Ciências Agrárias

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    Desempenho, síntese de proteína microbiana e comportamento ingestivo de novilhas leiteiras alimentadas com casca de café em substituição à silagem de milho
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-18) Teixeira, Rafael Monteiro Araújo; Campos, José Maurício de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798551U0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702813U6; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; Lana, Rogério de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867Y6; Pereira, Odilon Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790978J6; Rennó, Luciana Navajas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703874J9
    Objetivou-se avaliar a substituição da silagem de milho pela casca de café em dietas de novilhas leiteiras sobre os consumos e as digestibilidades aparentes totais dos nutrientes, o desempenho das novilhas, o comportamento ingestivo, a economicidade das dietas, os parâmetros ruminais, o balanço de nitrogênio e a produção de proteína microbiana. Foram utilizadas 24 novilhas leiteiras da raça Holandesa, puras e mestiças, distribuídas em um delineamento em blocos casualizados com quatro tratamentos e seis repetições formados de acordo com o peso inicial dos animais. Os tratamentos experimentais foram constituídos de quatro níveis de casca de café 0,0; 10,7; 20,7 e 30,7% na matéria natural, substituindo a silagem de milho, o que resultou em substituições médias de 0,0; 7,0; 14,0 e 21,0% na matéria seca total das dietas, respectivamente. Preparou-se uma mistura concentrada, que foi fornecida na quantidade de 2,0 Kg por animal por dia. Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), cálcio (Ca), potássio (K) e sódio (Na) expressos em kg/dia aumentaram linearmente (P<0,05) com a adição de casca de café. Já os consumos de extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHO), carboidratos não fibrosos (CNF), fósforo (P), magnésio (Mg) e de nutrientes digestíveis totais (NDT), expressos em kg/dia, não foram alterados pela inclusão da casca de café nas dietas. As digestibilidades de MS, MO, PB, CHO, FDN e a concentração de NDT das dietas reduziram linearmente (P<0,05) com a substituição da silagem de milho pela casca de café. O ganho de peso decresceu linearmente (P<0,05) com a inclusão da casca de café nas dietas, estimando-se redução de 5,51 g/unidade de casca adicionada, porém o crescimento em cm/dia da cernelha e da garupa não foram influenciados pela adição de casca de café. Quanto ao comportamento ingestivo, não houve diferença entre as dietas, com relação aos tempos médios gastos com alimentação, ruminação e ócio, mas detectou-se que a eficiência de alimentação de MS e de FDN aumentaram linearmente (P<0,05) com o aumento dos níveis de casca de café nas dietas. Os consumos de compostos nitrogenados (N) bem como as excreções de N fecal e urinário aumentaram linearmente (P<0,05) com a adição de níveis crescentes de casca de café, resultando num balanço positivo de N em todas as dietas. Porém, a percentagem de N absorvido em relação ao consumido reduziu linearmente (P<0,05). As concentrações de amônia ruminal e a concentração de uréia no plasma (NUS) não variaram com a inclusão da casca de café. As excreções de ácido úrico (ACU), alantoína (ALU) e de derivados de purinas (DP), as purinas aborvidas (PA), os compostos nitrogenados microbianos (Nmic) e a eficiência microbiana (Efic M) reduziram linearmente (P<0,05) com a adição de casca de café. Conclui-se que a casca de café, substituindo a silagem de milho em até um nível de 30,7 % na matéria natural, aumentou o consumo de MS, porém reduziu a digestibilidade dos nutrientes e a eficiência microbiana, diminuindo conseqüentemente o desempenho dos animais. Além disto, foi observado que a utilização da casca de café nas dietas de novilhas leiteiras é viável até um nível de 14 % na matéria seca total da dieta, sendo seu uso dependente da disponibilidade e de recursos financeiros, embora, o maior retorno econômico tenha ocorrido no nível de 7 % na MS total das dietas, de acordo com os dados de consumo e ganho de peso, e para um custo da casca de café de aproximadamente 20 % do custo da silagem de milho.
