofre, potássio e nitrogênio (N), e com os resultados de N procedeu-se a conversão em proteína. Os metabólitos secundários foram identificados e quantificados através de cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa (CG/MS). Na antibiose, houve uma variação nos níveis de resistência dos BGH 985, 2029, 2030, 2100 e 2121 à H. armigera que apresentaram efeitos adversos sob a biologia do inseto. Observou-se que os acessos resistentes à praga apresentaram desbalanço dos nutrientes analisados. A presença de 2- undecanona foi identificada em sete acessos e ‘Santa Clara’, em que o BGH 2100 apresentou a maior concentração. Houve toxicidade de 2-undecanona às lagartas, sendo que a dose de 12,3 μL 10 mL-1 causou a mortalidade de 50% da população. Portanto, as características de resistência dos acessos testados mostram que os mesmos podem ser utilizados em programas de melhoramento.Item Distribuição espacial e unidade amostral de Lepidópteros broqueadores em tomateiro (Solanum lycopersicum)(Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-25) Lima, Eduarda Lee Ferreira; Fernandes, Flávio Lemes; http://lattes.cnpq.br/7574702254877467O tomate (Solanum lycopersicum) é uma das hortaliças mais consumidas no mundo e o Brasil se destaca como um de seus maiores produtores. No entanto, pragas causam perdas a esta cultura, depreciando a qualidade do fruto e sua produtividade. Dentre os principais grupos de pragas destacam-se os lepidópteros broqueadores de frutos de tomate, sendo que o controle dessas pragas pode ser aperfeiçoado por pesquisas que abordem a distribuição temporal e espacial das mesmas para elaborar planos de amostragem. Assim, objetivou-se avaliar geoestatisticamente o padrão de distribuição espacial e determinar a unidade amostral das lagartas broqueadoras de frutos N. elegantalis, Helicoverpa spp. e C. includens em tomateiro. Os estudos foram conduzidos em lavouras comerciais de tomate no município de Rio Paranaíba, MG, nos períodos de maio a outubro de 2015 e outubro de 2017 a janeiro de 2018. No primeiro estudo as plantas foram avaliadas em diferentes estádios fenológicos e no segundo, no estádio de frutificação, por meio da técnica de contagem direta, da qual se obteve as densidades médias de frutos broqueados, lagartas e ovos dessas pragas, além de um levantamento populacional de Helicoverpa spp. e C. includens em áreas adjacentes. Os padrões de distribuição espacial das pragas foi demonstrado por meio de mapas de krigagem, nos quais se nota variabilidade, com grau de dependência espacial (GDE) variando de fraco a moderado na maioria dos casos. O terceiro cacho das plantas de tomateiro foi recorrente na determinação da unidade amostral para as variáveis densidade média de frutos broqueados por Helicoverpa spp. e ovos de C. includens + Helicoverpa spp.Item Identificação e distribuição espacial de curculionídeos em abacateiro(Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-28) Reis, Diarly Sebastião dos; Silva, Ézio Marques da; http://lattes.cnpq.br/5591516618619432O abacateiro (Persea americana Mill.) é uma planta originária do continente americano, que produz frutos com relevantes características nutracêuticas. O Brasil é um importante produtor desta fruta. Porém, a produção desta cultura é ameaçada pelo ataque de uma diversidade de insetos pragas.Dentre estes se destacam os insetos da família Curculionidae. O objetivo deste trabalho foi relatar a primeira ocorrência de Heilus freyreissi causando injúrias no abacateiro e estudar a distribuição espacial e temporal de H. freyreissi e Heilipus catagraphus nesta cultura. Em outubro de 2016 insetos adultos de H. freyreissi foram encontrados causando injúrias em lavouras comerciais de abacate em Rio Paranaíba-MG. Os adultos foram coletados em pomares de abacate e acondicionados em bandejas plásticas contendo partes das plantas sem ataque para confirmação das injúrias. Para estudo da distribuição espacial, escolheu quatro diferentes lavouras comerciais de abacate em Rio Paranaíba-MG. Avaliou-se as injúrias em frutos, ramos e caule nas estações da primavera, verão e outono. Após isso utilizou a geoestatística para determinar a distribuição espacial do ataque e a Krigagem como método de interpolação dos pontos amostrados,para confecção dos mapas da intensidade das injúrias. As injúrias provocadas por H. freyreissi nas partes das plantas no interior da bandeja são idênticas as do campo, confirmando o ataque deste inseto ao abacateiro. Em relação a distribuição espacial, o número de injúrias nos frutos apresentou baixa variabilidade entre as estações primavera/verão. O caule foi menos atacado no outono que nas outras estações avaliadas. Os ramos apresentaram injúrias em todas estações avaliadas. O padrão de distribuição das injúrias foi agregado para frutos e disperso para os ramos, enquanto que o caule não segue uma tendência clara. Adultos de H. freyreissi, por atacarem vários órgãos, podem ser praga