Ciências Agrárias

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    Qualidade da silagem de capim-elefante colhido em diferentes horários e idades de rebrotação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-21) Silveira, Tâmara Chagas da; Ribeiro, Karina Guimarães; http://lattes.cnpq.br/1455764924568604
    O experimento foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa (DZO), UFV, campus de Viçosa. Foram realizados dois experimentos, em duas áreas experimentais (DZO, experimento 1 e UEPE GL, experimento 2), nas quais foi colhido o capim-elefante para ensilagem. Avaliou-se composição química, perfil fermentativo e população de micro-organismos de silagens de capim-elefante colhido em diferentes horários do dia e idades de rebrotação. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 2 × 2, sendo dois horários de colheita do capim-elefante (8 e 14 horas) e duas idades de rebrotação (8 e 16 semanas), no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em ambos experimentos, totalizando 16 unidades experimentais por experimento. Após a colheita, o capim-elefante foi picado em máquina forrageira estacionária e ensilado em baldes com capacidade para 12 kg, os quais foram abertos 60 dias após a ensilagem. No experimento 1, as silagens produzidas às 14 horas ou com 8 semanas de rebrotação apresentaram menores valores (P<0,05) de pH. O maior teor de ácido lático (P<0,05) foi observado na silagem produzida às 14 horas e com 8 semanas. Para o nitrogênio amoniacal (NH 3 /NT), os menores valores (P<0,05) foram obtidos nas silagens produzidas com plantas colhidas com 16 semanas e às 14 horas. As silagens produzidas às 14 horas, nas duas idades de rebrotação, e as produzidas com plantas com 16 semanas, nos dois horários de colheita, apresentaram maiores teores de MS. Foram verificados (P<0,05) menores teores de proteína bruta (PB) nas silagens produzidas às 14 horas, nas duas idades de rebrotação. As silagens de capim-elefante colhido com 16 semanas apresentaram maiores teores de fibra em detergente neutro corrigida para cinza e proteína (FDNcp) e menor digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) em relação às silagens de plantas colhidas com 8 semanas. No experimento 2, as silagens produzidas às 14 horas apresentaram valores inferiores de pH, quando comparadas às silagens produzidas às 8 horas, independente do horário. Maiores teores de ácido lático foram obtidos nas silagens de capim-elefante com 8 semanas de rebrotação Com 16 semanas, o maior teor de ácido lático foi observado nas silagens produzidas às 14 horas, relativamente às 8 horas. Observou-se vmenor concentração de nitrogênio amoniacal nas silagens quando as plantas foram colhidas às 14 horas, relativamente àquelas colhidas às 8 horas. Maiores teores de PB foram obtidos com silagens de plantas colhidas às 14 horas, em ambas idades de rebrotação. O capim-elefante colhido às 14 h ou com 16 semanas produziu silagens com maiores teores de MS. Silagens produzidas às 8 horas ou com 16 semanas apresentaram os mais altos teores de FDNcp. Verificaram-se maiores coeficientes de DIVMS (P<0,05) nas silagens produzidas às 14 horas, em ambas idades (Tabela 9). Silagens produzidas às 14 horas, no geral, foram classificadas pelo sistema de avaliação Flieg’s Point como silagens de muito boa qualidade de fermentação. A ensilagem de capim- elefante com 8 semanas de rebrotação e às 14 horas melhora o perfil fermentativo e valor nutritivo de suas silagens.