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    Eficiência alimentar em vacas leiteiras recebendo concentrado em diferentes níveis e associado ou não a própolis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-06-22) Stelzer, Fábio Selva; Campos, José Maurício de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798551U0; Pereira, José Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783342P8; Lana, Rogério de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867Y6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4716866E3; Mâncio, Antonio Bento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782731E7; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026Z7
    O presente trabalho foi realizado no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa com o objetivo de avaliar a resposta de vacas lactantes a dois níveis de concentrado e presença ou ausência de extrato etanólico de própolis na dieta, sobre o consumo e digestibilidade aparente dos nutrientes, produção e composição do leite, peso vivo, eficiência alimentar e eficiência da utilização do concentrado para produção de leite. Foram utilizadas oito vacas da raça Holandesa, distribuídas em dois quadrados latinos 4 X 4, balanceados. O experimento foi constituído por quatro períodos com duração de 21 dias cada, sendo 14 dias de adaptação dos animais às dietas e sete para coleta de dados. As dietas experimentais foram compostas de silagem de milho como volumoso na proporção de 80 ou 60%, e concentrados à base de fubá de milho e farelo de soja, além da adição de 34 mL de extrato etanólico de própolis por dia, quando os tratamentos assim requeriam. Os animais foram manejados em baias individuais, onde receberam alimentação ad libitum duas vezes ao dia, e eram feitas duas ordenhas por dia, uma antes da alimentação da manhã e outra antes da alimentação da tarde. Não houve interações entre níveis de concentrado e própolis em nenhum parâmetro avaliado. Não houve diferença estatística entre os tratamentos com e sem extrato etanólico de própolis para nenhum parâmetro avaliado. Os tratamentos com 40% de concentrado proporcionaram aumento no consumo diário de matéria seca, de concentrado e de NDT, e causaram decréscimo no consumo de volumoso em relação aos tratamentos com 20% de concentrado. Os coeficientes de digestibilidade não sofreram alteração em função do nível de concentrado na dieta. Houve maior produção de leite, produção de leite corrigida para 3,5% de gordura, teor de proteína e quantidades de gordura e proteína secretadas no leite, nos tratamentos onde a proporção volumoso: concentrado foi 60:40. Comparando-se a produção de leite e o consumo de concentrado dos tratamentos com 40 e 20% de concentrado, a eficiência de utilização deste foi de 0,68 kg de leite/kg de concentrado.
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    Desempenho, características da carcaça e qualidade da carne de novilhas de diferentes genótipos terminadas no sistema pasto/suplemento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-06-30) Estrada, Mauricio Miguel; Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760235Y6; http://lattes.cnpq.br/7388233540522815; Barbosa, Fabiano Alvim; http://lattes.cnpq.br/3182010941024342; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3
    A proposta deste trabalho foi determinar a viabilidade produtiva, características da carcaça e qualidade da carne de novilhas terminadas em pastejo com suplementação e abatidas a três diferentes tempos. A primeira parte compreende uma revisão bibliográfica dos aspectos de produção de carne bovina no Brasil, assim como a importância da produção de carne com fêmeas e seus implicações sobre o desempenho, qualidade da carcaça e da carne. Na segunda parte, objetivou-se avaliar o desempenho, características da carcaça e qualidade da carne de novilhas de três diferentes genótipos terminadas no sistema pasto/suplemento e abatidas em três tempos de suplementação. Para lograr este objetivo, foram terminadas em pastejo com suplementação múltipla a 0,7% do peso corporal, novilhas de três grupos genéticos: 1⁄2 Angus X 1⁄2 Nelore (ANE); Mestiça Leiteira (MLT) e Nelore (NEL), sendo 36 novilhas ANE, 32 MLT, e 30 NEL, com peso corporal inicial de 267+23; 305+31; e 320+19 kg respectivamente. As novilhas foram agrupadas em sete lotes, sendo abatido um lote de 18 novilhas (6 de cada grupo genético) ao início do experimento como abate referência que utilizou- se para calcular o peso do corpo vazio e peso da carcaça inicial do animais que continuaram no experimento. Os abates foram realizados em frigorífico comercial. As novilhas restantes foram agrupadas em lotes homogêneos com a mesma quantidade de animais de cada grupo genético. Estes lotes foram colocados em pastejo continuo fornecendo diariamente suplementação múltipla a 0,7% do peso corporal do lote. Os animais foram pesados a cada 28 dias para ajustar a quantidade de suplemento oferecido e determinar o desempenho. Assim mesmo, a cada 28 dias foi realizada coleta de pasto por médio da técnica de dupla amostragem para determinar a disponibilidade e composição morfológica do pasto nos piquetes, ao mesmo tempo, foi realizada amostragem do pasto por pastejo simulado para determinar a qualidade da forragem. Foram realizados três abates experimentais, o primeiro aos 60 dias de suplementação sendo abatidas 26 novilhas (10 ANE, 8 MLT e 8 NEL), o segundo aos 90 dias abatendo 26 novilhas (10 ANE, 8 MLT e 8 NEL) e o último aos 132 dias com 28 animais (10 ANE, 10 MLT e 8 NEL). Em todos os abates foram pesados os componentes carcaça e não carcaça dos animais para determinar o peso do corpo vazio e rendimento de carcaça em base ao peso corporal e peso do corpo vazio. Ao final da linha de abate, a carcaça foi dividida em duas partes iguais e colocadas em câmara de resfriamento. Após 24 horas na câmara foram mensurados a temperatura e pH finais, além de pesar novamente a carcaça para determinar o peso da carcaça fria. A diferença entre