Using palynological evidence from royal jelly to mediate the spread of Paenibacillus larvae in Brazil

Resumo

Royal jelly may contain pollen grains and their presence can be used to determine the phytogeographical origin of the product. This study analyzed the phytogeographical origin of commercial royal jelly samples from São Paulo State, tested as part of the Brazilian Federal Inspection System (SIF), found to be contaminated with spores of the bacterium Paenibacillus larvae, that causes the American Foulbrood Disease. The pollen grains of Castanea had the highest total percentage, with lower percentages of Cirsium/Carduus, Cistus, Parthenocissus, Prunus, Quercus, Robinia, Scrophulariaceae, Taraxacum, Tilia, among others. This pollen spectrum is incompatible with royal jelly samples produced in Brazil. The pollen spectrum resembled that of an imported product, compatible with the Northern Hemisphere origin. Brazilian legislation does not require the phytogeographic origin of imported bee products to be analyzed by palynological procedures, but it is mandatory to have a certificate issued by the country of origin attesting the absence of pathogens, monitored with the objective of preventing the exotic diseases from entering Brazil. Palynology, therefore, proved to be fundamental in detecting imports of this contaminated batches.
A geléia real pode conter grãos de pólen e sua presença pode ser usada para determinar a origem fitogeográfica do produto. Este estudo analisou a origem fitogeográfica de amostras comerciais de geléia real do Estado de São Paulo, com registro no Sistema de Inspeção Federal (SIF) brasileiro, que estavam contaminadas com os esporos da bactéria Paenibacillus larvae, causadora da doença Cria Pútrida Americana. Os grãos de pólen de Castanea apresentaram a maior porcentagem total, com menores percentuais de Cirsium/Carduus, Cistus, Parthenocissus, Prunus, Quercus, Robinia, Scrophulariaceae, Taraxacum, Tilia, dentre outros. Este espectro polínico é incompatível com amostras de geléia real produzidas no Brasil. O espectro polínico assemelhou- se ao de um produto importado, compatível com a origem do Hemisfério Norte. A legislação brasileira não exige que a origem fitogeográfica dos produtos apícolas importados seja analisada por procedimentos palinológicos, mas é obrigatório ter um certificado atestando a ausência de patógenos emitido pelo país de origem, monitorado com o objetivo de impedir que doenças exóticas penetrem no Brasil. A palinologia, portanto, provou ser fundamental na detecção de importações desses lotes contaminados.

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Palavras-chave

Apis mellifera, Forensic palynology, Foulbrood disease, Melissopalynology, Pollen analysis, Análise polínica, Cria pútrida americana, Melissopalinologia, Palinologia forense

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