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    Silagens de sorgo tratadas com cepas autóctones de Lactobacillus buchneri e uso de protease exógena em grãos de milho e sorgo reidratados e ensilados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-04-12) Roseira, João Paulo Santos; Pereira, Odilon Gomes; http://lattes.cnpq.br/0250350287870746
    Os experimentos foram conduzidos no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, UFV, campus de Viçosa, gerando informações apresentadas em dois capítulos. No primeiro capítulo, objetivou-se isolar e identificar bactérias do ácido lático em silagem de sorgo, quantificar por qPCR a população do L. buchneri, bem como, avaliar mudanças no perfil fermentativo e valor nutritivo de silagens de sorgo inoculadas com cepas autóctones. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 4 × 5, sendo quatro inoculantes (I), controle (CON), L. buchneri estirpe 50.1 (LB.1), L. buchneri estirpe 50.4 (LB.4) e LALSIL AS, L. buchneri CNCM I-4323, Lallemand (LAS) e cinco períodos de fermentação (7, 14, 28, 45 e 90 dias) no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Foram obtidos quarenta e sete isolados, com predominância de L. buchneri após 45 e 90 dias de fermentação. Os dados do qPCR demonstraram que L. buchneri predominou durante todos períodos de fermentação (P) nas silagens inoculadas. Foi verificado efeito da interação I × P (P<0,05) sobre as variáveis do perfil fermentativo e populações microbianas das silagens. Maiores concentrações de AA e menores concentrações de AL foram obtidas nas silagens inoculadas. A silagem CON apresentou população de leveduras superiores (P<0,05) às silagens inoculadas aos 14, 28, 45 e 90 dias de fermentação. Ao avaliar a composição química das silagens aos 45 e 90 dias de fermentação, foi verificada interação I × P (P<0,05) para as variáveis MS, FDN, DIVMS e DIVFDN. Aos 90 dias de fermentação, silagens tratadas com L. buchneri apresentaram maiores (P<0,05) DIVMS comparadas à silagem CON. A inoculação com o L. buchneri resultou em silagens com melhor qualidade fermentativa, menor população de leveduras e mais digestíveis. As cepas autóctones LB.1 e LB.4 apresentam potencial para serem utilizadas como inoculantes para produção de silagem com efeitos na fermentação aos 45 dias de armazenamento. No segundo capítulo, avaliou-se os efeitos da adição de protease exógena (E) na fermentação e valor nutritivo de silagens de grãos (G) de milho e sorgo reidratados em diferentes períodos de armazenamento (P). Os grãos de milho e sorgo foram moídos em tamanho de partícula de 3 mm e a umidade reconstituída para 35%. Foi utilizado um esquema fatorial 2 × 6 × 3, sendo dois grãos (milho e sorgo), seis doses de enzima (0; 0,3; 0,6; 0,9; 1,2 e 1,5% com base na MN) e três períodos de fermentação (0, 60 e 90 dias) no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. A protease utilizada, aspergilopepsina I, é de origem fúngica produzida por Aspergillus niger (FoodPro PAL ® , DANISCO). Houve efeito (P<0,05) da interação G × E × P sobre AL, N-NH 3 , P-Sol, CHO, amido, DISAM, FDN, FDA e leveduras. Verificou-se aumento linear nas concentrações de AL (P<0,05), com o aumento da dose de enzima nas silagens de grãos de milho (GM) e de sorgo (GS), aos 60 e 90 dias de fermentação. Silagens de GM e GS apresentaram concentrações de ETA semelhantes (P>0,05), exceto nas doses de 1,2 e 1,5% da enzima, nas quais silagens de GS apresentaram maiores concentrações (P<0,05) comparadas a GM. Aos 60 e 90 dias de fermentação foi verificado população de BAL semelhante (P>0,05) entre silagens de GM e GS. Silagens de GS apresentaram populações de LEV superiores (P<0,05) às de GM aos 60 e 90 dias de fermentação, em todas as doses de enzima avaliadas. Os dados de concentração de N-NH 3 , P-Sol, FDN e DISAM nas silagens de GM e GS foram ajustados a um modelo polinomial quadrático com resposta platô. Verificaram-se aumentos (P<0,05) nas concentrações de N-NH 3 , DISAM e P-Sol nas silagens de GM e GS reidratados e tratadas com enzima, comparados as silagens não tratadas. A adição de 0,3% de protease exógena no momento da ensilagem de GM e 0,5% em GS reidratados aumentou a atividade proteolítica durante a fermentação e proporcionou aumento da digestibilidade in situ do amido em menor tempo de armazenamento.