o peso da carcaça quente e o peso da carcaça fria gero a quebra por resfriamento. A carcaça direita foi separada nos cortes Dianteiro, Traseiro e Ponta de Agulha, sendo estas partes pesadas para determinar a porcentagem em base ao peso da carcaça quente. Na mesma meia carcaça direita, foram obtidos seis bifes de 2,5 cm de espessura do músculo Longissimus dorsi, que foram divididos em três grupos de dois bifes cada, e colocados a maturar durante 0, 7 e 14 dias cada grupo. Estes bifes foram utilizados para determinar as características de qualidade da carne, sendo realizados analises de perdas por cocção, cor, força de cisalhamento, comprimento de sarcômero e índice de fragmentação miofibrilar. Por outro lado, da meia carcaça esquerda foi obtida a seção compreendida entre a 9°e 11°costelas (seção H-H) para determinar a composição química da carcaça e do corpo vazio por médio das equações propostas pelo BR-CORTE (2006). Para a análises estatístico do desempenho e características da carcaça foi utilizado um delineamento experimental inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 3X3, com o procedimento MIXED do SAS, versão 9.2 (SAS, 2008), utilizando o peso inicial como covariável. Já para a qualidade da carne, os dados foram analisados como medidas repetidas no tempo, em função do tempo de maturação (0, 7 e 14 dias). As comparações de médias foram realizadas utilizando-se teste t a nível de 10% de probabilidade. Os resultados do forragem mostraram uma produção meia de 6,78 t/MS/ha, com 32% de folhas verdes e 26% de folhas mortas, entanto a MSpd meia foi de 5,06 t/MSpd/ha. O pasto apresentou 7,53% de proteína bruta e 67,21% de FDNcp. No desempenho animal houve interação entre tempo de suplementação e grupo genético para o peso final, ganho médio diário, peso da carcaça quente, ganho em carcaça, peso da carcaça fria, peso e porcentagem do corte traseiro. As novilhas ANE apresentaram o maior peso final e maior ganho médio diário (P<0,1). No peso da carcaça quente e fria, as novilhas ANE e NEL apresentaram valor mais alto, diferindo das MLT que apresentaram o menor valor (P<0,1). No rendimento de carcaça em base ao peso corporal, as novilhas NEL apresentaram 54% de rendimento superando as ANE e MLT (P<0,1) com 52% de rendimento. Da mesma forma, as novilhas NEL tiveram o melhor rendimento de ganho com 68%, superando as ANE (61%) e MLT (54%), sendo diferentes entre os três grupos genéticos (P<0,1). A temperatura e pH inicial e final não diferiram entre grupos genéticos. Enquanto aos cortes da carcaça, as novilhas ANE apresentaram a maior porcentagem de traseiro com 50,9% (P<0,1), superando as MLT e NEL com 50,3 e 50% respectivamente, não encontrando diferença entre estas. Se conclui que a terminação de novilhas no sistema pasto/suplemento é uma opção viável para elevar a produção de carne bovina, sendo que fêmeas mestiças e Nelore encontram-se disponíveis no mercado, além de apresentar à terminação boa conformação de carcaça e bom rendimento do traseiro; entretanto, a força de cisalhamento apresentada pela carne foi alta, o que diminui a qualidade.
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    Planos nutricionais com redução dos níveis de fósforo disponível e cálcio em rações contendo fitase para leitões desmamados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-08-21) Sélos, Aline Nantes; Donzele, Rita Flávia Miranda de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3783585152234703; Saraiva, Alysson; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750452T6; Donzele, Juarez Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787766D0; http://lattes.cnpq.br/5193745534962663; Rennó, Luciana Navajas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703874J9; Silva, Francisco Carlos de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762759P6
    Objetivando-se avaliar planos nutricionais comdiferntesníveis de cálcio (Ca) e fósforo disponível (Pd) em rações contendo fitase, 168 leitões, machos castrados e fêmeas, com peso corporal inicial de 8,11±0,61kg foramdesmamados aos 28 dias de idade e distribuídos em delineamento em blocos ao acaso, conforme o peso corporal, em sete tratamentos, com oito repetições e três animais por unidade experimental. Os tratamentos foram planos nutricionais (PN), sendo um controle sem fitase e os demais com níveis (%) decrescentes de Pd e Ca com 2.000 FTU de fitase, conforme segue: PN1: (Pd:0,435-0,385-0,315; Ca: 0,850-0,825-0,768); PN2: (Pd:0,370-0,320-0,250; Ca:0,850-0,825-0,768); PN3: (Pd: 0,305-0,255-0,185; Ca: 0,850-0,825-0,768); PN4: (Pd: 0,435-0,385-0,315; Ca:0,690-0,665-0,608); PN5: (Pd: 0,370-0,320-0,250; Ca:0,690-0,665-0,608); PN6: (Pd: 0,305-0,255-0,185; Ca: 0,690-0,665-0,608). O ganho de peso e o consumo de ração diários dos 28 aos 35 dias foram maiores para o PN3, PN5 e PN6 em comparação ao plano controle. Dos 28 aos 49 dias, o ganho de peso diário proporcionado pelo PN6 foi maior em comparação ao controle. O ganho de peso diário foi menor no PN6 em comparação ao PN1, dos 28 aos 63 dias. Os tratamentos PN1, PN2, PN4, PN5 proporcionaram maior mineralização óssea comparados ao controle. O PN1 resultou em maior mineralização óssea que o PN3, PN5 e PN6. OPN3 proporcionou menor mineralização óssea que os PN1, PN2 e PN4. O PN5 resultou em menor Ca ósseo comparado ao PN1. Com exceção do PN3, todos os tratamentos resultaram em P ósseo maior em relação ao controle, mas o PN3 resultou em P ósseo menor que o PN1. O PN4, PN5 e PN6 resultaram em menor relação cálcio:fósforo ósseo em relação ao controle. O P sérico foi menor no PN3 e PN6 em relação ao tratamento controle. Dentre os tratamentos contendo fitase, o PN3 resultou em menor P sérico que o PN1, PN4, e PN5; e o PN6 em menor P sérico que o PN5. Conclui-se que oPN6, correspondente a 0,305-0,255-0,185 de Pd, 0,690-0,665-0,608 de Cae2000 FTU/kgde fitase, apesar de proporcionar menor taxa de crescimento em relação ao PN5, resulta em desempenho satisfatório de leitões dos 28 aos 63 dias de idade.