importante no abacateiro. A intensidade das injúrias de curculionídeos em abacateiro e sua distribuição espacial é influenciada pela variedade, estádio fenológico da planta e pela estação do ano.Item Mortalidade de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) pelo tratamento de sementes, híbridos de milho e predação por Chrysoperla externa (Neuroptera: Chrysopidae)(Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-18) Borges, Layane Ferreira; Fernandes, Flávio Lemes; http://lattes.cnpq.br/4294982241713992Spodoptera frugiperda, é considerada a principal praga do milho, além de ocasionar danos em várias culturas. Essa praga pode ser controlada por plantas transgênicas, controle químico, controle biológico, dentre outros. Os Chrysopidae (Neuroptera) são importantes agentes do controle biológico, suas larvas são vorazes e com alto potencial reprodutivo. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a mortalidade de Spodoptera frugiperda por tratamento de sementes (TS), híbridos de milho e avaliar o potencial de predação dessa praga por Chrysoperla externa. O estudo foi conduzido no Laboratório de Pesquisas em Manejo Integrado de Pragas, da Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba. Três bioensaios foram realizados: suscetibilidade de lagartas de S. frugiperda neonatas pelo tratamento de sementes e híbridos de milho; suscetibilidade de lagartas de S. frugiperda de 4°/5° ínstar pelo tratamento de sementes e híbridos de milho, predação de ovos de Anagasta kuehniella (Zeller) (Lepidoptera: Pyralidae), ovos e lagartas de S. frugiperda por C. externa. Os dados foram submetidos à ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). As curvas de sobrevivência foram estimadas pelo método de Kaplan-Meier. Os resultados mostraram que o número de lagartas mortas pelo TS e híbridos de milho reduziu com o decorrer dos dias após a emergência, devido à redução da concentração de clorantraniliprole e das proteínas Bt. Larvas de C. externa consumiram maiores quantidades de ovos e lagartas de S. frugiperda do que ovos de A. kuehniella. A alimentação com ovos de S. frugiperda proporcionaram maior sobrevivência e menor período larval para C. externa. Palavras-chave: Clorantraniliprole. Bt. Controle biológico. Crisopídeos. Inimigo natural.Item Prospecção de extratos botânicos no controle de Spodoptera frugiperda(Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-26) Gorri, Jéssica Emiliane Rodrigues; Silva, Ézio Marques da; http://lattes.cnpq.br/2998783221728716Objetivou-se com este trabalho, avaliar o potencial inseticida de quatro extratos etanólicos e hexânicos das espécies de atemóia (Annona atemoya), camomila (Matricaria chamomilla), cravo-da-índia (Syzygium aromaticum) e pimenta-do-reino (Piper nigrum) em Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae). O efeito de toxicidade foi testado com aplicação tópica dos extratos sobre as lagartas. A partir dos resultados do experimento de toxicidade foi escolhido um subvolume dos extratos etanólicos e hexânicos para avaliar os efeitos subletais na praga (período larval, período pupal, período da fase adulta, razão sexual e oviposição). O comportamento dos lepidópteros foi avaliado por meio da preferência alimentar e repelência à oviposição dos adultos. A alimentação foi analisada através de dois experimentos, com e sem chance de escolha em placa de Petri e arena de PVC. Para avaliar o comportamento na oviposição foi conduzido um experimento com chance de escolha (quatro plantas pulverizadas com extratos etanólicos, quatro hexânicos, uma com o solvente e outra sem aplicação com a liberação de cinco casais de mariposas de S. frugiperda). A maior porcentagens de mortalidade foi para o cravo-da-índia etanólico no quinto dia avaliado com 90% de mortalidade. O desenvolvimento larval foi reduzido por atemóia hexânico. O extrato de atemóia etanólico promoveu o menor tempo pupal. O extrato etanólico de cravo-da-índia resultou no menor peso de pupa fêmea e pimenta-do-reino o menor peso para pupas macho. O extrato hexânico de cravo-da-índia resultou no menor tempo da fase adulta e os extratos de pimenta-do-reino e atemóia foram responsáveis por prolongar a fase adulta. A razão sexual foi reduzida pelos extratos de cravo-da-índia e os extratos de atemóia e pimenta do reino reduziram a oviposição e viabilidade dos ovos de S. frugiperda. Quando houve a chance de escolha, os extratos de atemóia e pimenta-do-reino foram os menos preferidos. Atemóia, cravo-da-índia e pimenta-do-reino não foram escolhidos para postura de ovos no teste comportamental e também afetaram a eclosão de ovos no teste subletal. Atemóia, cravo-da-índia e pimenta-do-reino demostraram potencial inseticida e de repelência contra as lagartas de segundo instar de S. frugiperda.Item Resposta na mortalidade e comportamento das larvas de Chrysoperla externa (Neuroptera: Chrysopidae) expostas a inseticidas para o controle de Leucoptera coffeella (Lepidoptera: Lyonetiidae)(Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-20) Barbosa, Guilherme Mateus Dias; Fernandes, Flávio Lemes; http://lattes.cnpq.br/0006263489311010O bicho-mineiro-do-cafeeiro (Leucoptera coffeella) é umas das principais pragas do café devido aos danos causados à suas folhas. O controle dessa praga é realizado por inseticidas com relativa toxicidade a insetos benéficos, como o bicho-lixeiro (Chrysoperla externa). Com isso se faz necessário o uso de métodos alternativos de controle que minimize tais problemas como o uso de agentes de controle biológico associado ao uso de inseticidas seletivos. Assim foram realizados bioensaios para avaliar métodos de aplicação e os efeitos de alguns inseticidas sobre o bicho-lixeiro. Foram avaliados o método de aplicação de inseticida, a mortalidade larval, a toxicidade relativa, a sobrevivência ao longo do tempo e efeitos sub-letais sobre a alimentação do bicho-lixeiro. O método de aplicação que teve maior mortalidade foi o método de Aplicação Direta sobre o Inseto - (ASI). Clorpirifós foi não seletivo para larvas de C. externa (CL 50 = 0,22 mg mL -1 e 83% mortalidade) enquanto que flupiradifurona (CL 50 = 1,02 mg mL -1 e 45% mortalidade) e piriproxifen CL 50 = 0,37 mg mL -1 e 28% mortalidade) foram seletivos. Clorpirifós, flupiradifurona, e piriproxifen apresentaram efeitos sub-letais sobre predação de ovos por C. externa. Conclui-se que o método utilizado para aplicar o inseticida influencia no valor da mortalidade. Os inseticidas flupiradifurona e piriproxifen podem ser indicados para o manejo de bicho-mineiro em café como inseticidas seletivos, mas reduzem a atividade predatória de C. externa. Palavras-chave: Bicho-mineiro. Inimigo natural. Bicho-lixeiro. Controle químico.Item Unidade amostral para o monitoramento do controle biológico e a distribuição espacial de Chrysoperla spp. e Leucoptera coffeella em café Coffea arabica L.(Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-18) Silva, Brenda Karina Rodrigues da; Fernandes, Flávio Lemes; http://lattes.cnpq.br/3257929244835070Leucoptera coffeella é uma das pragas mais devastadoras do café (Coffea spp.) na América Neotropical. Esta praga confecciona minas nas folhas e desfolha a planta. Assim, é necessário estabelecer estratégias de manejo eficiente, de baixo impacto ambiental, social e econômico. O controle biológico é uma estratégia que pode ser aplicada, utilizando inimigos naturais, como predadores. A família Chrysopidae (ordem: Neuroptera) são importantes agentes do controle biológico de pragas e com potencial para serem utilizados no café para controlar L. coffeella. As larvas desse predador são vorazes, resistentes a inseticidas e com alto potencial reprodutivo. Estas características fazem desse predador alvo para estudos bioecológicos, comportamentais e econômicos para uso no manejo integrado de L. coffeella. Há muitos estudos relatados em laboratórios sobre a capacidade de predação dos crisopídeos, em campo a escassez. Assim, objetivou-se determinar i) a unidade amostral de ovos de Chrysoperla spp. em plantas de Coffea arabica, ii) a distribuição espacial de L. coffeella e Chrsoperla spp. e como estes insetos se comportam na área com a liberação do predador. Os estudos foram conduzidos em lavouras de café em Rio Paranaíba – MG, durante a safra 2017/2018. Para avaliação da unidade amostral, avaliou-se o número de ovos de Chrysoperla spp. localizadas quanto a posição do sol (nascente e poente), nas seções apical, médias e basais do dossel das plantas, no par de folha do ramo com maior frequência e face foliar (adaxial e abaxial). A unidade amostral foi aquela que apresentou equação de regressão significativa (p≤0,05) e variância relativa (VR<25%), maior coeficiente angular e maior coeficientes de determinação R 2 . Em seguida, realizou-se a validação da unidade amostral. Para determinação da distribuição espacial, quinzenalmente a lavoura de café foi monitorada. Os dados foram submetidos a análise descritiva e de geoestatística. A melhor unidade amostral foi na face de exposição do sol nascente, no terço mediano, no terceiro par de folhas do ramo e na face abaxial da folha foram a melhor parte da planta para amostragem de Chrysoperla spp. com a validação foi visto que o número de ovos/planta apresentou relação positiva e significativa. Quanto a distribuição espacial foi visto que a população de L. coffeella se manteve baixa nos meses de fevereiro e março com a liberação de Chrysoperla spp. Observou-se nos semivariogramas a presença de dependência espacial de moderado a forte, indicando que existe um comportamento de agregação populacional tanto da praga quanto do predador. Neste trabalho foi determinado a unidade amostral de Chrysoperla spp. na cultura do café, e não foi observado mudança na característica da bebida do café no tratamento com inseticida. Palavras-chave: Predador. Bicho mineiro. Geoestatística. Plano de amostragem.