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    Novel lactic acid bacteria strains as inoculant for alfalfa and corn silages and microbiome of rehydrated corn and sorghum grain silages
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-28) Agarussi, Mariele Cristina Nascimento; Pereira, Odilon Gomes; http://lattes.cnpq.br/8860849574906659
    This study was divided into five chapters Chapter 1 - The experiment was carried out under a completely randomized design with three replicates based on a 6 × 6 factorial arrangement, with 6 inoculants: T1- control (CTRL), T2- commercial inoculant containing Lactobacillus plantarum + Pediococcus pentosaceus (CI), T3- Lactobacillus pentosus 14.7SE (LPE), T4- Lactobacillus plantarum 3.7E (LP), T5- Pediococcus pentosaceus 14.15SE (PP), T6- Lactobacillus plantarum 3.7E + Pediococcus pentosaceus 14.15SE (LP+PP); and six fermentation periods: 1, 3, 7, 14, 28 and 56 days. Alfalfa was wilted for 6 h and increased the dry matter (DM) content to 368 g/kg as fed. The crude protein (CP) and yeast population decreased during the fermentation process. Highest pH decline rates in the first week of fermentation were observed for inoculated silages. Among inoculants, the PP strain resulted in lowest pH values from 14 d of fermentation and lowest acetic acid concentration in the last day of fermentation. Enterobacteria and molds populations were more efficiently controlled by new strains at day 56 and 28, respectively. The in vitro dry matter digestibility was higher in PP than LP silages (64.45 vs. 61.18% DM). Adding of P. pentosaceus alone resulted in positive influence on all evaluated parameters, thus providing better silage quality. Chapter 2 – We evaluated the effects of wild strains of Lactobacillus buchneri on chemical composition, fermentative profile and aerobic stability of corn silages after 90 days of fermentation. The experiment was carried out under a completely randomized design with three replicates and 13 treatments consisted in 1- water (CRTL), 2- commercial L. buchneri strain (CI), and 11 wild strains of L. buchneri: 3- strain 56.1, 4- strain 56.2, 5- strain 56.4, 6- strain 56.7, 7- strain 56.8, 8- strain 56.9, 9- strain 56.21, 10- strain 56.22, 11- strain 56.25, 12- strain 56.26, and 13- strain 56.27. A treatment effect (P < 0.05) was observed on pH, WSC, NH3-N, lactic, acetic and propionic acids, ethanol and 1,2-propanediol concentrations. The lowest pH was observed in CTRL silages, contrary, 56.1, 56.4, and 56.9 silages had the highest values (3.65 vs. 3.84). CTRL silages had higher residual WSC than CI, 56.2 and 56.7 silages and higher lactic acid concentration than CI and 56.4. The lowest NH3-N concentrations were observed in 56.1 and 56.7 silages conversely the highest concentrations were found in 56.8 and 56.21 (7.11 vs. 10.01% of total nitrogen). Inoculated silages with 56.1 strain had the highest acetic and propionic acids concentrations and higher ethanol production than CI, 56.7, 56.9, 56.22, 56.25, and 56.26 silages. The populations of enterobacteria and yeasts & molds, DM, CP, neutral detergent fiber, acid detergent fiber contents and DM recovery after 90 d of fermentation were not affected (P > 0.05) by treatment. Silage treated with 56.1 strain had higher aerobic stability than non-inoculated silages (68.25 vs. 36 h). The L. buchneri strain 56.1 has the potential to be used as microbial inoculant in corn silage. Chapters 3 and 4 - We explored the succession of bacterial and fungal populations, and evaluated the impacts caused by Lactobacillus plantarum + Propionibacterium acidipropionici and Lactobacillus buchneri inoculants on those communities of rehydrated corn and sorghum grains and their silages by next-generation sequencing after 0, 3, 7, 21, 90 and 360 days of fermentation. Proteobacteria was predominantly in both grains at the beginning of the fermentation and Firmicutes phylum throughout the fermentation periods. Species of Lactobacillus and Weissella were the main bacteria involved in the fermentation of rehydrated corn and sorghum grain silages. Aspergillus spp. molds were predominant in corn grain fermentation while the yeast Wickerhamomyces anomalus was the major fungal in sorghum grain silages. The inoculant containing L. plantarum and P. acidipropionici was more efficient in promoting a sharply growth of Lactobacillus spp. and maintaining greater stability of the bacterial community during longer periods of storage in both grains silages. The addition of inoculant did not have an influencial effect on fungal population of rehydrated sorghum grain silages. Chapter 5 - It was evaluated the effect of ensiling on the fermentation profile, corn silage processing score (CSPS) and long-chain fatty acids (LCFA) profile of whole-plant corn. Eleven corn hybrids were obtained at harvest. Each of the 11 samples was homogenized manually and allocated into 4 samples of approximately 600 g each. Each of the 4 samples was randomly assigned to 1 of 2 treatments (0 or 120 d of ensiling) and vacuum-sealed in nylon-polyethylene standard barrier vacuum pouches. Concentration of DM was unaffected (P > 0.10) by ensiling and averaged 36.2% as fed. The effects on pH is likely attributed to 7.7%-, 1.0%- and 1.2%-units greater (P < 0.02) lactic, acetic and isobutyric acids concentrations, respectively, for 120 d compared with 0 d. Concentrations of NH3-N increased (P = 0.001) with ensiling, as expected. Starch concentrations and CSPS was unaffected (P > 0.10) by ensiling and averaged 31.2% of DM and 28.8%, respectively. No effects of ensiling were observed on LCFA profile of major FA including C16:0, C18:0, C18:1, C18:2, and C18:3 FA (P > 0.10). Further research is warranted to elucidate under which conditions ensiling time enhances the CSPS.