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    Fatores envolvidos no consumo de matéria seca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-12-03) Suarez, Santiago Luis Benquet; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787025E4; Rennó, Luciana Navajas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703874J9
    A predição do consumo voluntário de animais é um tema que tem chamado a atenção há várias décadas, em razão do impacto que tem no desempenho animal, não só pela importância econômica e produtiva do mesmo, mas também pela necessidade de reduzir as emissões de metano, nitrogênio e o fósforo no meio ambiente. Os fatores que regulam o consumo de matéria seca em ruminantes são multíplos e complexos, não sendo ainda totalmente compreendidos. Portanto, estimativas do consumo são necessárias para predizer o desempenho e os requerimentos nutricionais de bovinos de corte. Os fatores relativos ao animal (sexo, condição corporal, idade e estado fisiológico), ao alimento (composição da dieta, digestibilidade, concentração de energia, taxa de passagem, fermentação e palatabilidade), ao manejo (proximidade ou afastamento do alimento, frequência, aditivos usados, agentes anabólicos, sais minerais, estabulado ou pasto), ao ambiente (temperatura, umidade e fotoperíodo) e suas interações são importantes variáveis que devem ser levadas em consideração na predição do consumo voluntário; contudo, como e quais devem ser incluídos para predizê-lo, ainda é necessário mais experimentação e investigação no tema. Desta forma, foram objetivos desta pesquisa discutir os fatores que afetam o consumo de matéria seca e sugerir uma equação para estimar o consumo de matéria seca de animais terminados em confinamento no Uruguai. Os consumos observados foram obtidos de um sistema de engorda em confinamento desenvolvido em 2013 na cidade de Salto, Uruguai. A característica deste sistema é a seguinte: animais cruzados principalmente de Angus e Hereford; tempo de confinamento: 100 a 104 dias; peso corporal inicial: 340 a 380 kg; peso corporal final: 500 a 520 kg; dietas completas (TMR = total mixed ration) constituídas de silagem de sorgo, grãos de milho, sorgo, torta de girassol, premix vitamina-minerais). Os dados do consumo foram obtidos de forma diária, em kg de matéria natural oferecida por dia por lote. O consumo diário médio de cada curral foi obtido por kg oferecidos por dia por curral dividido pelo número de animais do curral. Foi ajustada uma equação conforme o modelo descrito pelo BR Corte (2010) para estimar o consumo de matéria seca (CMS), incluindo os dias de confinamento. Observou-se que o CMS máximo foi estimado aos 100,2 dias de confinamento.
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    Observações sobre o consumo e a digestibilidade de nutrientes e de energia por bovinos arraçoados com níveis crescentes de fibra
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-08-29) Virginio Júnior, Gercino Ferreira; Leonel, Fernando de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766930Z6; Vieira, Ricardo Augusto Mendonça; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721711Y8; Pereira, José Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783342P8; http://lattes.cnpq.br/2600953115418926; Veloso, Cristina Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723663Z4; Moreira, Leonardo Marmo; http://lattes.cnpq.br/9340862915125098
    O objetivo básico estabelecido para o presente trabalho foi o de quantificar o consumo de matéria seca, nutrientes e energia digestível de bovinos em função da oferta de fibra na dieta. O experimento foi conduzido em dois quadrados latinos simultâneos e balanceados para quatro tratamentos. Foram utilizados quatro níveis de oferta diária de fibra insolúvel em detergente neutro, escalonada para a massa corporal dos animais: 3, 6, 9 e 12 g/(kg.dia). Oito bovinos mestiços, quatro com 298 ± 27 kg e quatro com 219 ± 16 kg, foram divididos aleatoriamente, no início do experimento, como colunas nos quadrados latinos. Os períodos experimentais consecutivos tiveram duração de 21 dias, assim distribuídos: período de adaptação de 14 dias e período de coleta de sete dias. Amostras das dietas oferecidas, sobras e fezes foram secas, moídas e analisadas para matéria seca, gordura bruta, cinzas, proteína bruta, fibra insolúvel em detergente neutro e energia bruta. O consumo de nutrientes, de nutrientes digestíveis, de energia digestível e a quantidade de fezes produzidas diariamente foram escalonadas para o tamanho metabólico. As exceções foram para a ingestão de fibra e lignina, por seus turnos, corrigidas para W1 (g/(kg.dia). O modelo linear misto descrito foi ajustado às variáveis escalonadas, após transformação logarítmica. O modelo estatístico foi ajustado utilizando-se o Proc Mixed do SAS, por meio do método de máxima verossimilhança restrita (reml). A probabilidade de verossimilhança das diferentes estruturas de variâncias e covariâncias foi avaliada a partir do critério de informação de akaike, corrigido para pequenas