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    Influência dos cultivos de 1ª e 2ª safras no crescimento e na produtividade de silagem de milho e sorgo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-22) Bengala, Pedro Santos Peno; Pimentel, Leonardo Duarte; http://lattes.cnpq.br/9335857201250538
    Milho e sorgo são as principais culturas agrícolas produzidas para fornecer energia e volumosos à bovinocultura de leite e corte. Essas plantas possuem usos similares, porém, apresentam características morfológicas, fenológicas e fisiológicas distintas. Sabe-se que o sorgo é mais tolerante ao estresse que o milho, porém o milho é mais produtivo sob condições adequadas. Nesse sentido, esses cultivos podem ser trabalhados de forma complementar em função do ambiente de produção (fertilidade do solo, época de semeadura, nível tecnológico). No entanto, independentemente da situação específica, o produtor precisa compreender melhor como o meio ambiente influencia a fenologia, crescimento e fisiologia de plantas de sorgo e milho em função dos cultivos de 1a e 2a safras, e quais melhores sistemas de produção visando altos rendimentos, com reflexos sobre o lucro obtido. A hipótese desse trabalho baseia-se no fato de que plantas de sorgo e milho são influenciadas de maneira distinta pelas condições ambientais de cultivo de 1a e 2a safras e que há uma sequência de cultivo e sucessão que possibilite maior eficiência econômica e produtiva para produção de silagem. Para isso, desenvolveram-se dois experimentos independentes, apresentados em dois capítulos. No primeiro capítulo, aborda-se o estudo relativo à análise de crescimento nas culturas de milho e sorgo em função das condições ambientais de 1a e 2a safras, cujo objetivo foi fazer uma análise de crescimento nas culturas de milho e sorgo em função das condições ambientais de 1a e 2a safras. As culturas de milho e sorgo foram semeadas no campo, sendo avaliados em duas safras consecutivas (1a e 2a safras). Foram realizadas caracterização fenológica, análises de crescimento (altura de plantas, área foliar e partição de fotoassimilados) e avaliações fisiológicas (condutância estomática, transpiração, taxa de fotossíntese líquida, eficiência no uso da água - EUA, densidade estomática, densidade e tamanho de células), em duas épocas 1a e 2a safras. Verificou-se que, o estágio vegetativo (EV) tanto do sorgo quanto do milho foram prolongados quando cultivado na 2a safra em função da menor soma de graus dias acumulada. A fotossíntese líquida das duas culturas sofreram redução na 2a safra, porém plantas de sorgo tiveram melhor desempenho ao longo do seu ciclo nesse período de cultivo. O sorgo apresentou maior desempenho na EUA no cultivo de 2a safra em comparação como milho. Conclui-se que as condições ambientais de cultivo na 1a e 2a safras exercem influência sobre a fenologia, crescimento e fisiologia de plantas de milho e sorgo, e ambas culturas respondem de maneira diferenciada às condições climáticas. No segundo capítulo apresenta-se o estudo relativo à eficiência econômica e produtiva de diferentes sistemas de produção de silagem de milho e sorgo cultivados na 1a e 2a safras, cujo objetivo foi avaliar qual sequência de cultivo em plantio e sucessão proporciona maior eficiência econômica-produtiva para produção de silagem entre milho e sorgo na 1a e 2a safras. Foram avaliadas características de crescimento (altura de plantas, número de folhas e partição de assimilados), produtividade, custos de produção e qualidade da silagem. Verificou-se as maiores alturas e número de folhas nos tratamentos com milho no sistema safra-safrinha. Houve variação para os componentes estruturais das plantas, observando-se maior partição de espigas e folhas nos tratamentos com milho e maior partição de colmo nos tratamentos com sorgo. Os tramentos com sorgo apresentaram maiores produtividades na 1a safra, com redução na 2a safra quando comparados com milho. O custo operacional efetivo apresentou diferença entre os tratamentos sendo que a principal diferença entre milho e sorgo foi o custo com aquisição de sementes. Conclui-se que o sistema de cultivo com sorgo na 1a safra e milho na 2a safra apresentou melhor eficiência econômico-produtiva. Por fim, quando considerado os dois experimentos, pode-se considerar que o sorgo apresenta maior plasticidade fisiológica nos cultivos de 2a safra e, melhor eficiência no uso da água e menor custo por hectare cultivado, principalmente quando se considera o uso da rebrota. Por outro lado, mesmo com maior custo de produção por hectare, o custo final da tonelada de silagem produzida de milho foi inferior à do sorgo uma vez que o milho foi mais produtivo, além de resultar em silagem de melhor qualidade. Nos sistemas de produção analisado, o menor custo de produção de silagem (R$/ton) foi arranjo produtivo semeando sorgo na 1a safra e milho na 2a safra em sucessão.
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    Bactérias láticas em silagem de alfafa e desempenho de bovinos de corte alimentados com silagens de estilosantes ou milho, com e sem concentrado proteico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-31) Silva, Vanessa Paula da; Pereira, Odilon Gomes; http://lattes.cnpq.br/8124543289387394
    Objetivou-se com esse trabalho avaliar o perfil de fermentação e a utilização de silagens de leguminosas em dietas de bovinos de corte. Para isso, foram conduzidos três experimentos. O primeiro experimento (capítulo I) foi realizado para avaliar o perfil fermentativo, a composição química e as populações microbianas de silagens de alfafa tratadas com inoculantes microbianos (I) em dois cortes (C). Foi utilizado um esquema fatorial 4 × 2 (quatro inoculantes e dois cortes), em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os inoculantes avaliados foram: 1. Sem inoculante (Controle); 2. Lactobacillus plantarum (AV 14.17); 3. Mistura de L. plantarum, L. brevis e P. acidilactici (Combo); e 4. Inoculante comercial (IC). Todos os inoculantes foram aplicados na taxa de 10 6 UFC/g MN de forragem. Os inoculantes usados nos tratamentos 2 e 3 foram selecionados de estudo prévio com silagens de alfafa. Os cortes foram realizados em janeiro (corte 1) e março (corte 2) de 2016. Foram usados os mesmos inoculantes e procedimentos para ensilagem em ambos os cortes. O menor pH foi encontrado para as silagens tratadas com a cepa AV 14.17, enquanto o teor de nitrogênio amoniacal foi maior para a silagem controle no corte 2. O pH e a concentração de nitrogênio amoniacal foram menores nas silagens do corte 2, com médias de 4,34 e 59,86 g/kg N total, respectivamente. No corte 2 a silagem tratada com a cepa AV 14.17 apresentou maior teor de carboidratos solúveis residual. Foi observada maior recuperação de matéria seca na silagem controle no corte 1 em relação ao corte 2 (974,4 vs. 950,4 g/kg MS). Na avaliação da composição química, o teor de matéria seca foi maior para as silagens tratadas com os inoculantes microbianos em relação à silagem controle e o teor de proteína bruta apenas diferiu entre os cortes, com maiores valores para o corte 2. Houve efeito de interação I × C sobre os teores de FDN e FDA. Silagens produzidas no corte 1 apresentaram menores