amostras. Hipóteses nulas sobre o fator tratamentos e seus respectivos componentes linear e quadrático foram rejeitadas sempre que P<0,05. As relações entre o consumo de energia digestível e o consumo de fibra, e consumo de proteína digestível e consumo de fibra foram analisadas considerando-se o modelo alométrico e cinco hipóteses. Os modelos constantes nestas hipóteses foram ajustados por meio do Proc Mixed do SAS. Foram consideradas as mesmas estruturas de variâncias e covariâncias listadas anteriormente e empregados os mesmos critérios de verossimilhança já descritos para escolha da(s) melhor(es) hipótese(s) a representar(em) a realidade dos dados. O ajuste das variáveis, utilizando diferentes estruturas de variância-covariância, mostrou que a estrutura de componentes de variância foi a melhor escolha para a maioria das variáveis, seguido por variância- covariância não estruturada, estrutura heterogênea, simetria composta, Spatial power e Spatial. As variáveis FCinza , RCinza , RLig , FLig , FCF e DCF apresentaram efeito quadrático, enquanto as demais variáveis apresentaram efeito linear, o que pode ser observado pelas suas equações. À medida que aumentou-se o teor de fibra na dieta, observa-se um crescente aumento dos valores observados para variáveis fibra em detergente neutro, matéria seca, cinzas e lignina. No entanto, próximo ao nível de 12 g, observa-se uma tendência de estabilização dos valores preditos. Em relação a essas variáveis, apenas a curva de excreção de matéria mineral nas fezes apresenta comportamento diferente, sendo mais estável do nível 3 g até o 6 g, e crescendo a partir desse nível. As variáveis nutrientes digestíveis solúveis, matéria orgânica, matéria seca, proteína bruta e energia bruta apresentaram valores preditos com crescimento linear, o que indica uma não limitação do consumo dessas variáveis pelo aumento do teor de fibra na dieta. Contudo, as variáveis carboidratos não fibrosos e gordura bruta apresentaram resultados constantes de consumo e digestibilidade, indicando que o aumento do teor de fibra na dieta não influenciou esses dados. A relação entre o consumo de energia digestível e o consumo de fibra foi analisada segundo as hipóteses descritas na metodologia, e a que mais se ajustou aos dados do presente trabalho foi a hipótese 5, quaisquer que sejam α1 , α2 , β1 e β2 . A estrutura de variância-covariância que melhor se ajustou à hipótese foi componente de variância, sendo significativo o efeito quadrático do nível de FDN efetivamente consumido. A relação entre consumo de proteína digestível e consumo de fibra também foi analisada e apresentou o mesmo resultado para as hipóteses testadas anteriormente e das estruturas de variância-covariância. Portanto, pode-se concluir que o consumo de fibra por bovinos mestiços leiteiros apresenta tendência à estabilização, próximo ao nível de oferta de FDN na dieta da ordem de 10,9 ± 2,6 g/(kg.dia). O consumo e a excreção de lignina são coincidentes dentro da faixa de 3 a 7 g/(kg.dia) de oferta de FDN na dieta. Tal fato pode explicar o porquê de a lignina ser caracterizada como entidade nutricional em ensaios de digestão conduzidos em nível de mantença, cuja oferta de FDN encontre-se situada nos limites encontrados no presente estudo.
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    Cromo levedura e ractopamina em dietas para suínos em terminação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-23) Baffa, Danielle Ferreira; Silva, Fabyano Fonseca e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766260Z2; Rennó, Luciana Navajas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703874J9; Hannas, Melissa Izabel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795538Y6; http://lattes.cnpq.br/9653693516646689; Silva, Francisco Carlos de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762759P6
    Para avaliar o efeito do cromo levedura (CrL) e ractopamina (RAC) em rações sobre o desempenho, características da carcaça, qualidade de carne e variáveis sanguíneas, foi realizado um experimento com 96 suínos machos castrados híbridos comerciais com peso corporal médio inicial de 75,07 ± 3,9 kg, distribuídos em delineamento experimental em blocos casualizados, com seis tratamentos, oito blocos e dois animais por baia. Os tratamentos foram constituídos de planos nutricionais (PN) em dois períodos consecutivos: período 1 de 0 a 14 dias e o período 2 de 14 a 42 dias, respectivamente, compostos pelas rações: Controle/Ração Controle (RC/RC); Cromo levedura/Aminoácidos (CrL/AA); Cromo Levedura/Aminoácidos + Ractopamina (CrL/AA+RAC); Controle/Cromo Levedura (RC/CrL); Ração Controle/Aminoácidos + Cromo Levedura (RC/AA+CrL) e Cromo Levedura/Aminoácidos+Ractopamina+Cromo Levedura (CrL/AA+RAC+CrL). Maior peso final (PF) e ganho de peso diário (GPD) (P<0,001) foi observado para os suínos submetidos ao PN CrL/AA+RAC+CrL. O PN CrL/AA+RAC proporcionou PF e GPD intermediário, semelhante aos obtidos com o uso de CrL/AA+RAC+CrL, RC/RC, CrL/AA e RC/CrL e superior ao PN RC/AA+CrL. Os suínos alimentados com