valores de FDN e FDA quando tratadas com o inoculante comercial e o combo, respectivamente. O teor de NIDA não diferiu entre as silagens. Foi observado maior teor de ácido lático e menor teor de ácido acético nas silagens produzidas no corte 2. Houve efeito de interação I × C sobre a relação ácido lático: ácido acético, sendo registrado maior valor na silagem tratada com a cepa AV 14.17 no corte 2. Houve efeito de interação I × C na população de leveduras, com menor contagem para o inoculante comercial no corte 2. As contagens de bactérias láticas foram maiores e de fungos menores no corte 1. A cepa AV 14.17 reduz o pH e o teor de nitrogênio amoniacal e aumenta a relação ácido lático: ácido acético em silagens de alfafa produzidas em condições tropicais, apresentando potencial de uso como inoculante. Nos outros dois experimentos (capítulo II), foram avaliados a digestibilidade, fermentação ruminal, utilização do nitrogênio e o desempenho de bovinos de corte alimentados com dietas contendo silagem de Stylosanthes cv. Campo Grande (StS) ou de milho (SM) e dois concentrados, sem (C1) ou com farelo de soja (C2). Foi utilizada relação forragem: concentrado de 50:50, na base da matéria seca. No primeiro experimento, quatro bovinos com peso médio de 200 ± 15,7 kg, fistulados no rúmen e abomaso, foram distribuídos em delineamento em quadrado latino, em arranjo fatorial 2 × 2, sendo dois volumosos (StS ou SM) e dois concentrados (C1 ou C2). O experimento foi constituído de quatro períodos experimentais com duração de 16 dias cada. No segundo experimento, dietas semelhantes foram avaliadas em 48 bovinos da raça Nelore com peso médio de 358 ± 30 kg, distribuídos em arranjo fatorial 2 × 2, no delineamento inteiramente casualizado, com 12 repetições. O período experimental teve 99 dias de duração, dos quais 15 dias foram para a adaptação e 84 para a coleta de dados. No primeiro experimento, as digestibilidades ruminal, intestinal e total dos nutrientes não foram influenciadas pelas dietas (P > 0,05). Os consumos de CNF e NDT foram maiores (P < 0,05) para as dietas contendo SM. O consumo de FDNi foi maior para as dietas contendo StS (P < 0,05). Houve tendência (P < 0,10) de maior consumo de MS, PB, MO e FDN para as dietas contendo SM. O tipo de concentrado afetou o consumo de nitrogênio, sendo maior valor obtido para a dieta contendo C2 (P = 0,03). O balanço de nitrogênio foi maior para a dieta contendo SM (P = 0,047). Houve tendência (P < 0,10) de maior síntese de proteína microbiana para as dietas contendo SM e de interação para a eficiência microbiana, sendo maior para a SM com o C2. No segundo experimento, os consumos de MS, MO, PB e FDN foram afetados pelo concentrado, sendo maiores (P < 0,05) para o C2. Os consumos de FDNi e de EE foram maiores (P < 0,05) para as dietas com StS. As dietas contendo SM apresentaram maior consumo de CNF (P < 0,05) e tendência de maior consumo de FDN (P =0,06). A digestibilidade aparente total dos nutrientes não foi afetada (P > 0,05) pelas dietas. Os ganhos médios diários de peso e de carcaça foram maiores (P < 0,05) para as dietas contendo C2, com médias de 1,3 kg e 0,81 kg, respectivamente. No entanto, houve tendência (P = 0,07) de maior eficiência alimentar para as dietas contendo SM. O rendimento de carcaça não foi afetado (P > 0,05) pelas dietas. Desta forma, conclui-se que a StS não altera os GMD e GMDC em bovinos de corte na fase de terminação, podendo substituir a silagem de milho, sem alterar a amônia e o pH ruminal. No entanto, deve-se manejar a fonte de concentrado de forma a não prejudicar os parâmetros produtivos.
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    Cana-de-açúcar em monocultivo e consorciada com feijão-guandu visando a produção de silagens
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-17) Pereira, Djalma Silva; Lana, Rogério de Paula; http://lattes.cnpq.br/4761409997231718
    O objetivo do presente trabalho foi avaliar o cultivo de cana-de-açúcar e feijão-guandu visando à produção de silagens mistas de qualidade. Neste contexto, foram realizados três experimentos para avaliar o desempenho agronômico do feijão-guandu em diferentes intervalos de corte na rebrota durante o período seco do ano (capítulo 1), avaliar a produção de forragens de cana-de-açúcar e feijão-guandu cultivados em monocultivo e consorciados (capítulo 2) e avaliar as perdas fermentativas e a composição química de silagens mistas de cana-de-açúcar e feijão-guandu (capítulo 3). No primeiro experimento o delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados, com três tratamentos e cinco repetições. O feijão-guandu foi plantado no espaçamento de 1,0 m entre linhas e 0,2 m entre plantas. Os tratamentos consistiram de três períodos de corte realizado na rebrotação das plantas na época seca do ano. Os cortes foram realizados em épocas diferentes para cada tratamento, correspondente a três, quatro e cinco meses após o primeiro corte. No segundo experimento adotou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com três tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos testados foram: cana-de-açúcar em monocultivo; feijão- guandu em monocultivo e consórcio de cana-de-açúcar e feijão-guandu. Para o cultivo da cana-de-açúcar, o plantio foi realizado manualmente, em espaçamento de 1,0 m entre linhas. O feijão-guandu foi semeado no espaçamento de 1,0 m entre linhas e 0,2 m entre plantas. No consórcio o plantio foi feito em linhas alternadas, em uma linha foi plantado feijão-guandu e na outra linha a cana-de-açúcar no espaçamento de 1,0 m entre linhas. No terceiro experimento adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições, totalizando 20 unidades experimentais. Os tratamentos consistiram em cana-de-açúcar ensilada com proporções crescentes de feijão-guandu (0; 25; 50; 75 e 100%). Os silos experimentais foram abertos após o período de 60 dias de fermentação. A partir dos resultados obtidos concluiu-se que o espaçamento adotado nesta pesquisa de 1 m entre linhas de cana-de-açúcar com feijão- guandu em linhas alternadas não é o recomendado para aumentar a oferta de forragem, sendo necessárias novas pesquisas para se determinar o espaçamento ideal entre a cana- de-açúcar e o feijão-guandu visando maiores ofertas de forragem. A partir de 25% de feijão-guandu na ensilagem de cana-de-açúcar há melhora do perfil fermentativo, aumento do valor nutritivo e diminuição das perdas das silagens de cana-de-açúcar. De acordo com as produtividades obtidas para ambas as culturas é necessário o plantio exclusivo de um hectare de cana-de-açúcar para dois hectares de feijão-guandu ou o consórcio com uma linha de cana-de-açúcar para duas linhas de feijão-guandu para atender a proporção de 75:25 na produção das silagens mistas.
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    Composição química, perfil fermentativo e populações microbianas em silagem de cana-de-açúcar tratada com inoculantes bacterianos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-09) Moraes, Rodrigo Lopes de; Ribeiro, Karina Guimarães
    O objetivo desse experimento foi avaliar a composição química, a população de microrganismos, o perfil fermentativo e a recuperação de matéria seca. A cana-de-açúcar foi submetida aos seguintes tratamentos antes da ensilagem: cana-de-açúcar sem inoculante (Controle); cana-de-açúcar com Lactobacillus buchneri (LB); cana-de-açúcar com Propionibacterium acidipropionici (PA); cana-de-açúcar com Propionibacterium acidipropionici e Lactobacillus plantarum (PALP); cana-de-açúcar com Lactobacillus buchneri e Propionibacterium acidipropionici (LBPA); cana-de-açúcar com Lactobacillus buchneri, Propionibacterium acidipropionici e Lactobacillus plantarum (LBPALP). Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos e três repetições, totalizando 18 unidades experimentais. A cana-de-açúcar foi picada e ensilada em baldes de 20 kg, contendo válvulas de Bunsen, os quais foram abertos 90 dias após a ensilagem. Verificou-se que apenas o tratamento com L. buchneri proporcionou teor de MS semelhante ao da silagem controle (23,2%), que foi reduzido pelos demais tratamentos. Todos os tratamentos resultaram em teores de PB e NIDA/N-Total semelhantes aos da silagem controle, que foram 4,1% e 9,3%, respectivamente, e não afetaram os teores de fibra, cujas médias foram 61,4% de FDN e 38,6% de FDA. Não houve efeito de inoculante sobre a produção de efluente, cuja média foi 104,31 kg/t MN. Os tratamentos com PALP e LBPALP resultaram em menor recuperação de matéria seca que a silagem controle. Os teores de amônia e o pH foram incrementados pelos tratamentos com LBPA e LBPALP em relação à silagem controle (9,6% de amônia e pH de 3,28). Não houve diferença entre os tratamentos para as populações de bactérias do ácido lático e leveduras, cujos valores médios foram 9,06 e 4,27 log ufc/g, respectivamente. Foi observada maior população de mofos na silagem controle (2,88 log ufc/g), em relação a todas as silagens, porém, foi semelhante à tratada com LBPA. Foi verificado maior teor de ácido lático na silagem LBPALP em relação a controle (2,24%), que não diferiu das demais. Menor teor de ácido acético foi verificado na silagem controle (1,85%), que não diferiu da tratada com LB, sendo maiores valores obtidos com LBPA e LBPALP. Não verificou-se diferença para os teores de ácido butírico entre os tratamentos, cuja média foi 0,01%. A silagem com LBPA apresentou maior teor de etanol (6,15%) em relação à silagem controle e com PA e não diferiu das demais. Assim, conclui-se que os inoculantes e suas misturas não proporcionam resultados promissores em relação à composição química, perfil de fermentação e recuperação de matéria seca da silagem de cana- de-açúcar.