o PN CrL/AA+RAC+CrL apresentaram maior peso de jejum (PJ) (P<0,0001) quando comparados aos PN RC/RC, CrL/AA, RC/CrL e RC/AA+CrL. O PN CrL/AA+RAC promoveu PJ intermediário, semelhante ao obtido com o uso de CrL/AA+RAC+CrL, RC/RC, CrL/AA e superior ao RC/AA+CrL. Os PN avaliados não influenciaram (P > 0,05) o consumo diário de ração. Os melhores resultados de conversão alimentar (P<0,001) foram obtidos com os PN CrL/AA+RAC+CrL e CrL/AA+RAC. Maior área de olho de lombo foi determinada nos suínos submetidos ao PN CrL/AA+RAC quando comparado a utilização de RC/CrL. Maior diâmetro da fibra muscular (P<0,011) foi verificado nos suínos submetidos aos PN CrL/AA+RAC+CrL e RC/CrL sendo estes superiores ao grupo consumindo RC/RC. A perda líquida por descongelamento determinada na carne dos suínos submetidos ao PN RC/RC foi inferior (P<0,009) a obtida com o uso do PN CrL/AA+RAC. Maior valor Cie a* foi determinado na carne dos animais submetidos ao PN CrL/AA+RAC quando comparado ao PN CrL/AA+ RAC+ CrL. Os suínos submetidos ao PN CrL/AA+ RAC+ CrL apresentaram maior tonalidade na carne frente aos demais animais. Menor concentração de TBARS (P<0,001) foi verificada na carne dos suínos submetidos ao PN CrL/AA+RAC frente ao grupo consumindo ração CrL/AA. Maior teor de ácido graxo (AG) mirístico (14:0) foi verificado para os suínos submetidos ao PN CrL/AA+RAC quando comparado ao grupo CrL/AA+RAC+CrL. Os suínos que receberam os PN com CrL/AA+RAC+CrL e RC/CrL apresentaram maior concentração de AG linolêico (18:2n6) no músculo Longissimus dorsi, frente aos suínos do PN CrL/AA. Os PN não influenciaram as variáveis sanguíneas avaliadas (P>0,05). O uso de cromo levedura e ractopamina promoveram alterações positivas sobre o desenvolvimento de células musculares nos suínos e na qualidade da carne que devem ser consideradas quando da utilização do mineral e o uso em associação a ractopamina revelou melhorias sobre o desempenho dos animais.
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    Exigências nutricionais, frequência de alimentação e níveis de cálcio e fósforo para bovinos Holandês x Zebu em confinamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-22) Zanetti, Diego; Rennó, Luciana Navajas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703874J9; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; http://lattes.cnpq.br/2732067531322465; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787025E4; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3
    O presente trabalho foi desenvolvido com os objetivos de avaliar o consumo, a digestibilidade e o desempenho de bovinos mestiços em confinamento alimentados em diferentes frequências de alimentação com dietas contendo diferentes níveis de cálcio e fósforo; determinar suas exigências nutricionais de energia, proteína e macrominerais; e avaliar o efeito da redução do número de amostras destinadas às análises laboratoriais de sobras pelo agrupamento dessas amostras no período total do confinamento, sobre as estimativas de consumo. Foram utilizados 32 animais mestiços 1⁄2 Zebu x Holandês, machos, castrados, com peso corporal médio inicial de 377,46±49,4 kg. Inicialmente, quatro animais foram abatidos e tomados como referência para estimar o peso de corpo vazio (PCVZ) inicial dos animais remanescentes no experimento. 24 animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x3x2, com dois níveis de concentrado (30 e 60%), três frequências de alimentação (alimentação completa fornecida pela manhã, às 8:00 horas; volumoso fornecido em sua totalidade pela manhã e concentrado dividido em duas vezes, às 8:00 e às 16:00 horas; e alimentação volumosa e concentrada dividida em duas porções iguais ao dia) e dietas contendo ou não fontes inorgânicas de cálcio e fósforo. Os outros quatro animais foram alimentados diariamente ao nível de mantença, (1,1% do peso corporal em matéria seca). O volumoso foi a cana de açúcar triturada. Ao final de 84 dias, todos os animais foram abatidos, e a partir das amostras de carcaça e dos constituintes não carcaça foi determinada a composição corporal. No capítulo 1: Os consumos de matéria seca (MS) e dos nutrientes não foram afetados (P>0,05) pelas frequências de alimentação, mas foram superiores (P<0,05) para as dietas com 60% de concentrado. A suplementação com fosfato bicálcico afetou apenas o consumo de fósforo, superior para as dietas suplementadas. Não houve efeito da frequência de alimentação, nem da suplementação com fosfato bicálcico ou das suas interações (P>0,05) sobre as digestibilidades dos constituintes das dietas. Maiores níveis de concentrado proporcionaram maiores ganhos médios diários e rendimentos de carcaça quente e fria. No capitulo 2: As exigências de energia líquida (ELm) e metabolizável para mantença (EMm) foram obtidas relacionando a produção de calor (PC) e o consumo de energia metabolizável (CEM), enquanto as exigências de energia para ganho de peso (ELg) e as exigências líquidas de proteína para ganho foram obtidas em função do PCVZ e do ganho de peso de corpo vazio (GPCVZ). As