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    Efeito de emurchecimento e de inoculante bacteriano sobre a população microbiana e perfil fermentativo em silagem de alfafa em condições tropicais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-24) Agarussi, Mariele Cristina Nascimento; Pereira, Odilon Gomes; http://lattes.cnpq.br/8860849574906659
    Avaliou-se o perfil fermentativo, a composição química e as populações microbianas de silagens de alfafa emurchecida ou não, tratadas com inoculante bacteriano em diferentes períodos de fermentação; bem como o isolamento, a identificação e a caracterização das bactérias do ácido lático (BAL) das silagens não inoculadas. Foi utilizado um esquema fatorial 2 × 2 × 6, ausência ou presença de emurchecimento (E), com e sem inoculante bacteriano (I) e seis períodos de fermentação (P) (1, 3, 7, 14, 28 e 56 dias), no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. A alfafa foi colhida aos 50 dias de rebrotação e picada em partículas de 1,5 cm. A alfafa foi emurchecida por 6h, no campo, no material submetido a esse tratamento. O inoculante usado foi o Sil-All® 4x4 W.S. (Alltech, Brasil), aplicado na taxa de 10 5 UFC/g (5 g/t de forragem). Após a aplicação dos tratamentos, a forragem foi ensilada em sacos plásticos de 25 × 35 cm e selados a vácuo. O emurchecimento da alfafa reduziu a capacidade tampão e as concentrações de carboidratos solúveis em água e aumentou o teor de MS da forragem de 133,9 g/kg MS para 233,4 g/kg MS, antes da ensilagem. Foi observado efeito (P < 0,05) de E sobre os teores de MS, PB, NIDA e FDN das silagens aos 56 dias de fermentação. As populações de BAL e fungos não foram afetadas por nenhum dos fatores estudados, enquanto as populações de enterobactérias e leveduras foram afetadas (P < 0,05) pelo P. O pH e a concentração de nitrogênio amoniacal foram afetados (P < 0,05) pela interação E × P, registrando-se menores valores destas variáveis nas silagens emurchecidas. Também foi observado efeito (P < 0,05) da interação E × P sobre o conteúdo dos ácidos lático, acético e propiônico, sendo registrados menores valores de ácido acético nas silagens emurchecidas em todos os períodos de fermentação. Menores concentrações de ácido propiônico também foram encontradas nas silagens emurchecidas. Excetuando o 1o dia de fermentação, foram observadas maiores concentrações de ácido lático nas silagens emurchecidas, no entanto, a partir do 7o dia, a concentração deste ácido decresceu em ambas as silagens emurchecidas ou não. A adição de inoculante bacteriano na presença ou não do emurchecimento, não promove melhorias no x processo fermentativo de silagem de alfafa com elevada umidade. A população de BAL na planta e nas silagens de alfafa submetidas ou não ao emurchecimento é diversa em nível de espécies, o Lactobacillus plantarum é a espécie predominante e apresenta comportamento distinto ao longo dos períodos de fermentação nas silagens não emurchecidas e emurchecidas.