exigências diárias de energia líquida e metabolizável para mantença foram de 86,48 e 126,15 kcal/PCVZ 0,75, respectivamente. As exigências de energia líquida para ganho podem ser obtidas pela equação: ELg = 0,0568±0,0025 × PCVZ0,75 × GPCVZ1,095. As eficiências de uso da energia metabolizável para mantença e para ganho são de 64 e 29,68%, respectivamente. As exigências de proteína metabolizável para mantença é de 4,14 g/PC0,75. As exigências liquidas de proteína para ganho de peso podem ser obtidas através da equação PLg = 236,36±30,06 × GPCVZ 19,84±6,14 × ER.. No terceiro capítulo: A relação entre o consumo de cada mineral e sua retenção foi expressa a partir de uma equação linear, sendo o intercepto considerado a exigência de mantença do mineral. Nas amostras de carcaça e não carcaça foram determinados a proporção de cada mineral, determinando- se assim o conteúdo corporal para cada um dos minerais, expressos em função do PCVZ. Não foram encontradas variações nas excreções fecal e urinária diárias de fósforo em função da suplementação com fosfato bicálcico. A ausência suplementação de fosfato bicálcico em dietas para bovinos em fase de terminação implica em menor retenção de cálcio e fósforo na carcaça. Os coeficientes de absorção foram de 83,34, 77,21, 82,57, 40,27 e 92,25% para cálcio, fósforo, magnésio sódio e potássio, respectivamente. As exigências líquidas diárias de mantença são de 28,18, 10,31, 50,11, 25,86, e 91,67 mg/PCVZ para cálcio, fósforo, magnésio, sódio e potássio, respectivamente. As exigências líquidas de cálcio, fósforo, magnésio, sódio e potássio para ganho de peso podem ser calculadas respectivamente pelas equações: Ca = GPCVZ × (51,77 × PCVZ-0,3023) ; P = GPCVZ × (30,87 × PCVZ-3459); Mg = GPCVZ × (0,865 × PCVZ-0,2133) ; Na = GPCVZ × (6,517 × PCVZ-0,3483); K = GPCVZ × (4,06 × PCVZ-0,1875). Conclui-se que o consumo, a digestibilidade dos nutrientes e o desempenho não foram afetados pelas frequências de alimentação adotadas nem pelos níveis de cálcio e fósforo, contudo foram melhorados com o aumento do nível de concentrado. Quanto à amostragem de sobras, recomenda-se fazer uma única amostra composta para 84 dias de confinamento. Os valores e equações obtidos para as exigências de animais mestiços Holandês × Gir diferem das obtidas pelo Br-Corte (2010), ressaltando- se que o número de animais com características semelhantes aos utilizados constituem pequena parte do banco de dados desse sistema.
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    Avaliação de produtos comerciais para mineralização de bovinos leiteiros e de corte no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-10) Diniz, Igor de Oliveira Barata; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787025E4
    Foi realizado um levantamento de dados dos principais suplementos minerais voltados para a bovinocultura leiteira e de corte disponíveis atualmente no mercado brasileiro. Foram listados 307 produtos, de oito das principais empresas desse segmento no Brasil. Os produtos foram elencados em seis categorias: produtos prontos para utilização para gado de corte ; produtos prontos para utilização em gado leiteiro ; núcleos para fabricação de concentrado para gado de corte , núcleos para fabricação de concentrados para gado leiteiro; premix ou produtos a serem misturados ao NaCl; e proteinados. Objetivou-se agrupar as composições de minerais, vitaminas, ionóforos, levedura, ureia e proteína bruta, bem como comparar os níveis minerais dos produtos com a legislação pertinente (IN 12, 2004). Os níveis de P não atendem às especificações da legislação em todos os produtos prontos para uso. Na categoria premix , a diluição em 1:1 com o NaCl não atende à totalidade dos produtos quando a indicação é para bovinos leiteiros. Para os núcleos de fabricação de concentrado, os níveis desse mineral são 64,9% mais altos nos produtos destinados à pecuária leiteira do que nos produtos para corte. Nos proteinados, a média do P ficou em 28,5 g/kg, e seu atendimento às especificações do MAPA depende do consumo. Os teores de microminerais na categoria premix não atendem às especificações para os microminerais Cu, Mn, Zn e Se em diluição de 1:1 para bovinos de leite. Nos produtos prontos para uso em bovinos leiteiros, os níveis mínimos de micros atendem às vespecificações do MAPA; já nos produtos para bovinos de corte, esses níveis não são atendidos em todos os micros. Os núcleos para rações também possuem médias mais altas nos produtos para leite, em comparação aos de corte, e os proteinados possuem médias baixas fato compensado por maiores consumos. Observou-se que a legislação não discorre detalhadamente sobre todas as categorias de animais e que outros fatores, como grande extensão territorial e rebanho massivo, criaram situações para que o mercado brasileiro reunisse uma gama muito extensa de produtos. Assim, a legislação atual, por si só, não é capaz de moldar os produtos destinados à mineralização bovina para atender a todas as situações que ocorrem nos diversos sistemas de produção brasileiros.
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    Procedimentos metodológicos in situ na avaliação do teor de compostos indigestíveis em alimentos e fezes de bovinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-12-19) Casali, André Oliveira; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; Pereira, José Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783342P8; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778962P6; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; Henriques, Lara Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708921Y3
    A presente dissertação foi elaborada com base em dois experimentos relacionados à avaliação dos teores de compostos indigestíveis em alimentos e fezes bovinas. No primeiro experimento, objetivou-se avaliar os teores de fibra em detergente neutro indigestível (FDNi) obtidos por procedimento in situ e a perda de partículas fibrosas em meio aquoso de alguns alimentos para ruminantes por intermédio de sacos de diferentes tecidos. Avaliou-se, concomitantemente a estrutura física dos tecidos utilizados. Os alimentos avaliados foram: farelo de trigo (FT), casca de soja (CS), silagem de milho (SM) e feno de capim-braquiária (FB). Foram avaliados os tecidos: nylon (50 μm); F57 (Ankon®); e tecido não-tecido (TNT 100 g/m²). Os alimentos foram moídos (1 mm) e acondicionados em sacos de dimensão de 4 x 5 cm (6 amostras/tecido), obedecendo-se à relação de 20 mg de matéria seca/cm2 quadrado de superfície. Os sacos foram incubados por 144 horas no rúmen de uma vaca alimentada com dieta mista (30% de concentrado). Posteriormente, os sacos foram retirados, lavados em água corrente até o total clareamento, e tratados com detergente neutro, sendo o resíduo considerado como FDNi. Verificou-se similaridade entre os teores de FDNi obtidos com TNT e F57 (P>0,05), sendo estes superiores aos obtidos com nylon (P<0,05) para os alimentos FT, CS e SM. Para FB, os teores diferiram entre todos os tecidos (P<0,05), sendo os maiores valores observados para F57, os menores para o nylon, tendo o TNT apresentado posição intermediária. A perda de partículas fibrosas em meio aquoso foi avaliada por intermédio da lavagem dos sacos contendo os alimentos em água (39ºC) (10 amostras/tecido). Verificou-se perda de partículas (P<0,05) quando empregado o nylon como ambiente para avaliação das amostras, corroborando os menores teores de FDNi obtidos com este tecido. Observou-se, por intermédio de microscopia eletrônica de varredura, que a perda de partículas para o nylon deve ser atribuída à estrutura do tecido e não a possíveis danos causados durante os processos de incubação e extração com detergente. No segundo experimento, objetivou-se avaliar a influência do tempo de incubação in situ e da estrutura de partículas sobre as estimativas das frações indigestíveis da matéria seca (MSi), da fibra em detergente neutro (FDNi) e da fibra em detergente ácido (FDAi). Avaliaram-se amostras de: fubá de milho, casca de soja, farelo de trigo, farelo de soja, farelo de algodão, silagem de milho, capim-elefante, cana-de-açúcar, feno de capim-braquiária, palha de milho, fezes de bovinos alimentados com alto ou baixo nível de concentrados na dieta. As amostras foram processadas em moinho com peneiras de porosidade 1, 2 ou 3 mm, sendo acondicionadas (20mg de matéria seca/cm² de superfície) em sacos de tecido não-tecido (100g/m2) de dimensão 4 x 5 cm. Os materiais foram divididos em três grupos, sendo cada grupo incubado no rúmen de 3 novilhas mestiças (Holandês x Zebu). O procedimento de incubação foi repetido por três vezes, sendo que, a cada período procedeu-se à incubação dos grupos em animais distintos. Foram utilizados os tempos: 0, 12, 24, 48, 72, 96, 120, 144, 168, 192, 216, 240 e 312 horas. Os teores de MSi, FDNi e FDAi foram avaliados seqüencialmente, sendo os perfis de degradação interpretados por intermédio de modelo logístico não-linear. Verificou-se ausência de efeito do tamanho de partícula sobre as estimativas de MSi, FDNi e FDAi (P>0,10). Em relação aos efeitos dos tamanhos de partículas sobre a velocidade de degradação, verificaram-se efeitos significativos (P<0,10) para a silagem de milho e fubá de milho no tocante à MS; cana-de-açúcar, silagem de milho e palha de milho para a FDN; e cana-de-açúcar para a FDA. Para estas amostras, o tamanho de partícula associou-se positivamente ao tempo necessário para se estimar a fração indigestível. Tempos de incubação de 240 horas para MS e FDN e de 264 horas para FDA são recomendados para que se obtenham estimativas exatas das frações indigestíveis. O uso de partículas com 2 mm é recomendado em função da maior precisão das estimativas.